Literatura antiga

mariojunior1000 6,394 views 57 slides Dec 07, 2011
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About This Presentation

Conhecendo a literatura na Idade Antiga


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LITERATURA ANTIGA I Conhecimento Geral da Literatura no Antigo Egito

SUMÁRIO Introdução Literatura egípcia Deuses e Mitos Hieróglifos Textos das pirâmides Literatura sapiencial Hinos Poesia Principais Obras literárias Aventuras de Sinué Conto do Náufrago Livro dos Mortos Conclusão

Introdução Por vezes nos cursos tradicionais nos encontramos diante da questão: O que foi a L iteratura Clássica? Principalmente durante as aulas de Arcadismo. Como não encontramos muita informação nos cursos tradicionais que traçam esse paralelo entre Arcadismo e Literatura Clássica, se faz de fundamental importância para o profissional de letras tal conhecimento.

A Idade Antiga - também conhecida como de Idade Clássica é o primeiro período da História humana. Começa com surgimento da escrita e termina com a queda do Império Romano. Três civilizações se destacam nesse período: a grega (do PENSADOR), a romana (do RELIGIOSO) e a egípcia (do GUERREIRO).

Um período de intensa produção cultural. Na ciência, na literatura, no teatro, na arquitetura, na escultura, na filosofia, na política, na religião, enfim, em vários campos artísticos e científicos, a Idade média produziu e deixou seu legado. A literatura expressava o culto aos deuses e tentava explicar e orientar a vida da humanidade. A principal expressão literária na antiguidade é a Mitologia Grega, porém vários povos possuíam seu grau de expressividade para época, Egito, Macedônia, Roma, China, Povos Árabes.

Literatura egípcia Não se pode falar em literatura no Egito Antigo, sem falar em sua religião que era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. O faraó era considerado o filho de Rá (posteriormente fundido com Amon, tornando-se Amon-Rá ).

Deuses e Mitos do Egito Antigo BASTET - Deusa de cabeça de gato, doce e bondosa. No Egito, o gato foi venerado como um animal delicado e útil, era o animal favorito da deusa Bastet – a protetora dos lares, das mães e das crianças.

SEKHMET Mulher com cabeça de leoa, era a deusa cruel da guerra e das batalhas. Tanto causava epidemias quanto curava. Divindade feroz adorada na cidade de Mênfis . Sua juba era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha cor de sangue, seu rosto brilhava como o sol. Ao contrário de Bastet que representava os benefícios do sol, SEKHMET representava os poderes destrutivos do Sol.

MAÁT Deusa da justiça e da verdade, traz na cabeça uma pluma de avestruz. Filha de Rá e de um passarinho que, subiu em direção ao sol até morrer queimado, sobrando apenas uma pena que voou no momento da incineração. Era Maat

TOTH Deus-escriba, letrado por excelência, inventor da escrita hieroglífica, era o escriba dos deuses. Deus da sabedoria e da magia. Patrono dos escribas Possuía cabeça de íbis, aves pernaltas com pescoço longo e bico comprido, encurvado para baixo.

ANÚBIS Filho de Osiris Néftis , é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz dos mortos. Inocentando-os após uma série de provas ou condenando-os a serem devorados pelo terrível monstro: Ammut Ammut e Anubis

NÉFTIS “Deusa dos úteis” ou a “Deusa Excelente” De uma união extraconjugal com Osíris, traiu o terrível deus Seth , e ficou grávida de Anubis . Nephtys era a deusa do pôr-do-sol, dos túmulos e da morte. Era irmã de Ísis.

Seth É intimamente associado a vários animais, como cachorro, crocodilo, porco, asno, hipopótamo e escorpião. Sua aparência orelhuda e nariguda era provavelmente um agregado de vários animais, em vez de representar somente um.

Deus da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíres , o deus que trouxe a civilização para o Egito. Seth era também o deus da tempestade no Alto Egito. É filho de Rá e irmão de Ísis. T raído por Néftis com Osíris. Auxiliado por 72 conspiradores, Seth convidou Osíris para um banquete. No decurso do banquete, Seth apresentou uma magnífica caixa-sarcófago (ataúde) que prometeu entregar a quem nela coubesse.

Os convidados tentaram ganhar a caixa, mas ninguém cabia nesta, dado que Seth a tinha preparado para as medidas de Osíris. Osíris entra na caixa. É então que os conspiradores, servos do próprio Seth trancam-na e atiram-na para o rio Nilo. A corrente do rio arrasta a caixa até o mar Mediterrâneo, acabando por atingir Biblos . Isis Resgata o corpo e Seth , furioso, manda esquartejá-lo.

Isis protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. É a deusa da maternidade e da fertilidade. Esposa-irmã de Osiris . Ísis e Néftis reunem os pedaços esquartejados de Osíris. Anúbis se voluntaria para trazê-lo de volta a “vida”

Osiris Um dos deuses mais populares do Antigo Egito, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e que continuou até a era Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independência política. Era irmão de Seth . Deus da agricultura, governou o Egito ensinado aos seres humanos as técnicas necessárias à civilização, como a agricultura e a domesticação de animais.

Depois de esquartejado por Seth , volta a vida sendo mumificado por Anubis , assim era criada a primeira múmia do Egito e do mundo. Após este ato Osíris, que originalmente era um deus da agricultura, por seu status morto-vivo e seu status de divindade maior, “usurpa” então os aspectos de Anúbis, de deus da morte e do submundo. Anúbis então passa a se dedicar a outros aspectos relacionados a Morte. Ele passaria a guiar as almas através do submundo, até os salões do julgamento, onde ele também pesaria o coração da alma contra a pena de Maat , a deusa da justiça, do equilíbrio e da verdade, em um tribunal presidido por Osíris, Toth e perante 42 deuses menores, cada um incumbido de julgar uma das 42 confissões que a alma deveria fazer .

Horus Filho de Osíris e Isis, embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osiris . Horus é considerado Deus do céu. Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o sol e a lua. Matou Seth , tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito. Infância difícil, sua mãe teve de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris . Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos.

Hator O nome da deusa é composto por duas palavras, Hut-Hor , e traduz-se por “o templo de Hórus ”. Personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos.

HIERÓGLIFOS

Hieróglifo é um termo originário de duas palavras gregas: ἱερός ( hierós ) "sagrado", e γλύφειν ( glýphein ) "escrita". Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais sagrados. Os hieróglifos foram usados durante um período de 3500 anos para escrever a antiga língua do povo egípcio Existem inscrições desde antes de 3000 a. C. até 394 d. C. ano provável da última inscrição hieroglífica, numa parede no templo da Ilha File ( O Templo de Ísis Egito)

O Templo de Ísis Egito

Com o tempo os hieróglifos evoluiram para formas mais simples, como o Hierático , uma variante mais cursiva que se podia pintar em papiros ou placas de barro, e ainda mais tarde, com a influência grega crescente no Próximo Oriente, a escrita evoluiu para o Demótico , fase em que os hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados, havendo mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita . Embora sejam geralmente conotados com a civilização egípcia, os hieróglifos foram adaptados na escrita de outros povos da antiguidade, tais como os Hititas e os Maias.

Evolução dos hieróglifos

Os hieróglifos foram usados durante um quatro milênios. uma escrita religiosa , ligada ao culto a eternidade. Outros usos mais mundanos, eram utilizados principalmente hieróglifos cursivos .

Os hieróglifos eram usados de várias formas: como ideogramas, fonogramas e determinativos. Ideogramas são figuras estilizadas representando um objeto. Os fonogramas era simbolos usados para representar o valor sonoro. Os hieróglifos poderiam ser lidos da esquerda para a direita ou vice-versa. Pessoas e animais sempre marcavam o início da palavra.

Os egípcios criaram quase 7000 sinais. Um Na época das dinásticas possuía aproximadamente 800 sinais, que saltaram para milhares de hieróglifo no período Greco-Romano desta civilização , possuindo por vezes diferentes valores fonéticos.

Com a invasão de vários povos estrangeiros ao longo da sua história, novos elementos foram incorporados a língua e escrita locais. As línguas grega e romana, com forte influência comercial e cultural, eram responsáveis por mudanças significativas na escrita egípcia. A introdução do islamismo pelos Árabes no século VII d.C. continuou a mesma prática de apagar e esquecer os registros do passado, levando ao desuso generalizado desta escrita. No entanto, sabe-se que sábios muçulmanos medievais tinham o conhecimento do valor fonético correto de alguns hieróglifos.

Também o cristianismo, ao negar a religião politeísta local, contribuiu bastante para que o conhecimento desta escrita se perdesse, no século V depois de Cristo. Tudo o que estava relacionado com os antigos deuses egípcios era considerado pagão, e portanto, proibido. Imensas inscrições foram destruídas e tornadas ilegíveis, e os templos onde a escrita era ensinada foram fechados e votados ao abandono.

TEXTOS DAS PIRÂMIDES Assegurar para o faraó ou para a rainha uma vida feliz no além-túmulo, era o objetivo pretendido pelos textos das pirâmides . Os egípcios acreditavam que a palavra era mais poderosa por sua simples presença. A palavra falada só tinha o mesmo poder se falada por alguém qualificado Os textos continham fórmulas mágicas, hinos, rituais e listas de oferendas mescladas com histórias mitológicas.

Os faraós aspiravam juntar-se às indestrutíveis , nome dado às estrelas circumpolares que nunca desaparecem do horizonte . Seu respeito elas eram tão grandes que as pirâmides eram construídas buscando o perfeito alinhamento com as guardas da Ursa Maior.

O alinhamento obtido era então usado para construir as partes laterais da pirâmide, perpendicularmente às quais deveriam ficar os topos sul e norte. Os Faraós, com a ajuda de uma sacerdotisa e de escravos, alinhavam estacas na direção norte da constelação

O Textos das pirâmides mostra o trabalho de alinhamento.

Resultado do alinhamento

Muitos dos textos escritos nas pirâmides descrevem a viagem do faraó com destino ao mundo situado no céu além do horizonte oriental e suas atividades ao chegar lá. Embora os hieróglifos se destinassem a ajudar o rei morto, a presença de imagens de criatura vivas tinha não só o valor de fonograma como também a personificação destas criaturas destinadas a defesa da tumba

Os egípcios deixaram de escrevê-los nas paredes e passaram a escrevê -los nos sarcófagos. Os textos deixaram de ser exclusividade da realeza ficaram conhecidos modernamente como os Textos dos Sarcófagos. Durante o Império Novo (c. de 1550 a 1070 a.C.), passaram a ser escritos em papiros e eram chamados de Capítulos do Sair à Luz e nos tempos modernos ficaram conhecidos como Livro dos Mortos .

Textos dos sarcófagos

Capítulos do Sair à Luz

Livro dos Mortos

Literatura Sapiencial Estudos morais e comportamentais, restrita às classes dominantes . Estes ensinamentos eram transmitidos sob forma de "conselhos de pai para filho ou de escriba para discípulo ". No Império Antigo destaca-se o Ensinamento de Ptah-hotep , que em trinta e seis máximas expõe as reflexões do seu autor sobre as relações humanas .

Do Primeiro Período Intermediário salienta-se a Profecia de Ipuver , onde autor aborda a decadência política e moral do Egito durante esta era . Durante o Império Novo prossegue a tradição da literatura sapiencial, com o Ensinamento de Anii e o Ensinamento de Amenemope .

Ensinamento de Anii Apresenta uma série de conselhos sobre o casamento e a vida familiar, recomendado a fidelidade entre marido e mulher e o amor entre todos os membros da família.

Ensinamento de Amenemope O autor foi um alto funcionário do rei, é dirigido ao filho próprio, baseando-se na sua experiência pessoal. Recomenda o respeito pelos mais fracos, a rejeição do mal, a generosidade e evitar discussões. Especialistas consideram que esta obra teve influência sobre o livro dos provérbio da Bíblia.

H inos Na literatura egípcia antiga, os hinos às divindades são formas líricas, o hino mais conhecido é o Hino ao Sol, obra do faraó Amenofis IV (século XI a.C.), reformador religioso e extraordinário poeta lírico . Este famoso Hino a Aton apresenta muitas semelhanças com o Salmo 104 da Bíblia.

Trecho do Hino ao Sol e do Salmo 104 da Bíblia "Quando tu te pões no horizonte ocidental, o mundo está nas trevas como os mortos .” Hino ao Sol “Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina. “ Salmos 104:2 Comparando os textos de forma completa percebe-se certa semelhança.

Poesia Engana-se quem pensa que a poesia lírica é coisa do trovadorismo, o Egito Antigo já possuía grandes poetas, pena nossas escolas não nos mostrarem esta parte da literatura. A poesia egípcia incluía trechos delicados de caráter lírico: aprox.1340 AC

Trecho Há sete dias que não vejo a minha bem-amada. O desalento se abateu sobre mim. Meu coração tornou-se pesado. Esqueci até minha vida. Quando os médicos vêm à minha casa, Seus remédios não me satisfazem... Ninguém descobre minha doença. Mas se me dizem: "Olha! Ei-la ", Isso me restitui a vida.

Principais Obras literárias do Antigo E gito Hino ao Sol Já comentado neste trabalho As aventuras de Sinué Narrativa escrita em numerosos manuscritos, conta a história de um funcionário da rainha Neferu , filha do rei egípcio Amenemhat I e esposa de Senuseret I, da sua partida do Egipto e da sua vida na região da Síria-Palestina antes de regressar ao seu país natal .

O Marinheiro Náufrago A narrativa mais antiga do mundo; ela data de 2.500 a.C.. Uma das narrativas mais importantes do Oriente é originária dessa obra (" Simbad , o marujo"); Livro dos mortos Nome original Egito Antigo era Livro de Sair Para a Luz, u ma coletânea de feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos, escritos em rolos de papiro e colocados nos túmulos junto das múmias. O conhecendo o Livro dos Mortos temos um resumo de toda a crença e literatura egípcia antiga.

Os textos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não foram escritos por um único autor nem são todos da mesma época histórica. Um dos escritores mais conhecido por colaborar com uma parte desse livro foi Snefferus S. Karnak . O Livro dos Mortos era uma espécie de ensinamento para que o morto pudesse passar as 42 confissões e livrar-se de ser devorado pelo terrível Ammut no Tribunal de Osires .

Conclusão Diante de tudo que foi exposto nesse trabalho, observa-se que a literatura do Antigo Egito, já apresentava o gênero, lírico, narrativas, a semiótica, hinos, literaturas sapienciais, mitologia. A grande obra literária dessa civilização, é certamente o Livro dos Mortos, que resume toda a literatura egípcia antiga. Neste primeiro trabalho temos uma apresentação geral desta literatura, o aprofundamento n as principais obras será o objeto do segundo trabalho: Literatura Antiga II

Serão ainda objeto de estudo: Literatura Antiga III - Conhecimento Geral da Literatura Greco-Romana Literatura Antiga IV – Principais Obras da Mitologia Grega Literatura Antiga V - Conhecimento Geral da Literatura no Oriente Literatura Antiga VI - Principais Obras da Literatura do Oriente Antigo

Fontes http://rosabe.sites.uol.com.br/litant.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_Antiga http://www.suapesquisa.com/egito/religiao_egito.htm http:// antigo-egito-deuses-e-mitos.blogspot.com http:// hieroglifos.com.sapo.pt/historia.htm http:// www.fascinioegito.sh06.com/textopir.htm http:// www.ccvalg.pt/astronomia/historia/antiguidade.htm