Úlceras Neuropáticas.pptx

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Úlceras neuropáticas


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Úlceras Neuropáticas Enfermagem em Clínica Cirúrgica UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DA UNIMONTES Equipe: Alexia de Paula, Maria Clara, Maria Vitória, Samuel Soares Montes Claros 2020

O que são úlceras neuropáticas? Úlceras neuropáticas   são feridas que causam a perda da integridade da pele e podem ocorrer em pacientes com diabetes, lesão de medula espinhal, hanseníase, ou outras condições que resultam na perda da sensibilidade das pernas e dos pés. Úlceras de pé em diabéticos são mais comumente causadas por uma neuropatia periférica e doenças vasculares periféricas . As úlceras neuropáticas são comumente observadas nas pessoas com diabetes melittus . Esta ferida se caracteriza como uma complicação crônica decorrente da doença metabólica, sendo a úlcera do pé diabético destaque nas discussões sobre esse tipo de lesão.

Características das úlceras Área de pressão Calos; Base vermelha granulosa; Pouco ou moderadamente exsudativa; Pulsações regulares; É INDOLOR

Afinal, o que é neuropatia? A neuropatia corresponde a um quadro de lesões nos nervos motores, sensoriais e/ou autônomos que afetam diferentes fibras nervosas. A neuropatia periférica, a mais comum, ocorre quando há lesão no sistema nervoso periférico, como nos nervos dos braços e das pernas. Trata-se de uma patologia que atinge cerca de 8% da população geral, mas a frequência ultrapassar os 50% em idosos, diabéticos e alcoólicos.

Causas principais As úlceras neuropáticas são ocasionadas por doenças ou condições que provocam a perda da sensibilidade das pernas e dos pés; Essas lesões são comumente observadas nas pessoas com diabetes melittus (em sua maioria), mas também em pessoas que têm hanseníase e aquelas que possuem alguma lesão na medula espinhal, ou seja, não terão os movimentos dos membros inferiores, o que ocasionará uma imobilidade desses membros e, subsequentemente será o principal fator que ocasionará as lesões neuropáticas. Assim, quando as pessoas perdem os movimentos, tendem a ficarem mais acamadas, o que certamente ocasionará a lesão ao momento em que a pele fica sob pressão intensa e/ou contínua com superfícies a exemplo da cama (leito).

A neuropatia é causada pela elevação prolongada da glicose e envolve mudanças sensoriais e motoras. A neuropatia sensorial leva à perda da sensibilidade que é uma função de proteção. O paciente é incapaz de sentir dores ou desconforto assim a fricção de calçados de tamanhos inadequados, objetos estranhos, ou lesões causadas por pisar em um objeto com os pés descalços não resulta em ações corretivas. Nessas circunstâncias, os pacientes podem desenvolver ulcerações, e podem até não tomar conhecimento da lesão. A Neuropatia motora pode resultar em deformidades do pé (Doença de Charcot ), perda de gordura na região plantar do pé, deformação nas articulações e outros comprometimentos, problemas esses que podem desencadear a perda do arco plantar do pé. Essas alterações afetam o alinhamento do pé e a distribuição da pressão durante a caminhada, o que pode resultar em úlceras por pressão.

Úlcera Plantar na Hanseníase Uma das características da Hanseníase é o comprometimento dos nervos periféricos , com diminuição ou perda da sensibilidade nos membros. Também ocorre o comprometimento dos filetes nervosos, com a infiltração nos folículos pilosos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas localizadas na derme, fazendo com que a pele fique sem umidade (anidrose). Assim sendo, a hidratação e a lubrificação da pele são cuidados que devem ser ensinados ao paciente, para que o mesmo os realize no domicílio, pois são indispensáveis ao cuidado preventivo .

Lesão plantar no primeiro metatarsiano e no hálux.

Neuropatia diabética É um distúrbio nervoso causado pelo diabetes. Pessoas com a doença podem, com o passar do tempo, sofrer danos nos nervos ao longo do corpo. Algumas pessoas podem não ter qualquer sintoma, outras podem experimentar dor, formigamento ou perda de sensibilidade principalmente nas mãos, braços, pés e pernas. No entanto, esses problemas também podem ocorrer no sistema digestivo, coração e órgãos reprodutores. Aproximadamente 60 a 70% das pessoas com diabetes possuem algum tipo de neuropatia de acordo com o National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases .

Tipos de Neuropatia Diabética Neuropatia periférica: A neuropatia periférica é a forma mais comum de neuropatia diabética. Com o próprio nome diz, ela afeta as extremidades do corpo, como pés, pernas, mãos e braços. Neuropatia autonômica: O sistema nervoso autônomo controla o coração, bexiga, pulmões, estômago, intestinos, órgãos sexuais e olhos. O diabetes pode afetar os nervos em qualquer uma destas áreas, dando origem a neuropatia diabética autonômica. Amiotrofia diabética: Em vez de afetar as extremidades dos nervos, como a neuropatia periférica, amiotrofia diabética afeta nervos das coxas, quadris, nádegas e pernas. Também chamada de neuropatia femoral ou neuropatia proximal, esta condição é mais comum em pessoas com diabetes tipo 2 e adultos mais velhos. Mononeuropatia : A mononeuropatia envolve dano a um nervo específico. O nervo pode ser na face, tronco ou perna. Também chamada de neuropatia focal, a mononeuropatia diabética muitas vezes acontece de repente. É mais comum em adultos mais velhos. Embora possa causar dor severa, a doença normalmente não traz quaisquer complicações a longo prazo. Às vezes mononeuropatia ocorre quando um nervo é comprimido. A síndrome do túnel do carpo é um tipo comum de compressão de neuropatia em pessoas com diabetes .

Úlcera Diabética A úlcera diabética é uma ferida que pode acometer pessoas com Diabetes Mellitus . Seu surgimento pode ocorrer por dois mecanismos: -Úlcera Diabética -Perda da sensibilidade O aumento do açúcar no sangue (hiperglicemia) pode afetar os nervos periféricos das pernas e pés, levando à diminuição ou perda da sensibilidade térmica, táctil e dolorosa.A pessoa diabética pode não perceber um sapato apertado, um objeto quente ou a dor após um corte inadequado das unhas.Esta deficiência de sensação é denominada neuropatia diabética. Características do pé neuropático : Pontos de pressão anormais (calos); Dedos deformados em garra; Pé quente, rosado, com veias dilatadas ; Peito do pé saliente - pé encurvado; Pele seca – rachaduras.

Pé neuropático Possui sensibilidade precária e boa circulação. Todos os problemas específicos relacionados com o pé neuropático baseiam-se nestes dois fatos. Enquanto a circulação adequada viabiliza melhor cicatrização e maior capacidade de recuperar-se de infecção, a sensibilidade alterada ou prejudicada implica em risco aumentado para traumatismos do pé.Os achados habituais no pé neuropático são: 1 . Tecidos bem nutridos; 2 . Bons pulsos nas artérias pediosas e tibial posterior; 3 . Diminuição ou ausência de sensibilidade, do sentido, de vibração e do reflexo no tendão de Aquiles; 4. Tendência para artelhos em martelo e um arco acentuado; 5 . Calosidades nos pontos de pressão; 6 . Deformidades de Charcot ; 7 . Quando do pé (nos casos avançados ); 8 . Infecções superpostas: úlceras, osteomielite .

Sinais e sintomas A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos neurônios. Os principais sinais são: Dor contínua e constante; Sensação de queimadura e ardência; Formigamento/Dormência; Dor espontânea que surge de repente, sem uma causa aparente; Dor excessiva diante de um estímulo pequeno, por exemplo, uma picada de alfinete; Dor causada por toques que normalmente não seriam dolorosos, como encostar no braço de alguém. Ao mesmo tempo, em uma segunda etapa dessa complicação, pode haver redução da sensibilidade protetora, como falamos na seção 'Pés e membros inferiores'.

Cicatrização da ferida diabética, porque a dificuldade? A cicatrização da ferida pode ser prejudicada por vários fatores. A vasculopatia reduz o aporte de oxigênio, nutrientes ou do antibiótico necessário para promover a cicatrização e combater a infecção. A neuropatia pode gerar uma úlcera indolor, consequente sensação de segurança ao portador, que busca por assistência tardiamente, resultando no agravamento do processo de cicatrização, o que, muitas vezes terminará com um amputamento do membro. Em suma, a sensibilidade diminuída dos pés, biomecânica alterada, incapacidade de autocuidado , informações equivocadas e negligência são fatores para o desenvolvimento da úlcera neuropática.

Classificação das úlceras neuropáticas Há diversos sistemas de classificação das úlceras neuropáticas na literatura, que auxiliam na avaliação e tomada de decisão para a terapia tópica. O Sistema de Classificação das Úlceras de Wagner é mundialmente difundido. A classificação das úlceras neuropáticas de pé diabético se divide em seis graus distintos, baseadas na profundidade da lesão, presença de gangrena e osteomielite .

Grau Descrição -Pé em risco; -Pré-úlcera ; -Sem lesões abertas; pele íntegra -Pode haver deformidades, áreas de pressão eritematosas ou formação de calos. 1 -Úlceras superficiais; -Perda da integridade da pele, sem atingir tecido subcutâneo/ adiposo; -Infecção superficial com ou sem celulite pode estar presente. 2 -Úlcera com perda total do tecido; -Extensão da úlcera penetra tecido adiposo e atinge tendão ou cápsula articular. 3 -Úlcera profunda, que pode atingir estrutura óssea, com abscesso, osteomielite , ou infecção da articulação -Inclui infecção da área plantar ou abscesso, fasciíte necrotizante, ou infecção da bainha do tendão 4 -Gangrena de uma área delimitada do pé, tais como artelhos, antepé ou calcanhar ; -O restante do pé pode ser salvo, mas pode estar infectado. 5 -Gangrena irreparável atinge todo o pé; -É necessária a amputação do pé para poupar o comprometimento de todo o membro ou da vida. Sistema de classificação das úlceras de Wagner

Tratamento PERDA DA SENSAÇÃO PROTETORA (PSP) SEM DEFORMIDADE • Educação para paciente ( autocuidado ) e familiars ; • Calçados industrializados com características específicas: -Forma confortável; -Couro macio ou tecido; -Ausência de costura interior proeminente; -De preferência com palmilha interna removível; -Espaço para eventuais adaptações.

PERDA DA SENSAÇÃO PROTETORA COM DEFORMIDADE • Calçados especiais (hiper ou extra-profundo); - Espaço interior suficiente para acomodar deformidades (dedos em martelo/garra); - Moldados / personalizados; - Deformidades mais acentuadas (amputações prévias); - Palmilhas acolchoadas (industrializados ou artesanal); • Tratamento cirúrgico (Operações Profiláticas); - Casos selecionados.

TRATAMENTO PSP + DEFORMIDADE COM ÚLCERA • Redução da carga plantar: - cicatrização da úlcera; - Repouso no leito e cadeira de rodas; - Calçados moldados / personalizados (sapatos/palmilhas ); - Órteses pré-fabricadas ou personalizadas (preferencial ); • Provisória (fase aguda? Pré-operatório ?) • Permanente (cirurgia contraindicada /alternativa à amputação) - Aparelhos de imobilização; - “Bota de Gesso” de contato total; - Aparelhos auxiliares da marcha: muletas e andadores.

Tratamento local da ferida

Como prevenir? Até parece que é 'chover no molhado', mas existem várias maneiras de prevenir e gerenciar a neuropatia diabética. Cuidados com os pés: Examine seus pés e pernas todos os dias; Avalie e cuide de suas unhas regularmente; Aplique creme hidratante na pele seca, mas com cuidado para não aplicar entre os dedos; Usar calçados adequados, indicados pela equipe multidisciplinar. Controle eficiente da glicose Um bom controle da glicemia pode evitar danos neurológicos futuros. Uso de medicação Há medicamentos específicos para tratar os danos aos nervos, consulte seu médico.

“UMA LEVE BRISA PODE SER O INÍCIO DE UMA TEMPESTADE” Cuide-se!

Referências https:// dermacura.com.br/ulcerasneuropaticas /#:~:text=%C3%9Alceras%20neurop%C3%A1ticas%20podem%20ocorrer%20em,perif%C3%A9rica%20e%20doen%C3%A7as%20vasculares%20perif%C3%A9ricas . https:// www.diabetes.org.br/publico/complicacoes/neuropatia-diabetica http://telessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/P%C3%A9- diab %C3%A9tico.pdf DRIVER , V. R. et al. Neuropathic wounds : the diabetic wound . In: BRYANT, R. A.; NIX, D. P. Acute & chronic wounds : current management concepts . 4th. ed. St . Louis: Elsevier Mosby , 2012. P. 225-49. MENDONÇA . F. G. F.; DUTRA, H. S. Tratamentos e cuidados específicos com as lesões dos membros inferiores de pacientes diabéticos. In: GEOVANINI, T. (Org.). Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São Paulo: Editora Rideel , 2014. p. 261-275. VARNADO , M. Lower extremity neuropathic disease . In: Wound Ostomy and Continence Nurses Society ( WOCN ). Core Curriculum : wound management. Philadelphia : Wolters Kluwer , 2016. p. 466-508.

Obrigado pela atenção! Bons Estudos
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