Fig u ras d e L i ng u age m Que m não ouv e a melodi a acha maluco quem danç a... Os w aldo M on t en e gro Profª : Carolainy Reis
A s figura s d e lin g uagem sã o recursos que torna m ma is e x pressiva s as men s agen s . E por isso sã o mui t o utili z adas nas co n struçõe s de poema s e m ú sicas. Subdividem -s e e m figura s d e s o m, figur a s de co n struç ã o , figura s d e pen s a m e nto e figura s de palav r as.
ASSONÂN C IA Co m o fo i p o ssíve l pe r ce b er a f igura d e l inguagem/som p r es en t e na música do gru p o d e pagod e Sor r iso Marot o é a assonância, q ue é a repetição d e sons vocálicos. T a n t o d o A q uant o d o I. A i , a i ! A i a i a i a i ! A i , a i ! A i a i a i a i ! As s im você mata o pa p a i A i , a i ! A i a i ! Q u e boca gostos a e u quero m a i s A i , a i ! A i a i a i a i ! As s im você mata o pa p a i A i , a i ! A i a i ! Você “tá” c h ei r os a d e m a i s.
ALITE RAÇÃO Cont i d a nas dua s le tr a s a p resentadas, é a repetição d e son s consona n tais seme l hant e s. TC H & L E u quero tch u, e u quero tcha E u quero tch u tch a tch a tchu tch u tcha Tchu tch a tch a tch u tchu tcha ... Lê lê! lê lê lê lê lê lê lê! Lê lê lê lê lê lê lê lê lê ! Lê lê! lê lê lê lê lê lê lê! Lê lê lê lê lê lê lê lê lê!
P ARANOMÁSIA U s o p r ó x imo d e p a lav r as co m son s p a r e cidos, m a s significado s dist in t os. Ainda n e st a música, escrita po r Claudinh o e na voz de Ad r iana C a lcanhot o h á uma p r oso p opei a em: “[ ... ] e u con t o as ho r as pra p o de r t e v e r , m a s o reló g io t á d e m a l co m i g o .. . .” Avi ão s e m as a , fo g ueir a sem bra s a S o u eu assim sem você Futebo l sem b o l a , Pi u-piu sem Frajola S o u eu assim sem você Por que é que te m q u e s er assim Se o meu d e s ejo não te m fim E u te q uer o a to do in s ta n te N em mil alt o - fala n tes V ã o po d e r fala r po r mim ...
Depois d e escu t ar vá r ias músicas essa s dua s fo r am as esco l hida s p a ra rep r es en t ar as onomatopeia s- a q ue las p a lavrinha s q u e a p a r e c em nos q uadr inhos- q u e sã o as p a lavra s q u e imitam sons d a natureza, do s animais da s coisa s et c ... é clar o q u e não podi a f altar o incrível (e e n gr a çado )Raul S e ixas , O CAR I MBADOR M A LU C O Lá e m cas a tinh a u m pinto E o pint i nho piu, e o pintinho pi u , e o pintinh o piu , e o pint i nho piu . Lá e m cas a tinh a um a galin h a E a galinh a c ó , e o pint i nho piu, e o pintinh o piu, e o pint i nho piu ... Plunc t Plac t Z u m Nã o vai a lu gar nenhum!! Plunc t Plac t Zum Nã o vai a lu gar nenhum!!
EUFEMISMO Eu f emism o é um a fig ur a de li n guagem/ p e n sam e n t o , muito uti l izada no di a a dia da s p essoas , p r incipalmente q uand o alguém refe r e - s e a mo r t e d e um a pessoa , já q ue o us o d o eu f emism o t em como “objetivo” suaviz a r ou torna r u m t e r m o mais ag r adável. N o cas o da música d o Mich e l Teló foi usad o p a ra amenizar o sen t ido d e t r a ição, pouca vergonha o u s a fadeza. O jeito é da r um a fugi d i n ha co m v o cê O jei t o é d a r um a fu g ida com vo c ê Se vo c ê quer s a b e r o que vai acontec er Pr i meiro a g e nte fo g e depois a ge n t e vê...
AN T ÍTESE É o e m preg o d e pal a vras o u ideias q u e possuem se n tidos , s i gni f icados di f er e nt e s , o p o stos. ALEGRIAS-TRI S TE Z AS CED O -TARDE Queri a te r a ce i tado A vi d a com o el a é A cad a u m cab e alegrias E a tr i s t ez a que vier. . . O acaso vai me p r oteger Enqua n t o e u andar d i straí d o O acaso vai me prote g er Enqua n t o e u andar . . . ( 2 x) Ced o ou tarde A g ente vai s e encontrar, Ten h o c erteza, numa bem melhor. Sei que q uand o cant o você pod e me esc u tar
Ne ssa l e tra d a música do Barão Ver m el ho é p o ssíve l l e r q u e el e f aria loucur a s p or u m a pessoa, p or um amor. Nest e caso f oi usa d a a f i gur a de lingu a ge m / p ensamento chamad a HIPÉR B O L E , q u e é um e x ag e ro da e x pressã o par a re a lç a r um a ideia. Por você E u dançari a tang o no teto E u limparia O s trilho s d o metrô E u ir i a a pé D o Rio à Salvador E u acei taria A vi d a com o el a é Viaj a ria a pra z o Pro inf e rno E u tomari a banh o g e lado N o inverno. ..
IRONIA Empreg o d e pala v ras que d ize m o contrár io d o que s e pen s a , a fi m d e cr iti c ar, ironizar. E u lev o a sério , mas você disfarça Você me d i z à beç a e e u nes s a de horror E me reme t e ao frio que vem l á do s u l In s iste e m ze ro a ze ro e eu quero u m a um Sei l á o que t e d á que não quer meu calor Sã o jorge po r favo r me emprest a o dra g ão Mai s fáci l aprender japonê s em braile Do qu e v o c ê decidi r se d á ou não
P R OSOPOPEIA Atribuição de car a ct erísticas hu m anas a seres inan i mados, não h u mano s . Afinal, não é pos s ível a Lua trai r ni n guém. A l u a me t r aiu! A c reditei que era prá vale r A lu a me t r aiu! Fique i sozin h a E lou c a po r você.. . (2x)
ANÁ F ORA Re p e tição d e u m a o u m a is p a lavra s no iní c io d e cada verso o u o r ação... N e ste caso: M a ri a ! Mari a ! Mari a ! • As empreguetes...
Ou tra a n áfora: É s u m sen h o r tã o bon ito Quant o a car a d o meu filho Tempo temp o temp o tempo Vou t e fa z e r u m p e dido Tempo temp o temp o temp o ... Com p osito r d e destinos Tambor d e todo s o s rítmos Tempo temp o temp o tempo Entr o num aco rdo cont i go Tempo temp o temp o temp o ... oraçã o ao te m p o = C a e tan o Ve l oso na v o z d e Mari a Gadu .
ASSÍNDE T O COM O JÁ F O I V IST O EM A L GUN S CONTEÚ D OS, S IGNIFIC A QU E NÃ O HÁ P RESEN ÇA DE CONJUNÇÕES P ARA L IG A R O S TERMOS DA OR A ÇÃ O . UM A SEQUÊNC IA RÁ P ID A. . . Pen s e , fale , compre , beba Lei a , vote, não s e esque ç a Use , s eja, ouça , diga Ten ha, more, gast e e viva Pen s e , fale , compre , beba Lei a , vote, não s e esque ç a Use , seja , ouça , diga... Nã o s e nh o r, Si m senh o r (2x)
COM P AR A ÇÃO Acredito q u e ess a é a mais fa m os a d e t oda s as figuras d e li n guagem , afinal q uem nun c a s e compa r o u com algo o u alguém?? Ness a música, Paula Fernand e s co m uma b e líssim a voz s e compa r a a u m mato q u e d e sej a chuva, a m adr u gad a esperand o o Sol... Se el a est á lo n g e do se u amado E u tô ca r e n t e de s s e teu abraço D e s s e t eu amor qu e me deix a l e v e E u t ô c a rente des s e s olho s n e gros D e s s e t eu sorriso b r a nco f e ito n e v e E u t ô c a rente des s e olha r qu e mata D e s s a b oc a que n t e , re v irando t udo Tô co m sau dade des s a c a ra l i nda M e P ed ind o f i c a só mais um s e gundo T ô fei to mato des ejando a chuva Madrugad a f ri a , esperand o o sol T ô tã o caren te fei t o u m p ri s ion e iro Vivo u m p esad e lo , u m b e ijo se m p a ixão T ô co m vontade d e enfrenta r o m undo S e r p r a semp r e o gui a do se u coração So u a metade d e u m amor q u e vibra De um a poesi a e m fo r ma d e can ç ão S e m você, so u caçado r se m caça S e m você, a solidã o me abraça Se m você, so u menos q u e a metade So u inca p acidade d e viver po r mim ...
MET Á F ORA É a fig ur a d e lingua g e m em q u e s e es tab e l e c e uma relação d e seme l hança , de compa r ação e n t re dois e l em en t o s d e nat ureza dife r en t e se m a p r esen ç a de con e c tivos o u p alav r as compa r ativas. Q u eri a se r u m p ei x e e mergulh ar no s e u a qu á rio Q u eri a se r a dat a pr a m a rc a r se u ca l endário E u e você esp e ra pr a ver... M e d i ga , que você vai entra r na min h a vida Qu e e u so u a su a mu s a pref e rida Di g a que e u so u se u be m m e que r Se u anjo, s u a fad a , o que você quiser... Q uími c a d o amor- Luan Sa n ta n a