Fundamentos do desenho 2011

renatoulbra 5,500 views 116 slides Mar 29, 2011
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Slide Content

FUNDAMENTOS DO DESENHO
EMENTA
Reflexão sobre as bases do fazer em desenho e sua conceituação
tendo como elemento principal a relação entre gesto e linha;
estabelecendo um diálogo continuo com a prática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989.
_____________. Linha de costura. São Paulo: Iluminuras, 1997.
DWORECKI, Silvio. Em busca do gesto perdido. São Paulo: Edusp, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. São Paulo: Ediouro, 1984.
MOREIRA, Ana. O espaço do desenho: a educação do educador. São Paulo: Loyola,
2002.
NOVAES, Adauto (org.). O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1987.

1
Apresentação do plano de ensino
O QUE É DESENHO?
O QUE É ESBOÇO?

ELEMENTOS GERADORES
DA FORMA

ANTONIO AUGUSTO BUENO pequeno desenho de bolso
a FORMA resulta da
Articulação de pontos, linhas
e manchas

Das spiel mit den bildelementen punkt und linie pg37

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS FORMAIS DE
UM ESBOÇO?

LEONARDO DA
VINCI

MASASHI KISHIMOTO naruto vol5 pg162 2007

Ao analisarmos os desenhos de Leonardo da Vinci e de
Masashi Kishimoto percebemos, que mesmo com uma
diferença de 500 anos, as noções de esboço predominam
nestes desenhos. Um do renascimento e outro contemporâneo,
um em artes outro em quadrinhos, mas ambos utilizando o
esboço como estratégia para dar forma a uma idéia.

Ao se dar destaque para o GESTO, num desenho, a
“semelhança” com o modelo torna-se secundária.
O ESBOÇO permite agarrar rapidamente uma idéia, ou
vestígios da mesma, antes que ela se desfaça. Funciona
como uma aproximação, por diferentes caminhos, de um
problema que se quer resolver, e que, normalmente não
tem uma única solução. Com o esboço é possível anotar
essas diferentes possibilidades, em um único esboço ou
em diferentes esboços. Nele, a dúvida é permitida, e ao
mesmo tempo nos mostra importantes informações sobre
a dinâmica utilizada para construir a imagem. Informações
como segurança ou insegurança, pressão, velocidade
podem ser intuídas a partir da análise de um esboço.
“parece-me ter traçado uma linha de fumaça. Segue, rompe-se, une-se de
novo ou se enrola; e se entrelaça consigo mesma, dando-me a imagem de um
capricho sem finalidade, sem começo nem fim, sem outro significado que o da
liberdade de meu gesto no ângulo de meu braço...” Paul Valéry, Eupalinos ou
o arquiteto(São Paulo: Editora 34,1996), p.87.

Pablo PICASSO retratos de Silvestte David 1954

Pablo PICASSO onze estágios de uma litogravura 1945

Contorno único
CONTORNO ÚNICO E
CONTORNOS MÚLTIPLOS

Contornos múltiplos e
abertos

PABLO PICASSO
Francesca en Bandeau
1946 66x50
Simblet, p132

ALBERTO GIACOMETTI
retrato de Marie-Laure de
Noailles 1948 20x15
Simblet, p136

ANTONIO AUGUSTO BUENO desenho na areia
“O DESENHO ESCAPOU DA FOLHA”
O ato de desenhar também pode ocorrer com uma economia
de marcas gráficas. Isto destaca a presença do corpo de quem
desenha, como vestígio.

GESTO E LINHA
Desenho no espaço
Pablo Picasso

DESENHOS NO ESPAÇO – Rosalind Krauss, ao estudar
as esculturas em ferro de Júlio Gonzalez fala em
“desenho no espaço”

DESENHOS NO ESPAÇO Alexander Calder

PROCESSOS ou ATITUDES NO DESENHO
além de riscar, é possível
Colar
Rasgar
Dobrar Desenhos
Fotomontagem
Decalcar
Estampar
Apagar
Frotar
Maltratar
Raspar/ lixar

ROBERT
RAUSCHENBERG
Erased de Kooning
drawing 1953

EXERCÍCIOS
PEDIR PARA QUE DESENHEM QUALQUER COISA,NUMA FOLHA COM UM
LÁPIS DURO E DEPOIS COM UM LÁPIS DE MAIOR INTENSIDADE DE
PRETOS.
Riscar em várias direções, de modo abstrato (sem construir figuras), prestando
atenção no gestual(diferentes velocidades, interrupções, retomadas,
sobreposições...)
- Analisar quanto ao uso de LINHA ÚNICA OU LINHAS, DIFERENTES
DINÂMICAS, INTENSIDADES, CONTINUIDADES OU INTERRUPÇÕES,
ADENSAMENTOS OU DISPERÇÕES
-Analisar o resultado considerando tipologias dos ELEMENTOS GERADORES
DA FORMA ( pontos, linhas e planos )
Comentar as imagens de Leonardo Da Vinci e de Masashi Kishimoto

Desenho só com linhas

Desenho com mancha

Combinação de linha e mancha

PONTORMO
duas mulheres veladas

TIZIANO
VECELLIO
casal mitológico
abraçado

PORDENONE
martírio de são pedro mártir

MATISSE

HENRY MOORE
Madona com menino
Aquarela cinza, pena, tinta,
giz de cera e carvão

Pablo PICASSO

Pablo PICASSO
nú com pernas cruzadas
1903

Pablo PICASSO retrato de família 1962

Pablo PICASSO retrato de família 1962

Todos exemplos anteriores são desenhos de figura humana.
Nota-se que a dinâmica do gesto, ao desenhar, do artista
registrada no desenho, determina um caráter “vivo” à imagem,
como se o movimento das mesmas fosse representado pelo
desenho.

LINHAS EM FORMA DE
ANÉIS
EXERCÍCIO
com caneta gel, nanquim e pincéis redondos, lápis diversos,

A.R. Williams mapa de luz do contorno lateral
de uma gestante 1979 (SIMBLET, pg1080
Cabeça (SIMBLET,pg144)

Mãos
(SIMBLET,
Pg123)

TEXTURAS
Coleções de texturas: - objetos, frotagens, fotos, desenhos...
- desenhar em lâminas, projetar e
redesenhar.
- observar texturas no plano e texturas

em volumes.
- desenhar os objetos trazidos.
- desenhar no museu da bio

Num volume, a textura sofre influência da luz e da perspectiva. O exemplo
abaixo foi obtido através de Frotagens de texturas não orgânicas.
Num exercício de desenho de observação a distância entre os pontos e linhas,
na textura, diminuem em direção a borda dos volumes observados e desenhados, e não
Como mostrado abaixo, a direita.

Texturas obtidas na web
a partir de revestimentos
usados em arquitetura,
design de superfície e
estamparia de tecidos. A
preocupação com a
textura, em diferentes
campos nos mostra a
importância de seu
estudo.

TEXTURAS realize Frotagens,
recorte imagens em preto, branco
e cinzas de revistas, fotografe
texturas de formas orgânicas.
Analise o comportamento das
texturas em formas planas e em
Volumes.

VINCENT VAN GOGH produziu mais de 1.000 desenhos, 870 pinturas,
150 aquarelas e 133 esboços nas suas cartas ao longo dez anos como artista.
Trees with ivy in the asylum garden, 1889 Ainda TEXTURAS

Sobreposições
de formas
planas
Sobreposições
de formas
volumétricas
EXERCÍCIOS COM COLAGENS E SOBREPOSIÇÕES
Usando recortes de revistas e frotagens.
Algumas referências para este exercício são as
colagens desenvolvidas a partir do Cubismo e a série “Jazz”

PABLO PICASSO
guitarra 1913

Tristeza do rei 1952
MATISSE Série Jazz

FRANK STELLA
to prince Edwardkastura

DAVID HOCKNEY the 11th 1992

David
Hockney
Mesa de
Despacho,
1984

ANOTAÇÕES RÁPIDAS COM NANQUIM
Nas imagens ao lado, foram utilizadas
camadas de linhas de nanquim
diluídas com água. A primeira anotação
foi feita com a tinta bem diluída e
apreendendo a forma geral.
A segunda imagem, possui outra
camada de tinta com menos água,
e anotou-se alguns detalhes dos
volumes e texturas. Na terceira, são
utilizadas três ou mais camadas de linhas
com diferentes diluições e se
acrescentam aspectos de sombra
e outros detalhes.
EXERCÍCIO

Passagem da forma plana para o volume
Observe que no desenho da fila de cima, a linha de contorno das figuras
permaneceu homogênea quanto à espessura e intensidade, fornecendo para
nossa percepção uma informação de que as formas seriam planas.. Para
perceber estas formas sugerindo volume, seria necessário que seu contorno
apresentasse algum tipo de variação.
Nas figuras abaixo, a linha de contorno permaneceu homogênea, e a mancha
irregular indica a sombra, sugerindo para nossa percepção que trata-se de
uma forma com volume. Se elas fossem formas planas, a mancha seria
homogênea.
A definição do volume é indicada pela mancha irregular, indo do mais claro para
o mais escuro, de acordo com a direção da luz.
DO PLANO PARA O VOLUME

O uso do tom, ou intensidade
da linha, para definir
profundidade,
dependem do conjunto de
imagens que compõem a
representação.
Na imagem simplificada, ao lado
a linha mais escura indica mais
proximidade. Observe, no entanto
que o uso de uma linha
homogênea nos “vasos” torna-os
achatados.
Na paisagem a seguir, os tons
escuros indicam os planos mais
próximos do observador.

Cilindros vistos em
diferentes posições
em relação à altura
dos olhos
-------------------------------------------------

Uso de simetria e elipses
SIMETRIA

Tunga

ESPAÇO

PAULO UCELLO
Cálice em perspectiva

Desenho esquemático com o
uso de faixas verticais para
descrever o formato do volume.

A aplicação de linhas
ao longo do corpo do
objeto a ser desenhado
auxilia na percepção
do volume da forma.
Na 3ª coluna, a mancha
segue a direção das
linhas, reforçando a
percepção do volume.

ESPAÇO

CONTRASTES
Figura e fundo

ESPAÇO NEGATIVO

é a forma vazia em torno dos
objetos. Num desenho de observação,
esta forma também deve ser observada,
sendo tão importante quanto o objeto
que está sendo desenhado, pois a
linha que define o perfil do objeto,
também define a forma do vazio, isto é,
esta linha é comum ao objeto e ao
vazio. Além disso o vazio, no modelo,
é representado como forma, no desenho.
Na imagem ao lado, o espaço negativo
está indicado em preto.
O Espaço vazio tem forma, como bem exemplifica o auto-retrato
Desenhando de 1983 de TOM WESSELMANN, no próximo slide.

PERSPECTIVA E UM POUCO DE HISTÓRIA

Considerar duas posições básicas para os cubos: uma com a
face de frente para o observador e outra com uma aresta mais
próxima do observador. Estas duas posições se relacionam com
a teoria da Perspectiva.

PERSPECTIVA
PARALELA
(1ponto de fuga) e
OBLÍQUA
(2pontos de fuga)

RENASCIMENTO LORENZO GHIBERTI-
As portas do paraíso. A história de Isaac, Esaú e Jaco-
1403-1424 Museo Nazionale de Firenze
Em 1401, ocorreu um
concurso para a
produção dos painéis
destinados às portas da
face leste do batistério,
junto a catedral de
Florença. Sete
escultores, entre eles
Fillipo Brunelleschi
competiram. O tema foi
o sacrifício de Isaac e o
vencedor foi Ghiberti, o
qual levou 20 anos para
concluir a obra, que foi
instalada na face norte.
Após iniciou a
construção dos outros
painéis para a face
leste.
Michelangelo chamava-
os de as Portas do
Paraíso.

ALBRECHT DÜRER 1525
Nesta imagem, temos o uso da “janela” renascentista”, e a
transferência da imagem visualizada para uma superfície quadriculada.
Destaca-se a importância do ponto de vista único.

ALBRECHT DÜRER Artista pintando um alaúde 1525
Imagem reproduzida de Gombrich 1986 p 219

LEONARDO da VINCI- A última ceia. 1490 –460 × 880 cm
Refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie (Milão)

Jacopo Robusti TINTORETTO- A última ceia- 1592
foi provavelmente o último grande pintor da Renascença Italiana. Por sua energia
fenomenal em pintar, foi chamado Il Furioso, e sua dramática utilização da
perspectiva e dos efeitos da luz fez dele um dos precursores do Barroco. Seu pai,
Battista Robusti, era tintore (tingia seda), daí seu apelido.

NEOCLÁSSICO- JACQUES LOUIS DAVID- O juramento dos Horácios- 1784
A guerra entre Alba e Roma, foi resolvida através de um combate até a morte entre os três irmãos
Horácios, romanos, e os três Curiáceos, albanos. Um Horácio venceu, no entanto sua irmã Camila
estava prometida a um Curiáceo e acabou também sendo morta. Ao ser preso, o pai dos Horácios
interveio alegando lealdade à pátria, conseguindo inocentá-lo. David faz uma alegoria sobre o
compromisso do poder do monarca frente a coletividade.

ROMANTISMO - THEODORE GERICAULT- A balsa da Medusa- 1819

Escher

O cubo impossível

Daniel Senise
Perspectiva na
arte
contemporânea

Existem diversas maneiras de lidar com a figura sem, necessariamente, utilizar a
perspectiva. Por exemplo: o uso de referências de outras mídias ou a utilização de
fotografias.
-Recupere trabalhos já realizados (quando existirem) tais como desenhos, fotos,
pinturas, ... cujo resultado final e/ou execução tenha sido relevante. Traga os
trabalhos originais e fotografias ou cópias coloridas dos mesmos.
-Cópias de imagens de trabalhos de artistas visuais, designers, artistas gráficos
que você admira ou por cuja obra você se interessa;
-Imagens significativas na sua vida: fotografias, recortes, revistas,coleções de
“coisas”;
-Coisas/objetos/materiais (os tecidos, papéis velhos, caixinhas de fósforo, ...).
-Separe alguns dos materiais acima e traga para a aula.
-Pense em atividades e procedimentos, artísticos ou cotidianos que lhe interessam.
-Escreva um pequeno texto, tentando estabelecer relações entre os materiais
escolhidos.
Estes materiais e esta reflexão serão a base para o desenvolvimento de uma
atividade, na qual cada aluno desenvolverá um trabalho independente e pessoal,
explorando noções de desenho praticadas:
SOBREPOSIÇÃO DE PLANOS, TEXTURAS, ESBOÇOS, CONTORNOS
MÚLTIPLOS, VOLUME.
A seguir veremos alguns trabalhos nos quais a fotografia e a apropriação ocorrem:

Gil Vicente

Chuck Close

J. Eddy Dumper

KENT WILLIAMS
Sokkin No
Bushitachi
2006

KENT WILLIAMS Sena com pijama de macacos 2007 lápis sobre papel

Fábio Zimbres

Wagner Pinto in http://www.wagnerpinto.com

Irena Zablotska

Talita Hoffmann

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989.
_____________. Linha de costura. São Paulo: Iluminuras, 1997.
______________Desenho de Figura Humana.
______________Designio...
EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. São Paulo:
Ediouro,1984.
NOVAES, Adauto (org.). O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1987.
SARA SIMBLET cuaderno de dibujo.
SITES
http://picasso.csdl.tamu.edu/picasso/
http://www.vggallery.com/drawings/main_az.htm
http://www.zablotska.com
http://www.gilvicente.com.br/index2.html
http://www.kentwilliams.com/
http://www.wagnerpinto.com
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