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O esquadro e o compasso eram tão importantes para construções que se
transformaram em símbolos dos maçons nos tempos modernos.
Corporações de Ofício
Na Idade Média as profissões organizaram-se em corporações de ofício, nas quais, poucos
tinham a oportunidade de ingressar, tal a necessidade de cada corporação guardar
ciosamente os seus segredos, os seus conhecimentos.
“O objetivo principal da corporação de ofício foi estabelecer um sistema completo
de controle industrial sobre todos os que estavam associados no exercício de uma
vocação comum”.
A participação geral era dividida em três graus de mestres, jornaleiros
(companheiro) e aprendizes, mas qualquer jornaleiro podia se tornar um mestre,
de modo que, até onde a habilidade era considerada, havia somente duas classes.
O mestre fornecia cama e comida, treinamento técnico, às vezes um salário pequeno,
às vezes escolaridade, supervisionava sua conduta e, geralmente, ficava com o
menino no lugar dos pais; o garoto, por sua vez, era obrigado a não ser cativo, de
boa compleição física, um fiel operário e atento ao bem-estar de seu mestre.
O costume da aprendizagem , permanece arraigado em nosso próprio sistema
maçônico para nos lembrar de que um candidato aos nossos “ mistérios” precisa
tanto de treinamento quanto o jovem dos tempos antigos, que batia à porta de uma
corporação.
Os membros se reuniam mensalmente num banquete, tinh am estatutos, discutiam
em conjunto os interesses comuns, eram solidários, fraternos e leais por principio,
acertavam em comum as suas divergências. Eram tipicamente uma associação de
classe, o embrião de uma loja maçônica especulativa atual.
Tal aconteceu com os pedreiros franceses responsáveis pela construção de
Catedrais.