Filosofia Estética
Arte e o Belo
Filosofia - Prof. Kely Metzker
#historianareal
Size: 1.8 MB
Language: pt
Added: Jun 27, 2021
Slides: 20 pages
Slide Content
Filosofia Estética Imagem: Michelangelo Buonarroti / The Creation of Adam, 1511 / Public Domain in the United States
O que é o “Belo”? Será possível definir objetivamente essa noção? Será ela eminentemente subjetiva, isto é, que depende de cada um? Imagem: Leonardo da Vinci (1452-1519) / Ginerva de' Benci (c. 1474/1478) / Domínio Público
O que é o “Belo”? Para Platão, a beleza é a única ideia que resplandece no mundo. O classicismo deduz regras para o fazer artístico a partir do belo ideal, fundando a estética normativa. Imagem: Herma de Platão, Museus Capitolinos, Roma. / Ricardo André Frantz / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
O que é o “Belo”? Nos séculos XVII e XVIII, os filósofos empiristas Locke e Hume relativizam a beleza, uma vez que ela não é uma qualidade das coisas, mas só o sentimento na mente de quem as contempla. Kant afirma que o belo é "aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente". Imagem: Eugenio Hansen, OFS / A Criação do Homem. Teto da Igreja de São Pelegrino, Caxias do Sul, Brasil. Obra de Aldo Locatelli na década de 1950-1960. / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
O que é o “Belo”? Hegel introduz o conceito de história ao estudo do belo, e, a partir do século XIX, a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. Imagem: Hugo van der Goes / Sts Margaret and Mary Magdalene with Maria Portinari / Public domain in the United States
O que é o “Belo”? Numa perspectiva fenomenológica, a Beleza é a imanência total de um sentido ao sensível. O objeto é belo porque realiza sua finalidade, é autêntico, verdadeiramente segundo seu modo de ser. Imagem: César Valverde / Picasso visto por César Valverde. / GNU Free Documentation License, Version 1.2
O que é o “Belo”? Nos séculos XX, a constatação da existência de muitos valores estéticos além da beleza levou o objeto da estética a deixar de ser "a produção voluntária do belo". Imagem: Pablo Picasso / Cubist still life / Domínio público nos Estados Unidos.
O que é o “Feio”? Modos de representação do feio: a representação do assunto "feio', como na obra de Rochelle Costi; e a forma de representação feia. Imagem: Amedeo Clemente Modigliani / Portrait de Picasso / Public domain
Gosto e Subjetividade não devem ser encarados como uma preferência arbitrária e imperiosa da nossa subjetividade. A subjetividade em relação ao objeto estético precisa estar mais interessada em conhecer, entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir. Ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. Imagem: Pablo Picasso / Les Demoiselles d'Avignon, 1907 / Museum of Modern Art, New York, USA / http://www.wikipaintings.org/en/pablo-picasso/the-girls-of-avignon-1907
Trabalho criador A arte passa a ser vista como “Expressão de emoções e desejos, interpretação e crítica da realidade social, atividade inventora de procedimentos inéditos para a construção de objetos artísticos, etc.” Imagem: Henry Moore / Tube Shelter Perspective Liverpool Street Extension, 1941 / TATE Mseum / http://painting.about.com/od/famouspainters/ig/famous-paintings/Tate-Henry-Moore.htm
Finalidade da arte Mudanças Fazer artístico: Escolas de arte ou estilos artísticos : Clássico, gótico, renascentista, barroco, rococó, romântico, impressionista, surrealista; Concepção do objeto artístico. Imagem: Salvador Dali / La persistencia de la memoria, 1931 /
Finalidade da arte: Relações entre matéria e forma; Técnicas de elaboração de materiais; Relação com o público; Lugar ocupado; Descobertas de procedimento; Materiais novos; Etc.. Imagem: Candido Portinari / Guerra e Paz / http://www.timeout.com.br/sao-paulo/en/art/features/198/candido-portinari-in-sao-paulo
Finalidade da arte Mudanças. 2. Determinação social da atividade artística: I – Finalidade Social das obras; II – Lugar social ocupado pelo artista; III - Condições de recepção da obra de arte. Imagem: Marcel Duchamp / Foto; Gtanguy / Fountain,1907 / Publlic Domain.
Finalidade da arte Relação Arte-sociedade: A “arte-pela-arte” Só é arte se for pura Vê o artista e a obra de arte desprovidos de raízes no mundo e livres da influência da sociedade - formalismo Compromisso crítico “Arte-engajada” Corre o risco de sacrificar o trabalho artístico - conteudismo Imagem: Edvard Munch / The Scream, 1895 / http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:O_Grito.jpg
A atitude estética A experiência estética: não visa ao conhecimento lógico, medido em termos de verdade; não tem como alvo a ação imediata; não pode ser julgada em termos de utilidade para determinado fim. Atitude Contemplativa . Imagem: Akseli Gallen-Kallela / Foto: Amanuenssi / Gallen-Kallela, Eino-Leino 1917 / Public Domain.
A compreensão pelos sentidos A arte desafia o nosso intelecto tanto quanto as nossas capacidades perceptivas e emocionais. Cada experiência estética educa o nosso gosto. Imagem: Vincent van Gogh / Starry Night, 1889 / Museum of Modern Art / Public Domain.
Fontes: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Atica , 2005. ARANHA , Maria Lúcia de Arruda/ MARTINS , Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo, Moderna, 2010 COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia – História e grandes temas. São Paulo, 2008 Video : Estética https://www.youtube.com/watch?v=Mm3IUVdmus4
Fontes: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Atica, 2005. ARANHA , Maria Lúcia de Arruda/ MARTINS , Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo, Moderna, 2010 COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia – História e grandes temas. São Paulo, 2008