Úlcera de Perna.pptx

BrunnoRosique1 305 views 52 slides Apr 26, 2022
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About This Presentation

Tipos de Úlcera de Perna e tratamentos
Aula: Dr. Brunno Rosique
Cirurgião Plástico


Slide Content

Cirurgia Plástica Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Regente : Valdemar Mano Sanches

ULCERA DE PERNA Dr.Brunno Rosique Lara

De acordo com o dicionário Aurélio, úlcera do latim ulcus, eris é uma solução de continuidade, aguda ou crônica, de uma superfície dérmica ou mucosa, e que é acompanhada de processo inflamatório. A úlcera de perna é uma ferida que se desenvolve na extremidade dos membros inferiores e de evolução crônica. As úlceras de perna podem ser de diversas etiologias, no entanto as úlceras por estase venosa (alteração da circulação do sangue) perfazem 60 a 70% de todas as úlceras de perna. Conceito

Representam doenças extremamente importantes, não só por seus aspectos médicos, como pelos problemas sócio-econômicos que ocasionam. Elas acometem pessoas das mais diferentes faixas etárias e têm elevada incidência. DESCRIÇÃO

As úlceras de pernas são lesões na pele da perna que se formam em decorrência de doenças como varizes, hipertensão arterial, diabetes, isquemia e infecções DESCRIÇÃO

Algumas evoluem por longo tempo, cronificam-se e outras, mesmo cicatrizando, deixam seqüelas estéticas (cicatrizes e manchas) e funcionais graves (rigidez das articulações). São responsáveis por faltas ao serviço, horas perdidas e aposentadoria de pessoas jovens, numa faixa etária de elevada produtividade. DESCRIÇÃO

* Varizes ( úlcera varicosa ) *Flebite crônica ( úlcera pós-flebítica ) *Hipertensão arterial ( úlcera hipertensiva ) *Trombose arterial ( úlcera isquêmica ) *Diabetes ( úlcera diabética ) Etiologia

Etiologia *Infecção ( úlcera infecciosa) *Trauma ( úlcera traumática) *Tumores ( úlcera tumoral).

A incidência das doenças responsáveis pela ocorrência de úlceras de perna varia geograficamente. Nos países desenvolvidos, as lesões mais freqüentes são secundárias a doenças vasculares, principalmente varizes e seqüelas de tromboses venosas profundas. FREQUÊNCIA

Em regiões menos desenvolvidas, há maior ocorrência de úlceras infecto-parasitárias . Atualmente, em certos países africanos, a principal causa de úlcera de perna é o sarcoma de Kaposi (tumor de pele) secundário à AIDS. No Brasil, predominam nas grandes cidades as úlceras de origem vascular, particularmente a úlcera varicosa, e na zona rural há equilíbrio entre esta última com as de caráter infecto-parasitárias. FREQUÊNCIA

As manifestações clínicas variam de acordo com a doença que originou a úlcera e da própria ferida SINTOMAS

O tratamento das úlceras de perna deve visar a cura da doença causadora e a cicatrização da lesão. As lesões devem ser tratadas com curativos simples e cuidados rigorosos de higiene . Dependendo da causa, empregam-se medicamentos como analgésicos , antibióticos, anti-inflamatórios e vasodilatadores . TRATAMENTO

A profilaxia da lesão cutânea baseia-se no tratamento da doença causal, como cirurgia de exérese varizes , uso de meia elástica compressiva , controle da pressão arterial , do diabetes , do excesso de peso , realização de exercícios físicos, prevenção de infecções e de traumas nos membros inferiores. PROFILAXIA

                                                     

A úlcera varicosa é conseqüência da estase (acúmulo) de sangue venoso na pele que acaba determinando o seu espessamento, a redução da gordura subcutânea, manchas castanhas e finalmente a lesão. ESTASE e PÓS-FLEBITICA

Ocorrem em pernas edemaciadas, com veias dilatadas e visíveis, havendo espessamento da pele e mancha de cor castanha onde vai se instalar a úlcera. Os doentes se queixam de sensação de peso e cansaço nos membros e queimação nos trajetos venosos. A úlcera varicosa costuma ser pouco dolorosa, sendo essa queixa exacerbada quando existe infecção local. ESTASE

COMO SURGEM AS ÚLCERAS Quando as válvulas das veias deixam de funcionar, o sangue tem dificuldade de retornar ao coração, provocando o edema das pernas. Ao longo dos anos da doença, a perna pode ficar mais escura na parte inferior, a pele endurecida e aparecerem ferimentos próximo do tornozelo de difíceis cicatrizações.

: -            Incompetência valvular (particularmente ostial) -          Falha da Bomba Muscular e/ou articular -   Distúrbios de aponeurose , atrofia e infiltração gordurosa dos músculos da perna -          Alterações da parede venosa -          Alongamento e dilatação capilar          Fatores predisponentes a úlceras de perna

- Shunts capilares (seqüestro leucocitário) -          Distúrbios da Fibrinólise -          Lesões Linfáticas -          Hiperreflexia vasoconstrictora -          Hipóxia tecidual Fatores predisponentes a úlceras de perna

-      Número e Tamanho das úlceras  BBordas e aparência do fundo da lesão TTipo de Úlcera (fibrina, infectada, úmida, endurecida ou com presença de espículas ósseas indicando calcinose ou ossificação).  EEstado da pele peri-úlcera ( lipodermatoesclerose , cicatriz, eczema , distúrbio ulcerativo de pele ou tumor) EExame arterial : temperatura das extremidades, palpação e ausculta dos pulsos proximais e distais, medida da pressão arterial e índice pressórico. Exame Clínico

-    Exame venoso : veias varicosas, incompetência ostial das safenas, incompetência de perfurantes ou do sistema venoso profundo. -   Exame linfático (linfedema, verrugas linfáticas) -   Exame ósteo articular : pés chatos, sinais de artrite reumatóide, artrose de coluna impedindo o paciente de cuidar da úlcera, anquilose de tornozelo ⇩ a bomba muscular da panturrilha, uso de suporte elástico. -    Condições gerais : problemas cardíacos, edema, outras patologias. Exame Clínico

A cicatrização é um fenômeno natural. Não depende de pomadas, ervas e benzimentos. O mesmo acontece com a úlcera da perna. Se o paciente mantém a ferida limpa, ou seja, sem infecção, e a perna sem edema, ela cicatriza. E para não edemaciar é necessário repouso. Cicatrização

Em alguns doentes, apesar do tratamento adequado, a lesão evolui cronicamente, arrastando-se por longo tempo. Para obter a cicatrização mais rápida, tanto nos casos rotineiros como nos casos crônicos, a indústria farmacêutica desenvolveu uma série de curativos fechados, tendo como modelo a antiga bota de Unna . TRATAMENTO

Curativo feito com sucessivas camadas de bandagens , óxido de zinco , gelatina e glicerina , até se tornar rígido. Esses curativos fechados são formados por gases e esponjas absorventes impregnadas de medicamentos ou novos produtos constituídos por aglomerados de alginatos , carvão ativado ou hidrocolóides. Consiste em uma gaze elástica contendo óxido de zinco que não endurece ( óxido de zinco, acácia, glicerina, óleo de castor e petrolato branco). Ela adapta-se aos contornos da perna, esticando-se suavemente, permanecendo flexível. BOTA DE UNNA

Existem também os curativos bioativos obtidos por engenharia genética ou pele sintética. Nesses casos, a pele é criada em laboratório, isto é, cultivada em tubos de ensaio para ser posteriormente usada. TRATAMENTOS

Na úlcera varicosa, após sua cicatrização, deve-se operar as varizes. Quando o paciente não tem condições clínicas para ser submetido à cirurgia ou apresenta seqüelas das flebites profundas, estará indicado o uso de meias ou faixas elásticas . Estase

Cicatrizes desfigurantes, alterações da capacidade funcional do membro, e surgimento de câncer na úlcera. Sequelas

Na hipertensão arterial, diabetes, trombose arterial, existe a obstrução das artérias da pele e/ou das artérias profundas gerando a ferida. HIPERTENSIVA

Caracterizam-se por dor intensa, contínua, que se mantém durante a noite, impedindo o sono. Aparecem espontaneamente ou após trauma. No início, surge mancha violácea ou bolha escura com posterior formação de escara que se desprende, aparecendo, então, a úlcera. As úlceras isquêmicas são complicações observadas em diabéticos, hipertensos ou em pacientes com obstrução (trombose) das artérias da perna. Nessa última circunstância, o doente costuma referir claudicação intermitente. ISQUÊMICA

LESÃO CUTÂNEA NEOPLÁSICA VEGETANTE

A lesão tumoral cutânea pode ter aspecto infiltrativo e vegetante, caracterizando formação maligna. Poderá ter origem primária ou metastática. A realização de diagnóstico diferencial, por meio de biópsia cutânea, é fundamental.

APRESETAÇÃO Alguns tumores podem se ulcerar (por exemplo, por má irrigação sangüínea do próprio tumor, devido ao seu rápido crescimento) como por exemplo: O carcinoma espinocelular ulcerado pode aparecer sobre pele normal ou sobre cicatriz de queimadura ou radioterapia. Geralmente, as bordas são endurecidas e pouco nítidas. O carcinoma basocelular ulcerado tem bordas esbranquiçadas, com aspecto de pérola e com pequenos vasos. O sarcoma de Kaposi, tumor comum em indivíduos com AIDS, surge como nódulos, em placas avermelhadas ou vinhosas. No Brasil, ao contrário de países africanos, poucos deles se ulceram.

A lesão vegetante é altamente friável, podendo sangrar de forma espontânea ou com simples manipulação. Poderá apresentar aspecto fúngico e odor fétido .

Tratando-se de lesão infectada devem ser realizadas cultura de secreção e antibiograma, com o fim de identificar o agente agressor e administrar antibioticoterapia específica. Os tumores cutâneos vegetantes constituem desafio para o profissional que atua com cuidados paliativos. A meta é controlar a dor, odor, drenagem de secreção e curativo que propiciem maior conforto e menor manipulação .

INFECCIOSAS As úlceras infecciosas são ocasionadas por bactérias que lesam a pele.

INFECCIOSAS ou PARASITÁRIAS Associam-se a infecções cutâneas e aparecem no curso dessas doenças. Têm secreção purulenta, são dolorosas e apresentam características inflamatórias de bordas ou fundo determinadas pelo processo de base, isto é, o aspecto costuma ser característico de cada agente infeccioso.