sobre nutrição e saude coletiva, unidades de atendimento, o trabalho e importancia do sus e a obesidade.
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Language: pt
Added: Apr 12, 2022
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NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA Faculdade Estácio Unijipa de Ji-Paraná
O Brasil é o único país com mais de 200 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público e gratuito de saúde.
A DIMENSÃO DO SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE) Temos mais de 27 mil equipes de Saúde da Família acompanhando quase 100 milhões de brasileiros. A taxa de mortalidade infantil caiu para 21,2 por mil nascidos vivos em 2005 : uma redução de 60% desde 1990. A expectativa de vida cresceu de 69,7 anos, em 1998, para 72,3 anos, em 2006. O SUS tem uma rede de mais de 63 mil unidades ambulatoriais e cerca de 6 mil unidades hospitalares , com mais de 440 mil leitos (próprios e conveniados). Por ano, são realizados cerca de 2 milhões de partos ; 12 milhões de internações hospitalares; 132 milhões de atendimentos de alta complexidade; e 150 milhões de consultas médicas . O Brasil ocupa posição de liderança em financiamento público de transplantes de órgãos (14 mil transplantes por ano). É reconhecido internacionalmente pela excelência de seus programas de imunização – que distribui anualmente 130 milhões de doses de vacinas – e de DST/Aids – que atende a 184 mil pacientes soropositivos com distribuição de medicamentos sem custo adicional. 28.492 nutricionistas atendem no SUS (2019)* FONTE: http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2008/Carta20anosdoSUS.pdf
NA PRIMEIRA VIAGEM DO SEMESTRE, UBS FLUVIAL ULTRAPASSA 900 ATENDIMENTOS NA REGIÃO DA VALÉRIA FONTE: https://ojornaldailha.com/na-primeira-viagem
O NUTRICIONISTA NA SAÚDE COLETIVA Há uma grande relação entre alimentação inadequada e ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Mas estas doenças podem ser prevenidas por meio de ações que promovam práticas alimentares adequadas e saudáveis. O nutricionista, por sua formação, pode atuar em programas de saúde, articulando ações de alimentação e nutrição, participando em equipes multidisciplinares, contribuindo efetivamente para: diagnóstico da situação alimentar e nutricional da população; promoção da alimentação saudável para todas as fases do curso da vida; capacitação das Equipes de Saúde da Família (ESF) sobre práticas alimentares adequadas e saudáveis; orientação nutricional em programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais; Identificar portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição para o atendimento nutricional adequado. Promover educação alimentar e nutricional. FONTE: http://www.crn3.org.br/uploads/BaseArquivos/2018_08_28/2016_05-min.pdf
SEMANA DE COMBATE À OBESIDADE ENCERRA COM ATIVIDADE SOBRE NUTRIÇÃO NA UBS LEONOR DE FREITAS FONTE: https://semsa.manaus.am.gov.br-
OS DESAFIOS DO SUS AUMENTO DA OBESIDADE ENTRE ADULTOS P roporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%. Nesse período, a obesidade feminina subiu de 14,5% para 30,2% , enquanto a obesidade masculina passou de 9,6% para 22,8%. Em 2019, uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais anos de idade no Brasil estava obesa, o equivalente a 41 milhões de pessoas . Já o excesso de peso atingia 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade, o que corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres e 57,5% dos homens. FONTE: http://encurtador.com.br/atJPW
DESNUTRIÇÃO Em relação a prevalência de déficit de peso em adultos com 18 ou mais anos de idade, a taxa foi de 1,6%, sendo 1,7% para homens e 1,5% para mulheres. O valor ficou bem abaixo do limite de 5% fixado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como indicativo de exposição da população adulta à desnutrição. ATENDIMENTO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Pela primeira vez, os estudos trazem informações sobre a Atenção Primária em Saúde e visitas de agentes de saúde aos domicílios. Segundo a pesquisa, em 2019, 17,3 milhões de pessoas procuraram algum serviço da atenção primária à saúde. Desse total, 69,9% eram mulheres, 60,9% das pessoas eram pretas ou pardas, 65,0% tinham cônjuges, e 35,8% tinha idade entre 40 e 59 anos. Outro dado revela que 94,4% das pessoas entrevistadas não tinham plano de saúde . Os dados mostram ainda que 53,8% dos usuários da atenção primária não tinham um trabalho , sendo que 64,7% tinham renda domiciliar per capita inferior a um salário mínimo e 32,3%, inseriam-se na faixa de 1 a 3 salários mínimos. FONTE: https://encurtador.com.br/atJPW
CUSTOS FINANCEIROS DA OBESIDADE PARA O SUS Em 2018, houve 1 829 779 internações por causas associadas à hipertensão arterial, ao diabetes e à obesidade no SUS. Isso corresponde a aproximadamente 16% do total de internações hospitalares no SUS no período, resultando em um custo total de R$ 3,84 bilhões . Os custos ambulatoriais totais com as mesmas doenças no SUS somaram R$ 166 milhões no ano de 2018, e os gastos do Os custos diretos atribuíveis a hipertensão arterial, diabetes e obesidade no Brasil totalizaram R$ 3,45 bilhões , ou seja, US$ 890 milhões, considerando gastos do SUS com hospitalizações, procedimentos ambulatoriais e medicamentos. Comparando os custos por tipo de gasto no SUS, a maioria se deveu ao fornecimento de medicamentos a pessoas com obesidade, diabetes e hipertensão arterial (58,8%), seguido por hospitalizações (34,6%) e atendimentos/procedimentos ambulatoriais (6,6%). FONTE: https://scielosp.org/article/rpsp/2020.v44/e32/pt/#
ATENÇÃO BÁSICA NO CENTRO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
DESAFIO DO SUS Cenário Epidemiológico Complexo Doenças Crônicas Doenças Infecciosas e Desnutrição Agravos por causa externas Alta complexidade Média complexidade Atenção Básica ....................................... ....................................... ....................................... Redes de Atenção à Saúde Sistema deve ser acolhedor e responsabilizar-se pelo cuidado. Necessidades do usuário devem nortear a coordenação desse cuidado na RAS. Atenção Básica: ordenadora das redes e coordenadora do cuidado. Fontes: Mendes, 2010; Pinto, 2014
Atuação do nutricionista no SUS Independente do ponto da Rede de Atenção à Saúde em que atue, é necessário mobilizar conhecimentos referentes a mais de uma das “áreas clássicas” de atuação, além das competências e habilidades gerais e específicas! Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Sociais, Humanas e Econômicas Ciências da Alimentação e Nutrição Ciências dos Alimentos
UBS Os profissionais da nutrição que trabalham com atendimento primário devem ter um olhar mais no coletivo , focando na saúde pública, e não tanto no indivíduo . "Não vamos atender uma pessoa com diabetes, por exemplo, e fazer uma dieta específica para ela. Precisamos olhar e pensar em como cuidar das pessoas com diabetes de uma forma geral, com todas as demandas da saúde pública", diz. E stratégias regionais para estimular uma alimentação e hábitos mais saudáveis da população. FONTE: https://www.uol.com.b/noo/2021/01/0
Dificuldades da UBS A alta demanda dos profissionais é uma outra barreira no atendimento. As UBSs possuem entre dois ou três nutricionistas que precisam lidar com uma demanda de cerca de 10 a 15 mil pessoas do território que ela cobre. “Aqui [Centro de Saúde] são mais de 100 mil pessoas da região que têm direito ao atendimento.” FONTE: https://www.uol.com.b/noo/2021/01/0
Políticas e Programas Institucionais: PNSAN: Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional O objetivo geral da PNSAN é assegurar o direito humano a alimentação adequada a todas os habitantes promovendo a segurança alimentar e nutricional de modo que tenham acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
OFERTA DE REFEIÇÕES SAUDÁVEIS EDUCAÇÃO ALIMENTAR NUTRICIONAL PNAE - Crescimento; - Aprendizagem; - Desenvolvimento biopsicossocial; - Rendimento escolar; - Formação de práticas alimentares saudáveis . PNAE: Programa Nacional de Alimenta ç ão Escolar Objetivo do Programa :
PAT: Programa de alimentação do trabalhador: Prioriza atendimento aos trabalhadores de baixa renda ou seja, aqueles que recebem até cinco salários mínimos por mês, e é estruturado na parceria entre Governo Federal, empresa e trabalhador. O PAT promove melhores condições de saúde e incentiva também a diminuição do número de casos de doenças relacionadas à alimentação e à nutrição.
POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Propósito melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição. Portaria nº 2.715, de 17 novembro de 2011. D.O.U. de 18 novembro 2011.
1. Organização da atenção Nutricional 6 . Qualificação da Força de Trabalho 5.Participação e Controle Social 4. Gestão das ações de Alimentação e Nutrição 3. Vigilância Alimentar e Nutricional 2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável 7 . Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição 8. Controle e Regulação dos Alimentos
Deve compreender o SUS como sistema que visa garantir o direito à saúde da população, contribuindo assim, para a Segurança Alimentar e Nutricional! O profissional nutricionista pode contribuir com esse propósito atuando em todos os pontos da RAS. Gestão de políticas, programas e estratégias Atenção nutricional nos diversos pontos da RAS Vigilância sanitária e epidemiológica
Organização da atenção nutricional Compreende os cuidados relativos à alimentação e nutrição voltados a promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos, que devem estar associados às demais ações de atenção à saúde do SUS, para indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuidados.
Complexidade da atenção nutricional A situação alimentar e nutricional exerce influência direta no processo de saúde e adoecimento dos indivíduos e comunidades. Questão complexa que envolve aspectos biopsicossociais e econômicos. Necessária atuação interdisciplinar e multiprofissional. NUTRICIONISTA DEVE SER PROTAGONISTA, INDUTOR E QUALIFICADOR DE PRÁTICAS RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO.
DIRETRIZES 1. Organização da Atenção Nutricional 2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável 3. Vigilância Alimentar e Nutricional 4. Gestão das Ações de A e N 5. Participação e Controle Social 6. Qualificação da força de trabalho 7. Controle e Regulação de Alimentos 8. Pesquisa, inovação e conhecimento em A e N 9. Cooperação e Articulação para SAN Atenção Básica Atenção Domiciliar Atenção Hospitalizada Ambulatorial Atenção Especializada Hospitalar
Vigilância Alimentar e Nutricional Diagnóstico populacional e individual • Situação alimentar e nutricional • Identificação de territórios e grupos populacionais sob risco – vulnerabilidades. Diagnóstico do território • Locais de produção, distribuição e comercialização de alimentos saudáveis • Ambientes promotores da alimentação adequada e saudável • espaços para prática de atividade física • comercialização de alimentos não saudáveis/saudáveis.
CICLO DE GESTÃO E PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE
Promoção da Alimentação Adequada e Saudável Conjunto de estratégias que proporcionem aos indivíduos e coletividades e realização de práticas alimentares adequadas e saudáveis. Políticas Públicas Saudáveis Oferta de alimentos saudáveis em ambientes institucionais Reorientação dos serviços de saúde Regulação e controle de alimentos Educação alimentar e Nutricional Reforço da ação comunitária
Competências necessárias Gestão da informação conhecimento: » Capacidade em instrumentos analíticos; » Nutrição humana; » Alimentos; » Sistemas alimentares; » Direito humano à alimentação adequada (DHAA), SAN, soberania alimentar; » Sistemas de políticas públicas: saúde, educação e SAN; » Gestão e coordenação de programas, projetos e ações, gestão pública; » Atenção nutricional; » Promoção da saúde e educação alimentar e nutricional; » Ética e prática profissional; » Liderança e Gestão de Pessoas. Fonte: Consenso de Habilidades e Competências do Nutricionista no Âmbito da Saúde Coletiva, 2013
Funções do nutricionista em saúde coletiva Conjunto de funções: » Planejamento e gestão de programas, de ações, de pessoas e do conhecimento e informação. » Monitoramento e avaliação de programas e ações. » Diagnóstico e monitoramento de pessoas e grupos populacionais. » Promoção da saúde e educação alimentar e nutricional. » Implementação de programas e desenvolvimento de ações. » Advocacy e estabelecimento de parcerias. Fonte: Consenso de Habilidades e Competências do Nutricionista no Âmbito da Saúde Coletiva, 2013
Também poderá ser mais promissor que cada instituição e grupo, uma vez interessado em utilizar estes resultados, possa avaliar a pertinência de realizar esta reorganização e, se assim considerar, que a realize segundo os seus critérios e necessidades.