Jb news informativo nr. 2247

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About This Presentation

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JB NEWS









Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte




O JB News saúda os Irmãos leitores de Carazinho – RS –“Capital do galeto com massa”


















Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.247 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrRui Bandeira – Os Landmarks da Maçonaria Regular... Quinto Landmark
Bloco 3-IrJoão Anatalino Rodrigues – A Ideologia do Ódio
Bloco 4-IrRicardo Caselli Moni – Sobre a Liberdade
Bloco 5-IrDaniel Prates – A Gravata Preta na Indumentária M açônica ...
Bloco 6-IrMarcos Coimbra – Verdadeira Economia de Cemitério
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 24 de novembro e versos do Irmão e Poeta
Raimundo Augusto Corado (Barreiras – BA)

JB News – Informativo nr. 2.247– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 24 de novembro de 2016 Pág. 2/27



































24 de novembro

1642 - Explorador holandês Abel Tasman 1859: Publicação da obra
“A Origem das Espécies” de Charles Darwin
 496 - Eleição do Papa Anastácio II.
 642 - Eleição do Papa Teodoro I.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.

1 – ALMANAQ UE


Hoje é o 329 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante )
Faltam 37 dias para terminar este ano bissexto



Dia Nacional de Ação de Graças

Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas

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 1631 - A cidade de Olinda é incendiada pelos holandeses.
 1642 - O explorador neerlandês Abel Tasman avista a ilha que anos mais tarde adotaria nome em sua
homenagem (Tasmânia).
 1822 - Chegada de João José da Cunha Fidié a Campo Maior, depois de onze dias de marcha acelerada,
de Oeiras, capital imperial do Piauí, com destino a Parnaíba.
 1831 - O físico experimental inglês Michael Faraday anuncia a descoberta da lei do eletromagnetismo que leva
seu nome, também conhecida como Lei da Indução (ver Lei de Faraday-Neumann-Lenz).
 1848 - Risorgimento: Papa Pio IX, disfarçado, fugiu para Gaeta, fortaleza localizada no Reino das Duas Sicílias.
 1859 - Publicado pela primeira vez o livro "A Origem das Espécies", do naturalista britânico Charles Darwin.
 1927 - Eclipse solar total é visto no norte da Inglaterra e em Gales.
 1932 - O presidente Paul von Hindenburg negocia com Adolf Hitler a formação de um novo governo na Alemanha.
 1965 - Mobutu Sese Seko assume a presidência da República Democrática do Congo, dando início a 32 anos de
ditadura.
 1980 - Proclamado o Parque Nacional do Lago Malawi.
 1992 - Adotada a Bandeira do Tadjiquistão.
 2001 - Incêndio no Canecão Mineiro, em Belo Horizonte.






1861 Nasce na capital catarinense João da Cruz e Souza, filho do casal de escravos Guilherme da Cruz e Eva
da Conceição, bens do marechal Guilherme Xavier de Souza. Criado pela esposa deste, teve educação
esmerada. Cursou humanidades no Ateneu Provincial do qual, depois, foi professor. Cronista e poeta, fez
parte do grupo de jovens que ao final do Século XIX movimentou a literatura catarinense. Transferindo-
se para o Rio de Janeiro, dedica-se à obra poética adotando o simbolismo por pureza de estilo. Somente
foi reconhecido “post mortem”, a ponto de críticos nacionais e estrangeiros considerá-lo a “maior
expressão do simbolismo no Brasil”. “Missal”, “Broqueis” “Faróis” e “Evoluções” são as suas principais
obras. Morreu a 18 de março de 1898, na estação de Sítio no interior de Minas Gerais, sendo sepultado
no Rio de Janeiro. Após a sua morte foram publicados os livros “Evocações”, “Faróis” e “Últimos
Sonetos”.













1754 O cavaleiro Christophe de Bonneville funda o Capítulo Clemont, berço do Rito de Perfeição, de onde se
originaria o Rito Escocês Antigo e Aceito.
1961 Fundação da Grande Loja da Índia.
1982 Fundação da Loja “Ary Batalha” Nr. 31 (GLSC) em Florianópolis.
1992 Fundação da Loja “Nereu de Oliveira Ramos” (GOB/SC) em Florianópolis





Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina

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Ir Rui Bandeira
Obreiro da R. L. Mestre Affonso Domingues, n.º 5
da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP.
Escreve às quintas-feiras neste espaço.
Este e outros artigos de sua autoria
podem ser lidos no blog
http://a-partir-pedra.blogspot.com.br


Landmarks da M açonaria Regular:
a Regra em 12 Pontos - Quinto LANDMARK

A Maçonaria impõe a todos os seus membros a prática exata e
escrupulosa dos ritos e do simbolismo, meios de acesso ao
conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são próprias.

A preparação do maçom, a sua evolução, a aquisição dos conhecimentos que lhe servirão de
utensílios para o seu esforço de aperfeiçoamento não é realizada através de aulas, lições,
conferências ou estudos.
O maçom trabalha praticando, repetindo situações e textos que, por essa repetição prática, vão
abrindo horizontes.
Quantas vezes, ao revermos um filme não descortinamos detalhes, significados, que nos tinham
escapado da(s) vez(es) anterior(es)? Ou ao relermos um poema, tantas vezes lido e lembrado, se
nos ressalta uma réstia de beleza, que anteriormente nunca nos captara a atenção? Ou ainda, ao
ouvirmos a nossa música favorita pela enésima vez, damos conta de umas notas tocadas em fundo
por um instrumento, que melhor completam a Harmonia da peça musical?
O método maçónico baseia-se assim numa forma oral de transmissão de elementos, repetida,
permitindo a cada um que, daquilo em que assiste e participa, vá retirando o que, na ocasião, lhe é
útil retirar. A própria evolução do maçom permitir-lhe-á descortinar novos significados no que
antes apenas um caminho lhe abria.
Os maçons trabalham, pois, segundo um ritual, textos de há muito estabelecidos, que exaustiva,
escrupulosa e pormenorizadamente repetem. E disso beneficiam, assim aprendem, assim evoluem.
Uma das minhas frases preferidas, quanto à Maçonaria, é a de que a Maçonaria não se ensina,
aprende-se. E aprende-se por esta tão particular via.
Os rituais são textos carregados de significados simbólicos que, pela via da repetição, vão sendo
naturalmente entrevistos pelo maçom.
Esta é a via, o modo de trabalhar, aprender e evoluir, que é caraterística da Maçonaria e que,
portanto, não pode ser modificada ou abandonada. Se o fosse, estar-se-ia a realizar uma atividade
porventura meritória, mas que não seria já Maçonaria.
Maçonaria é, pois, um método de aperfeiçoamento através da prática de ritos dotados de
significados simbólicos, que são descobertos e apreendidos através da repetição cuidada dos
rituais.

Rui Bandeira

2 – Os Landmarks da Maçonaria Regular : a Regra em 12 pontos
Quinto Landmark - Rui Bandeira

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O Irmão João Anatalino Rodrigues,
é palestrante, escritor e colunista do
JB News. Outorgado com a
Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
Escreve às quintas-feiras e domingos.
[email protected] -
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br






A IDEOLOGIA DO ÓDIO

Muito se fala sobre os motivos que levaram os nazistas a promover o chamado holocausto, a
grande tragédia do século XX, que ceifou a vida de mais de seis milhões de judeus na Europa,
antes e durante a segunda guerra mundial, De onde viria o terrível ódio
racial que os nazistas tinham dos judeus? É um sentimento inexplicável,
que não pode ser computado apenas á questões políticas e econômicas,
como aquelas que foram expressas no sinistro livro escrito pelo fürher
Adolf Hitler, o Main Kampf.
Hitler, aliás, não inventou o antissemitismo alemão. Ele o absorveu já na
sua adolescência e juventude quando viveu como um retirante
desempregado na Viena do início do século XX, conforme nos mostra William Shirer em sua obra
“Ascensão e Queda do Terceiro Reich”. Embora o sanguinário ditador alemão seja uma das mais
biografadas personagens de todos os tempos, pouco se sabe da vida dele nesses anos de
adolescência e juventude, quando, segundo ele mesmo denuncia no seu sinistro livro, “forjou os
alicerces de um conhecimento que lhe serviria por toda a vida”.
Pelo que aconteceu depois, quando Hitler se tornou o líder do partido nazista, e mais tarde quando
ele assumiu o governo da Alemanha, esse “conhecimento” a que ele se refere, incorporava um
profundo ódio racial pelos judeus, que ele considerava como os principais responsáveis por todos
os problemas vividos pelos alemães nos anos que se seguiram á primeira guerra mundial. Era um
ódio entranhado, que era compartilhado por uma boa maioria do povo alemão, a se julgar pela
literatura antissemita que rolava solta naquela época, e era largamente divulgada, inclusive pela
mídia, nos países de maioria germânica.
Muito mais que os problemas políticos e econômicos que a Alemanha estava sofrendo na época,
eram as questões de cunho antropológico, filosófico, histórico e principal-mente espirituais, que
estavam nas raízes do ódio alemão pelos judeus. E era coisa que já vinha de muito longe. Mais
propriamente da Idade Média, quando a Alemanha e os países da Europa central, habitados, em
sua maioria, por uma população de origem germânica, começaram a receber grandes contingentes
de judeus E estes, por estarem livres da influência da doutrina católica, que condenava a prática do
comércio, da indústria e especialmente da atividade financeira com finalidade lucrativa,
começaram a dominar a economia dos reinos europeus.
3 – A Ideologia do Ódio
João Anatalino Rodrigues

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A xenofobia em relação aos judeus já era intensa nos dias de Lutero, por exemplo, cujo
antissemitismo era notório. E como se nota em seus escritos, ela tinha razões bem mais explícitas
do que a mera questão política e econômica, pois integrava não só a histórica querela religiosa
(oriunda do fato de os judeus terem crucificado Jesus), mas também um estranho ódio racial que
parecia ter raízes antropológicas bem mais profundas.

Um dos maiores inspiradores de Hitler, como se sabe, foi um historiador inglês chamado Houston
Steward Chamberlain. Esse curioso inglês, apaixonado pela cultura germânica, escreveu uma obra
chamada “ Os Fundamentos do Século XIX”, na qual ele dá contornos históricos e pretensamente
científicos ao mito do super-homem, criado pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche, em sua obra
mais famosa “Assim Falava Zaratustra."

Nessa obra ele reivindica para os alemães uma descendência direta do patriarca Noé, através de
seu neto Gomer, filho de Jafét. Segundo esse historiador, a origem dos povos teutônicos
(germânicos) está situada na Ásia Central. Depois do Dilúvio, um dos filhos de Noé, o seu caçula
Jafét, juntamente com sua esposa e filhos teriam migrado para a Ásia Central, dando origem á
diversas tribos, que mais tarde se tornaram conhecidos como germânicas, celtas, indos, jônios,
aqueus, e outros povos. Esses povos, chamados geralmente de arianos (de Ário, nome grego
Jafet), de raça branca, ocuparam as planícies da Europa Central e várias regiões da Ásia, dali de se
espalhando por toda a terra.
Segundo o citado Chamberlain, esses povos, os arianos, eram os responsáveis por tudo de bom
que havia na civilização. Especialmente os germânicos, que constituíam a “raça pura”, que não
havia se contaminado na mestiçagem ocorrida durante o domínio romano.
Além dos germânicos, diz Chamberlain, somente outra raça havia mantido a pureza do sangue: os
judeus. Mas estes haviam se tornado uns degenerados morais, que perverteram a história e os
grandes mitos do passado para justificar os crimes que praticaram contra a humanidade. O crime
dos judeus consistia principalmente na divulgação de mitos religiosos incompatíveis com o
desenvolvimento do espírito humano, pois submetia a mente humana a uma escravidão
psicológica, representada pela imposição de um Deus ciumento, intolerante, preconceituoso e
castrador de todas as esperanças de grandeza do homem.
Dessa forma, o deus de Israel era inimigo do verdadeiro humanismo e conspirava contra o
desenvolvimento da raça humana. Por isso, a verdadeira religião era aquela que valorizava os
grandes mitos do passado, especialmente a saga dos heróis arianos, entre os quais se encontravam
os mitos gregos e germânicos.
Para Nietschze, por exemplo, um dos filósofos mais influentes do século XIX, os judeus haviam
deformado a história da humanidade, transformando-a numa involução. Na opinião dele, o
cristianismo, que nada mais era que uma continuação do judaísmo, não passava de uma religião de
escravos espirituais que se conformavam com a pobreza, a escravidão e a ignorância, em troca da
promessa absurda de outra vida num paraíso inexistente. Os cristãos eram larvas e seu deus um
“pastor de larvas”, que ensinava o homem a ser compassivo e fraco, gerando personalidades
benevolentes e permissivas, próprias de pessoas fracas de caráter.

Não resta dúvida que as teorias raciais de Chamberlain, que foram a principal inspiração de Hitler,
têm raízes no pensamento de Lutero e principalmente de Nietzsche. Foi este último o autor que
melhor transmitiu a idéia de superação das virtudes cristãs pelas qualidades guerreiras do povo
alemão, que ele entendia ser o que de melhor existia no homem. Na tonitruante linguagem bíblica

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que ele utilizou para escrever o seu mais famoso livro, "Assim Falava Zaratustra", ele diz
textualmente:

“ Deveis amar a paz como um motivo para novas guerras, e mais a curta paz que a
prolongada/ Não vos aconselho o trabalho, mas a luta. Não vos aconselho a paz, mas a
vitória. Seja vosso trabalho uma luta, seja vossa paz uma vitória!./ Não é possível calar-se e
permanecer tranquilo senão quando há flechas no arco; não sendo assim, questiona-se. Seja
vossa paz uma vitória./ Dizei que uma boa guerra é a que santifica também a guerra? Eu vos
digo: a guerra justa é a que santifica todas as coisas/A guerra e o valor realizaram coisas
mais grandiosas do que o amor ao próximo. Não foi a vossa piedade mas a vossa bravura que
até hoje salvou os náufragos/ Que é bom? – perguntais. Eu digo – Ser valente. Deixai as
moças dizerem: “ Bom é o belo e o meigo”/ Chamam-vos gente desapiedada; mas o vosso
coração é sincero, e a mim agrada-me o pudor da vossa cordialidade. Envergonhai-vos do
vosso curso, e os outros se envergonham do seu regresso./ Sois feios? Pois bem, meus irmãos;
envolvei-vos no sublime, o manto da fealdade./ Quando a vossa alma cresce, torna-se
arrogante, e há maldade na vossa ascensão. Conheço-vos.”

Assim, nada estranho que os alemães, a raça pura, quisessem eliminar os judeus, a outra raça pura,
pois esta era, no entender dos doutrinadores antissemitas, a única que poderia, num confronto
cultural (e talvez bélico) vencer os alemães. Isso ficou bem explícito nas diatribes de Hitler contra
os judeus, que segundo ele dominavam o governo inglês e americano, e seriam, na hipótese de
uma guerra, os principais inimigos da Alemanha. E nisso, como em muitas outras coisas ele
estava certo, pois foram exatamente a Inglaterra e os Estados Unidos os seus grandes adversários.
Isso mostra o que uma ideologia espúria, fundamentada no ódio racial pode fazer. E pelo visto,
ainda não conseguimos superar essas sandices intelectuais. Ainda estamos matando e morrendo
por idiotices como essas. Ontem, em Paris, tivemos mais um claro exemplo disso.

Por fim, cabe lembrar que um dos principais motivos do ódio de Hitler contra a Maçonaria era
exatamente a crença que ele tinha de que a Irmandade maçônica era dominada pelos judeus. Já no
Main Kampf ele confessava o ódio que ele tinha pelos maçons, ao escrever que a “Maçonaria,
claramente havia sucumbido á influência judaica, e como tal deveria também ser exterminada”.
Segundo ele "A paralisia pacifista geral do instinto nacional de auto-preservação começou pela
Maçonaria e foi transmitida às massas da sociedade pela imprensa judaica.”
Embora alguns líderes nazistas, como Heydrich, por exemplo, tivessem sido maçons, a Maçonaria
praticamente desapareceu da Alemanha durante o regime nazista. É dificil estimar o número de
maçons mortos pelo regime, já que muitos eram judeus.

A Grande Loja da Escócia, no entanto,
estima que esse número esteja entre 80 mil e 200 mil.
Por ai se vê que a ideologia que prega o ódio racial é a pior de todas as enfermidades que o ser
humano pode pegar, pois ela destroi não só os nossos corpos, mas principalmente os nossos
espiritos. Releva-se a importância desse tema principalmente hoje, depois dos atentados de Paris
e das vítimas que estão sendo feitas em razão desse incompreensível ódio racial que está na raiz
dessa guerra suja. A Maçonaria, que já foi vitima dessa ideológia do ódio, não pode se furtar a
discutir e tomar posição nesse conflito.

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SCOTLAND – HOUSE OF FREEMASONRY
INFORME MASONIC LECTURE - PRAESTO UT PRAESTEM- In Memmoriam Bro.William Preston
THREE UNICORNS - I undertake that I may perform

Ricardo Caselli Moni
[email protected]



Rev de Julho de 1830 . Eugène Delacroix << La Liberté guidant le peuple >>

SOBRE A LIBERDADE
JEAN PAUL SARTRE : L' ÊTRE ET LE NÉANT

Jean-Paul Sartre


Fig 1 . Jean Paul Sartre

1. INTRODUÇÃO :

Jean-Paul Sartre , nascido em Paris em 21 de Junho de 1905 e falecido na mesma cidade em 15 de Abril de
4 – Sobre a Liberdade
Ricardo Caselli Moni

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1980 foi um filósofo da linha EXISTENCIALISTA que compos com : Albert Camus , Simone de Beauvior , E. Husserrl
, M.Heidegger , Soren Kierkegard , tendo depois se desentendido com Albert Camus ( Nobel de Literatura ) por
causa de questões políticas. Para parecer mais intectual naquela época ser um necessitava se colocar como
Comunista . Sartre era defensor ferrenho da URSS ( União das Republicas Socialistas Soviéticas ) e fazia visitas
oficiais nos tempos da Cortina de Ferro . Camus acabou por divergir frontalmente .

Hoje temos os que "flertam" com a esquerda , mas não sabem , ou não aprenderam onde ela termina . Não
assumem uma posição , ou a maioria não entende nada do que é totalitarismo , ou de todo processo da
concentração do poder ( Executivo , Legislativo , Judiciário e Midia ) nas mãos poucos , dos "barões ladrões" do
inicio do século XX nos Estados Unidos , ou da nomeklatura Russa . Por isso defendem uma "coisa" que
denominam de "Socialismo " e que no final se trata do pior do ser humano . É que o leva a perder a sua
liberdade e nos casos mais críticos até a sua liberdade física , como foi nos casos do :

Maoísmo - Revolução Cultural ( intelectual trabalhar no campo , professor com chapéu de burro ) , do Castrismo
- 50 anos de poder de Fidel !! , do NSDAP - National Socialism Deutsch Arbeit Partei - Nazismo , do
Stalinismo Stalin com 23 anos no poder e com 23 milhões de mortos ; da Coréia do Norte , dos países da África -
depois da descolonização continuando a exploração ; da América Latina - Chavismo puxando " os pais e as mães
dos pobres" , do Sudeste Asiático com poucas excessões . Nisso Sartre estava redondamente enganado , pois
quem conhece filosofia - ou ser especialista em uma matéria - não pode achar que possui passe livre para se
denominar entendido em Política e Economia .


Maoísmo + N.S.D.A.P + Stalinismo + Comunismo + Chavismo = ÓDIO DE CLASSES ( NÓS e Eles )

A confusão entre as habilidades pessoais . Assim se votam em Romários , se vêem artigos em Jornais de Adriana
Calcanhoto , de Gilberto Gil , de Caetano Veloso ... Ou seja , confundimos aquela qualidade especial de uma
pessoa como um conceito geral .

Nesta liberdade não trataremos daquela primeira liberdade que diz respeito a servidão , da independencia do Ser
Humano que vimos desde os gregos , romanos . Não é dessa que nos interessa hoje num mundo moderno . O
Ensaio sobre a Liberdade , de Stuart Mill ( 1859 ) retrata esta liberdade . Dos príncipes absolutos e daqueles idos
dos meados do século XIX . Da liberdade de voto feminino , do cidadão e da construção de uma sociedade mais
justa . Aqui o autor apresenta a Liberdade junto a Felicidade sendo que não se complementam , mas são uma só .
Também entra no campo da individualidade , de um principio intocável em que o erro do estado está em intervir
na liberdade individual que só pode ser feita para promover e proteger os interesses dos indivíduos .

Fig 2 . Jonh Stuart Mill << On Liberty >> ( 1859

Temos numa segunda condição a questão filosófica que foi tratada por : Descarte , Spinoza , Leibinitz ,
Schopenhauer , Pecotche , Marx , Bakunin , Guy Debord ( que já falamos sobre " A Sociedade do Espetáculo " )

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e Philipe Petit e sua liberdade da Vontade nos levando a Immanuel Kant . << Livro : Republicanismo : uma
teoria sobre liberdade e o governo >>


Fig.3 Spinoza Fig4.Descarte Fig5. Leibinitz Fig.6 Schopenhauer Fig.7 Debord Fig8. Petit



Fig 9 Pecotche Fig 10 Karl Marx Fig 11 Bakunin

Aqui trataremos da Liberdade em termos existencialistas , da filosofia de Sartre , do tratado da existência
antes da essência. Assim, no existencialismo que se inicia com Soren Kierkegaard ( 1813-1855 ) que era o PAI DO
EXISTENCIALISMO , teve o papel da Angustia - desespero humano - levada à filosofia , a uma filosofia invertida.
Desde Platão, quando temos o nascimento da linguagem filosófica , em forma dos diálogos, a preocupação é o
universal em detrimento do particular. E, agora, na existência toma o seu lugar a discussão filosófica, partindo de
questões quotidianas, e caminhando em direção à universalidade.


Fig 12 . Soren Kierkegaard

O existencialismo , em Sartre, é um projeto ambicioso: a interpretação total do mundo. Baseado
principalmente na fenomenologia de Edmund Husserl , cujo discípulo maior era Martin Heidegger que em seu "
Ser e Tempo " , o existencialismo procura explicar todos os aspectos da experiência humana. A maior parte está
sistematizada em seus dois grandes livros filosóficos: "O ser e o nada ou Le Étre e le Néant " e "Crítica da razão
dialética".
Em decorrência disso, uma das afirmações mais conhecidas de Sartre é que : o ser humano está condenado à
liberdade. Isso significa que cada pessoa pode a cada momento escolher o que fará de sua vida, sem que haja
um destino previamente concebido. Ao invés disso, as escolhas de cada um são direcionadas por projetos. Há
vários tipos de projeto , mas Sartre considerava que todas as pessoas são movidas por um projeto fundamental,
o projeto de auto-realização . Aqui podemos ver uma mão , a do Psicólogo Abraham Maslow .
Todos temos o sonho de sermos pessoas que já realizaram todas as suas potencialidades, todos os seus projetos.
Um ser que realizou tudo o que podia, esgota suas potencialidades, torna-se um ser Em-si ( definição de Sartre ) .

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Isso pode acontecer, por exemplo quando morremos. Nesse momento a consciência deixa de existir, e nos
tornamos um ser de essência conhecida, completo e acabado.
Mas a morte é uma contingência, algo que acontece sem que possamos evitar e impede a concretização de
nossos projetos. A transcendência desejada não é a morte , o projeto fundamental é tornar-se um Ser que já
realizou tudo, mas preserva sua consciência, um ser Em-si-Para-si( Definição de Sartre ) . Tal ser corresponde à
noção que temos de Deus, um ser completo, sem limitações e com todas as suas potencialidades já realizadas,
mas ainda consciente de si e do mundo. Em outras palavras, para Sartre, o homem é um ser que "projeta tornar-
se Deus".
A liberdade é que torna possível escolher dentre todas as alternativas possíveis, aquela que vai nos levar a um
caminho mais curto em direção ao projeto fundamental. Obviamente as pessoas estão sujeitas as limitações e
acontecimentos indesejados . Ela não pode sobrepujar seu limite físico e escolher que a partir de agora podem
fazer o que desejam , mas podem agir, apesar destas limitações.
Sartre explica que isso não diminui a liberdade. Pelo contrário, são as limitações que tornam a liberdade
possível, pois se pudéssemos realizar instantaneamente qualquer coisa que quiséssemos, nós estaríamos no
universo do sonho ( um paradoxo ) .
No mundo real, são as limitações que me impõem escolhas. Mesmo um homem preso a uma cama pode ter a
liberdade de querer se curar e andar. Esta é, para Sartre, a verdadeira liberdade da qual nenhum homem pode
escapar: "não é a liberdade de realização, mas a liberdade de eleição". O importante não é o que o mundo faz
de você, mas o que você faz com aquilo que o mundo fez de você. Uma Metalinguagem .
2. A RESPONSABILIDADE
Cada escolha carrega consigo uma responsabilidade. Se escolho ir a algum lugar, falar alguma coisa, escrever um
artigo, tenho que ter consciência de que qualquer conseqüência desses atos terá sido resultado de minha
própria escolha. E cada escolha ao ser posta em ação provoca mudanças no mundo que não podem ser
desfeitas. Não posso, segundo o existencialismo, atribuir a responsabilidade por estes atos a nenhuma força
externa .
Em cada momento, diante de cada escolha que faço, torno-me responsável não só por mim, mas por toda a
humanidade. E faço isso por minha própria escolha, para que o mundo se torne mais como eu o projetei. Eis a
essência da responsabilidade segundo os existencialistas: eu, por minha vontade e escolha ajo no mundo e
afeto o mundo todo. É uma responsabilidade da qual não podemos fugir.
3. A ANGUSTIA
A responsabilidade por todo o mundo é um fardo pesado para qualquer pessoa. A angústia existencial decorre
da consciência de que são as escolhas dessa pessoa que definem o que ela é ou se tornará. E também por saber
que estas escolhas podem afetar, de maneira irreparável, o próprio mundo. A "angústia" decorre portanto, da
consciência da liberdade e do receio de usar essa liberdade de forma errada.
É muito mais fácil acreditar que existe um plano, um propósito no universo, e que nossos atos são guiados por
uma mão invisível em direção a esse propósito. Neste caso, meus atos não seriam responsabilidade minha, mas
apenas o meu papel em um roteiro maior. Mas Sartre nos dá mais um de seus conceitos em oposição a essa
crença: Não há um propósito ou um destino universal. E o homem diante desta constatação se desalenta. O
desalento é a constatação de que nada fora de nós define nosso próprio futuro. Apenas nossa liberdade.
4. A MÁ-FÉ
A má-fé é uma defesa contra a angústia e o desalento, mas uma defesa equivocada. Pela má-fé renunciamos à
nossa própria liberdade, fazendo escolhas que nos afastam do projeto fundamental e atribuindo
conformadamente estas escolhas a fatores externos, ao destino, a Deus, aos astros, a um plano universal. Sartre
considerava as ideias de Freud sobre o inconsciente como um exemplo de má-fé.
Ma-fé, no existencialismo, não é mentir para outras pessoas, mas mentir para si mesmo e permitir-se fugir de
sua própria auto-determinação.
5. O OUTRO
As outras pessoassão fontes permanentes de contingências. Todas as escolhas de uma pessoa levam à
transformação do mundo para que ele se adapte ao seu projeto. Mas cada pessoa possui um projeto diferente,
e isso faz com que as pessoas entrem em conflito sempre que os projetos se sobrepõem. Mas Sartre não
defende, como muitos pensam , o solipsismo . Temos uma frase famosa : O inferno são os outros . Deste
tiramos da obra teatral em que uma pessoa é levada ao inferno . Mas o inferno é diferente . Uma pessoa num

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quarto fechado em que nunca se dorme , olhos sempre abertos , e com duas mulheres juntas para sempre . Ver
Bibliografia . Huis Clos ( 1945 )
O homem por si só não pode se conhecer em sua totalidade. Lembrem-se de minha afirmação : somente a Ilha
conhece a si mesma ! Só através dos olhos de outras pessoas é que alguém consegue se ver como parte do
mundo. Sem a convivência, uma pessoa não pode se perceber por inteiro. "O ser Para-si só é Para-si através do
outro", idéia que Sartre recorreu de Hegel . Isso havíamos visto no ensaio sobre o Eu e os Outros ( Us and Them
) .
Cada pessoa, embora não tenha acesso às consciências das outras pessoas, pode reconhecer neles o que têm de
igual. O experimento próprio . E cada um precisa desse reconhecimento. Por mim mesmo não tenho acesso à
minha essência, sou um eterno "tornar-me", um "vir-a-ser" que nunca se completa. Metamorfose ambulante ,
do compositor R. Seixas ( Notem que era Filósofo ) . Só através dos olhos dos outros posso ter acesso à minha
própria essência, ainda que temporária.
Só a convivência é capaz de me dar a certeza de que estou fazendo as escolhas que desejo. Como dizemos :
Irmão verdadeiro é aquele que escolho . Daí vem a idéia de que "o inferno são os outros", ou seja, embora
sejam eles que impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não
posso evitar sua convivência. Sem eles o próprio projeto fundamental não faria sentido.


6. MUNDO MODERNO

Mas já comentamos em outros textos os princípios de nossa ordem : Liberdade , Igualdade e Fraternidade . Em
1789 o "motto" era : Liberdade , Igualdade ou morte . Depois em 1790 , Fenelon acrescentou , a Fraternidade
que viria ser a "motto" de 1848 : Liberdade , Igualdade e Fraternidade . Neste tema podemos discutir o que seria
liberdade . Uma questão primeira da filosofia ? Uma questão de liberdade física ? De não sermos escravos ? Mas
que tipo de escravidão ? Ou de sermos manipulados desde pequenos por uma sociedade e que desejamos aquilo
que ela nos impõem , ao atendimento destas necessidades - das falsas escolhas - dizemos que somos livres ? Se
não existe uma Cultura , hoje , se não possuímos conteúdo ( Agambem : L'umo senza contenudo ) , como
seremos libertos ? Se somos cada vez mais vazios ?

A História nos impõem novas perguntas , que mudam com o tempo , e a estas perguntas tentamos dar as
respostas. Por isso a História deve ser recontada de tempos em tempo . Reescrita . Por isso questionarmos Sartre
. Quando falávamos em liberdade , antigamente , pensava-se na escravidão humana , no tráfico escravagista ,
de que escravos não possuíam liberdade para decidir nada . Eles eram objetos . Homens objetos .

Mas com o tempo , das nossas Constituições de sermos " livres e de bons costumes" podemos colocar
apresentar uma liberdade como um conceito . E neste aspecto do conceito temos a linguagem como papel
principal . Pensarmos o que queremos e quando queremos?
O pensamento se traduz numa forma de linguagem , pois até mesmo nomeamos antes de pensarmos . << Le
Animal que je suis >> Jaques Derrida . Então , antes de pensarmos fazemos um processo de relevância , como
Ken Wilber , nos coloca em seu livro, : A totalidade e a Ordem Implicada : Devemos dantes questionar : É
relevante relevar ?

Pense o pensamento, pense no que você pensa e em como pensa. Uma segunda ordem .

7. CONCLUSÃO

Podemos questionar:

"Sou livre em minha mente, meus pensamentos se submetem a minha vontade". Será que isto ocorre quando
vamos em loja , quando lemos o Catecismo ? Ou simplesmente é uma bela retórica ? Uma velha alegoria para
alguém que sabe que a liberdade é um conceito ? Para nos mostrar que na verdade não somos livres como
pensamos , mas somos uns condenados a liberdade.Daí o medo.Perguntamos :
Somos livres dentro de nós mesmos?

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Se olharmos para a atual sociedade não temos dúvida de que Sartre pensava corretamente . Podemos confinar
alguém num presidio , em seu corpo atrás das grades, mas sua mente está livre para : pensar, sonhar, imaginar.
Se o seu Eu não for treinado para refletir sobre seus erros, a punição não será em hipótese alguma uma questão
pedagógica. Pelo contrário, os fenômenos que constroem cadeias de pensamentos farão uma leitura multi-focal
da memória ao longo de um tempo adimensional , construindo imagens mentais de fuga, saídas , escapadas ,
túneis, abreviamentos de pena; enfim, tudo para escapar da angústia, do tédio, da ansiedade asfixiante.
A mente jamais pode ser aprisionada.

Por que os ditadores, de todos os tipos , caem? Porque ninguém pode controlar a movimentação do Eu e seus
anseios pela liberdade.

Existe o desejo , a vontade . Todos Desejamos . Um adolescente se arriscará em fazer novos amigos, ainda que
seja tímido. Uma pessoa marcada por uma fobia desviará do objeto ; enfim, irá ao encontro da sua liberdade.
Logo , o ser humano é condenado a ser livre. Mas e os limites do Eu ? Este Eu não pode ser absoluto . Uma
condição circular, mas uma circularidade que nunca se acaba . Uma incompletude .

Ser o que não é ,
e não ser o que se é .

Por isso temos os direitos e os deveres civis dos cidadãos nas sociedades . Nelas, temos a liberdade de expressar
nossos pensamentos, de ir e vir. Mas se, por um lado, ansiamos " desesperadamente" ser livres, por outro, ao
observarmos atentamente o processo de construção de pensamentos e as sofisticadas armadilhas que ele
encerra, veremos que a tese de Sartre , no final, trata-se de ingênua e romântica.

Infelizmente, não somos livres como gostaríamos de ser no âmago do intelecto. Mas a liberdade implica numa
responsabilidade pois ela é limitada pelos outros . Este Eu deve reconhecer os Outros . Os limites do seu Eu .
Muitas vezes temos a chance de obtermos mais liberdade , mas ela nos assusta , de sermos mais livres . Mas ,
então , fazemos o contrário e nos aferramos mais e mais , pomo-nos a grilhões pois muitas vezes fugimos à esta
condenação da liberdade. Ela nos dá medo . Medo de sermos livres . Um livro que poderíamos escrever : medo à
liberdade .



Os piores cárceres, as piores masmorras, as mais férreas algemas podem estar dentro de nós.




Bibliografia de JP Sartre
1. L'imagination (A imaginação), ensaio filosófico - 1936
2. La transcendance de l'égo (A transcendência do ego), Ensaio filosófico - 1937
3. La nausée (A náusea), romance - 1938
4. Le mur (O muro), contos - 1939
5. Esquisse d'une théorie des émotions (Esboço de uma teoria das emoções), ensaio filosófico - 1939
6. L'imaginaire(O imáginário), ensaio filosófico - 1940
7. Les mouches (As moscas), teatro - 1943
8. L'être et le néant (O ser e o nada), tratado filosófico - 1943
9. Réflexions sur la question juive (Reflexões sobre a questão judaica), ensaio político - 1943
10. Huis-clos (Entre quatro paredes), teatro - 1945
11. Les Chemins de la liberté (Os caminhos da liberdade) trilogia, compreendendo:
12. L'age de raison (A idade da razão), romance - 1945

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13. Le sursis (Sursis), romance - 1947
14. La mort dans l'Âme (Com a morte na alma), romance - 1949
15. Morts sans sépulture (Mortos sem sepultura), teatro 1946
16. L'Existentialisme est une humanisme (O existencialismo é um humanismo), transcrição de uma conferência
proferida em 1946 - Texto posteriormente rejeitado por Sartre.
17. La putain respectueuse (A puta respeitosa), teatro - 1946
18. Qu'est ce que la littérature? (O que é a literatura), ensaio - 1947
19. Baudelaire - 1947
20. Les jeux sont faits (Os dados estão lançados), romance - 1947
21. Situations, Vários volumes que reúnem ensaios políticos literários e filosóficos - 1947 a 1965
22. Les mains sales (As mãos sujas), teatro - 1948
23. L'Engrenage (A engrenagem), teatro - 1948
24. Orphée noir (Orfeu negro), teatro - 1948
25. Le diable et le bon dieu (O diabo e o bom Deus), teatro - 1951
26. Saint Genet, comédien et martyr (Saint Genet, ator e mártir), biografia de Jean Genet - 1952
27. Les séquestrés d'Altona (Os seqüestrados de Altona) - 1959
28. Critique de la raison dialectique - Tome I: théorie des ensembles pratiques (Crítica da razão dialética,
Tomo I), tratado filosófico - 1960
29. Les mots (As palavras), Autobiografia - 1964
30. L'idiot de la famille - Gustave Flaubert de 1821 à 1857 (O idiota de família), biografia inacabada de
Gustave Flaubert. Apenas dois dos quatro volumes planejados foram escritos - 1971 (Vol I) – 1972 (vol II)




Obras póstumas
1. Carnets de la drôle de guerre (Diário de uma guerra estranha), Diário escrito entre setembro de 1939 e
março de 1940 - 1983. Reedição ampliada em 1995.
2. Cahiers pour une morale (Cadernos por uma moral). Esboço inacabado de uma teoria moral existencialista
preconizada em Oser e o nada. Escrito em 1947 e 1948 - 1983.
3. Lettres au Castor et à quelques autres. Dois volumes abarcando correspondência de 1926 a 1963.
Organizado por Simone de Beauvoir -1983
4. Le scènario Freud (Freud, além da alma), Roteiro do filme de John Huston realizado por Sartre entre
1959 e 1960 e não utilizado integralmente devido a conflitos com o diretor - 1984
5. Critique de la raison dialectique - Tome II: l'inteligibilité de l'histoire (Crítica da razão dialética - Tomo II:
a inteligibilidade da história), Ensaio filosófico. Escrito em 1958 e publicado em 1985.
6. Sartre no Brasil: a conferência de Araraquara. Edição bilíngue (português e francês) contendo a transcrição
da conferência na Faculdade de Filosofia de Araraquara em 4 de setembro de 1960 - 1986.
7. Verité et Existence (Verdade e Existência), fragmentos de um ensaio filosófico escrito em 1948 - 1989
8. Écrits de jeunesse (Escritos da juventude), textos escritos entre 1922 e 1928 - 1990

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Ir Daniel Prates
Loja Lyceum Paranaensis 4046
GOB/PR

A GRAVATA PRETA NA INDUMENTÁRIA MAÇÔNICA –
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - A HALLSTONE JEWEL



A maior parte das gravuras e fotos antigas não denota que os maçons utilizavam
especificamente terno preto e gravata preta, até o final do século 19 e começo do
século 20. A foto ao lado, dos idos de 1880, do Irmão G. W. Speth (Quatuor
Coronati), por exemplo, mostra ele usando uma camisa de gala com gravata
borboleta branca.


Isto pelo jeito era o costume até a primeira década do século 20. Contudo, após a
Primeira Guerra Mundial, em sinal de luto pelos que tombaram lutando pela
Inglaterra neste conflito, os maçons ingleses começaram a utilizar a gravata preta.

"5. Os francomaçons sempre usaram gravata preta?
R: Não, nós não as usamos sempre. Esta indumentária em loja seria apropriada para a posição e bolso
através dos séculos 18 e 19. Gradualmente o uso do terno e gravata foi se transformando em norma
(muito embora estes variassem em estilo). A gravata preta que se transformou em lugar comum depois da
primeira guerra era usado como sinal de respeito pelos irmãos nela falecidos. Então a resposta seria que
tal roupa se tornou de uso comum após 1918 mas está agora se tornando cada vez menos freqüente, em
seqüência à introdução das gravatas de festival, de loja, provinciais e de grande loja."

Considerando a distância histórica do conflito, longe de diminuir, a meu ver só aumenta as razões pelas
quais seja importante a adoção da gravata preta que, infelizmente nos dias de hoje vêm caindo no
esquecimento. Como os Ingleses têm o hábito de usar gravatas padronizadas para tudo (clubes,
sociedades, times etc.), e a prática de usar a gravata preta vem caindo em desuso, a nova prática é o uso
de gravatas com temas da Ordem.


A situação da lembrança da Primeira Guerra está bem presente na prática
maçônica inglesa, e o uso da gravata preta é só uma de suas características. Logo
após o fim do conflito, o Grão Mestre da UGLE sugeriu a criação de uma jóia
destinada a relembrar os falecidos no conflito. A sugestão acabou se
entremeando com a perspectiva da construção de um novo Palácio Maçônico em
Londres (O atual e bem conhecido Freemasons Hall, construído entre 1927 e 1933, e que inicialmente
era conhecido como "Masonic Peace Memorial" justamente por sua vinculação à lembrança dos
tombados no conflito). Em alguns anos a idéia evoluiu para o seguinte: Lojas que contribuíssem para a
construção do novo Palácio seriam agraciadas com a Jóia referente à memória dos falecidos na Guerra
(que acabou sendo chamada de "Hallstone Jewel"). O próprio prédio seria consagrado como
uma homenagem aos soldados já referidos. Note-se, quem era agraciado com a Jóia era a Loja, e não um
5 – A Gravata Preta na Indumentária Maçônica ....
Daniel Prates

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Irmão em particular (foram emitidas exatamente 1321 jóias, para 1321 lojas). Também haviam comendas
individuais, dadas a Irmãos que contribuíssem acima de um certo valor.

Lojas agraciadas com a Hallstone Jewel obviamente ainda a têm nos dias de hoje, e de acordo com a
regra, quem utiliza a jóia é o Venerável Mestre. Sempre que um mestre novo é empossado como
Venerável, ele recebe também a Hallstone Jewel. A forma apropriada de transmissão da jóia, pelo
venerável que deixa a cadeira, ainda tem lugar no ritual de emulação. Vejamos em que termos ele se
comunica como o recém-empossado Mestre da Loja:

"Venerável Mestre, eu agora apresento à vossa atenção a Hallstone Jewel, a qual foi conferida à esta
loja pelo Venerabilíssimo Grão-Mestre. Você irá observar que a sua forma é simbólica, pois nos
quadrados laterais estão inscritas as datas 1914-1918; quatro anos de supremo sacrifício. No centro há
uma figura alada, representando a Paz, suportando um templo. Isto simboliza o presente dado pela
Ordem Inglesa para a construção de um novo templo em memória daqueles irmãos que fizeram o
supremo sacrifício na cauda do Rei e de seu País (...)"

Aqui temos uma imagem da Hallstone Jewel:



Este sacrifício a que tanto alude o ritual não foi coisa pequena: O Reino
Unido sozinho perdeu quase 900 mil soldados (mortos) na Grande Guerra,
com um adicional de mais 1.600.000 feridos, totalizando mais de 20% das
baixas totais do lado dos Aliados (que perdeu quase seis milhões em mortos e
doze milhões em feridos, isto para não contar as perdas civis). Muitos foram
instantaneamente pulverizados nas trincheiras a troco de nada: apenas para
citar um exemplo, os ingleses perderam cerca de 350.000 soldados apenas na
Batalha do Somme de 1916, que duraram poucas semanas - em troca de
alguns quilômetros de terreno ganho à custa dos Alemães (que sofreram
perdas semelhantes).

Assim, quando envergamos a gravata preta, convém lembrar também com reverência do motivo por trás
de sua adoção.




Fontes:
Emulation Ritual (Lewis Masonic)
http://www.southchurch.mesh4us.org.uk/pdf/HallStoneJewel.pdf
http://freemasonry.london.museum/os/wp-content/uploads/2010/10/The-Hallstone-Jewel.pdf
"Twenty Questions"
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_the_Somme

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O Irmão Marcos Coimbra é Secretário de Educação e Cultura do
SCRM – do GOB e MI da Loja Maçônica União e Tranquilidade nr.
2 do GOB/RJ, Economista e Professor, Assessor Especial da
Presidência da ADESG, Acadêmico Titular da Academia Brasileira
de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
“Na minha página www.brasilsoberano.com.br existem cerca de hum mil artigos de
minha lavra , publicados nos últimos quinze anos.”
Correio eletrônico: [email protected]




VERDADEIRA ECONOMIA DE CEMITÉRIO


A expressão economia de cemitério é de autoria do nosso falecido amigo e colega Prof.
Adriano Benayon, doutor em Ciências Econômicas pela Universidade de Hamburgo. Estamos
apropriando-nos dela, por representar muito bem o drama vivenciado pelos brasileiros nos dias de
hoje. Já amargarmos uma recessão por dois anos sucessivos, com nosso PIB caindo para a nona
posição mundial. A renda real dos trabalhadores decresce acentuadamente, a indústria sofre
quedas sucessivas a cada período de tempo e o desemprego avança. Oficialmente são 12 milhões
de desempregados, mas segundo o Prof. Ricardo Bergamini, “no 3º trimestre de 2016, a taxa
composta da subutilização da força de trabalho (que agrega a taxa de desocupação, taxa de
desocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial) ficou em 21,2%,
chegando a 22,9 milhões de pessoas.” Não conhecemos qualquer segmento da economia real que
esteja satisfeito, além do "agronegócio", que continua a resistir bravamente, não sabemos até
quando. É óbvio sem considerar o sempre lucrativo segmento financeiro. O país pagou cerca de
R$ 500 bilhões de juros da dívida pública em 2015 e a taxa real de juros continua acima de 6%, a
maior do mundo, com uma taxa Selic de 14%. Isto retarda o processo de retomada do processo de
crescimento econômico, a fim de que possamos depois voltar a sonhar com o esperado
desenvolvimento econômico. Em todas as camadas da população, dos níveis mais baixos de renda
até aos mais elevados, a queixa é a mesma, guardadas as devidas proporções. Não há dinheiro, não
há emprego, com exceção do setor financeiro, onde existe recursos, mas aumenta o número de
demissões.
Muitas pessoas equivocam-se em imaginar que a Economia é uma ciência fria, desumana,
interessada em perpetuar as condições existentes de desigualdade, seja a nível pessoal, regional ou
setorial. Isto é explicado, em parte, pela maciça divulgação pelos meios de comunicação de massa
dos postulados do "globaritarismo" (totalitarismo da globalização), ou seja, do neoliberalismo.
Sua própria conceituação caracteriza-a como ciência social, cujo grande objetivo é a maximização
da função de interesse coletivo da comunidade, aproximando-se assim do conceito do Bem
6 – Verdadeira Economia de Cemitério
Marcos Coimbra

JB News – Informativo nr. 2.247– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 24 de novembro de 2016 Pág. 18/27


Comum, ideal de convivência capaz de, ao mesmo tempo em que assegure a busca do bem-estar,
construa uma sociedade onde todos tenham condições de plena realização de suas potencialidades
e do exercício constante de valores morais, éticos e espirituais.
Desta forma, o principal objetivo de um sistema econômico deve ser o de garantir o pleno
emprego dos fatores de produção, ou seja, proporcionar trabalho a todos os componentes da
população economicamente ativa (PEA), em torno de 90 milhões de pessoas, com plena utilização
própria dos nossos vastos recursos naturais. E, no Brasil, tudo isto é perfeitamente factível.
Como? Basta, de início, diminuir a sonegação em 30%, o que provocará recursos adicionais da
ordem de centenas de bilhões de reais a serem investidos na infraestrutura econômica e social,
procurando fazer retornar assim a formação bruta de capital fixo a 25% do PIB. Em seguida,
diminuir expressivamente a imoral taxa de juros ainda em vigor. Desta forma, serão ativados os
setores de energia, transportes, comunicações, saúde, saneamento básico, educação, segurança,
ciência e tecnologia.
Garantidos os recursos, vamos verificar o que pode ser feito na área social. Inicialmente, a
garantia de que o país, voltando a crescer 7% ou 8% ao ano, aumente a produção, a oferta
agregada, gerando mais empregos, seja no setor terciário, o qual no terceiro milênio será o grande
absorvedor de mão de obra, seja no estímulo às atividades do "agro business", acoplando o setor
secundário ao setor primário. Desta forma, aumentando a oferta de trabalho, havendo mais
equilíbrio entre oferta e demanda de emprego, melhorando a qualidade dos postos de trabalho, os
salários serão maiores, proporcionando o crescimento do mercado interno, provocando maior
incremento da produção interna, tradicional absorvedora de mão de obra. Este é o ciclo virtuoso
do desenvolvimento. Não o que o banqueiro Meirelles, atual ministro da Fazenda, prega.
E o segredo do desenvolvimento está justamente na qualidade dos recursos humanos, em
especial na garantia de uma sólida educação básica, realmente formadora, capaz de propiciar a
profissionalização daqueles que desejarem e, em paralelo, um ensino superior voltado para a
pesquisa, em consonância com os anseios da comunidade, pois hoje mais do que nunca o mais
importante é o capital humano. E somente uma população verdadeiramente habilitada é capaz de
libertar-se da opressão dos mais ricos e assegurar o pleno desenvolvimento do Brasil. A receita é
justamente a contrária à empregada pelas recentes administrações, ou seja, sacrificar a população,
por intermédio de "reformas" de caráter confiscatório, que irão provocar a queda da renda pessoal
disponível real e, em consequência, do consumo das famílias, a fim de continuar a privilegiar o
segmento rentista. Infelizmente, a atual administração parece incorrer no mesmo erro dos seus
antecessores. Não é assim que serão resolvidos os problemas do Brasil. A proposta de reforma da
previdência, por exemplo, caso aprovada, provocará a vitória de qualquer força política que
estiver na oposição, possibilitando até o retorno dos petistas. O povo não aguenta mais pagar a
conta do andar de cima.




Economista Marcos Coimbra
Correio eletrônico: [email protected]
Página: www.brasilsoberano.com.br

JB News – Informativo nr. 2.247– Florianópolis (SC) – quinta-feira, 24 de novembro de 2016 Pág. 19/27










(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)

GLSC -

http://www.mrglsc.org.br

















GOSC

https://www.gosc.org.br








Data Nome da Loja Oriente
05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau
10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz
14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim
14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste
17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis
17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau
17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis
18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville
19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba
19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste
19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis
21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz
21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal
21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis
24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville
07/11/2001 Zodiacal Florianópolis
11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí
15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão
22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho
25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Novembro

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GOB/SC –

http://www.gob-sc.org.br/gobsc

Data Nome da Loja Oriente
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú
15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau
19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis
19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis
21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis
22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages
24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis
25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho
25.11.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis
29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José

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Mais de 180 Irmãos participam do VII Se minário Nacional do Rito
Schröder Ir. Kurt Max Hauser no Or. de Porto Alegre

(23/11/2016 - VIGILANTE ONLINE – GLMERGS )

http://www.glojars.org.br/vigilante_det.php?id=5364


Nos dias 11 e 12 de novembro mais de 180 Obreiros, representando 60 Lojas de 15
Estados do Brasil, participaram do VII Seminário Nacional do Rito Schröder Ir. Kurt
Max Hauser, promovido pela Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul,
através da Grande Comissão de Liturgia do Rito Schröder, presidida pelo Ven. Ir.
Telmo Percival de Almeida. A organização do evento contou com subcomissões que,
com muito zelo e dedicação, trabalharam incessantemente para contemplar as
expectativas de todos os participantes.
O Seminário, idealizado ainda na edição de Curitiba no ano passado pelo Sereníssimo
Grão-Mestre, Respeitabilíssimo Irmão Paulo Roberto Pithan Flores, foi realizado no
Hotel Continental, no Or. de Porto Alegre. A abertura no dia 11 e as boas vindas em
nome da GLMERGS aos 182 Irmãos, 37 Cunhadas e 3 Sobrinhos presentes, foi
realizada pelo Respeitabilíssimo Irmão Norton Valladão Panizzi, Eminente Grão-
Mestre Adjunto no exercício do Grão-Mestrado, que prestigiou todo o evento. Após a
abertura houve o coquetel de recepção também com a presença das Cunhadas. No dia
12, as Cunhadas participaram de visita guiada pela Capital, enquanto os Irmãos
assistiam às 5 palestras e confraternizavam nos intervalos para o café e no almoço
servido no próprio hotel.
Cumprindo toda a programação o encerramento do evento ocorreu às 17 horas
deixando, nas palavras do Ir. Telmo "um gosto de quero mais e muitas saudades nos
corações de todos".
A próxima edição do Seminário será em Recife (PE), em novembro de 2017.

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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)


Dia 24 de novembro:
A Sabedoria


A Sabedoria, a Força e a Beleza são as três Colunas Mestras da Maçonaria, no sentido
esotérico.
É a Trilogia sempre em evidencia, pois são os principais atributos da humanidade.
O Livro Sagrado é também denominado Livro da Sabedoria.
Na antiga Grécia, a Sabedoria era simbolizada pela deusa Atena e, em Roma, por
Minerva.
Na Maçonaria, no Templo, ao Oriente, é colocada a estátua de Minerva, porque o
Venerável Mestre representa a coluna da sabedoria.
A Sabedoria traz consigo a Prudência, a Tolerância, a Paz e o Perdão.
Quando Jeová perguntou ao rei Salomão o que desejava para reinar, respondeu que
lhe fosse dada Sabedoria, e, na realidade, assim sucedeu, tanto que hoje, para
expressar de forma concreta essa virtude, basta nomear o rei Salomão, símbolo
maçônico da Sabedoria.
Oxalá todo maçom pudesse em suas súplicas aspirar que o Grande Arquiteto do
Universo lhe desse Sabedoria.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 347.




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Visite o site da Loja
Professor Mâncio da Costa nr. 1977
www.manciodacosta.mvu.com.br
Florianópolis

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Loja Regeneração SulBahiana” de Ilhéus – BA

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1 – China: aves e pássaros:
China-aves e pássaros.pps



2 – Novidades editorias de livros maçónicos (Ir Mário Jorge, Lisboa)
http://www.detrad.com/contents/fr/d1421_Parutions_2015-2016.html




3 – Chitrarra Romana:
Chitarra Romana2.pps



4 – Ucrânia:
UCRANIA.-2._._._._._.D.25-7.pps


5 – Praias do Brasil:
Loc Brasil Praias - Parte II.pps



6 – Ilha de Fernando de Noronha:
lha Fernando de Noronha.ppsx



7 - Filme do dia: (O Falcão Dourado) - legendado


Kit Gerardo, também conhecido como O Falcão, é um dos corsários mais ousados. Resgata Rouge a partir
de um navio espanhol. Ela também é uma pirata, trabalhando para restaurar a fortuna que os franceses
tomaram dela. Quando Kit é capturado pelo governador de Cartagena, Luis del Toro, Rouge exige que ele
seja enforcado por pirataria. Estrelando STERLING HAYDEN
https://www.youtube.com/watch?v=tBuxWHalDq4

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Ir Raimundo Augusto Corado - CIM 183.481
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. – escreve às terças e quintas
[email protected]



1
A CAVEIRA

Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 13 de março de 2014.













Na vida tudo passa;
E o final então chegará;
Aos limites de Deus não ultrapassa;
Terá fim, esgotará.


1
Este Soneto marca uma visita ao IML de Barreiras, quando pude analisar a linguagem que é usada pelos Policiais Civis,
quando o assunto é o féretro. E, de acordo a forma como o fato se deu, o linguajar toma outras dimensões. Afinal, marca
também a passagem do ser humano, de ser vivo para cadáver, defunto, que quando visto por alguém, leva o nome de
aleivosia. “LIVUSIA” no popular.

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Tudo na terra perece;
Em seu dia e sua hora;
O ser humano falece;
E a alma desincorpora.

De pessoas a defuntos;
Pra os marginais “presunto”;
Este é o triste fim dos dias.

O esqueleto vira caveira;
Em catacumba ou cremadeira;
Se alguém os vê, é aleivosia.
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