Luz no teatro

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Evolução da luz
no teatro
LUZ CÊNICA

A iluminação cênica natural, inicia-se na luz solar usada desde os gregos
até os elisabetanos, chegando às diferentes fontes de luz empregadas a
partir de meados do séc. XVI, quando o teatro recolheu-se pela primeira
vez em salas fechadas.
A origem

As apresentações eram feitas em amplos teatros,
construídos de forma semicircular e planejados para que não
apresentassem problemas de acústica ou de visibilidade. As
arquibancadas eram escavadas nas encostas das colinas e
tanto o público quanto os atores, ficavam expostos à luz do
sol, aos ventos e a brisa do mar (sec. V a.c)
Por mais que fosse o mesmo espetáculo a ser apresentado,
eles eram únicos, já que a iluminação assim como brilho e
sombra dependiam das condições atmosféricas; movimento
das nuvens e das diferenças de intensidade e luminosidade
da luz solar
Gregos e romanos

Teatro grego

Teatro romano

Os teatros da época tinham dois tipos básicos de
arquitetura: circular ou poligonal.
Eram construídos de madeira e sem teto. O palco
podia ter até três níveis para que várias cenas
fossem representadas simultaneamente. Ele
avançava até o meio do edifício, de modo que o
público o cercasse por três lados e teria boa
visibilidade.
Elisabetano

Teatro globe 1599

Teatro globe 1599

Teatro all’antica 1588 - sabbioneta

No século XVI, quando o teatro iniciou suas
atividades em espaços fechados, notou-se que era
preciso substituir a luz natural por artifícios que
clareassem o palco e, que permitissem que os
atores e objetos de cena pudessem ser vistos.
Fez-se necessária a utilização de fontes de
iluminação artificial, a partir daí, a busca por
soluções e técnicas que suprissem as necessidades
visuais tanto para os artistas quantos para a platéia
Primeiras fontes artificiais

Candelabro renascença

Lamparina a óleo

Durante os séc. XVII e XVIII foram utilizados candelabros nos
teatros, espalhados pelo espaço cênico e platéia Chegou-se a
experimentar sebo na confecção de velas com o objetivo de
aumentar o seu tempo de vida, mas, devido ao mau cheiro
estas velas foram pouco utilizadas
Mais tarde vieram os lampiões a óleo criados por Argand, sua
luminosidade era maior que das velas. No entanto a queima
de óleo trazia alguns inconvenientes como a sujeira que
produzia nos tetos, paredes, cortinas além do risco de pingar
em alguém

Candelabros final séc .XVI

Luz de ribalta

Candelabros (platéia) e luz de ribalta

Por mais que os artesãos, técnicos de luz e os diretores
teatrais tentassem resolver as condições de visibilidade, as
fontes de energia que se dispunha ainda eram muito
precárias. Sua luminosidade era instável, difícil de controlar,
sem direcionamento, bastante diferente e pouco eficiente

Algumas idéias continuaram surgindo, assim como a
utilização de vidros côncavos preenchidos com vinho
ou líquidos coloridos e objetos com superfícies
refletoras a fim de criar novos efeitos (fig. 1.26). A
preocupação em reduzir a iluminação da platéia,
com a finalidade de intensificar a luminosidade do
palco, trouxe contrastes e valorizava o espaço
cênico conseqüentemente, os espetáculos.

Garrafa de vidro côncava e vela

As vantagens conseguidas a partir da utilização do
gás (1850) nas luminárias e candelabros eram
muitas; um candelabro a gás equivalia a 12 velas, a
luz produzida era mais intensa, mais estável e o
controle desta operação passou a ser centralizado
Mesmo com todas as vantagens em relação aos
sistemas de iluminação artificial anteriores, sua
utilização trazia altos custos com manutenção e
problemas de segurança, havia grande preocupação
com incêndios que eram comuns.
Avanços técnicos

Em 1879 é criada a lâmpada incandescente por Thomas
Edison com um filamento de carbono. As primeiras
instalações elétricas nos teatros foram feitas através da luz
de ribalta, gambiarras e laterais. Foram muitas as
possibilidades de criação a partir desta nova descoberta

Luz e sentido

Uma das principais funções da iluminação é
delimitar o espaço cênico
Quando um facho de luz incide sobre um
determinado ponto do palco, significa que é ali que a
ação se desenrolará naquele momento
Além de delimitar o lugar da cena, a iluminação se
encarrega de estabelecer relações entre o ator e os
objetos, o ator e os personagens em geral. A
iluminação "modela" através da luz o rosto, o corpo
do ator ou um fragmento do cenário.
A arte da luz

Por séculos, são escritas nos espetáculos a luz que o homem
tem conhecido em suas vidas; agora esta luz pode ser
“manipulada“ no palco. Seu efeito visual e emocional pode
ser usado para acompanhar e influenciar a atuação.
Somente nos últimos quatro ou cinco séculos que o teatro
tem geralmente sido realizado em ambiente fechado e, a luz
tem sido usada para iluminar o palco e os atores. Velas,
tochas, lâmpadas a óleo e a gás, cada uma por sua vez,
contribuiu com meios de produzir esta luz e, permitiu algum
grau de efeito. A eletricidade chegou, e com ela novas idéias.
Sem a iluminação nada pode ser visto; é o primeiro dos estímulos da mente humana e, o
homem é sensível a todas as suas nuances.
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