Inteligência, Inteligências e capacidade de aprendizagem.pptx

A relação entre Inteligência, Inteligências e capacidade de aprendizagem é central na psicologia e na educação, com diferentes teorias oferecendo perspectivas distintas sobre como esses conceitos se interligam.

1. Inteligência, Inteligências e capacidade de aprendizagem.

2. Inteligência Utilizada para explicar o rendimento escolar. Ideia de uma relação linear entre inteligência e capacidade de aprendizagem e rendimento escolar. Ideia não ancorada na realidade atual. Alunos possuem perfis diferentes em áreas diferentes. Resolvem problemas da vida cotidiana adequadamente.

3. Inteligência Perspectiva Psicométrica (1960). Diferenças individuais no âmbito intelectual. Elaboração de instrumentos de medida. 2. Perspectiva Processamento de Informações ( 1970) Análise das diversas capacidades e dos processos de resolução de problemas.

4. 3. Perspectivas Não unitárias – Inteligências Múltiplas. Capacidades distintas. Comportamentos inteligentes em contexto cotidiano. Enfatiza as múltiplas capacidades. Consideram o contexto social , cultural...

5. Teorias Clássicas da Inteligência A perspectiva diferencial- psicométrica. Pontos básicos: Convicção que a inteligência pode ser analisada a partir das diferenças individuais. Utilização de diversas técnicas baseadas na correlação, como análise fatorial. Utilização de modelo pragmático e empírico. A perspectiva da Inteligência remonta ao final do século XIX e início século XX.

6. ALFRED BINET Pioneiro no estudo da Inteligência. Elaboração de instrumento para avaliar alunos com dificuldades escolares. Escala Métrica de Inteligência ( 1905)

7. Importância do trabalho de Binet: Medir diretamente os traços psicológicos complexos ( raciocínio verbal e quantitativo ...). Conceitos Idade Mental Q.I ( Quociente Intelectual) 3. Instrumentos de medição que influenciaram os testes de inteligência atuais.

8. Perspectiva diferencial psicométrica Spearman ( 1927) Fator G ( Geral) - comum em todos testes de inteligência. Fator S ( Específico)- próprio de cada teste individual. Medidas unitárias e absoluta da capacidade intelectual das pessoas. A medida de Q.I se transforma em medição do rendimento escolar.

9. Thustone ( 1938) Desenvolvimento de técnicas de analise fatorial. Conjunto de sete aptidões primárias: numérica, espacial, compreensão verbal, fluidez verbal, velocidade perceptiva, memória e raciocínio.

10. Influenciou a construção de baterias de testes de aptidões específicas. Motivou sucessivos modelos fatoriais de inteligência.

11. Propostas recentes da perspectiva diferencial- psicométricas Modelos hierárquicos: as aptidões intelectuais formariam uma hierarquia. Fator G :nível mais alto. Fatores principais: segundo nível. Fatores específicos : nível mais baixo.

12. Modelo de Cattell ( 1971, 1987) Fator G GF: Inteligência Fluída Capacidade de pensar as relações abstratas. GC: Inteligência Cristalizada - Carga cultural, conhecimentos aprendidos.

13. Modelo de Carroll ( 1993) Três estágios hierárquicos: Fator geral ( G) Oito Habilidades amplas ( inteligência fluida, cristalizada, memória, percepção visual ampla, percepção auditiva ampla, capacidade ampla de recordação, velocidade mental e velocidade de resposta. Habilidades específicas ligadas as anteriores.

14. A caracterização hierárquica da inteligência favoreceu a criação de testes e subtestes que medem as habilidades específicas. A teoria diferencial- psicométrica permitiu estabelecer fatos específicos em torno da inteligência e aprendizagem escolar. Testes que proporcionam avaliar pessoas que podem se beneficiar do tipo de educação. Criar novos métodos de educação.

15. Limitações da Perspectiva diferencial- psicométrica. Limitada para analisar e explicar os fatos avaliados pelos testes. Não explica o funcionamento da inteligência, o processo de conhecimento. Insatisfação com testes na área educacional. Não informa como potencializar as capacidades dos alunos. Não encaixam as aspirações da educação e prevenção das desigualdades.

16. A perspectiva do processamento humano da informação Procura identificar e compreender os processos cognitivos de seleção,organização e de processamento de informação envolvidos no comportamento inteligente. Análise componencial . Avalia a inteligência a partir de modelos processuais das tarefas.

17. Sternberg ( 1980,1982) Cinco componentes Metacomponentes Planejamento e tomada de decisões. 2. Componentes de execução Realizações de planos e decisões. 3. Componentes de aquisição - Aprendizagem de novas informações.

18. 4. Componentes de retenção Recuperação das informações aprendidas. 5. Componentes de transferência Responsáveis por transferir as informações de um contexto situacional a outro. Os componentes devem atuar de maneira coordenada para realização da tarefa. O estudo da inteligência, de como se tem domínio daquele campo.

19. Bruer ( 1995) Três tipos de elementos básicos da Inteligência: Conhecimento específico Estratégias gerais de aprendizagem e resolução de problemas Capacidades metacognitivas Variedade de estratégias de aquisição, armazenamento e recuperação de informação.

20. Contribuições da perspectiva do processo de Informação 1. Funcionamento intelectual, como se processa. Relação entre o funcionamento e intelectual e rendimento escolar. Testes que avaliam os componentes da inteligência. 2. Instrumentos capazes de realizar d iagnóstico para intervenção educacionais. * Avaliação dinâmica da inteligência.

21. 3. Pesquisa Avanço nas pesquisas sobre as capacidades intelectuais. Busca de procedimentos que permitam modificar e potencializar as capacidades intelectuais. A inteligência tem uma relação com aprendizagem, mas a aprendizagem tem papel decisivo no desenvolvimento e melhoria da inteligência. Considera a inteligência relacionada com o ambiente real.

22. Teoria triárquica - Sternberg Compreensão da inteligência a partir de três aspectos. Mundo externo Mundo interno Experiência, mediação entre interno e externo.

23. Subteorias Subteoria Contextual Inteligência voltada a adaptação do indivíduo ao ambiente. 2. Subteoria Componencial - Relação entre Inteligência e mundo interno. 3. Subteoria Experiencial Relação entre inteligência e experiência e como uma afeta a outra. Concepção mais ampla que as perspectivas psicométricas e as do processamento de informação.

24. As explicações não unitárias da Inteligência Teoria das Inteligências Múltiplas Teoria Triárquica

25. Gardner ( 1983,1993) Críticas Concepção unitária e unidimensional da inteligência. Conceito de inteligência como habilidades, aptidões e caráter lógico matemático.

26. Teoria das Inteligências Múltiplas. Visão pluralista da inteligência. Conjunto de habilidades, talentos e capacidades mentais. Potencial biopsicológico para processar informações, resolver problemas e criar produtos. - Capacidades fundamentais. - Habilidades diversas e relevantes para modo de vida em ambientes reais.

27. Inteligência Musical Capacidade de resolver problemas ou gerar produtos utilizando o som e o silêncio. Compositores, músicos e bailarinos apresentam esta inteligência.

28. Inteligência cinético- corporal ou cinestésica - corporal. Capacidade para resolver problemas ou gerar produtos utilizando o corpo ou partes dele. Bailarinos, atletas, cirurgiões e artesões apresentam grau elevado.

29. Inteligência Lógico – Matemática Capacidade para resolver problemas ou gerar produtos utilizando a lógica e a matemática. Encontrada em cientistas e acadêmicos em grau elevados.

30. Inteligência Linguística Capacidade de resolver problemas ou gerar produtos utilizando a linguagem verbal. Encontrada em poetas e romancista em grau elevado.

31. Inteligência Espacial Capacidade de resolver problemas ou gerar produtos utilizando modelos e representações espaciais. Encontrada em marinheiros, engenheiros, arquitetos, pintores, escultores em grau elevado.

32. Inteligência Interpessoal Capacidade para entender as outras pessoas o que as motivam , o que pensam, como se sentem, suas intenções e como se relacionar. Encontrada em professores, líderes, políticos, psicólogos, médicos e vendedores em grau elevado.

33. Inteligência Intrapessoal Capacidade de conhecer-se e ficar bem consigo mesmo, de lidar com próprios sentimentos. Capacidade de discrimina as próprias emoções e orientar o próprio comportamento. Desejada nos Psicólogos.

34. Inteligência Naturalista Acrescentada a Teoria das Inteligências em 1999. Capacidade de reconhecer e classificar as espécies e organismos, animais e plantas, ambientes. Habilidade de identificar os padrões da natureza e se relacionar com o ambiente. Encontrada nos biólogos, ecologistas em grau elevado.

35. Considerações: Todos os seres humanos possuem as inteligências em algum grau. Pessoas diferem no grau de cada inteligência.Não há duas pessoas iguais. As inteligências são independentes entre si. Gardner não nega a existência do fator G, porém ver como distorção adotá-lo como medida de inteligência.

36. Contribuições a educação Gardner participou do desenvolvimento de diversos programas educacionais Recusa o ensino uniforme. Aposta no ensino centrado no indivíduo. Diferenças Individuais Diferentes tipos de Inteligência. Conteúdos diversos e avaliações a partir das diferenças individuais. - Uso das Inteligências múltiplas.

37. A Inteligência bem sucedida Teoria triárquica - Sternberg 1997 Critica os testes de inteligência e a medida QI. Reducionismo dos testes a poucas habilidades. Inteligência Inerte. Inteligência bem-sucedida três aspectos : Analítico : resolver problemas Criativo : decidir que problema resolver Prático: pôr em prática as soluções.

38. Inteligência bem sucedida Equilíbrio dos aspectos analítico, criativo e o prático. Importante saber usar a inteligência em vez de tê-la. Saber usar as habilidades. Inteligência é equilíbrio e não quantidade. As pessoas com inteligência bem sucedida assumem seu pontos fortes e fracos, e buscam sempre melhorá-los.

39. Princípios básicos para a prática educacional

40. * Objetivo do ensino é a criação de habilidades. * A instrução deve implicar o ensino do pensamento analítico, criativo e pratico. * A avaliação deve implicar também o pensamento analítico, criativo e prático. * O ensino deve permitir a identificação dos pontos fortes e fracos do indivíduo.

41. *O ensino e avaliações devem promover o uso dos componentes da inteligência. *O ensino deve levar em conta as diferenças individuais. *O ensino deve favorecer a adaptação dos alunos ao ambiente. * O ensino de integrar as inteligências múltiplas.