Slides sobre a questão da lógiGilberto Cotrim Filosofia e da argumentação
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Language: pt
Added: Oct 05, 2025
Slides: 21 pages
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FILOSOFIA
Fundamentos de Filosofia Gilberto Cotrim; Mirna Fernandes – 1º ano ensino m édio
Buscando a sabedoria Por que dizemos sabedoria e não conhecimento? Conhecimento é uma palavra que tem vários significados, mas podemos sintetizá-los em dois: Consciência que se tem de algo Consciência do que algo realmente é
Ciência e filosofia MAURO TAKESHI Investiga uma expressão da visão integradora do conhecimento, que ainda persistia em boa medida na idade Moderna, é a metáfora da árvore do saber, proposta por Descartes no século XVII. No prefácio de sua obra Princípios de filosofia, ele explica que toda a filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica, o tronco é a física e os ramos que saem desse tronco constituem todas as outras ciências, que se reduzem a três principais: a medicina, a mecânica e a moral. Observe que a teologia (ou religião) já não fazia parte de seu projeto científico-filosófico. Uma expressão da visão integradora do conhecimento, que ainda persistia em boa medida na Idade Moderna, é a metáfora da árvore do saber. Crescimento contínuo Filosofia e sociedade
Capítulo 5 – O argumento Nessa unidade : Você já deve ter entendido a importância de saber raciocinar e argumentar de forma ordenada, encadeando as ideias de maneira lógica para chegar a conclusões válidas e justificadas.
Cap ítulo 5 – O argumento Situação filosófica Em uma delegacia de polícia ESTÚDIO MIL O que é um raciocínio ou argumento? O que é a consequência lógica? O que é argumento válido? Quem é todo de argumentação é melhor?
Cap ítulo 5 – O argumento Descobrindo os argumentos: Primeiros passos MUSEUM NARODOWE, POZNAN, POLÔNIA O jogo de xadrez (1555) – Sofonisba Anguissola . A pintora italiana retrata suas irmãs disputando uma partida de xadrez. A imagem surpreende, pois se trata de um jogo que exige raciocínio lógico e visão estratégica, e, no século XVI, não era costume estimular o desenvolvimento dessas competências entre as mulheres. A lógica é uma área da filosofia em que se estudam os raciocínios ou argumentos. De modo geral, podemos dizer que a preocupação principal dos estudiosos dessa disciplina concentra-se na relação que se estabelece, quando raciocinamos, entre o que sabemos, ou colocamos como hipótese (ponto de partida), aquilo que concluímos (o ponto de chegada) A lógica no cotidiano Raciocínios e argumentos Premissas e conclusão Proposições e termos
Cap ítulo 5 – O argumento O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada, pois cada qual pensa estar tão bem provido dele, que mesmo os que são mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa não desejam tê-lo mais do que o têm. Raciocínios e argumentos Pensar, raciocinar e argumentar são, enfim, experiências básicas de nossa existência e vale a pena filosofar sobre elas. A lógica do cotidiano
Cap ítulo 5 – O argumento Premissas e conclusão Sentença com exemplo de argumentos Premissa(s) Conclusão
Cap ítulo 5 – O argumento Proposições e termos ROGÉRIO BORGES Sentença quadro proposições e termos. Interrogativas Imperativas Declarativas Verdadeiras ou falsas
Cap ítulo 5 – O argumento Explorando os argumentos Quadrado dos opostos Agora que você já tem uma ideia geral do que é um argumento, vamos detalhar alguns elementos básicos da lógica, especialmente aqueles relacionados com a chamada lógica tradicional.
Cap ítulo 5 – O argumento Contribuições da lógica aristotélica IMAGES.COM/CORBIS/FOTOARENA Quando a sinalização de uma placa de rua é contraditória, não sabemos para onde ir. A contradição lógica é imobilizadora. Reflita sobre situações concretas. Conteúdo e forma Verdade e validade Validade e correção Explorando os termos Proposições categóricas Princípios lógicos fundamentais Quadrado dos opostos
Cap ítulo 5 – O argumento Em seus estudos sobre as proposições, Aristóteles também notou que as relações entre os termos (ou conceitos) e entre as proposições(ou juízos) são regidas por certos princípios. Princípio de identidade Princípio de não contradição Princípio de terceiro excluído Princípios lógicos fundamentais
Cap ítulo 5 – O argumento Argumentação As distintas formas de raciocinar DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) expõe os argumentos que justificam seu voto sobre o reconhecimento da união homoafetiva (entre pessoas do mesmo sexo) em sessão plenária de 5 de maio de 2011 na sede do STF, em brasília. Como sempre ocorre, os demais escutam e refletem sobre as razões do colega, sua validade e correção, podendo rejeitá-las ou apoiá-las, e até mesmo mudar de opinião e de voto. Dedução Indução Doutrina do silogismo Falácias
Cap ítulo 5 – O argumento Dedução CULTURA/YELLOWDOG/GETTY IMAGES As demonstrações matemáticas, como a realizada na lousa pelo professor da foto ao lado, são todas baseadas no raciocínio dedutivo. Como vimos, a dedução é um modo de raciocinar, argumentar e demonstrar em que a conclusão é uma consequência lógica das premissas (ou pelo menos a pessoa que utiliza pensa ser).
Cap ítulo 5 – O argumento Indução A indução, por sua vez, costuma ser caracterizada como um modo de raciocinar que vai do menor ao maior, ou do singular ou particular ao geral, de tal maneira que sua conclusão vai além do que enunciam suas premissas.
Cap ítulo 5 – O argumento Doutrina do silogismo Forma típica Silogismo é uma palavra de origem grega usada tradicionalmente para designar um argumento formado por três proposições. Há vários tipos de silogismo, mas o principal é chamado de silogismo categórico.
Cap ítulo 5 – O argumento Figuras do silogismo Figuras silogismo De acordo com as posições do termo médio em P1 e P2 – se é sujeito ou predicado – é possível compor quatro formas distintas de argumento,que são as chamadas figuras do silogismo.
Cap ítulo 5 – O argumento Regras do silogismo Silogismo válidos Existem oito regras que ajudam a construir silogismos categóricos formalmente válidos e a identificar os inválidos (conhecidos como falácias)
Cap ítulo 5 – O argumento Falácias Exemplos de falácias O termo latino fallacia significa “engano, trapaça”. Assim, em sua acepção comum, a palavra falácia costuma ser usada para referir uma ideia equivocada ou uma crença falsa.
Cap ítulo 5 – O argumento Podemos dizer, então, que falácia é basicamente um paralogismo: um erro lógico involuntário, ou seja, sem que haja a intenção de enganar, mas que pode ser enganoso. Isso pode ocorrer em qualquer área do conhecimento, como, por exemplo, na matemática. Falácias não formais. Paralogismos, paradoxos e sofismas