Definição
Alimentosparafinsespeciais,comingestãocontroladadenutrientes,na
formaisoladaoucombinada,decomposiçãodefinidaouestimada,
especialmenteformuladaeelaboradaparausoporsonda,ouviaoral,
industrializadoounão,utilizadaexclusivamenteouparcialmentepara
substituiroucomplementaraalimentaçãooralempacientesdesnutridos
ounão,conformeasuanecessidadenutricional,empacienteshospitalar,
ambulatorialoudomiciliar,visandoasínteseoumanutençãodostecidos,
órgãosousistemas.
RDC n. 63 -Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços deSaúde
É uma alternativa
terapêutica para
alimentar pessoas
que não podem
e/ou não
conseguem se
alimentar pela
boca em
quantidade
suficiente para
manter a saúde.
A nutrição enteral
é administrada ao
paciente por meio
de uma sonda fina,
que é um tubo fino,
macio e flexível, e
que leva a dieta
líquida diretamente
para o estomago
ou intestino.
A mesma pode ser
posicionada via
nasal (no nariz) ou
oral (na boca), ou
ainda implantada
através de
procedimento
cirúrgico, realizado
pelo médico, no
estômago,
duodeno ou jejuno
(ostomia).
São candidatos a TNE pacientes que não satisfazem suas necessidades
nutricionais com a alimentação convencional
Lesões SNC: depressão, anorexia nervosa;
Lesão de face e mandíbula;
Câncer de boca; cirurgia de esôfago;
Paciente com dificuldade de deglutição, paralisia facial;
Queimados;
Caquexia cardíaca;
Cirurgias gastrointestinais;
Fístulas digestivas; SIC; pancreatite, má absorção, enterite
por quimio ou radioterapia
Vias de Acesso
PODE SER FEITA DE DUAS MANEIRAS: SONDA COM POSICIONAMENTO
GÁSTRICO OU GASTROSTOMIA
(INDICADAS PARA PERÍODOS LONGOS
DE TN);
SONDA DE POSICIONAMENTO PÓS
PILÓRICO OU JEJUNOSTOMIA
(INDICADA QUANDO O ESTÔMAGO
ESTÁ IMPOSSIBILITADO
SondaNasogástrica
SondaNasoentérica
Gastrostomia
Jejunostomia
Indicação no paciente
com gastrectomia;
DIETA ARTESANAL OU CASEIRA
Éumadietaquevocêpreparaemsuacasa,com
alimentosgeralmenteutilizadosnaalimentaçãohabitual
dafamília(leite,frutas,arroz,feijão,carne,etc.),que
devemsercozidos,liquidificadosecoados.
IMPORTANTE:
Paraqueessadietafiqueadequadaedeacordocomas
necessidades nutricionaisénecessárioque as
recomendaçõesdopreparofeitaspeloNutricionistasejam
seguidasadequadamente .
DIETA INDUSTRIALIZADA
Éumadietapronta,vendidacomercialmentenasversõesempó(deveser
diluídaemáguafiltrada)elíquida(prontaparauso).Estadietafornece
todososnutrientesnecessáriosparaatenderosrequerimentosnutricionais
eparaamanutençãodasaúde.Háprodutosparaospacientescom
situaçãometabólicaespecífica.
DIETA MISTA
Asfórmulasnutricionaismistaspodemserpreparadascomalimentose
nelasadicionadososmódulosnutricionaisouformulaçõesindustrializadas.
Aindapodeserconsideradacomofórmulanutricionalmista,aalternância
entreaadministraçãodefórmulasnutricionaiscomalimentosede
fórmulasnutricionaisindustrializadasaolongododia.
Exemplos de dietas
Técnicas de Administração
Gravitacional;
Bomba de infusão;
Bolus–direto na sonda do paciente;
Resolução 63/2000
É de responsabilidade do enfermeiro:
-Passar a sonda no paciente quando prescrito por médico;
-De acordo com a resolução 64/2000, o equipo deve ser trocado a cada
24hs;
Complicações da
TNE:
Erosão nasal e necrose,
sinusite, esofagite,
Faringite, obstrução da
sonda,
Saída ou migração da
sonda, risco de
broncoaspiração
Competências do Enfermeiro
Orientar o paciente , a família ou o responsável legal quanto à utilização e
controle da TNE.
Preparar o paciente, o material e o local para o acesso enteral.
Prescrever os cuidados de enfermagem na TNE, em nível hospitalar,
ambulatorial e domiciliar.
Proceder ou assegurar a colocação da sonda oro/nasogástrica ou
transpilórica.
Assegurar a manutenção da via de administração.
Não se deve
negligenciar a dieta.
Devem ser infundidas
todas as etapas
prescritas.
Imaginem você, um indivíduo saudável, ficar sem
comer por 12 horas?
Agora, imaginem um paciente internado, com estado
de saúde debilitado, requerendo cuidados para
restabelecê-la, e que suas necessidades nutricionais
para recuperá-la estão aumentadas, ficar este mesmo
período de tempo sem comer.
Na terapia nutricional, a atenção dos profissionais
enfermeiros deve ser de igual importância a da
terapia medicamentosa. Não é a toa que ocupa a
primeira linha da prescrição do paciente.
NUTRIÇÃO
PARENTERAL
NUTRIÇÃO
PARENTERAL
Consiste na administração de todos os
nutrientes necessários ao paciente pela
via endovenosa.
Tipos de dietas parenterais:
Parcial: como suplemento para completar
a oferta enteral e/ou oral;
Total: oferece todos os nutrientes
essenciais e equilibrados para suprir as
necessidades básicas
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
ACESSO CENTRAL
ACESSO PERIFÉRICO
Vias de Acesso
Acesso Central:
Também conhecida como Nutrição Parenteral Total (NPT);
Administrada por meio de uma veia de grande diâmetro (geralmente
subclávia ou jugular interna) diretamente ao coração;
Indicada por períodos mais longos (superior a 7-10 dias) porque oferece
melhor aporte energético e protéico;
Osmolaridade superior a 1000mOsm/L;
Indicações: pacientes que não possam tolerar ingestão oral ou enteral
(íleo paralítico, trombose intestinal)
Veia subclávia
Veia jugular interna
Veia femoral
Veia axilar
mais utilizadas
infecção
crianças
Nutrição Parenteral Central
Locais de acesso venoso central
Indicações da NP
Trato digestivo não funcionante, obstruído ou inacessível com previsão que esta
condição continuará por pelo menos sete dias;
Absorção de nutrientes é incompleta;
Incapacidade para tolerar ingestão enteral;
Quando as condições acima estão associadas ao estado de desnutrição não
corrigíveis por NE
Particularmente doentes portadores de desnutrição:
perda de 15% do peso corpóreo
com doenças obstrutivas no TGI alto, câncer,
politrauma, HIV, etc.
7 a 10 dias pré-operatório (ASPEN, 1998)
Pré-operatória
Complicações cirúrgicas pós-operatórias
Fístulas intestinais
Íleo prolongado ou paralítico
Infecção peritoneal
Grandes cirurgias abdominais
Pós-traumática
Lesões múltiplas
Trauma abdominal grave (que não se pode
fazer jejunostomia)
Infecção (controvérsias na sepse)
Isquemia mesentérica
Indicações da NP
Obstrução Intestinal
Neoplasias intestinais
Aderências
Mal formação do TGI
Fecalomainoperável
Desordens Gastrintestinais
–Mucositesevera por quimioterapia
(ASPEN, 1998)
–Vômitos crônicos
–Doença intestinal infecciosa
–Pancreatite aguda grave e/ou
necrotizante
–Hiperemesegravídica
Indicações da NP
Para um melhor controle
glicêmico é recomendado
o uso de bomba de infusão
para administração da NP.
Prescrição da NP
NUTRIÇÃO
PARENTERAL
CARBOIDRATOS
ÁGUA
ELETRÓLITOS
VIITAMINASMINERAIS
PROTEÍNAS
LIPÍDEOS
Prescrição da NP
Para a prescrição da NP, é necessário conhecer:
Recomendações de nutrientes
para o caso
Concentração das formulações
Valor calórico dos nutrientes
Glicose:Cada grama equivale a 3,6 kcal;
Aminoácidos:Cada grama fornece
4kcal;
Lipídeos:
Emulsão a 10% = 1,1kcal/mL
Emulsão a 20% = 2kcal/mL