Goniometria Manual

Desde seu lançamento, em 1997, o livro Manual de Goniometria, que teve a 2ª edição publicada em 2003, é adotado como material didático no ensino da medição dos ângulos articulares.
Sobre a autora:
Amélia Pasqual Marques é Fisioterapeuta formada pela USP em 1973. Recém-formada foi trabalhar no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP onde, além do trabalho de assistência, ministrava aulas e supervisionava estágio aos alunos do Curso de Fisioterapia da FMUSP. Em 1984 foi contratada como docente pela USP, onde permanece até hoje. Preocupada em melhorar o ensino de fisioterapia, procurou formação específica e em 1990 concluiu o mestrado na Universidade Federal de São Carlos, e em 1995 o doutorado no Instituto de Psicologia da USP. Nas duas ocasiões trabalhou com programação de ensino, visando ensinar habilidades específicas a alunos do próprio curso. Foi do material elaborado durante o mestrado que surgiu este Manual de Goniometria.
Sumário resumido:
• Introdução
• Ângulos articulares dos membros superiores
• Ângulos articulares dos membros inferiores
• Ângulos articulares da coluna vertebral
• Goniometria especial
• Fotogrametria
• Protocolo de registro da goniometria

1. A
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©)

Amélia Pasqual Marques

2. Amélia Pasqual Marques
Ionnora Doutora do Curso de Fisioterapia da Faculdade de
Medicina da Universidade de Sao Paulo

NUAL DE GONIOMETRIA
1

EDIGAO REVISADA E AMPLIADA

Manolo

3. om: autora

Copgrisht © Editora Monole 2003, por meic de cons

Gabriele nd ae LME
iónica: Luungraf Sevigos Gráficos Lada. - o
TS à Edgord Lopes Nenassati e Ricardo Cor
ots: elo Jachimovicz

C1P-BRASIL, CMIALOGACAO NA MONTE
SINDICATO NACIONAL. DOS EDITORES DE LIVROS, RI

M325
za

Marques, Amalia Pesqual, 1940.
Manual de goniometi
Amel Pasqual Mesques.- 2, Baruri SP: Mane'e, 2005

Incl ibiogran
WN €5:208 1627.6

Arsialagós - Amplitude de movimento Meco. 2. Músculos
Visiolee
Tilo.

va. opp 612.75

ritos reservados
ro poderá se veproduzidn por aualauer

odos os
Nonna parce deste
processo, sem a pe

E proibida a reprodugie sor

2 ei brasil - 2003
Helmpressño da 2 di brsieira - 2008

Tulora Manole Leda
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(6460-120 - Daruori - SP- Brest

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Infodrmanole cor

Impreso no Bras
Pane in Mil

SUMÁRIO

Apresentagio da primeira edicáo vu

Apresentaçäo da segunda edicäo nen).

Introduçäo …… ne 1
Avaliagáo de indi el
Goniomertia

Planos e eixos utilizados na goniometria
Amplitude de movimento .
Expressäo numérica.

Registro da amplitude de movimento
Principios do método

1. Ángulos articulares dos membros superiores

Quadro 1 - Amplitude normal dos ángulos articulares dos
membros superiores

Anticulagáo do ombro,
Anticulagáo do cotovelo.
Artieula proximal
Anticulagáo do punho ..
Articula carpal do polegar …
Artieulagöcs metacarpolalängien
An

io radiul

.19
21
25
28

lo carpomet

culagúes interfalängicas proximais e di

do polegar viata St

4. 2. Angulos articulares dos membros inferiores …… 35
‘Quadro 2 - Amplitude normal dos ángulos articulares dos
membros inferiores .

Articulagäo do quad
Articulagáo do joelho 7
Articulaçäo do tomozelo ou talocrural
Articulaçües metatarsofalángicas .

Articulagóes interfalángicas (1), interfalángicas
i interfalángicas distais (ID) ..

5. Ángulos articulares da coluna vertebral 5
Quadro 3 - Amplitude normal dos ángulos da coluna vertebral .. 49
Coluna vertebral lombar (regiáo dorso-lomba
Coluna vertebral cervical

4. Goniometria especial ...
Joelhos..
Cotovelos ..
Deformidades do ps .

A) Deformidades do antepé.
B) Deformidades do retropé
Medidas da flexibilidade.

5. Protocolo de registro da goniometta..

Referéncias bibliográficas

APRESENTACAO DA PRIMEIRA EDIGÄO

Apresentar Amélia Pasqual Marques e esta sua obra é um privilégio
para quem, como eu, acompanhou um pouco de sua trajetória em busca
de suporte para uma año educativa de qualidade, Uma fisioterapeuta
extremamente competente, uma professora de Fisioterapia preocupada
e insatisfeña: foi assim que Amélia velo procurar por uma formagáo na
rea de Educagáo, para estudar como ensinar e transformar o curso de
graduacáo onde ensina, Ela conseguiu muito mais, gragas à sua obstina-
a dedicagio à melhoria da qualidade do ensino,

Incansavelmente dedicada ao avango da Fisioterapia enquanto área
de cjöncia e campo de atuagäo, Amélia tem convicgáo de que é possivel
fazer um ensino de qualidade na formacño de novos profissionais para
esta área e de que € possivel substituir uma formagdo para uma compe-

nncia técnica (nem tanto), por uma formagäo para uma atuagáo profis-
sional comprometida com as necessidades da populaçäo, que alie, sim, a
competéncia imprescindivel a sólidos prineipios éticos, em processos de

decisäo baseados no melhor do conhecimento científico disponivel. Como

transformar conhecimento, conceitos, recomendagöes em agöes concre-
as? Como tornar os alunos habilidosos tanto para o fazer, como
descobrir o que e quando fazer? Amélia fez
ribuigöes da Psicologia para o ensino, principalmente aquelas desenvol
vidas em nosso meio (e exportadas para o mundo) por Fred Keller, Caro-
lina Bori e Rodolfo Azzi, pioneiros da anälise de contingéncias o
programagáo de condigócs para um ensino eficiente, que leva o aluno a
prender sem sofrer, a aprender sem experimentar o fracasso.

Este seu livro é fruto de um intenso trabalho para tornar acessível
pura muitos o conhecimento que costumava ser dominio de poucos. Nele,
A autora sistematiza o conhecimento científico e a competéncia técnica
requeridos para um trabulho de avaliagáo articular e em
ponlometria. O texto se constitui em material didätico de alta qualidade,
auxilio para o aluno em formagáo ou para o profissional que q

tensas incursócs nas con-

5. aperfeigoar, e instrumento precioso de trabalho para o professor.
Consonante com os princípios da programagäo de ensino, o texto esta
belece condigdes para aprendizagens básicas que sustentam o desenvol-
vimento de habilidades profissionais cada vez mais sofisticadas;
ee discriminagóes essenciais, possibilita a formaçäo de conceitos
fundamentais para nortear a atuaçäo profissional e instrui um repertério
útil para a tomada de decisöes e a execugäo de um trabalho profissional
de qualidade, na avaliacáo, na intervengäo, na prevençäo.

Uma atuaçäo profissional competente, comprometida com qualida-
de e noricada por princípios éticos requer muito mais do que disposicño:
requer um preparo sistemático e cuidadoso para o dominio de compe-
téncias técnicas e de recursos que assegurem a tomada de decisño com
base no melhor conhecimento disponível.

Sao Carlos, feverciro de 1997

Profa. Dra. Deisy das Gracas de Souza
Coordenadora da Pós-Graduacio em Educacáo
Especial da Universidade Federal de Sáo Carlos

APRESENTACAO DA SEGUNDA EDICÁO

O Manual de Goniometria foi concebido a partic do material elabo-
rado para a dissertagäo de mestrado “Um delincamento de linha de base
múltipla para investigar efeitos de procedimentos de ensino sobre dife
rentes comportamentos envolvidos em avaliaçäo goniométrica”, em 1990.

Desde 1997, quando foi publicada a primcira odigäo, muitas foram
as pessoas que elogiaram o aspecto didätico deste manual, nos encora-
jando a fazer uma revisäo, concretizada agora na segunda edigáo.

Fstamos introduzindo a nova nomenclatura proposta na Termino-
logia Anatómica e que já consta em alguns livros de Cinesiologia ©
Biomecánica. As principais mudangas ocorreram no nome dos segmen-
tos, e adotamos nomenclatura proposta por Hamil e Knutzen, em 1999,

Desta forma, vamos ter a seguinte terminología: nos membros su
periores, a articulagáo do ombro executa os movimentos de flexäo, ex-
tensäo, abduçäo, aduçäo, rotaçäo medial e rotaçäo lateral do brago; a
articulagäo do cotovelo, a flexäo e extensäo do antebraço a articulaçäo
radiulnar, a pronaçäo e supinagäo do antebrago; a artieulaçäo do punho,

flexo, extensäo, abdugäo e aduçäo da mao; a articulacáo
carpometacarpal do polegar, os movimentos de flexdo, extenso €
abduçäo; as articulagöes metacarpofalángicas, a flexäo, extensäo, aduçäo
e abduçäo dos dedos; e us interfalángicas proximais e distais, os movi-
mentos de flexäo e extenso.

Nos membros inferiores, a articulaçäo do quadril executa os movi-
mentos de flexto, extenso, abdugio, adugo, rotago medial e rotae!
lateral da coxa; do joelho, a flexäo e extensäo da perna; do tornozelo, a
flexäo dorsal, flexäo plantar, aducño e abducño do pé; as articulaçües
metatarsofalángicas, a flexdo e a extensäo, e as interfalóngicas, o movi-

mento de flexáo.

Este ma raz. ainda um novo capítulo denominado Goniometria
Espec os medir algumas deformidades freqüentes na
populagáo tendida pelos fisioterapeutas e mostramos os testes de flexi-

bilidado hoje amplamente utilizados pelos mesmos profissionais, Por úl

6. as medidas

timo, propomos um protocolo de avaliaçäo para regis

obtidas com a goniometria e as medidas especiais.
Esperamos que este manual continue facilitando o ensino e a apren-

dizagem da goniometria e que o goniómetro seja cada vez mais utiliza-

do, de forma padronizada, para obter as medidas que podem ser aplica-

das para acompanhar intervengúes terapéuticas ou para realizar pesa

lini

Agradego as manifestagdes e sugestes dos intimeros profissionais e
académicos e em especial as do fisioterapeuta e professor Oswaldo Veloso
as do académico de Fisioterapia Daniel Bonucei Bonilha, nosso modelo

das fotos.

Bom trabalho!
Profa. Amélia Pasqual Marques

INTRODUGAO

Avaliacáo de Individuos

A documentagZo no processo de planejamento fisioterapéutico €
esencial. A avaliagdo inicial e as avaliaçôes durante e ao final do urata-
mento vio nos permitir fazer comparagdes, comunicar os resultados a
‘outros profissionais e alé mesmo avaliar se o tratamento proposto foi
eficaz. É necessário utilizar formas de avaliacäo padronizadas e um re-
gistro cuidadoso dos dados obtidos nessa avaliagio.

Um método de avaliagáo muito utilizado € a goniometria, ou
seja, o uso do goniómetro para medir os ángulos articulares do cor-
po. As medidas goniométricas säo usadas pelo fisioterapeuta para
quantificar a limitaçäo dos ángulos articulares, decidir a interven-
cho terapéutica mais apropriada e, ainda, documentar a oficácia desta
intervençäo. É provavelmente o procedimento mais utilizado para
se fazer avaliaçäo e pode ser considerado como parte essencial da
ciéncia da Fisioterapia.

Goniometria

O termo goniometria é formado por duas palavras gregas, gonia,
que significa ángulo, e metron, que significa medida. Portanto,
goniometria refere-se à medida de ángulos articulares presentes nas arti-
culaçôes dos seres humanos. O instrumento mais utilizado para medir a
amplitude de movimento & o goniómetro universal

Os goniómetros universais (assim chamados por Moore, 1949), dada
a sun versatilidado, podem ser de plástico ou metal e de diferentes
m um corpo ¢ dois

bragos: um móvel e outro fixo, É no corpo do goniómetro que estiio as

hos, mas com o mesmo padráo básico. Todos

7. escalas, podendo ser um círculo completo (0-360 graus) ou de meio cít-
culo (0-180 graus).

© goniómetro apresenta algumas vantagens: € um instrumento barato,
de fácil manuseño e as medidas so tomadas rapidamente. A precisäo da mo-
lida ¿influenciada pela qualidade do goniémetto (porexemplo, hastes longas
devem ser mais eficientes para medir ángulos que tenham ossos longos como
0 da anticulacio do cotovelo, joelho etc), pelas diferentes articulagöcs a se-
rem medidas, pelo procedimento utilizado, pelas diferentes patologías (um
paciente com muitas limitagóes articulares e com dor deve ser mais difícil de
avaliar do que aquele que tem menos comprometimento) e pela utilizagäo do
‘movimento passivo ou ativo durante a realizacáo da goniomerria.

A goniometria € uma importante parte da avaliaçäo das articula-
göes e dos tecidos moles que as envolvem. Uma avaliaçäo completa co-
mega por uma entrevista do indivíduo, a fim de obter informagdes rele-
vantes sobre história clínica anterior, sintomas, habilidades funcionais,
atividades ocupacionais e recreacion:

a) metal bo) plist

Figura 1 Goniómetro universal

Os valores obtidos com a goniometria podem fornecer informagóes para:

+ Determinar a presença ou nao de disfungäo;
stabelecer um diagnóstic
+ Estabolecer os objetivos do tratamento;

+ Avaliar o procedimento de melhora où recuperaçäo funcional;

+ Modificar o tratamento;

« Realizar pesquisas que envolvam a recuperagäo de limitagdes articulares;
+ Direcionar a fabricacio de örteses.

Planos e Eixos Utilizados na Goniometria

Os movimentos articulares ocorrem em trés planos: sagital, frontal
€ transverse.

+ Planosagital voi da face anterior
à face posterior do corpo e div
de o corpo em duas metades, di
reita e esquerda. Neste plano
ocorrem os movimentos de
flexäo e extenso,

ea 2 Plano sagital.

8. Plano frontal - vai de um lado
a0 outro do corpo, dividindo-o
em duas metades, a da frente €
a de trás. Os movimentos que
ocorrem neste plano sio a
aduçño e abdugäo.

Figura 3 - Plaxo frontal

Plano transverso ~ é horizon-
tal, dividindo o corpo em par-
tes superior e inferior, Neste
plano ocorrem os movimentos
de rotaçäo.

Figura 4 Plano traversa.

Observaçäo: im muitasarticulacdes sáo possiveis movimentos com-
binados, Por exemplo, a circundugáo (flexäo-abduçäo-extensäo-
aduçäo), mas a goniometria mede apenas os movimentos que ocor-
rem em um único plano,

Amplitude de Movimento

Amplitude de movimento (ADM) & a quantidade de movimento de
uma articulagáo. A posigáo inicial para se medir a amplitude de movi-
mento de todas as articulagöes, com excegäo dos movimentos de rota-
io, € a posigäo anatómica.

© que é amplitude de movimento ativa? Refere-se à quantidade de
movimento articular realizida por um individuo sem qualquer aux
Quando a amplitude é realizada ativamente, o examinador tem a informa.
‘lo exata sobre a capacidade, coordenagäo e forga muscular da amplitude
de movimento do indivíduo. Ao testar a ADM ativa,¢ o indivíduo a come
pletar sem esforgo e sem dor, tem-se a noçäo exata da real condiçäo da
amplitude de movimento.

© que & amplitude de movimento passiva? 1 a quantidade de mo-
vimento realizada pelo examinador sem a ajuda do individuo. A ADM
passiva fornece av examinador a informaçäo exata sobre a integridade
das superticies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, liga-
mentos e músculos (Norkin, 1997). Ocorrendo dor durante a ADM pas-
siva, ela se deve, muitas vezes, ao movimento de estiramento ou com-
presio das estruturas näo conträteis. A quantidade de ADM passiva €
determinada pelo tipo de estrutura da articulagäo que está sendo testa-
du: cápsulas, ligamentos, tendáo ou músculo.

9. Expresso Numérica

Moore (1949) fez extensa revisao de literatura sobre a goniometria ©
descreve diferentes instrumentos e métodos utilizados para avaliar os
movimentos articulares, referindo-se em especial à goniometria e salien
ando a grande confuso que a expressño numérica dos movimentos arti-
cultures produziu ao longo dos anos, assim como os diversos métodos pro-
postos para medir os ángulos articulates, Desde a década de 1950, a maioria
das escolas de Fisioterapia dos Estados Unidos já adotava a escala de 0-
180 graus. De acordo com esse sistema, na postura anatómica ereta,
articulagóes acham-se a zero grau de movimento. Nesta posigño os pés
ssidio em ángulo reto com as pemas, as mäos volladas para a Trente, As-
sim, o arco de movimento comega eri zero grau e vai até um máximo de
180 graus. A excegño fica por conta dos movimentos de rotacäo.

‘A definicño e o perfeito conhecimento dos valores normais da amplitu-
de de movimento oferecem algumas vantagens, especialmente a baso para
«comparagáo durante as diferentes fases do tratamento. Neste manual 05
valores normais apresentados nos Quadros 1, 2e 3 baseiam-se na proposta
da American Academy of North America Surgeons (1965) ¢ The Veterans
Administration of United States of North America (1965). Um dos traba-
Ihos propostos por Marques (1990) que tinha por objetivo ensinar alunos
ja a avaliar os ángulos articulares de pacientes reumáticos,
mostrou que € possivel obter resultados confiáveis a partir do perfeito co-
rhecimento das normas utilizadas para medir os ángulos articulares.

de Fisiote

Registro da Amplitude de Movimento

Ao fazer a goniomettia de uma articulagáo, esta última pode ter mo-

Vimentos normais, diminuidos ou aumentados, Se estiverem diminuidos

chamamos de hipomóveis e se estivorem aumentados chamamos de

Para se obter informagöes mais preci ro da
amplitude de movimento deve indicar o valor inicial e final. É o chamado
arco de movimento. Por exemplo: vs 70 graus de flexáo do cotovelo
podem ser interpretados de várias formas. Uma intepretagäo possível &
que, embora o movimento seja de 70 graus, o arco de movimento & des-
conhecido; outra interpretaçäo € concluir que o movimento possivel de
flexäo do cotovelo é de 70 graus, porém sem saber onde ele comoga ou
termina.

No exemplo anterior, sabendo-se que a amplitude de movimento do
brago € de 0-143 graus, € necessário registrar o arco de movimento, ou
seja, o inicio e o final do movimento.

Exemplo: Suponha que a flexáo do cotovelo vai de 20-145 graus.
Isto significa que há uma limitaçäo de 20 graus na extensäo e dize-
mos que há um flexo de 20 graus. Por outro lado, se a flexáo for de
0-115 graus dizemos que a flexáo está limitada em 30 graus. Pode
ainda haver hipermobilidade (Pigura 7).

Figura 8 = Li
do brag,

150. Este indivi tom BS po

us de ini aa ex

10. jgura 6 - Limitacéo ma estorsáo do braço Este individuo tem 20 graus de limitaçäo

a extensäo do braco,

10.0-145°

Figura 7 Miporexiensáo do bing

Principios do Método

+ O examinador poderá usar um lápis dermatogräfico,
“zar os pontos anatómicos desejados assinalé-los, e com isso
realizagáo e aconfiabilidade das medidas. O uso do pis dermatográfico
pode ser substituído por etiquetas adcsivas.

+ Se as roupas do indivíduo interferirem no acesso à palpagäo do:
Pontos anatómicos utilizados para direcionar a colocagáo dos bra-
gos fixo e móvel do goniómetro, elas devem ser removidas. O ideal
€ permanecer com a regio a ser avaliada descoberta.

* Para realizar a goniometria, recomenda-se a utilizaçäo do movimen-
to passivo, ou seja, o indivíduo realiza o movimento e, nos graus
finais, pode receber o auxilio do fisioterapeuta. Também pode ser
utilizado o movimento ativo. Chamamos a atencáo para u [ato de
que deve ser usada sempre a mesma metodologia: ou o movimento
ativo ou O passivo.

+ Antes de iniciar a avaliagäo, explicar ao paciente de forma clara o movi-
‘mento que deve realizar c, se nevessärio, fazer demonstragäo do mesmo.

* Colocar o paciente num bom alinhamento corporal, o mais próximo
possivel da postura anatómica. O cuidado com o alinhamento deve
ser grande, uma vez que qualquer compensaçäo pode falsear sensi-
velmente os resultados obtides.

+ Quando o corpo estiver alinhado, ensina-se o paciente a movimentar a
em toda a sua amplitude, a fim de localizar; por inspegäo, o
udar o paciente.

articula

eixo aproximado do movimento, Se neces

* Se o individuo tem um lado comprometido e um considerado sáo,

este também deve ser feito de comparagáo. Caso os

11. dois lados estejam comprometidos, utilizar para fins de comparado
a tabela de ángulos normais.

‘As mudancas de posiçäo devem ser programadas para nie manipular
sim, em vez de medir primeiro os mem-
último a coluna,

+ paciente exeessivamente
bros superiores, depois os membros inferiores e por
melhor seria medir tudo o que fosse possivel sucesivamente em
decúbito dorsal, sentado, em pé ete.

Os dados devem ser registrados de forma cuidadosa e correta, preferen-
cialmente em um protocolo construído para esta finalidade. O registro
deve incluir o nome do avaliador, data ¢ se foi utilizado movimento pas-
sivo ou ative (Ver protocolo no final deste livro).

De preferencia, o mesmo fisioterapeuta deve realizar toda a seqiién
cia de medidas, Este procedimento aumenta a confiabilidade das
medidas (Elveru, ef al., 1988; Gajdosik e Bohannon, 1987; Riddle et

al. 1987).

1 ÁNGULOS ARTICULA!
RES DOS
SUPERIORES MEMBROS

1 _ _
ARTICULAGAO _|_ movimento GRAUS DE MOVIMENTO
Ombro Neo 9-189

Extensáo 0-45

Aduçäo 0-40

Atdugso -180

Sotacio medial 0-9

Rotagac atera 0-9

Cotovelo 7 0-145
145 -

au >
0-70

6-45

0-20

Carpometacarpal 0-15
do polegar 0-70

I 0-70

Metacarpofalangicas Flexio 7 x
Extensio 2-30
Abducio 0
: Acude 20
Interfalangicas Herde, EMI] 7
Sxtensdo 0-0
Quadro 1 - Amplitude normal dos ángulos artculares dos membros superiores.

Fonte: The American Acad

of Onhopasite Surgeons, 1965 6 The Veer
Administration of United States of North America, 1965. “

12. Articulaçäo do Ombro

MovIMENTO DE FLEXAO po BRAGO: 0 - 180 graus. O movimento deve ser
realizado levando o brago para a frente, com a palma da mäo voltada
medialmente paralela ao plano sagital (Figura 8).

io ideal: De profe-

éncia o indivíduo sentado
«a posigäo alternativa em
pé com os bragos ao longo do
corpo, podendo também ficar
deitado em decúbito dorsal man-
tendo sempre um bom alinhamen-

1o postural.

Brago fixo do goniémetro: Deve ser coloca-
do ao longo da linha axilar média do tronco,
apontando para o trocanter maior do fémur,

Brago móvel do goniómetro: Deve ser coloca:
do sobre a superficie lateral do corpo do timero
voltado para o epicóndilo lateral

Eixo: O cixo do goniómetro fica próximo ao
acrômio, porém a colocagáo correta dos bra- I
gos do goniémetro näo deve ser alterada a Figura Colecagáo do

fin de que o eixo coincida com o mesmo. goniómalro para medir
o movimento de flexi

do braco,

Observagño: O indivíduo pode tentar substituir a extenso do tronco,
abduçäo do brago ou ño da escápula pela flexäo do brago. Du-

Tante o movimento, manter o brago Junto no corpo.

Movimevro DR FXTENSÄO DO naco: O - 43 graus. A palma da máo voltada
medialmente, paralela ao plano sagital, e o brago para trás (Figura 9).

Posigáo ideal: O indivíduo poderá

ficar sentado, em pe, ou deitado em

decúbito ventral, mantendocs bra- a
ges ao longo do corpo.

Brago fixo do goniómetro: Deve
ser colocado ao longo da linha
axilar média do tronco, apontan-
do para o trocanter maior do
femur.

Brago móvel do goniómetro:
Deve ser colocado sobre a super-
ficie lateral do corpo do timero
voltado para o epicóndilo lateral.

Eixo: Sobre o eixo látero-lateral
da articulagáo glenoumeral, pré
ximo ao acrómio,

Figura 9 - Colocagño de goniômetro
Para medir a extensáo do brego.

'Observagño: A extensäo pode ser medida com o cotovelo estendido
ou fletido, Atençäo, pois o individuo pode tentar substituir a exten-
so do brago pela flexño do tronco ou pela elevagáo da escápula.

13. Movimewro DE ABDUGAO DO RAGo: 0 - 180 graus. O movimento deve ser
realizado elevando o brago lateralmente em relagáo ao tronco, Neste mo-
¡mento inclui-se o movimento da escápula a partir dos 90° (Figura 10).

Posiçäo ideal: Sentado ou em pé, mas de costas para o fisioterapeuta. A
palma da mio ficará voltada anteriormente, paralela ao plano frontal.

Brago fixo do goniómetro:
Deve ficar sobre a linha axilar
posterior do tronco.

Brago móvel do goniómetro:
Colocá-lo sobre a superfície posterior do
braço do indivíduo, voltado para a regiao {
dorsal da mao. }

a 10. Colecacio do

goriómerto para medir.
abiugio do brego.

© eixo do movimento ficará proxi
mo ao acrómio, porém néo se dove ajustar
© goniómerro a fim de fazer coincidir sou
cixo sobre este ponto anatómico.

Observagio: Evitar a flexäo lateral do tronco, a flexáo e extensäo do
brago e a elevagäo da escápula,

Movimento DE ADUGAO DO RRACO: O - 40 graus. Apesar de alguns autores
considerarem a aduçäo como o movimento inverso da abduçäo, neste
considerado o movimento de adugdo na frente do corpo
com a palma da mäo voltada posteriormente numa floxáo de 90 graus do
ombro (Figura 11),

manual se

Posiçäo ideal: A posicño de profe-
réncia $ sentada, podendo o indivi-
duo ficar em pé com o cotovelo,
punho e dedos estendidos, de frente
para o fisioterapeuta.

Brago fixo do goniómetro: Paralelo
inha mediana anterior.

Braco móvel do goniómetro: Sobre
a superficie lateral do úmero.

Eixo: Sobre o.
da articulagäo glenoumeral,

äntero-posterior Figura 11 Colocasia de
ro para medir
also de brag.

Observagño: Antes de iniciar a medida, observar se o ombro está
com 90° de flexo.

14. Movimento DE ROTAÇAO MEDIAL DO BRAGO: O - 90 graus (Figura 12).

Posiçäo ideal: Preferencialmente o individuo deve ficar deitado em
decúbito dorsal, e o ombro numa abduçäo de 90°, com o cotovelo tam-
bém fletido a 90° e o antebrago em supinagäo. A palma da mäo voltada
medialmente, paralela ao plano sagital e o antebrego perpendicular à
mesa, O úmero descansará sobre o apoio e só o cotovelo deve sobres-
sair-se da borda.

sento de roagço macia do brago.

Figura 12- Colocage de goniómetro para medio wor

Braco fixo do goniémetro: Paralelo ao solo.

Braco móvel do goniömetro: Quando o movimento estiver completo,
ajustá-lo sobre a regiño posterior do antebraço dirigido para o tereciro
dedo da mao.

Método alternativo para o brago fixo do goniómetro: Colocá-lo sobre a
regido posterior do antebraco, dirigido para o terceiro dedo da mao.

Bixo: No olécrano,

Observagio: Observar um possivel aumento ou redugäo da abdugáo
ou adugäo do ombro durante a realizagño da goniometria e ainda a
protragio do ombro, Evitar a adugño ou abdugáo da mao.

Movimento DE ROTAGÁO LATERAL DO BRACO: 0 - 90 graus (Figura 13).

Posiçäo ideal: Preferencialmenteo individu ficará deitado em decúbito dorsal.
¡O ombro deve estarmuma abduçäo de 90°, eo cotovelo também lletido a 90°
© 0 antebrago em supinagäo. A palma da mäo voltada medialmente, paralela
a0 plano sagital e © antebrugo perpendicular à mesa, O úmero descansará
sobre o apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda.

Figura 13 - Cojocagáo do goniómetro para medir a rotasño lateral do bingo,

Brago móvel do goniómetro: Quando o movimento estiver completo,
ajusté-lo sobre a regio posterior do antebrago, dirigido para o terceiro
dedo da mao,

Braco fixo do goniómetro: Paralelo ao solo.

Método alternativo para o brago fixo do goniómetro: Colocé-lo sobre a
egiáo posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mio.

Bixo: No olécrano.

Observaçäo: Observar um possível aumento ou redugáo da abdugäo
ou adugäo do brago durante a realizacño da goniometria.
adugäo ou abdugáo da mao,

15. Articulaçäo do Cotovelo

Movinento DE FLEXÄO E EXTENSÄO DO ANTERRAGO: D - 145 graus, O mo-
vimento de extensäo é considerado o retorno da flexäo, ou seja, 145° -
0°. Será realizado com a palma da mao mantida na posiçäo anatômica

jura 14).

Posigäo ideal: As posigöcs
preferidas cero a sentada, em
pé ou deitado em decúbito
dorsal com o membro supe-
rior posicionado junto ao tron-
co, respeitando a posi
anatómica.

Brago fixo do goniómetro:
Dove ser colocado ao longo de
superficie lateral do úmero,
orientado para o acrómio.

Brago móvel do goniómetro:
Deverá ficar sobre a face late-
ral do rädio apontando para o
processo estilöide do mesmo.

Aproximadamente no
epicóndilo lateral do úmero.

Figura 14 + Colocagio do gonlomat para
lta flex d o

Articulacáo Radiulnar Proximal
Movimento de pronaçño do antebrago: 0 - 90 graus (Figura 15)

Posigäo ideal: De preferéncia o individuo ficará sentado, porém poderá
ficar em pé, ou ainda deitado em decúbito dorsal. O cotovelo deve ficar
fletido a 90? mantendo-se o braco junto ao corpo e 6 antebrago em posi-
gáo ncutra entre à prona ¡pinacáo. O goniémetro é colocado na
superficie dorsal dos metacarpais,

Brago fixo do goniómetro:
Colocé-lo sobre a superfi-
cie dorsal dos metacar-
pais, paralelo ao eixo lon-
gitudinal do úmero. O
goniômetro permanece
fixo.

Brago móvel do gonió-
metro: Alinhä-lo parale-
lo ao eixo do läpis ou do
polegar, devendo acom-
panhar o movimento de
pronaçäo.

e
NEN

Figura 15 - Colocagäo do goniémetre
Pare medi a pronagáo.

Bio: Sobre a articulaçäo metacarpofalángica do dedo medio.

Método alternativo: Colocar o goniómetro sobre a superfície dorsal do
punho no nivel do processo estilóide da ulna

16. - 90 graus (Figura 16).

Movimento DE SUPINAGAO DO ANTEBRACO:

Posigäo ideal: De preferéncia o individuo ficará sentado, porém poderá
ficar em pé, ou ainda deitado em decúbito dorsal. O cotovelo deve ficar
fletido a 90° mantendo-se o braco junto ao corpo e o antebrago em pos
lo neutra entre a pronagäo e a supinagäo. O goniômerro é colocado na
le dorsal dos metacarpais.

Brago fixo do goniómetro: Colocä-

j lo sobre a superficie dorsal dos me-
tacarpais, paralelo ao eixo longitu-
dinal do úmero. O goniómetro
permanece fixo.

Brago móvel do goniómetro:
Alinhä-lo paralelo ao eixo do
lapis ou do polegar,
devendo acompanhar
o movimento

de suy

ira 16.» Colocagdo do gonidmetre para medir a supinagéo.

Método alternativo: Colocar o goniómetro na superficie anterior do pu-
nho, no nivel do processo estilöide da ulna.

Observacóes: a) Manter o cotovelo junto ao corpo sem nenhuma
abdugäo nem rotagáo do ombro. O goniómetro deve ficar próximo
A regido carpal no extremo distal do rádio e ulna, Evitar a flexdo
lateral do carpo para o lado oposto, b)É difícil manter a posigáo do
braco fixo do goniömetro,

Articulaçäo do Punho
Movimento de flexäo da mio: 0 - 90 graus (Figura 17)
Posigáo ideal: O indivíduo poder ficar em pé, ou sentado com o ante-

brago em pronagäo e com o cotovelo flerido a aproximadamente 90
dedos ficaráo estendidos quando for realizado o movimento.

Brago fixo do goniómetro: Deve ser
colocado sobre a face medial da
ulna,

Braco móvel do goniómetro: Deve
sobre a superficie medial do
quinto metacarpal.

Bixo: Superfície medial do punho.

Figura 17 0 de goniómatro.
paca rad a flexao de pusho.

ch da eminéneia hipotenar a fim de ajus-
lar o goniömetro sobre a superficie medial do quinto metacarpal,

ETA

17. Movımexto DE EXTENSAO DA MAO: O - 70 graus (Figura 18).

Posigño ideal: O individuo poderá ficar em pé ou sentado com o antebraco
em pronagäo o com o cotovelo fletido a aproximadamente 90°.

\

Brago fixo do goniómetro:
Deve ser colocado sobre a
face medial da ulna,

Brago móvel do goniómetro:
Sobre a superficie medial do
quinto metacarpal.

Eixo: Superficie medial do
punho.

Figura 18 - Colocagáo do goniómetro para medir
a. extenso do pune.

Observacño: Apalpar a regio da eminéneia hipotenar a fim de ajus-
tar o goniömetro sobre a superfície medial do quinto metacarpal.

MOVIMENTO DE ABDUGAO DA NAO OU DESVIO RADIAL: O - 20 graus. O
goniômetro deve ser colocado no dorso da mao. É importante observar
que deve ser mantida a posigáo anatómica da mo quando forem realiza-
das as medidas (Figura 19).

Posigäo ideal: O individuo pode ficar em pe
ou sentado com o cotovelo flerido e o ante-
brago em pronacáo, ou em posigáo neutra
entre a pronagáo e a supinacáo. A máo deve
realizar a abdugäo.

Brago fixo do goniómetro:
Deve ser colocado sobre a re-
giño posterior do antebrago,
apontando para 0 epicóndilo
lateral.

Braço móvel do goniö-
metro: Colocé-lo sobre à
superficie dorsal do tercei-
ro metacarpal,

Figura 19 - Colocsgño do goniómetro pera medir
2 abkuçäo da mio,

Eixo: Sobre a articulagäo radiocarpal.

r
Observaçäo: Evitar a flexño ou extensáo do punho ou a supinacáo
‘do antebraço. Nao se deve utilizar a falange como ponto de refer
cla, devido ao proprio movimento da articulaçäo 'metacarpofalángica,

18. MOVIMENTO DE ADUCAO DA MAO OU DESVIO ULNAR: O - 43 graus. À adugäo
utiliza os mesmos pontos da abdugäo (Figura 20).

Posigáo ideal: O indivi-
duo ficará em pé ou sen-
tado com o cotovelo fle-
tido e o antebrago na
posieño neutra entre a
pronagäo e supinagäo,
devendo a mao realizar a
abdugio.

Brago fixo do goniöme-
tro: Deve ser colocado
sobre a regio posterior
do antebrago, dirigido
para o epicóndilo lateral
do úmero.

Figura 20 - Colocacáo de goriómetro para medir
adagio de purho:

Brago móvel do goniómetro: Colocä-lo paralelo e sobre a superficie dorsal
do terceiro metacarpal.

Eixo: Sobre a articulagäo radiocarpal,

Observagäo: Evitar a flexäo ou extensáo do punho ou a pr 'onagäo e
supinagäo do antebrago. Näo se deve utilizar a falange como ponto
de referéncia, devido ao proprio movimento da articulagáo
metacarpofalangi

Articulacáo Carpometacarpal do Polegar

Movimento de flexño: O - 15 graus (Figura 21)

Posigáo ideal: A posigio de preferéncia & a sentada, antebrago apoiado
‘numa mesa e em supinaçäo. O punho e os dedos estendidos.

Figura 21 - Colocago

Braco fio do goniómetro: Sobre a superficie lateral do segundo metacarpal

Braço móvel do goniómetro: Sobre a superficie lateral da articulaçäo
carpometacarpal do polegar.

Bixo: Sobre a link

ticular da articulaçäo carpometacarpal do polegar.

19. Movimento DE EXTERSAO: O - 70 graus (Figura 22),

Posigäo ideal: A posiçäo de preferéncia € a sentada, com o cotovelo
fletido, antebraco apoiado numa mesa e em supinaçäo. O punho e os
dedos estendidos.

Figura 22 - Colocagáo do goniömetro para medir extensño do polo.

Moviwento DE ABDUCAO: 0 - 70 graus (Figura 23).

Posigäo ideal: A posigáo de preferéncia € a sentada, antebraco apoiado

nurra mesa e em pronaçäo. O punho e os dedos em posiçäo anatómica e
© cotovelo fletido.

Brago fixo do goniémetro: Alinhado e paralelo à superficie lateral do
segundo metacarpal

Brago fixo do goniómetro: Sobre a face lateral do radio.

Brago móvel do goniémetro: Sobre a superficie lateral do primeiro
metacarpal.

Fixo: Sobre a linha articular da articulagio carpometacarpal do polegar

rago móvel do goniémetro: Na superficie dorsal do primoiro metacarpal

Eixo: Sobre a linha articular da articulagi

carpometacarpal do pole

20. Articulagées Metacarpofalangicas
Movimento de flexäo dos dedos: 0 - 90 graus (Figura 24)
Posigño ideal: A posigdo preferida $ a sentada com o cotovelo fletido a

90° & o antebraco numa posigáo entre a pronago e a supinacäo, man
tendo o punho € os dedos estendidos.

Brago fixo do goniómetro: O

gonidmetro será colocado so-

bre a superfície dorsal do

y metacarpo. Pode-se ainda to-

mar a medida na superficie la

E teral, parao primeiro co segun-

© do dedos, ou na medial para o
edo do quinto metacarpo.

a k Brago móvel do goniómetro: Será coloca-
de sobre a superficie dorsal da falange
/ proximal, Pode-se ainda tomar a medida

na superficie lateral para o primeiro e se-
gundo dedos, ou na medial, para o quinto
dedo.

Figura 24 - Colocacdo de
goniómetto para medir a Mlexño
des articulagöss metacer;

xv: Sobre a linha articular da articulaçäo metacarpolalángica que está

sendo avaliada.

Observagáo: No caso de nao se ter um goniómetro adequado, pode-
se contornar o movimento desejado numa folha de papel e em se-
guida realizar a goniometria no proprio contorno.

MOVIMENTO DE EXTENSAO DOS DEDOS: O - 30 graus (Figura 25).

Posigño ideal: A posiçäo preferida & a sentada com o cotovele fletido a
90 graus e em pronagäo com o antebrago apoiado em uma mesa, man-
tendo o punho e os dedos estendidos.

Figura 25 - Colocegio do goniómetro pera medir

a extensio das ariculagdes metocarpotalómpicas

Braco fixo do goniömetro: Deve ser colocado sobre a superficie dorsal do
metacarpo. Pode-se ainda tomar a medida na superficie lateral, para o
primeiro e segundo dedos, ou na medial, para o quinto dedo.

Braco móvel do goniómetro: Sobre a superficie dorsal da falange proximal
Pode-se ainda tomar a medida na superficie lateral, para o pr
undo dedos, ou na medial, para o quinto dedo.

neiro e se-

Eixo: Sobre a linha articular da articulaçäo metacarpofalángica.

Observaçäoz Alternativamente o goniómetro pode ser colocado na
regiño palmar.

21. ‘Movimewro DE ABDUCÁO E ADUCAO DOS DEDOS: O - 20 graus (Figure 26).

Posigño ideal: Sentado, com o antebrago apoiado numa mesa, o cotove-
lo fletido a 90°, o antebrago em pronacáo, punho em extensño e dedos
em posigäo neutra de flexo-extensäo,

Braco fixo do goniémetro:
Deve ser colocado sobre a su-
porfício do metacarpo dla arti-
culagio metacarpofalängica.

Braco móvel do goniémetro:
Sobre a superficie dorsal da
falange proximal da articula-

linha articular

Fixo: Sobre
da articulagäo que está sendo
medida.

Figura 26 - Colocagio do goniómetro para
ira abdugto e aduzáo da erticulagáo
metacarpofalimgica,

Observagäo: O referencial do movimento deve ser uma linha ima-
inäria passando no terceiro dedo: no afastamento é considerada
abduco, e na aproximaçäo, a adugáo.

Articulacóes Interfalángicas Proximais e
tais dos Dedos e do Polegar

Movimento pr

240: 0 - 110 graus (Figura 27)

Posigio ideal: A posicäo de preferéncia € a senta-
da, antebraco apoiado numa mesa, punho fletido
em posigáo intermodiária entre a pronaçäo € a
supinaçäo ou em pronagáo.

Brago fixo do goniómetro:
+ interfalángica proximal: sobre a super-
ficie dorsal da falange proximal. Pode-
se ainda tomar a medida na superficie
eral, para o primeiro e segundo de-
dos ou na medial, para o quinto dedo;

+ interfalángica distal: sobre a superfi-
cie dorsal da falange média. Pode=s
ainda tomar a medida na superticie
lateral para o primeiro e segundo de-
dos, ou na medial para o qui

Figura 27 -Colecagio do
para medir a flexd0

proximais e dista

Braco móvel do goniómetro:
+ interfalángica proximal: sobre a superficie dorsal da falange dis

Pode se ainda tomar a medida na superficie lateral, para o primeiro e
undo dedos, ou na medi o quinto dedo

* interfaláng
se ainda tomar

a distal: sobre a superficie dorsal da falange distal. Pode-
medida na superficie lateral, para o primeiro e se-
gundo dedos, ou na medial, para o quinto dedo.

dida.

a linha articular da lagáo que está sendo

rticul

22. Moyivento De extenso: 0 - 10 graus (Figura 28).

Posiçäo ideal: A posigáo de preferéncia é a sentada, antebrago apoiado
numa mesa, cotovelo fletido em posigäo intermediária entre a pronagäo
ea supinagäo ou em pronas

Brago fixo do goniómetro:

+ interfalángica proximal: sobre a
superfície palmar da falange
proximal. Pode-se ainda tomar a
medida na superficie lateral para
o primeiro e segundo dedos ou na
‘medial para o quinto dedo;

bre asuper-
fício palmar da falange média

Pode-se ainda tomar a medida na
perficie lateral para o primiro
esegundo dedos ou na medial para
o quinto dedo.

Figura 28 - Colocagie do goriómerzo
para medir extenso das articles
interfalängicas proximais distais,

Brago mével do goniómetro:

+ interfalángica proximal: sobre a superficie palmar da falange média.
Pode-se ainda tomar a medida na superficie lateral para o primeiro e
segundo dedos ou na medial para o quinto dedo;

+ interfalángica distal: sobre a superficie palmar da falange distal, Pode-
ainda tomar a medida na superficie lateral para o primeiro e segun-

so dedo.

do dedos ou na medial para o qi

jobre a linha articular da articulagio que está sendo medida.

2 ÁNGULOS ARTICULARES DOS MEMBROS

INFERIORES

ARTICULACAO MOVIMENTO GRAUS DE MOVIMENTO,

Quod teo 0-125

Extensto 9-10

Adugac 9-15

Abcucao 0-45

Rotacao medial 0-45

Rotagas lateral 0-45

Joelho exo 9-10

Tornozelo Hexäo dorsal 0-20

Fexco plant 0-5

Atducio 0-29

Ado 0-4

Metatarsofalángicas Ain Prima dedo 0-45

Segunco a6 qunto deco 0-40

Caen» Prier dedo 0-90

Segundo ao cuire dedo 0-43

Interfalángicas Fond) Primero 3-0

19) = Segurdo 20 quirt dedo] 9-35

3 (D) Sg-né e cure de -50

Quadro 2 - Amplitude normal dos ángulos articulares dos membros inferiores.

Fonte: The American Academy of Orthopzedic Surgeons, 1965 e The Veterane
Administration of United States of North America, 1963.

23. Articulacáo do Quad

Movintenro DE FLEXAO DA coxa: O - 125 graus. A medida é feita na super-
ficie lateral da coxa sobre a articulacáo do quadril, com o joelho fletido.
mportante lembrar que a flexáo do quadril com o joelho estendido &

Figura 29 - Colocagáo do ganiömeiro pars medir o movimenso de Mlexáo da coxa.

Pos ideal: O individuo ficará deitado em decúbito dorsal, podendo
também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo
superior para efetuar a medigäo.

Braco fixo do goniómetro: O goniómerro deve ser colocado na linha
média axilar do tronco.

Braco móvel do goniómetro: Paralelo e sobre a superficie lateral da coxa,
sáo ao cóndilo lateral do fémur.

madamente no nivel do trocanter maior.

Observagño: Esta medida é difícil de ser feita devido ao volume dos
los da coxa e do quadril, É importante localizar os referidos
pontos para certificar-se da coloengio correta do goniómetro.

MOVIMENTO DE EXTENSAO DA coxa: 0 - 10 graus (Figura 30).

Posicäo ideal: O individuo deve preferencialmente ficar em decúbito
ventral e alternativamente em decúbito lateral.

Brago fixo do goniómetro: O goniómetro será colocado na linha axilar
média do tronco.

Figura 30 - Colocazáo de goniórxetro para medir o movimento de extenso da coxe.

Braco móvel do goniómetro: Coloci-lo ao longo da superficie lateral da
coxa, em diregáo a0 lo lateral do fómur.

Eixo: Aproximadamente no nivel do trocanter maior,

Observaçäo: O indivíduo deverä manter as espinhas ilíacas ántero-
superiores apoiadas no leito, a fim de garantir a näo movimentaçäo
da coluna lombar.

24. Movmrnro Dr anDUuCAO DA coxa: 0 - 45 graus (Figura 31).

Posigäo ideal: O indivíduo será colocado em decúbito dorsal, observan-
doo alinhamento corporal. A medida é feita na regido anterior da coxa,
sobre a articulagáo da coxa.

Brago fixo do goniómetro: Deve
ser colocado sobre a linha uagada
entre as espinhas ilíacas ántero-su-
periores ou nivelado com as espi-
nhas ilíacas ántero-superiores.

Brago móvel do goniómetro: Fica-
rá sobre a regiäo anterior da coxa,
a0 longo da diáfise do fémur.

imadamente no nivel do trocanter
maior.

da que as vezes seja preciso deslocä-lo ficando um pouco abaixo
das espinhas ilíacas, para que o brago móvel coincida com o cixo da
es adotem

Movimento DE ADUCAO DA coxa: O- 13 graus. O membro que náo vai ser
medido afasta-se em abduçäo para permitir a aducño do outro membro
(Figura 32).

Posigäo ideal: O indivíduo será colocado
em decúbito dorsal, observando o alinha-
mento corporal. A medida é feita na re-
giño anterior da coxa sobre a articulaçäo
do quadril.

Brago fixo do goniómetro: Deve ser coloca-
do sobre a linha tracada entre as espinhas
iliacas äntero-superiores, ou nivelado com
as espinhas iliacas ántero-superiores.

Braco móvel do goniémetro: Ficará sobre
à regido anterior da coxa, ao longo da

> Figura 52 Colocaçäe do
diáfise do fémur. Pibes pare mico

movimento de adagio da

Bixo: Sobre o eixo antero-posterior da articulaçäo do quadril, aproxima-
damente no nivel do trocanter maior.

Observagáo: A pelve sofrerá um certo deslocamento, porém näo
deve impedir a colocaçäo correta do goniómetro. O corpo pode ro-
dar na direçäo do movimento e o quadril tenderá à rotagáo lateral
nn abduçäo e à rotagáo medial na adugáo, devendo ambas serem
evitadas.

25. Movinievro DE ROTAGÄO MEDIAL DA COXA: 0 - 45 graus (Figura 35).

Posiçäo ideal: O individuo ficara sentado com o joelho e o quadril fctidos
a 90% e em posiçäo neutra. A posiçäo alternativa é a deitada em decúbito
dorsal e com o joelho e quadril também fletidos a 90°.

Braco fixo do gomiômetro: Pa-
ralelo e sobre a linha média an-
terior da tibia, com o eixo axial
próximo ao centro do joelho.

O brago fixo do goniómetro
näo se move quando ocorre o
movimento e deve permanecer
perpendicular ao chäo.

Método alternativo para o bra-
go fixo do goniómetro: Os dois
bragos do goniómetro podem
coincidircom a linha média da
tibia, mantendo-se o eixo fixo
e o móvel acompanhando ©
movimento.

IN
E/

Figura 33 - Colocagto do gonlömesro pars malic

¡o movimento de rotagfo medial da coxa.

Braco móvel do goniémetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade
da tibia, num ponto equidistante entre os maléolos na superficie anterior

Eixo: Na face anterior du patel,

Movimento DE ROTACAO LATERAL DA coxa: 0 - 45 graus (Figura 34).

Posigäo ideal: O individuo deve estar sentado com o joelho ¢ © quadril
fletidos a 90° e em posigäo neutra. A posigäo alternativa é deitada em
decúbito dorsal com o joelho e quadrilfletidos a 90°.

Braco fixo do goniômetro: Por-
pendicular à margem anterior
da tibia, com o eixo axial so-
bre a linha articular do joelho.
Deve-se manter o goniómetro
paralelo ao solo.

Método alternativo para o
brago fixo do goniómetro: Os
dois bragos do goniómetro
podem coincidir na margem
anterior da tibia, mantendo-se
0 eixo fixe e o móvel acompa-
nhando o movimento.

Braco móvel do goniómetro: Deve s
du tibia,

» colocado sobre a margem anterior

Kixo: Na face anterior da patela.

26. Articulaçäo do Joelho

Movimunto bt HLEXAO DA

sa: 0 140 graus (Figura 35).

Posiçäo ideal: O indivíduo deitado em decúbito dorsal com o joelho e o
quadril flet «la sentado numa mesa com a coxa apoiada © ©
joelho fletido.

los, ou a

Braco fixo do goniómetro: Paralelo à superficie lateral do fémur dirigido
para o trocanter maior.

Figura 35 - Colocagie do geri pare medir o movimento de Nexo da pera

Brago móvel do goniómetro: Paralelo à face lateral da fibula dirigido
para o maléolo lateral.

Eixo: Sobre a linha articul ticulacio do joelho.

Articulacáo do Tornozelo ou Talocrural

MOVIMENTO DE FLEXAG OU FLEXAO DORSAL. DO Pf O- 20 graus. A posigáo ana:
tömica do pé é a medida que se adota na posiçäo ereta (Figura 36).

Posigio ideal: Sentado ou deitado em decúbito ventral ou dorsal porém
com os joelhos Metidos e o p& em posiçäo anatómica. Para a realizaçäo
das medidas wtilizar-se-a a superficie lateral da articulaçäo. O joelho
deve ser fletido a pelo menos 25° ou 30° para diminuir a agäo dos müs-
culos da regiño posterior da coxa.

Brago fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da
fibula,

Figura 36 - Colocsgäo do goniémetro pera moira flexäc do ternozelo.

Brago mövel do goniómetro: Colocä-lo paralelo à superficie lateral do
quinto metatarsa

Bixo: Ni

articulagáo do tornozelo, junto ao maléolo lateral.

27. MOVIMIENTO Dt EXTENSAO OU FLEXAO PLANTAR DO Pé; 0 -45 graus (Figura 37).

Posigäo ideal: Sentado ou deitado em decúbito ventral ou dorsal, porém
os joelhos devem estar fletidos a pelo menos 25° ou 50°, para diminuir a
açäo do compartimento posterior da coxa, e o pé deve estar em posigáo

Figura 37 - Colocacáo do goniómetro para medir extersio de somnozelo.

Brago fixo do goniómetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da
fibula.

Brago móvel do goniómetro: Colocé-lo paralelo à superficie lateral do
quinto metatarsal

Eixo: Na articulagáo do tornozelo, junto ao maléolo lateral.

Movimento DE ADUGÁO OU INVERSAO DO Pf: O - 40 graus (Figura 38)

Posigäo ideal: Sentado, o joelho fletido a 90° e o p& em flexäo plantar:
Cuidado para nao realizar a rotagáo do j
zara inverso.

Braço fixo do goniómetro: Alinhado e
paralelo sobre a margem anterior da tibia,

Brago móvel do goniómetro: Sobre a su-
perficie dorsal do segundo metatarsal.

Figura 38 - Colocagio do goniómetro peta medir a adugáo do ps

Eixo: Aproximadamente no nivel da articulagZo tibiotarsal.

Observagiio: Evitar a rotacáo do quadril e a flexäo e extensio do
tornozelo.

28. Movintento DE ABDLEAO OU FvERSAO DO PE: O - 20 graus (Figura 39).

Posigäo ideal: Sentado, porém com o joelho fletido a 90° ¢ o pé em
flexäo plantar, Cuidado para näo realizar a rotagao do joelho ou quadril

Brago fixo do goniémetro: Sobre a margem ant

Brago móvel do goniómetro: Sobre a superficie dorsal do terceiro

metatarsal.

Figura 39 - Colocesto do gonièmetre pera nu

Eixo: Aproximadamente no nivel da articulacáo tibiotars

Observagäo: Evitar a rotagäo do quadril e a flexäo extensio do
tornozelo. Näo apertar o goniómerro contra o pé,

Articulagöes Metatarsofalángicas

Movimento DE FLEXÄO DOS DEDOS +
Primeiro dedo (hilux): 0 - 45 graus
Segundo ao quinto dedo: 0 - 40 graus (Figura 40)

Posigäo ideal: Deitado em decúbito dorsal com o tornozelo, pé e dedos
na posigäo anatómica, A posigäo alternativa é a sentada.

Braco fixo do goniómetro: Sobre a superficie i
dorsal do metatarsal.

Braco móvel do goniémetro: Sobre a superficie
dorsal da falange proximal.

Figura 40 - Colocagáo de gonidrretre para medir a Nexto
das aniculagies metatarsoralingieas,

ixo: Sobre a linha articular da articulaçäo que está sendo medida.

Observagäo: Para o primeiro e quinto dedos, o brago fixo pode ser
colocado sobre a superficie medial e lateral do metatarsal e o brago
môvel pode ser colocado sobre a superficie medial e lateral da falange
proximal, com o eixo respectivamente sobre o ponto médio da su-
perficie medial e lateral da articulagáo,

29. Movimento DE EXTENSAO DOS DEDOS: Articulacóes Interfalán,
Primeiro dedo: O - 90 graus ___ Interfalangicas Proximais (IP),
Segundo ao quinto dedo: O - 45 graus (Figura 41) __ Interfalangicas Distais (ID)

Movimento DE Fuexáo: (I) Primeiro dedo: 0 - 90 graus
UP) Do segundo ao quinto dedo: 0 - 35 graus
(ID) Do segundo ao quinto dedo: 0 - 60 graus

jo ideal: Deitado em decúbito dorsal com o tornozolo, pé e dedos
na posigäo anatómica. A posigäo alternativa € a sentada,

(Figura 42)

Braco fixo do goniómetro: Paralelo e sobre a superficie plantar do
metatarsal, Posigáo ideal: Deitaclo em decúbito dorsal com o joclho levemente fletido,
Brago.móvel do goniémetro: Sobre a super- Braco fixo do goniémetro: Sobre a superficie dorsal, do segundo ao quin-
ficie planar da falange proximal. 10 dedo, e sobre a superficie medial para o hilux da articulagéo a ser

medida,

Brago mével do goniómetro: Sobre a superfície
dorsal do segundo ao quinto dedos e sobre a su-

| perficie medial para o hilux da articulaçäo a ser
medida

Figura 41 - Colocagio do goniómetro pera das anticulazdes

retatarsoatingica

que está sendo medida.

Eixo: Sobre a linha articular da articula

30. 3 ÁNGULOS ARTICULARES DA COLUNA
VERTEBRAL

MOWIMENTO | COLUMNA VERTEBRAL CERVICAL COLUNA VERTEBRAL LOMBAR

(GRAUS) (GRAUS)
Flexao 0-65 0-95
Extersso 6.50 case
Hlexäo lateral 9-20 0-407
Ro:scao 0-55 0-35

Quadro 3 - Amplitude normal dos ángulos da coluna vertebral,

Fonte: The American Academy of O-thopaedic Surgeons, 1965 2 Ihe Veterans
Administration of Unies States of North America, 1963,

31. Coluna Vertebral Lombar (Regiáo Dorso-Lombar)

MOVINENTO DE FLEXAO DA RFGIAO LoMBaR: O - 95 graus (Figura 43).

igño ideal: O paciente na posiçäo ortostética com os pés juntos e
alinhados. A medida é feita na superficie lateral do indivíduo.

Braco fixo do goniómetro: Coloca-se perpendicular ao solo no nível da
erista

Brago móvel do goniómetro: Ao completar o movimento, coloca-se ao
longo da linha axilar média do tronco.

Figura 45- Colocagd do goniómetro para medir morin:cnto de (lex ce regio lember.

Bixo: Espinha ilíaca äntero-superior,

‘Observagiio: Evitar a flexäo dos joelhos. É importante observar que
a coluna vertebral deve permanecer reta,

MOVIMENTO DE EXTENSAO DA REGIÄO LOMBAR: 0 - 35 graus (Figura 44).

Posigäo ideal: O paciente em pé, com os pés juntos bem alinhados.

Brago fixo do goniómetro:
colocado em direcáo ao cóndilo la-
teral do fémur.

eve ser

Brago móvel do gonidmetro:
completar o movimento, colocá-lo
ao longo da linha axilar média do
tronco,

Eix

Espinha ilíaca äntero-superior.

regio Iombar

Observagi

itar a hiperextensäo dos joelhos.

32. ¡XP cn roses A ei: MOVIMENTO DE ROTACAO DA REGIAO LombaK: O - 35 graus (Figura 46).

Posigäo ideal: O paciente deve estar em pé, bem alinhado e de costas page = o iduo ea estar sentado ee com a pelve
TER xa, rodando a coluna para o lado que vai ser avaliado.
Braco fixo do goniómetro: Inicialmente os dois bragos do goniömetro
Brago fixo do goniómetro: Deve ser coincidem e devem ser colocados no centro da cabeca, paralelos ao solo
colocado nivelado com as espinhas e sobre a sutura sagital.

iliacas pöstero-superiores.
Brago móvel do goniö-
‘metro: Acompanha o movi-
‘mento, permanecendo pa-
ralelo ao solo e sobre a
sutura sagital.

Brago móvel do goniémetro: Pede
se uo paciente que se incline lateral-
mente. Ao completar o movimento,
coloca-se o braco do goniómetro di-
rigido para o processo espinhoso da
sétima vértebra cervical. Método alternativo:
Braga fixo: Colocá-lo no
centro da cabeça com a pon-
ta voltada para o acrômio
permanecendo fixe durante
© movimento.

Eixo: Entre as espinhas
póstero-superiores sobre a ¢
sacral mediana.

cas
ista

Braco móvel: O brago mó-
vel acompanha o movimen-
to sempre na diregáo do

acrômio. Figura 46 - Vovimesto de rotagéo da regio
lombor.

Centro da cabega,

‚Observagäo: É importante que, além da pelve, também a coluna
ical permaneca fixa, rodando apenas o tronco.

a me

33. Coluna Vertebral Cervical

MOYIMENTO DE FLEXAO DA REGIAO CERVICAL: 0 - 65 graus (Figura 47).

Posigäo ideal: A posigáo preferida € a sentada, podendo o individuo
ficar em pé de costas para o isioterapeuta. Nao esquecer de alinhar a
coluna cervical.

Braco fixo do goniémetro:
Será colocado no nivel do acrö-
mio e paralelo ao solo, no mes-
mo plano transverso do pro-
cesso espinhoso da sétima
vertebra cervical.

Braço móvel do goniómetro: Ao
final do movimento colocé-lo di-
igido para o lóbulo da orelha.

Figura 47 - Colocagáo do goniómetro para
medir o movimento de Mexdo da regido cerv

‘Observagéio: Utilizando uma cancta, pode-se assinalar um ponto no
lóbulo da orelha antes de iniciar us medidas e que servirá como
referéncia para a colocagio do goniómetro ao final do movimento.

MOVIMENTO DE BXTENSAO DA REGIAO CERVICAL: O - 50 graus (Figura 48).

Posicño ideal: A posigdo preferida é a sentada, podendo o indivíduo
em pe de costas para o fisioterapouta.

ao solo, no mesmo plano transverso
do processo espinhoso da sétima ver-
tebra cervical.

Brago móvel do goniómetro: Ao fi-
nal do movimento colocá-lo dirigido
para o lóbulo da orclha.

Figura 48 - Colezagáo do goniometro
para ned

«tuno du regido cervical.

Observacño: Antes de iniciar as medidas e com o auxilio de uma
caneta, pode-se assinalar um ponto no lóbulo da orelha, que será
utilizado como ponto de referéncia ao final do movimento.

34. Movimento DEFLIXAO LATERAL DA REGIAO CERVICAL: 0 - 40 graus (Figura 49)
Posigño ideal: O individuo deve estar preferencialmente sentado ou em
pé, de costas para o fisioterapeuta,

Brago fixo do goniómetro: Pa-
ralelo ao solo.

Braco móvel do goniómetro:
Ao final do movimento colocá-
ia da coluna
ido para a pro-
tuberáncia occipital externa,

Figura 49 - Colocagdo do goniórsetro pera

lo cervical

medir a flexi lateral dare

Hixo: Sobre o processo espinhoso da sétima vértebra cervical

=

Movistento DK ROTAGAO DA REGIRO CERVICAL: O - 55 graus (Figura 50).

Posigäo ideal: A posigäo ideal & a sentada com a cabega e o pescogo na
posigiio anatómica, rodando os mesmos para o lado que vai ser avaliado.

Brago fixo do goniómetro: No centro da
cabeça, na sutura sagital.

Braco móvel do goniómetro: Ao final do
movimento colocá-lo na sutura sagital.

Eixo: No centro da cabeca.

¡AAA

€

Figura 50 - Colocasio do goniómetro para
medir. a rotagdo da regiZo cervical.

io: Evitar a flexáo e a extensäo da regiño cervical.

35. 4 GONIOMETRIA ESPECIAL

Neste capítulo sert realizada a goniometria de algumas deformidades
freqüentes em muitos indivíduos e em algumas situagSes patológicas.

Joelhos
ÁxcuLO Q (0 -170 cravs)

Ofingulo Qdeve-se à posigáo aduzida da diáfise do fémur e à direçäo
compensadora da tibia para transmitir o poso perpendicularmente ao solo.
Assim, durante a sustentaçäo de peso sobre a perna, as forgas säo dirigidas
no sentido medial do joelho. Se o ángulo for menor que 170 graus, tere-
mos um gente valgum (joelho valgo), ou se o ángulo se aproximar dos 180
graus a deformidade é chamada genu varum (joelho varo).

ángulo
a
Angulo normal para os homens: 13 graus
(Magee, 1997) © 10 a 14 graus (Hamil e
Knutzen, 1999).

lo-170> Ángulo normal para as mulheres: 18 graus
(Magee, 1997) ¢ 15 a 17 graus (Hamil e
Knutzen, 1999).

Sy

Figura 51 - Ánguio Q dos joelhos.

36. VaLco DE JOELHOS

'osigáo ideal: Individuo em pé, joelhos levemente apoiados um no ou-
ro, sem superpé-los. Caso haja dificuldade, realizar as medidas com o
individuo deitado em decúbito dorsal.

Brago fixo do goniómetro: No centro da patela em diregáo à espinha
¡luca äntero-superior.

Brago móvel do goniómetro:
‘Tuberosidade tibial.

Eixo: Centro da patel

Observagäo: Nao esquecer que um discreto valgo (ver ángulo Q) €
fisiológico. No valgo de joelhos o Angulo Q deve estar aumentado.

VaLco DE JorLnos

Método Alternativo da Medida do Valgo de Joelhos: Uso da fita métrica.

Posigäo ideal: Individuo em pé, joelhos levemenio apoiados um no ou-
ro sem superpö-los.

Uso da fita métrica: Medi a distancia, com fita métrica, entre os maléolos
mediais.

Figura 55 - Valgo de joelhos
medida com lite métrico.

Observaçño: Atencäo para no afastar demais ou superpor os joe-
thos. As medidas sio obtidas em centímetros.

37. Varo De JorLt1os ‘Varo DE Jorinos

Posigäo ideal: Indivíduo em pé, maléolos mediais juntos. Caso haja diff ‘Método Alternativo da Medida do Varo de Joelhos: Uso da fita métrica.
¿uldado, realizar as medidas com o individuo deitado em decúbito dorsal.

Posicño ideal: Individuo em pé, maléolos mediais levemente apoiados

à espinha um no outro,

Braco fixo do goniómetro: No centro da patela em diregä
ilíaca äntero-superior.

Brago móvel do goniómetro:
‘Tuberosidade tibial.

Uso da fita métrica: Com fita
ingirica, medira distancia, em
centímetros, entre os côndilos
mediais do fémur.

Kixo: Centro da patela

Figura 54- Culocagäo do goniómetro.

pora medio vara de jocihos.
Figura 55 - Varo de joelhos medido

com fita métrica.

NO Varo dej estar ‘do.
Observagiio: No varo de joelhos o ángulo Q deve estar diminuído. a A

38. JOELHO RECURVADO

Posigäo ideal: Individuo em pé com os tornozelos juntos. A medida deve
ser feita com o indivíduo em decúbito lateral.

Brago fixo do goniômetro: Ao longo da superficie lateral da coxa em
diregäo ao trocanter maior do fémur.

Brago móvel do goniómetro: Na fibula em direzáo ao maléolo lateral do
tornozelo.

Eixo: Cóndilo lateral do femur.

Figura 56 - Colocazáo do gonômelro para
medir recurvado de joelhos.

‘Observagio: Em um joelho alinhado, o arco de movimento deve ser
de 0-180",

Cotovelos

ANGULO DE CARREGAMENTO DO COTOVELO

Na posigäo de extensiio do cotovelo, a ulna e o úmero formam este ängu-
lo devido à assimetria da tróclea.

Ángulo normal para os homens: aproximadamente 5 graus.

Angulo normal para as mulheres: varia de 10 a 15 graus
(Hoppenfeld, 1987).

le de carregamerto

‘Figura 57 - Angulo de corregemento do cotovelo.

39. "VALGO DE COTOVELOS

Posigäo ideal: Individuo em pé ou sentado, pelma da mao voltada para a
frente,

10 fixo do goniómotro: Diáfise do timero apontado para o acrómio.

Brago móvel do goniö-
metro: No antebraco
apontado para uma linha
média entre o radio e a
ulna, em diregäo ao ter.
ceiro dedo,

ixo: Uma linha através
dos centros da tréclea e
do capitulo,

Figura 58 - Colocagio de
‘goniGimetro para med
valgo de cotovelos.

lao esquecer que um discreto valgo 6 fisiológico.

Observaçäo:

DEFORMIDADE EM RIFLE DO COTOVELO

É uma diminuigáo do ángulo de carregamento, acarretando um varo de
cotovelo e podendo veorrer em fançäo de um traumatismo, como a Ira-
tura supracondiliana, especialmente em crianças.

Ángulo normal para os homens:

proximacamente 5 grat

Angulo normal para as mulheres: aproximadamente 10 graus (Hoppenfeld,
1987).

59 - Deformisode em ritle do ectovelo.

40. VARO DE COTOVELOS

\dividuo em pé ou sentado, palma da mio voltada para a.

Posigäo ide:
frente.

Braço fixo do goniömeh ise do úmero apontado para o acrómio.

Braco móvel do goniémetro: No antebrago apontando para uma linha
média entre o rádio e a ulna, em diregáo ao tercciro dedo.

xo: Uma linha através dos
róclea ¢ do capítulo.

centros da
ga 60 - Colocacáo do
gonibmetro para medir. varo de

Deformidades do Pé

A) DEFORMIDADES DO ANTEPE

Valgo - Eversáo do antepé - resulta em pé cavo.
Varo - Inverso do antepé - resulta em pé plano

Figura 61 - Deforrdades do antepé.

Observagäo: Atençäo para o tendño-de-aquiles, que neste caso
alinhado.

41. B) DerormIDADES DO RETROPÉ

Valgo - Eversáo do calcäneo - resulta em pé plano.
Varo - Inversáo do calcáneo - resulta em pé cavo.

valgo.

Figura 62 - Deformidates do reszopé.

Observagño: Atencio para o tendäo-de-aquiles, que neste caso está
desalinhado.

Varo de retropé :
Posigäo ideals O indivíduo em pé.
Braço fixo do goniômetro: Linha média posterior da tibia,

Braco môvel do goniémetro: Linha média posterior acompanhando ©

alinhamento do calcáneo.

Fixo do goniémetro: No tendäo-de-aquiles entre os dois maléolos.

63 - Colocagio do goniómetro
para medir o varo de rerops

42. Valgo de retrapé:
Posiçäo ideal: O individuo em pé.
Brago fixo do goniémetro: Linha média posterior da tibia.

Brago móvel do goniómetro: Linha média posterior acompanhando o
alinhamento do calcáneo.

Eixo do goniómetro: No tendio-de-aquiles a meio caminho entre os dois
maléolos,

Figura 64 - Colocagio do
goniömetro para medir valgo
de rotropé,

HALUX vaLGo
Posigño ideal: O indivíduo em pé ou sentado.
Braco fixo do goniómetro: Alinhado sobre o primeiro metatarsal.

Braco môvel do goniémetro: Alinhado sobre a linha média das falanges
proximal e distal do hilux.

Eixo: Sobre a articulacäo metacarpofalängica.

Figura 65 - Colocagdo do goniómetro
para edito hilux algo.

43. Medidas da Flexibilidade

ixpice nr. Senoner: Mede a mobilidade do segmento lombossacral da
regiäo lombar

Posigño ideal: O indivíduo em po:

‘© 08 pés juntos.

‘Com um lápis dermatográfico traga-se uma linha unindo as duas espinhas
ilíacas póstero-superiores ¢ outra linha 10 centímetros acima. Em seguida
pede-se ao individuo que faga Nexäo anterior do tronco. O examinador
medirá, entáo, a distáncia entre as espinhas ilfacas pöstero-superiores e 0
ponto mareado 10 centímetros acima. Em indivíduos que náo apresentam
patologías na coluna (por exemplo, espondilite anquilosante), este ponto
se deslocará, aumentando a distáncia em aproximadamente 5 centime-
tros, sendo entáo considerada uma boa mobilidade ou mobilidade normal
(Cruz Filho, 1980).

Observacño: Observar para que os joelhos fiquem estendidos.

inpice pe Srinor: Mede a flexibilidade da coluna vertebral.

Posicáo ideal: O individuo em posigäo ortostática & os pés juntos.
Com um läpis dermatográfico traça-se uma linba unindo as duas espi
has iliacas póstoro-superiores, assinala-se o processo espinoso da séti
ma vértebra cervical e com uma fita métrica mede-se a distäne
dois pontos assinalados. Em seguida podo-se ao indivíduo que faya ı
y do tronco € nesta posigäo © examinador medir
mente a distáncia entre os dois pontos, O indice de Stibor € a difereny
inure as espinhas ilincas post

tre os

entre esses dois valores: a dintáncla

superiores e C7 em posiçäo ortostática e em posiçäo inclinada. Em um
individuo que näo apresente patologia na coluna (por exemplo, espondili
anquilosante) a distáncia aumentará em 10 centímetros, sendo entáo
considerada mobilidade normal (Cruz Filho, 1980),

Observaçäo: Observar para que os joelhos fiquem estendidos.

Figura 66 - Medida do Indie de Schober.

Figura 67 - Medida do Índice de Súbor

44. Tisre 3° DEDO soLo: Mede a flexibilidade global do indivíduo.

'osigáo ideal: O indivíduo em posigäo ortostática e os pés juntos.

A distáncia do terceiro
dedo ao solo é medida com
© paciente em flexño máxi-
ma de tronco sem flexo de
joelhos e com a cabega re-
laxada. Com uma fita mö-
vrica mede-se a distancia do
terceiro dedo ao solo. Deve
ser medida a distancia en-
tre o terveiro dedo das duas
máos © o solo.

Figura 68 - Teste 3° dedo solo.

Observagño: Observar para que os joelhos fiquem estendidos,

5 PROTOCOLO DE REGISTRO DA GONIOMETRIA

Dados do(a) Paciente:

dase: amos [sex Cor
Peso: ks ÊTES m me, Kom
Profissao alua Profss20 anterior:

Novel de escolaridade:
( ) Sem estuco €) grau ircomoleto €) I*grucomaketo
(2: grau incomaleto, (92 grau completo (Un versitário

do civ ¢ }Casadofa) y } Sotereia) — ( YSeparadota) (idol

Diagnóstico méxico:

Asioreraoeute

Informagóes gerais (dor. hábitos, ocupacáo ete)

45. Membros Superiores:

Mov mento ative O]

Movimento passivo []

Membros Inferiores:

Movime-to at vo C]

Voximento passive []

Desvio „Inar - zdugas,

Desvio radial = 20due80_

ARTICULAÇAO LADO DIREMTO | LADO ESQUERDO ARTICULAGAO _ LADO piREITO | LADO EsquERDO
omano, i QUAD |

fdo 2
[tsiensss _ 7 -

bio - E
Cuco Avueie _

Rotacao medal — Rotagae m: 7
tota reat Taco teal
| coroveio JOELHOS

xo Peso

RADIULNAR TORNOZELOS 7

Sup nagao o Fex£o dorsal _

Pronarao u Flexo pantar u
PUNHO _ m _Adugao ou mer

To - adel u eerie

Extensa — METATARSOFALÄNGICAS

Tlexao = 12 devo

Flexi = 2229 5° dedo

Extensao = dedo

['Extensao

| METACARFOFALÁNGICAS

Flexo

[Extensa

“Abducdo
Ae
INTERFALÁNGICAS
Hoxdo

Estonsao

Extensáo — 7 ao Sr dedo

INTERFALANGICAS

Fexto- 1 dede

TS
aan Stande

Inerfalangkcas aston
2ea0 5° dedo

46. Coluna Vertebral:

Movimento ativo [I

‘Mov merto passivo O]

MOVIMENTO

REGIAO LOMEAR

REGIAO CERVICAL

IncInagao ere esquerda

Rotacto droia

Rotacio esquerda

Medidas Especiais:

MOVIMENTO

LADO DIREITO

LADO ESQUERDO

[valgo de joelnos.

Varo de joelhos

Recurvado de joelros

Volgo de cotovelo

Varo de cotovelo|

Valeo de retrope

Varo de retopé

Hal valgo!

FLEXIBILIDADE

LADO DIREITO

LADO ESQUERDO

Indice de Schober
Indice de Stibor

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