Immanuel Kant e o criticismo kantiano

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About This Presentation

Aula de filosofia sobre o pensamento desse filósofo alemão do século XVIII.


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O criticismo kantiano Immanuel Kant (1724-1804) faz uma reflexão paralela entre o racionalismo e o empirismo. Por Herbert Galeno

Immanuel Kant (1724-1804) Foi um filósofo prussiano, considerado o maior pensador da era moderna. Esse pensador desenvolveu reflexões filosóficas originais nas áreas gnosiológica, ética e estética. O filósofo elabora uma discussão complexa e teórica que não se baseia nos parâmetros originais do empirismo ou d o racionalismo, mas que complementa ambos. 2

O criticismo Kantiano Trata da inspeção racional da razão, ou seja, do exame crítico da própria razão, examinando suas possibilidades e seus limites, o que é ou não é passível de realização pelo intelecto humano. 3 No vocabulário kantiano a expressão “crítica da razão” significa a aspiração ao discernimento da real capacidade cognitiva dos seres humanos, no sentido de identificar os fundamentos do progresso do conhecimento e projetar a filosofia para além da multiplicidades de opiniões antagônicas que formam a sua tradição.

4 O exame crítico da razão, empreendido pelo filósofo Immanuel Kant, resulta em uma teoria do conhecimento totalmente original.

Em que se baseia essa teoria crítica??? A questão fundamental que mobiliza o exame kantiano da razão se explicita nos seguintes termos: por que os discursos metafísicos não atingem o mesmo grau de certeza conquistado na lógica, na matemática e na física? Kant observa que a lógica inaugurada por Aristóteles (384a.C – 322a.C), os saberes matemáticos da geometria fixados por Euclides n o século IV e a física de Isaac Newton (1643-1727) produzem conhecimentos evidentes e irrefutáveis. 5 Em outras palavras o filósofo destaca que são indiscutíveis os progressos realizados pelas ciências exatas e experimentais. Mas, e as questões metafísicas como as especulações em torno da existência de Deus, da imortalidade da alma humana e da essência do Mundo?

Juízo Analítico a priori e juízo sintético a posteriori Ao analisar o conhecimento, Kant se baseia na cronologia: primeiramente nossos sentidos são afetados pelos objetos da realidade e essas representações da recepção sensorial estimulam nossa faculdade intelectual na busca por conhecimento. Contudo, o conhecimento não pode ser entendido apenas através das impressões sensíveis, mas também pode ser produzido de fato através do estímulo da experiência. 6

Juízo analítico a priori Um conhecimento a priori procede da razão e independe da experiência. Trata-se de um conhecimento necessário e universal. 7 Um exemplo desse tipo de conhecimento e que não requer experiência sensível é “o todo é maior do que a parte”

Juízo analítico Nos juízos analíticos o predicado pertence ao sujeito, está contido nele. São a priori, explicativos, necessários e universais. Neles, o predicado é extraído da própria análise do sujeito, ou seja, um juízo analítico consiste na explicitação do que é implicitamente conhecido. 8

Juízo sintético a posteriori Um conhecimento a posteriori, por seu turno, tem sua origem na experiência, na observação de um evento da realidade. Em outras palavras, é um conhecimento que se baseia na constatação empírica de algo. 9 Constatações como um trânsito intenso de veículos, a água fervendo na chaleira, as luzes apagadas no cinema, entre outros incontáveis exemplos, são afirmações contingenciais e específicas, que poderiam ou não ocorrer. Portanto, um conhecimento a posteriori jamais contém necessidade e universalidade.

Juízo sintético Juízos sintéticos, a posteriori, são declaração suscitadas pelo testemunho das experiências. São contingentes e particulares, mas não necessários e rigorosamente universais. Em um juízo sintético, adicionamos informações a respeito do sujeito da proposição. 10 No exemplo “todos os corpos são pesados”, nesse caso, o predicado, referente ao peso, não é algo pertencente ao conceito, e sim algo que se constata pelas observações empíricas.

11 Deve-se destacar que juízos analíticos não realizam propriamente aquisição de conhecimentos, mas sim se desenvolvimento ou explicitação. Ao sentenciar, por exemplo, que todos os triângulos tem três ângulos e três lados, sublinha-se o que é implícito ao conceito de triângulo, mas não se expande o conhecimento sobre forma geométrica. Juízes sintéticos, por sua vez, efetuam a expansão do conhecimento, adicionando predicados ao sujeito, como é o caso quando se observa que a água ferve a uma temperatura de 100ºC.

Juízo sintético a priori Kant identifica uma terceira classe de juízos. Segundo ele, localizamos juízos sintéticos a priori na matemática e nas ciências da natureza. O filósofo contesta tanto as concepções empiristas quanto as racionalistas do conhecimento, estabelecendo que o conhecimento depende tanto do conhecimento quanto dos seus objetos. Para exemplificar K ant utiliza a metáfora de Copérnico que questionou o modelo heliocêntrico no século XVI e propõe a concepção astronômica geocêntrica. 12

13 Para Kant, juízos sintéticos a priori expressam a aquisição de conhecimentos científicos.

14 Os juízos sintéticos a priori, e, explicando a sua produção, Kant identifica a participação de diferentes faculdades humanas na constituição do conhecimento da realidade: a sensibilidade e o entendimento. Por meio da sensibilidade, são dados os objetos da experiência, como instituições empíricas em que temos o acesso direto e imediato a esses objetos. O entendimento, por seu turno, pensa esses objetos e confecciona os conceitos com os quais explicamos a realidade, precedendo conforme as regras do raciocínio a priori.

15 FIM Agora, vamos às atividades.