A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões
podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada
(doentes), resultante de massas tumorais, cicatrizes cerebrais
resultantes de processos infecciosos (meningites,
encefalites),isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral),
ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças renais e hepáticas),
anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem
das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é
definida como criptogênica.
DESENVOLVIMENTO
O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em
muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por
uns estímulos visuais, auditivos, ou mesmo por algum tipo específico
de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta,
sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de
tratamento.
Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é
preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais
crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre,
ingestão de álcool , intoxicação por drogas ou abstinência, durante as
mesmas.
SINTOMAS
A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a
área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios.
Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam
movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos
musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e
ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle
esfincteriano.
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga,
como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo,