FUNDAMENTOS DO NEUROPSICOPEDAGOGO - INTRODUÇÃO

railsonalvespsicolog 0 views 95 slides Oct 16, 2025
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FUNDAMENTOS DO NEUROPSICOPEDAGOGO - INTRODUÇÃO


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Prof°. Esp: Railson Alves Rodrigues da Silva Carvalho Graduado em Pedagogia – FAESF; Graduado em Geografia – UEMA; Pós Graduando em Métodos de Pesquisas aliados a Prática Pedagógica – UFPI; Pós Graduado em Metodologia do Ens. de Matemática – UNIMAIS; Pós Graduado em Gestão Escolar Integrada e Praticas Escolares – UNIMAIS; Pós Graduado em Neuropsicopedagogia – UNIMAIS. [email protected] FUNDAMENTOS DA NEUROLOGIA E NEUROPSICOPEDAGOGIA

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO GERAL EMENTA INTRODUÇÃO CONCEITUANDO AS DEMANDAS ESCOLARES APRENDIZAGEM ATIVA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE BÁSICA I DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE BÁSICA II AVALIAÇÃO FINAL AGRADECIMENTOS Neuropsicopedagogo

Fundamentos da Neurologia. Origem e desenvolvimento histórico das Neurociencias. O encéfalo e a construção do conhecimento na Grécia, no Império Romano, no século XIX. Neurociência Hoje: Noções da Neurociência Molecular, Celular e dos Sistemas comportamentais e cognitivas. Fundamentos da Bioética e as pesquisas no campo das neurociências. NEUROPSICOLOGIA: O Cérebro como objeto de estudo. Ciencias cognitivas, neurociências e neuropsicologia. Funcionamento cerebral e desenvolvimento. Ativação cortical em diferentes idades. Especializações e assimetrias no funcionamento dos hemisférios cerebrais. Funções mentais superiores. Construção das funções durante o desenvolvimento infantil e algumas correlações anátomo - clínicas da: Atenção: Percepção: Memória: Movimento: Pensamento: Linguagem. Os conceitos de aprendizagem e desenvolvimento humano e suas especificidades, cognitivas, emocionais, biológicas e sociais compreendendo dificuldades e possibilidades através dos fundamentos da Psicopedagogia. EMENTA

O que faz um neuropsicopedagogo?

INTRODUÇÃO A neuropsicopedagogia surge como um campo a favor dessas novas reflexões. Os estudos das neurociências, da psicologia e da pedagogia formam essa nova ciência, voltada à compreensão dos processos de aprendizagem e de suas mais diferenciadas possibilidades.

INTRODUÇÃO Inicialmente, sabe-se que a neuropsicopedagogia faz as inter-relaçõe entre as neurociências com os conhecimentos da psicologia cognitiva e da pedagogia. Pode-se dizer que essa inter-relação possui três aspectos principais.

INTRODUÇÃO O primeiro refere-se ao plano educativo, cujo intuito é contribuir com a instrução, aprendizagem e formação humana dentro de um enfoque acadêmico, buscando formas diferenciadas de aprender, de interagir e de construir conhecimento.

INTRODUÇÃO O segundo aspecto é voltado a uma visão psicológica do indivíduo, para compreender seu todo, entendendo como fatores emocionais influenciam na aprendizagem, sendo que a afetividade e a motivação são essenciais para que o desenvolvimento cognitivo ocorra.

INTRODUÇÃO Já o terceiro aspecto seria a influência das neurociências, que, com seu conhecimento das estruturas cerebrais e da aprendizagem, formam o encontro dessas áreas com a neuropsicopedagogia, que agora, além de estudar as funções cerebrais, terá a influência das demais áreas.

Lobos Cerebrais

Cinestésica-corporal – grande capacidade de utilizar o corpo para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas. Lógico-matemática – voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. As pessoas com essa inteligência possuem facilidade em explicar as coisas utilizando-se de fórmulas e números e costumam fazer contas de cabeça rapidamente. Linguística – capacidade elevada de utilizar a língua para comunicação e expressão. Intrapessoal – pessoas com essa inteligência possuem a capacidade de se autoconhecer, tomando atitudes capazes de melhorar a vida com base nesses conhecimentos. INTRODUÇÃO

Interpessoal – facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com essa inteligência conseguem facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Naturalista – inteligência voltada para a análise e compreensão dos fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos, químicos). Espacial – habilidade na interpretação e no reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos. Musical – inteligência voltada para a interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais INTRODUÇÃO

Localização de Funções:

Tipos de Processos Mentais Estudados pela NC: Diversos processos são enfocados na NC: Aprendizagem e Memória; Atenção; Motivação e Emoções; Sensação e Percepção; Identidade Pessoal (o “Eu”); Pensamento e Funções Executivas; Linguagem e Interpretação; Motricidade e Planejamento Motor.

Conceituando as demandas escolares atuais Os insucessos escolares são um desafio que sempre fizeram parte do ambiente escolar, principalmente na realidade brasileira, devido ao seu contexto histórico. Esse fato pode estar atrelado à democratização do acesso à escola a partir de 1970. Muitas crianças começaram a frequentar esse ambiente normalmente sem ter tido qualquer contato inicial com a cultura letrada, pois a família não havia vivenciado essa prática anteriormente.

Conceituando as demandas escolares atuais Atualmente, quando a escola e a família percebem a necessidade, costumam encaminhar o aluno para um psicopedagogo, um psicólogo e até mesmo a um neurologista, para detectar com precisão qual é a dificuldade, o grau de complicação e verificar formas de intervenção.

Conceituando as demandas escolares atuais Nesse contexto, a busca pelo neuropsicopedagogo é cada vez mais frequente, pois ele surge como um profissional com visão ampla, conhecedor de cada uma dessas áreas, o que o permite avaliar e intervir em todos esses aspectos. .

Conceituando as demandas escolares atuais Cuidar ainda dos aspectos gerais da sala de aula é um fator de grande importância, uma vez que a indisciplina pode afetar a aprendizagem do aluno e de quem está a sua volta. Compreender por que ela acontece e como intervir nessa situação também contribui para a boa aprendizagem.

ATIVIDADE BÁSICA 1 (20 min)

DESENVOLVIMENTO

_ X P ENSE 1 2 3 Como as pessoas aprendem? + + O que é aprendizagem ativa? Alunos e professores: apenas uma mudança de papel? 4 Estratégias de aprendizagem ativa + + 5 Desafios da aprendizagem ativa para os alunos

_ X Como as pessoas aprendem? + Pense em algo que você aprendeu há muito tempo O que você aprendeu e como você aprendeu?

_ X Como as pessoas aprendem? + TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE DAVID AUSUBEL A aprendizagem ocorre por meio do relacionamento entre conhecimentos prévios e novos, de forma que os mais antigos são remodelados, resultando em conhecimentos construídos pelo aprendiz, trazendo-lhe significado ao relacionar os novos aprendizados à sua realidade

_ X Como as pessoas aprendem? + COMO DAR SIGNIFICADO AO APRENDIZADO? APRENDIZAGEM ATIVA

_ X O QUE É APRENDIZAGEM ATIVA? + É o processo de ensino-aprendizagem que se desloca da perspectiva do professor para a perspectiva do aluno. Diferentemente da abordagem tradicional, que prioriza a transmissão do conhecimento e tem o docente como centro do processo, a aprendizagem ativa favorece os estudantes como agente produtores de conhecimento, que é construído de forma colaborativa. (DIESEL, BALDEZ, MARTINS, 2017)

Fonte: https://medium.com/@renatho/pir%C3%A2mide-de-william-glasser-ou-cone-da-aprendizagem-49a4670afc9a Aluno passivo – receptor de conhecimento Aluno ativo – produtor de conhecimento

+ + + + Elaboram questões e realizam reflexões Conectam conhecimentos antigos e novos Tornam-se ativos na busca e construção do conhecimento Trabalham colaborativamente Elaboram a resolução de problemas Apenas uma mudança de papel? _ X Alunos e professores + ALUNOS Entendem que também são responsáveis pelo seu aprendizado Participam ativamente da aulas e da atividades propostas

+ + + + Assumem o papel de facilitadores Assumem o papel de mediadores Fornecem feedback construtivo e formativo Assumem o papel de desafiadores Apenas uma mudança de papel? _ X Alunos e professores + PROFESSORES Criam um ambiente propício ao compartilha-mento de ideias Planejam aulas e atividades que incentivam a participação e a reflexão Entendem que seus alunos possuem conhecimentos prévios

_ X Quais os Benefícios? + Senso crítico Desenvolvimento holístico Aprendizagem significativa Habilidades de trabalho em equipe Habilidades argumentativas Habilidade de lógica e resolução de problemas

Apenas uma mudança de papel? _ X Alunos e professores + NÃO

X X X X HABILIDADES DO SÉCULO XXI Resolução de problemas complexos Pensamento crítico Criatividade Gestão de pessoas Fonte: Education for Life and Work : Developing Transferable Knowledge and Skills in the 21st Century + Coordenação Inteligência Emocional Capacidade de julgamento e tomada de decisões Orientação para servir Negociação Flexibilidade cognitiva

+ + + + _ X Insira seu logo aqui + APRENDIZAGEM ATIVA DESAFIOS DA DESAFIOS SAIR DA ZONA DE CONFORTO (PASSIVO  ATIVO ) MUDANÇA DE CRENÇA TRABALHAR EM EQUIPE

+ APRENDIZAGEM ATIVA CICLO DA Reflexão/ discussão Aprendizado Ressignificado Trabalho em equipe Debates com colegas Comportamento ativo Produção de conhecimento Desenvolvimento de habilidades Autoestima + + Compartilhamento

_ X + “Aprender é a única coisa da qual a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende!” Leonardo da Vinci Mantenha-se em constante aprendizado!

VAMOS FAZER UM TESTE DE IDADE MENTAL?

Aumento das áreas associativas corticais

MEMÓRIA

Conjunto de mecanismos que permitem adquirir, armazenar e evocar informações.

Tipos de Memória Quanto à duração: memória sensorial, de curto e longo prazo; Quanto à conscientização ou não do conteúdo: memória declarativa (permite relato verbal ou não-verbal) e memória procedimental; Quanto ao conteúdo da memória consciente: memória episódica e semântica.

Fases da Memória de Longo Prazo (MLP): Aquisição (recepção de sinais; duração de milissegundos); Retenção ultra-rápida (frações de segundo a segundos); Retenção de curto prazo e indução da MLP (minutos a horas); Consolidação (durante o sono); Retenção Duradoura (1 dia); Recuperação (reativação do padrão).

Sistemas de Neurotransmissores

Memória e duração de retenção Memória sensorial – é uma forma automática que não depende do campo da consciência e cuja forma de representação é sensorial; - Sua capacidade é muito grande e corresponde à capacidade de recepção e de processamento do órgão sensorial. Memória a curto prazo – permite a retenção de informação durante o processamento. - As unidades selecionadas pelos processos de atenção após passarem pela memória sensorial são estocadas na memória de curto prazo antes de serem transferidas para a memória de longo prazo.

Memória de trabalho - permite efetuar um “trabalho”, isto é, um processamento cognitivo sobre as informações memorizadas temporariamente. - É constituída de vários subsistemas de processamento dos quais somente uma parte chega à consciência. Memória de longo prazo - engloba várias formas que dependem de mecanismos diferentes e estruturas cerebrais e de circuitos neuronais diferentes. - Falamos de memória de longo prazo quando as informações são conservadas na memória durante um período importante.

Entende a memória em três níveis Memória Semântica Informações utilizamos no trabalho Diminui com a idade C o nh e cimento: responder perguntas. Ex: palavra cruzada

Memória Mem ó ria implíc i ta Não diminui com o tempo. Constante Memória motora Ex: nadar Volta com treino Lembranças como pedalar, nadar.

Memó r i a Memória Epis ó di c a Número de telefone. Almoço ontem Diminui com o tempo Incide n tes pessoais. Autobiográficos

Memória Operacional C u rt o Prazo Arquiva temporariamente as informações Tarefas diárias Desempenho de tarefas cognitivas

Memória Permanente Longo Prazo Armazena R e corda C l assifica arquivos Bandeja de entrada

Técnicas de memorização Repetição Rimas e jogos Espaços Técnica das iniciais Imagens mentais Palavra-chave Técnica dos números

Neuroaprendizagem O ensino bem sucedido provoca alteração na taxa de conexão sináptica, afeta a função cerebral . Currículo Capacidade do Professor Família C o munid a de S a la de A u la Método de Ensino

Mobilizando todos os sentidos paladar, olfato,visão, audição, tato, sensorial e sentido emocional A proposta é: Mudar comportamento Introduzir o inesperado Quebrar a rotina Tirar o cérebro da zona de conforto e piloto automático

Inserir o jogo como metodologia Desenvolver e trabalhar o cognitivo Saber fazer Saber ser Saber conviver Cadeias de relações entre O aprendido O compreendido O aplicado

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ATIVIDADE BÁSICA 2

DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

Por que a criança não aprende? Se alg u ém nã o e st á aprendendo, e xi s t e um m o t i v o q u e p r e c i s a s e r investigado. É um sintoma de que algo não está bem. Pode ser algo pontual e passageiro ou não (persistente).

NEUROBIOLOGIA Fatores genéticos estrutura e função cerebral PROCESSOS COGNITIVOS FUN D AMEN T AIS FATORES C OMP O R T AME N T AIS/ PSICOSSOCIAIS AMBIENTE DÉFICITS EM HABILIDADES A C A D Ê MICAS

Dificuldades de Aprendizagem Dificuldade de aprendizagem (DA): termo amplo utilizado para designar problemas na aquisição das habilidades acadêmicas; Gerais ou específicas; Diferentes etiologias; Abrange as dificuldades em função de falhas secundárias relacionadas a fatores ambientais: Problemas de origem pedagógica, econômica ou sociocultural . R o tt a, N., O h l w ei l e r , L ., & R i e s g o , R . ( 2 16 ) . T ran s t orn o s d a Aprend i z ag e m : abordagem neurobiológica e multidisciplinar . Porto Alegre: Artmed.

Mau Desempenho Escolar (MDE) Rendimento abaixo do esperado para a idade e escolaridade; 15 a 20% das crianças no início da escolarização – DA. Se considerados os primeiros 6 anos – 30 a 50%. Siqueira & Gurgel-Giannetti, 2011

MDE Bx auto-estima Desmotivação Individual/ familiar / escolar / social BDE Sucesso social

Causas do MDE Fatores Extrínsecos Fatores I n trínsec o s Ambientais Aspectos socioeconômicos e socioculturais; Família; Escola. Individuais Habilidades cognitivas; Aspectos emocionais e de personalidade; Condições físicas e de saúde geral.

Considerando alguns fatores... Fatores Fatores Intrínsecos Extrínsecos - Expectativas/Exigência - Efeito Pigmalião (Jacobson & Rosenthal) - Lócus de controle - Auto-eficácia - Desamparo aprendido

Dificuldades de Aprendizagem Família Escolaridade dos pais; Hábitos de leitura; condições socioeconômicas; Histórico familiar de alcoolismo e drogadição; desagregação familiar; Rotinas de estudo; Alimentação, lazer e sono. Escola Condições físicas de sala de aula; Material didático; Método ped a g ó gi c o ; Interação escola- família; Condições do corpo docente. Indivíduo Problemas físicos gerais; Problemas neu r ológi c o s; Prejuízos cognitivos; Problemas psicológicos e alterações c ompor t ame n t ai s . Rotta, N., Ohlweiler, L., & Riesgo, R. (2016). Transtornos da Aprendizagem: abo r dagem neu r obiológi c a e m u ltidisciplina r . P orto Alegr e : A r t m ed.

Dificuldade ou transtorno? Dificuldades naturais Referem-se àquelas dificuldades experimentadas por quase todos os indivíduos em alguma matéria e/ou algum momento de sua vida escolar. Podem ser decorrência de: Problemas da proposta pedagógica; De padrões de exigência da escola e/ou dos pais; De conflitos familiares eventuais. Tendem a desaparecer a partir de um esforço maior do aprendiz ou de intervenção focal. Rotta, Ohlweiler & Riesgo, 2016

Dificuldades secundárias a outros quadros diagnósticos Alterações que atuam primariamente sobre o desenvolvimento humano normal e secundariamente sobre a aprendizagem. Deficiência intelectual, Deficiência sensorial, Quadros neurológicos, Transtornos emocionais significativos. Rotta, Ohlweiler & Riesgo, 2016

DSM 5

Deficiências intelectuais Transtornos da comunicação Transtorno do Espectro Autista Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade Transtorno Específico de Aprendizagem Transtornos Motores Outros Transtornos do Neurodesenvolvimento Transtornos do Neurodesenvolvimento

Critérios Diagnósticos A . Dificuldades na aprendizagem ou no uso de habilidades acadêmicas que persistem por mais de 6 meses apesar das intervenções dirigidas . Pelo menos um dos sintomas: Leitura de palavras de forma imprecisa ou lenta e com esforço; Dificuldade para compreender o sentido do que é lido; Dificuldades na ortografia; Dificuldades na expressão escrita; Dificuldade para dominar o senso numérico; Dificuldades no raciocínio matemático. (Amercian Psychiatric Association, 2013)

Resposta à intervenção – RTI Orsati, F.T, Mecca, T. P., Dias, N. M., Almeida, R. P., & Macedo, E.C. (2015). Práticas para a sala de aula baseadas em evidências. São Paulo: Editora Memnon.

B. As hab i l i dad e s a c adêm i c as a f e t a d as e s t ão substancial e quantitativamente abaixo do esperado para a idade cronológica do indivíduo , e causam interferência significativa no desempenho acadêmico ou profissional ou nas atividades cotidianas, confirmada por meio de medidas de desempenho padronizadas administradas individualmente e por avaliação clínica abrangente. Para indivíduos com 17 anos ou mais, história documentada das dificuldades de aprendizagem com prejuízo pode substituir a avaliação padronizada.

C. As dificuldades de aprendizagem iniciam-se durante os anos escolares, mas podem não se manifestar completamente até que as exigências pelas habilidades acadêmicas afetadas excedam as capacidades limitadas do indivíduo (por exemplo, em testes cronometrados, em leitura ou escrita de textos c ompl e x o s lo n g o s e c o m p r a z o cur t o , e m al t a sobrecarga de exigências acadêmicas​). D. As dificuldades de aprendizagem não podem ser explicadas por deficiências intelectuais, acuidade visual ou auditiva não corrigida, outros transtornos mentais ou neu r ológi c as, ad v e r sidad e p s i c o s soc i al, proficiência na língua de instrução a c adêm i c a f al t a de ou instrução educacional inadequada.

Especificar DOMÍNIO e sub-habilidades comprometidas 315.00 (F81.0) Com prejuízo na leitura Precisão na Leitura de palavras Velocidade ou fluência da leitura Compreensão da Leitura 315.2 (F81.1) Com prejuízo na expressão escrita Precisão na ortografia Precisão na gramática e na pontuação Clareza ou organização da expressão escrita 315.1 (F81.2) Com prejuízo na matemática Senso numérico Memorização de fatos aritméticos Precisão ou fluência de cálculo Precisão no raciocínio matemático

Importante!!! Histórico Médico Familiar Educacional Desenvolvimento Relatórios escolares Avaliação – habilidades cognitivas e acadêmicas P r e v al ê n c ia d e 5 – 15% e n t r e crian ç as e m i d ade escolar, em diferentes linguagens e culturas. (Amercian Psychiatric Association, 2013)

O que é a Dislexia? A dislexia é um distúrbio neurobiológico que afeta a habilidade de uma pessoa em aprender a ler, escrever e soletrar, mesmo quando possui inteligência e instrução adequadas. É caracterizada por dificuldades na decodificação de palavras e na compreensão da leitura, não sendo atribuída a falta de esforço ou inteligência.

Neurobiologia da Dislexia

Hipótese do déficit fonológico P ro cessamento Fonológico Mem. Fonológica Acesso ao léxico Evidências de que o leitor disléxico não consegue fazer uso apropriado das relações letra-som. Em vez disso, sua leitura é baseada na memorização visual das palavras. Acurácia Fluência Hipóteses explicativas

Padrão de leitura do Disléxico Seabra & Capovilla, 2010

O que avaliar quando se suspeita de dislexia? Avaliação excludente (o que deve estar preservado): processos cognitivos: compreensão de linguagem oral; inteligência; processos cognitivos de outra natureza (atenção, processamento visual); integridade sensorial (audição, visão); integridade neurológica; integridade do desenvolvimento global; aspectos emocionais; aspectos pedagógicos.

Avaliação cognitiva: Uso diferencial das estratégias de leitura; Padrões de correção, velocidade e compreensão da leitura; Processos cognitivos relacionados (PF). Perfil mais comum: I n t e l i g ê nc ia, hab i lidad e s s e n soriai s , c ogniti v as preservadas; Boa leitura logográfica (disfarça a dificuldade); Dificuldades específicas fonológicas; Dificuldades ortográficas consequentes à falta de leitura fonológica.

Diagnóstico Multidisciplinar e de exclusão Psicólogo – avaliação emocional, perceptual e intelectual (psico)Pedagogo – avaliação acadêmica Fonoaudióloga – avaliação audiométrica Oftalmologista – exame de acuidade visual Neurologista . Pestun, Magda S. Vanzo, Ciasca, Sylvia, & Gonçalves, Vanda Maria Gimenes. (2002). A importância da equipe interdisciplinar no diagnóstico de dislexia do desenvolvimento: relato de caso. Arquivos de Neuro-Psiquiatria , 60 (2A), 328-332.

Diagnóstico tende a ser realizado na idade escolar, quando as dificuldades se tornam mais evidentes. É possível identificar antes e prevenir? E na vida adulta? As dificuldades somem? Diagnóstico

É possível identificar antes e prevenir? “ Nossos achados sugerem que o diagnóstico deveria ser realizado nos anos pré-escolares de modo a promover o desenvolvimento destas habilidades na criança .” (Skibbe & cols., 2008, pp. 484)

E na vida adulta? As dificuldades somem? Sha y w itz, S. E . , & Sha yw itz, B. A . ( 2 3 ) . D y sle x ia ( s p ec i f i c r e ad i ng d i s a bilit y ). P e di a t ri c s in Review , 24 (5), 147-153.

Sugestões

AVALIAÇÃO FINAL Prof°. Esp: Railson Alves Rodrigues da Silva

OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Prof°. Esp: Railson Alves Rodrigues da Silva Carvalho
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