Jango aula de História 9 ano terceiro trimestre.pptx
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aula sobre jango
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HISTÓRIA 9º ANO GOVERNO DE JOÃO GOULART (1961-1964) AULA 39
OBJETIVOS Compreender a resistência do movimento pela legalidade no contexto político brasileiro do início dos anos 1960. Hd22 - Compreender os impactos políticos, econômicos, sociais e/ou culturais decorrentes de conflitos.
Quando Jânio Quadros renunciou, João Goulart ( vice-presidente , apelidado de Jango ) estava em visita oficial à China. UMA TENTATIVA DE GOLPE → Movimentos sindicais e estudantis, entre outros, e alguns políticos defenderam o cumprimento da Constituição e a posse de João Goulart; chamados de legalistas . Leonel Brizola (direita) era governador do Rio Grande do Sul e líder da Campanha da Legalidade. → A UDN, ministros militares alinhados aos EUA e grandes empresários tentaram impedir a posse de João Goulart . → Acusavam-no de ligação com o comunismo internacional. Nesse período, vivia-se a Guerra Fria . → O clima era tenso.
CAMP ANHAS LEGALISTAS
Diante da situação, João Goulart tomou posse com poderes amputados. Foi instituído o parlamentarismo (sistema em que o chefe do governo é o primeiro-ministro , escolhido pelos parlamentares, não o presidente). PARLAMENTARISMO - SOLUÇÃO TEMPORÁRIA Em janeiro de 1963 houve um plebiscito (consulta popular) para decidir pela continuidade do parlamentarismo ou volta do presidencialismo . O “não” venceu e Jango retomou os poderes presidenciais.
O GOVERNO JANGO John Kennedy, presidente dos EUA, recebendo Jango, durante visita oficial. O governo de João Goulart foi marcado por crises econômicas, tensão política interna e externa, e tentativas de aproximação com as classes populares. Enfrentou problemas com inflação e greves . Dificuldade política em unir o Congresso. Buscou aproximação com as camadas populares e a classe média . Tensão política mundial do período ( Guerra Fria ). Jango defendia direitos trabalhistas no campo, a organização sindical rural e a reforma agrária com limite de terras por pessoa.
Reformas de base: agrária, administrativa, bancária, tributária, eleitoral e educacional . Proposta de reestruturar o país. João Goulart discursando em 30/03/1964, no Rio de Janeiro. AS REFORMAS DE BASE A E POLARIZAÇÃO → Eram favoráveis às Reformas de Base: movimentos sociais organizados (como o movimento estudantil), a juventude católica e os trabalhadores urbanos e rurais. → Eram contrários às Reformas de Base: grandes empresários; parte do alto clero e dos oficiais das Forças Armadas; grandes jornais e organizações mantidas com capital dos EUA.
AS REFORMAS DE BASE A E POLARIZAÇÃO A multidão presente no Comício da Central do Brasil levou faixas de apoio às reformas propostas por João Goulart.
A RADICALIZAÇÃO Em março de 1964, o Brasil viveu uma forte tensão política entre defensores das Reformas de Base e setores conservadores . Essa polarização culminou no golpe militar de 31 de março, que depôs João Goulart e deu início a uma ditadura que duraria 21 anos. O impacto do Comício da Central foi enorme e deixou a oposição em desespero. A capa do jornal “Ultima Hora”, de 17 de março de 1964 era o prenúncio do que ocorreu duas semanas depois: o golpe civil-militar que derrubou João Goulart e jogou no lixo sua proposta de reformas de base.
REPERCUSSÕES DO COMÍCIO Organizada por setores da igreja católica e associações femininas conservadoras, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade é uma resposta ao Comício da Central, realizado no Rio de Janeiro seis dias antes, durante o qual João Goulart anunciara seu programa de Reformas de Base. Mulheres marcham com uma faixa com os dizeres "O Brasil não será uma nova Cuba".