Historia professores

suab56 486 views 16 slides Feb 25, 2011
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About This Presentation

Minha Escola tem história
Projeto - SME - SP
EMEF Arthur Alvim - DRE Penha


Slide Content

EMEF DE ARTHUR ALVIMEMEF DE ARTHUR ALVIM
Projeto: “Nossa Escola tem História”Projeto: “Nossa Escola tem História”
Nossos professores também têm Nossos professores também têm
histórias...histórias...

Autores – Títulos:
1. Profª Ilza Aparecida Munhoz Bueno – “Eu te amo.”
2. Profª Sueli de Abreu – “Brincando na neve:
uma experiência singularma experiência singular.”
3. Profª Telma Maria dos Santos Leite – “Saga do Vestibular.”

2ª Etapa do projeto: Produção de histórias pelos professores

"EU TE AMO" "EU TE AMO"
Eu Ilza, professora desde 1986 na Rede Pública tenho muitas
histórias para contar, mas como o espaço não é viável
contarei uma delas.
Lembrem-se que todos vocês que passaram dias, anos ao
meu lado são lembrados com muito amor e carinho. Serão
eternamente pessoas que em minhas orações são presentes,
pois todos vocês foram meus presentes enviados por Deus.
Vamos ao fato!
Meu primeiro ano de magistério - 1986 - Projeto Férias na
Escola. Tal projeto nos permitia trabalhar com crianças que
iriam, em fevereiro próximo, pela primeira vez para a
escola. Era um tempo de socialização. Tinha medo de andar
pela sala, pois os pezinhos daqueles pequeninos pareciam
muito frágeis. Era eu uma gigante diante deles. Fiz muitas
amizades.
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Um de meus alunos sempre andava com camisa; era verão e
isso aos poucos me fez pedir ao mesmo que viesse de
camiseta. No dia seguinte ele colocou a camiseta por baixo da
camisa. Eu novamente disse a criança: "Meu amor, tire a
camisa. Fique mais fresquinho!". O garoto me olhou com os
olhos mais lindos do mundo, mas começou a chorar. Não
sabendo a razão perguntei: “Você não quer tirar a camisa?
Tudo bem, mas não chore, por favor!"
Na hora da saída o aluno ficou na sala, me chamou, levantou a
camiseta e me mostrou seu corpo queimado. Olhei-o como se
nada tivesse de anormal. O menino sorriu e perguntou:
- “Você é meu anjo?" Nesse momento chorei, como agora,
estou chorando. Foi forte demais! Então, eu percebi o quanto
nós professores somos responsáveis por tantas vidas...
"EU TE AMO"
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Ele me ensinou a ser muito daquilo que sou hoje. Olho o seu
coração e tenho, e quero muito amor...
A partir desse dia esse anjo andava de camisetas regatas e
sempre me falou com os olhos, que é muito mais significativo
do que mil palavras.
Saudades de todos e muitas histórias para contar...
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Profª Ilza Aparecida Munhoz Bueno
"EU TE AMO"

BRINCANDO NA NEVEBRINCANDO NA NEVE : UMA EXPERIÊNCIA SINGULAR: UMA EXPERIÊNCIA SINGULAR .
Da direita para a esquerda: Liliana, Sueli e Débora.
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Brincando na neve - Uma experiência singular.Brincando na neve - Uma experiência singular.
Chegamos nos Estados Unidos no dia 07 de janeiro de 1999. O
inverno dava mostras de que seria intenso, mas ainda não
havia nevado, segundo Eliel, meu amigo querido e sua família,
que haviam se mudado para lá em junho do ano anterior.
Estavam vivendo em South River uma cidade próxima de
Manhattan - New York. Era a primeira vez que eu saía do país.
Estava acompanhada de minha amiga Liliana, também amiga
da família com quem iríamos permanecer nos vinte e três dias
que ficamos nos Estados Unidos.
No dia 08 de janeiro, logo pela manhã, não tão manhã assim,
até porque há uma diferença em nosso fuso horário de duas
horas por ser aqui “horário de verão” , depois de tomarmos
nosso café, ao abrirmos a janela nos deparamos com a neve
caindo. Foi uma sensação maravilhosa e todos nós saímos para
brincar com as crianças na neve. Parecíamos crianças
também. A sensação é de que estávamos num filme.
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Éramos artistas protagonistas de uma linda história, que
jamais esquecerei. Louvamos a Deus por sua soberania e por
nos estar dando aquela oportunidade tão singular.
É linda a natureza se manifestando das mais variadas formas,
mas acreditem: nada se compara ao clima tropical de nosso
país, o Brasil.
Profª Sueli de Abreu - POIE
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Brincando na neve - Uma experiência singularBrincando na neve - Uma experiência singular

SAGA DO VESTIBULARSAGA DO VESTIBULAR
Profª Telma Maria dos Santos Leite.
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SAGA DO VESTIBULAR SAGA DO VESTIBULAR
Meu nome é Telma. Sou professora da Rede Municipal de São
Paulo, atualmente lecionando na EMEF de Arthur Alvim. Fui
aluna de escola pública todo o tempo de minha vida. Estudei
tanto na Rede Municipal quanto na Estadual.
Mesmo sendo o ensino público muito melhor do que é hoje,
sabia que não tinha o preparo que desejava para fazer minha
faculdade, pois meu sonho era estudar na PUC ou na USP,
uma vez que somente nestas Universidades poderia fazer
apenas inglês, curso que não era oferecido por outras
faculdades individualmente, nas demais poderia fazer LETRAS
tendo que cursar também português e era o que eu não
queria.
Fazendo minhas pesquisas na época, escolhi a PUC, pois fiquei
sabendo que lá havia um laboratório de língua doado pela
rainha da Inglaterra, era um laboratório de primeiro mundo,
espetacular para a época e como minha paixão sempre foi o
inglês não mais desejava a USP e sim a PUC.
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Dediquei então um ano inteiro de minha vida para esta
finalidade. Ingressei no cursinho onde estudava pela manhã e
ao chegar em casa, depois do almoço, voltava aos estudos,
parando apenas às 22 horas de cada dia. Eu sempre fui muito
disciplinada. Quando desejo uma coisa dedico-me
integralmente a fim de atingir meus objetivos. Somente aos
domingos à tarde, não mexia em nada de livros. Era o ano de
1985 e neste mesmo ano conheci o meu esposo. Mesmo
namorando e estando profundamente apaixonada não
abdiquei de meus estudos. Várias vezes ele parava próximo a
mim e me perguntava: “Você não vai parar de estudar e me
dar um pouquinho de sua atenção?” Eu respondia que não.
Que ele sabia o horário certinho em que eu iria parar meus
estudos.
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SAGA DO VESTIBULARSAGA DO VESTIBULAR

As inscrições para os vestibulares eram muito caras. Hoje
considero serem ainda caras, mas naquela época eram mais
ainda, até porque tínhamos muito poucas universidades e o
ensino superior era privilégio de poucas pessoas. Eu era a
única que ainda não trabalhava fora, em casa, então minha
mãe deu-me aquele ano para conseguir atingir meu
objetivo, caso contrário eu teria que trabalhar e me virar
para pagar meus estudos. Durante aquele ano ela custeava
o cursinho. Inscrevi-me, no final do ano em três
universidades e quatro faculdades. Em todas as faculdades e
universidades em que me inscrevi, passei no vestibular,
contudo a PUC era a última a divulgar, naquele ano, o
resultado dos vestibulares. Se minha mãe fizesse a inscrição
em qualquer outra faculdade eles não
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SAGA DO VESTIBULARSAGA DO VESTIBULAR

devolveriam o valor da matrícula integralmente caso houvesse
cancelamento e eu desejava aguardar o resultado da PUC,
então disse a minha mãe que esperaria, ainda que assim
corresse o risco de não ter passado justamente onde eu mais
desejava. Foram dias de extrema agonia e ansiedade, até que
o resultado saiu no Jornal A Folha de São Paulo, logo pela
manhã e eu havia passado. Estávamos em fevereiro de 1986.
Eu já estava casada. Casei-me em 21 de dezembro de 1985
para não perder o vestibular e continuar estudando. Acreditem
abri mão até de minha viagem de “lua de mel” para isso!
Naquela noite, assistindo ao Jornal Nacional, na Rede Globo,
ouvi a notícia de que tinha havido fraude nos vestibulares da
PUC e então sairia uma nova lista dentro de três dias com o
resultado definitivo. Foram outros três dias de suprema
angústia!
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SAGA DO VESTIBULARSAGA DO VESTIBULAR

Eu sabia que tinha me saído bem, mas vinha à minha mente:
“Meu Deus, será que meu nome não mais estará lá?” Enfim
após os três dias, lá estava meu nome, mais uma vez. Que
alívio! Foi maravilhoso! Entrei onde queria. Fiz o curso que
queria, na faculdade que queria
e até hoje leciono inglês, uma de minhas grandes paixões.
Creio firmemente que a lição que fica de tudo isso é a
seguinte:
“Quando de verdade nos determinamos, damos tudo de nós
mesmos por aquilo que queremos, sem desistir, chegamos a
bom termo. Vale a pena correr atrás de nossos objetivos,
porque ainda que não consigamos realizá-los aprenderemos
com isso e teremos a consciência tranqüila, pois no que
dependeu de nós fizemos o máximo, tudo que poderíamos”.
Profª Telma Maria dos Santos Leite.
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SAGA DO VESTIBULARSAGA DO VESTIBULAR

Índice:
1.Identificação do Projeto
2.Autores e Títulos
3. Histórias contadas por professores:
d)“Eu te amo” – páginas 03 a 05
e)“ Brincando na neve: uma experiência inesquecível”
– páginas 06 a 08
f)“ Saga do Vestibular” – páginas 09 a 14
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Agradecimentos:
Nosso muito obrigado às professoras Ilza, Telma e Sueli, por
participarem desta etapa de nosso projeto, contando-nos
suas histórias.
Queremos que vocês saibam que foi muito interessante
conhecer um pouquinho mais de vocês.
Alunos Monitores – EMEF de Arthur Alvim
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