O conceito de fraturas é a perda da continuidade óssea. Ou seja, qualquer perda de continuidade óssea, mesmo que não seja completa, é uma fratura.Imagem sobre Fratura ou perda de continuidade óssea incompleta (A) e Fratura ou perda de continuidade óssea completa (B).
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O conceito de fraturas é a perda da continuidade óssea. Ou seja, qualquer perda de continuidade óssea, mesmo que não seja completa, é uma fratura.Imagem sobre Fratura ou perda de continuidade óssea incompleta (A) e Fratura ou perda de continuidade óssea completa (B).
Imagem: Fratura ou perda de continuidade óssea incompleta (A) e Fratura ou perda de continuidade óssea completa (B). Fonte: Adaptado de https://bit.ly/2VNxepX
Geralmente, as fraturas surgem através de traumas de alta energia. O osso, em condições normais, possui a habilidade de suportar cargas e absorver essa energia. Caso haja um grande nível de energia associado ao trauma, o osso não consegue suportar e acaba sofrendo uma fratura.
SE LIGA! Fraturas relacionadas a traumas de baixa energia devem acender um alerta sobre a possibilidade de fraturas patológicas, ou seja, associadas a doenças ósseas, entre outras que culminam com a fragilidade óssea, como por exemplo a Osteoporose ou Lesões Tumorais.
As fraturas podem acometer a epífise do osso (região articular), metáfise ou na diáfise (corpo ósseo).
Imagem: Anatomia e Crescimento do osso longo. O osso longo em processo de crescimento finalizado é composto pela epífise, lâmina epifisial (onde existia a cartilagem epifisial ou placas de crescimento), metáfise e diáfise (ou corpo do osso). Fonte: Adaptado de Anatomia Orientada para a Clínica, 6ª Ed., 2013.Para cada tipo de energia aplicada ao osso, podemos observar tipos específicos de fratura relacionadas. Forças angulares implicam em fraturas transversas ou oblíquas, forças de torção implicam em fratura em espiral, forças de tração implicam em fratura por avulsão e forças compressivas implicam em fraturas de compressão.
Classificação das fraturas
Na ortopedia, existem diversos tipos de classificação para as fraturas. De uma maneira geral, elas podem ser classificadas por seu traço, pelo comprometimento articular e pelo comprometimento de partes moles.
De acordo com o traço da fratura observado radiograficamente, podemos classifica-la em simples, quando há apenas um traço, sendo uma lesão única que realiza a transfixação de todo o osso. Caso sejam observados dois traços de fratura formando uma cunha, considera-se a fratura como em cunha. Por fim, quando observam-se múltiplos traços de fratura, com o osso fraturado em vários seguimentos, podemos classificar esse tipo de fratura como cominutiva.
Quanto ao comprometimento articular da lesão, podemos ter fraturas intra-articulares ou extra-articulares. Na primeira, pode-se observar a invasão do traço da fratura até na articulação, e na segunda podemos verificar que o traço fraturário não acomete a articulação.
Imagem sobre a incidência radiográfica (A) e reconstrução tomográfica (B) demonstrando fratura intra-articular, com fragmento ósseo desviado.
Imagem: Incidência radiográfica (A) e reconstrução tomográfica (B) demonstrando fratura intra-articular, com fragmento ósseo desviado. Fonte: Adaptado de Rev Bras Ortop. 2015;50(3):352
Size: 1.05 MB
Language: pt
Added: Jul 05, 2023
Slides: 32 pages
Slide Content
Ann Gracielle
FRATURAS
FRATURAS
DEFINIÇÃO
É a quebra de um osso
produzida por um trauma
direto ou indireto.
CLASSIFICAÇÃO
FECHADA
ou
ABERTA ou
EXPOSTA
FRATURA FECHADA
FRATURA FECHADA
FRATURA EXPOSTA
FRATURA EXPOSTA
FRATURA EXPOSTA/SÍNDROME DO
ESMAGAMENTO
FRATURA EXPOSTA
Aberta ou fechada?
SINAIS E SINTOMAS
Dor;
Inchaço;
Dificuldade de se movimentar;
Deformidade;
Ferimento