O ARTIGO CIENTÍFICO - Gêneros Acadêmicos!

FrancineliLara 45 views 39 slides Jan 31, 2024
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Como produzir um artigo


Slide Content

GÊNEROS ACADÊMICOS Prof. Ma . Francineli Cezarina Lara

Como elaborar um Artigo Científico

A pedra Antônio Pereira Apon O distraído, nela tropeçou, o bruto a usou como projétil, o empreendedor, usando-a construiu, o campônio, cansado da lida, dela fez assento. Para os meninos foi brinquedo, Drummond a poetizou, Davi matou Golias... Por fim; o artista concebeu a mais bela escultura. Em todos os casos, a diferença não era a pedra. Mas o homem.

“O pesquisador que não souber o que está procurando não compreenderá o que encontrar.” (Claude Bernard)

Conceito de Ciência Segundo Marconi e Lakatos (2003, p. 80), Ciência é uma sistematização “de conhecimentos, um conjunto de proposições logicamente correlacionado sobre o comportamento de certo fenômenos que se deseja estudar”.

O objetivo e a finalidade da ciência é “distinguir característica comum ou as leis gerais que regem determinados eventos. A função da ciência é aperfeiçoar a relação do homem com o mundo, através do crescente acervo de conhecimentos. O objeto de estudo da ciência, divide-se em material: aquilo que se pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar, de modo geral e formal: que tem como enfoque especial, em face das diversas ciências que possuem o mesmo objeto material”

O que é Conhecimento

De acordo com Fonseca (2002, p. 10), (...) o homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os fenômenos lhe transmitem. A partir dessas sensações elabora representações. O conhecimento humano é na sua essência um esforço para resolver contradições, entre as representações do objeto e a realidade do mesmo. Assim, o conhecimento, dependendo da forma pela qual se chega a essa representação, pode ser classificado de popular (senso comum), teológico, mítico, filosófico e científico.

Conhecimento Científico e outros tipos de Conhecimento CONHECIMENTO POPULAR Trata-se de um conhecimento valorativo, “pois se fundamenta numa seleção operada com base em estado de ânimo e emoções. [...] É limitado ao âmbito da vida diária e diz respeito àquilo que se pode perceber no dia-a-dia” (MARCONI e LAKATOS, 2003, p. 78).

CONHECIMENTO FILOSÓFICO Trata-se de um conhecimento valorativo, “pois seu ponto de partido consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação: ‘as hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência, portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da experimentação’ (TRUJILLO, 1974, p. 12).

[...] Diante disso, o conhecimento filosófico é caracterizado pelo esforço da razão pura para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado unicamente recorrendo às luzes da própria razão humana. Assim, o objeto de análise da filosofia são as ideias, as relações conceituais, exigência lógica que não são redutíveis a realidade material” (Idem, p. 78-79).

CONHECIMENTO RELIGIOSO Trata-se de um conhecimento teológico que apoia-se em doutrinas “que contêm proposições sagradas, por terem sido reveladas pelo sobrenatural e, por este motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis [...] por consistirem em “revelações” da divindade.

A adesão das pessoas passa a ser um ato de fé, pois a visão sistemática do mundo é interpretado como decorrente do ato de um criador divino, cujas evidências não são postas em dúvida, nem sequer verificáveis” (MARCONI e LAKATOS, 2003, p. 79).

CONHECIMENTO CIENTÍFICO O conhecimento científico é “o real porque lida com ocorrências ou fatos, isto é, com toda ‘forma de existência que se manifesta de algum modo’ (TRUJILLO, 1974, p. 14). Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através da experiência e não apenas pela razão.

[...] Trata-se de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não um conhecimento disperso e desconexo” (Idem, p. 80).

Artigo Científico O artigo científico “tem por finalidade registrar e divulgar para o público especializado, resultados de novos estudos e pesquisas sobre aspectos ainda não, devidamente, explorados ou expressar novos esclarecimentos sobre questões em discussão no meio científico” (SEVERINO, 2007, p. 208).

O artigo científico se diferencia dos diversos outros tipos de trabalho científico pela sua reduzida dimensão e conteúdo (MARCONI e LAKATOS, 2003).

Elementos Pré -textuais Título e subtítulo (se houver) – (obrigatório); Nome(s) do(s) autor(es) – (obrigatório); Resumo na língua do texto (obrigatório); Palavras-chave na língua do texto (obrigatório)

Elementos textuais Introdução (obrigatório) Desenvolvimento (obrigatório) Conclusão (obrigatório)

Elementos pós-textuais Referências (Obrigatório) Anexos Apêndices

Estrutura De Um Artigo 1. Título: simples, específico, conciso. 2. Resumo: tipo informativo (de 100 a 250 palavras). 3. Palavras-chave: as palavras que sobressaem no texto. 4. Introdução: ressaltar a relevância do estudo. Enfatizar os pontos importantes que valorize a pesquisa.

5. Fundamentação Teórica: deve-se expor os pressupostos teóricos que sustentam a pesquisa. 6. Metodologia: Apresentar o conjunto de procedimentos utilizados para realizar a pesquisa.

7. Resultados e discussão: deve ser conciso e informativo, não precisa ser algo detalhado. Deve-se evitar frases ou expressões subjetivas. Pense cientificamente, traga teóricos para o seu texto. 8. Referências: expor as literaturas utilizadas para o desenvolvimento da pesquisa, dentre outras fontes, de acordo com as normas da ABNT.

O INGLÊS MEIA-BOCA Francineli Cezarina LARA * Resumo : Este trabalho apresenta o resultado de pesquisa de mestrado, onde foi analisado o funcionamento enunciativo de uma propaganda que foi veiculada no Brasil nos anos de 2014/2015/2016 da empresa Cultura Inglesa e traz como tema principal, o ensino de uma segunda língua, o inglês. Foi realizado uma análise do funcionamento semântico-enunciativo, através da observação do funcionamento das cenas enunciativas construídas como propaganda na internet, um funcionamento de linguagem bastante peculiar, a partir daí norteamos uma descrição do agenciamento das figuras nas cenas para que pudéssemos caracterizar a representação imaginária que se constrói locutor/propaganda versus interlocutor/leitor. Tomamos como suporte teórico a Semântica do Acontecimento (2002), desenvolvida por Guimarães (2002, 2005), onde a análise do sentido da linguagem deve localizar-se no estudo da enunciação, o acontecimento do dizer. Portanto a análise foi feita na perspectiva enunciativa em que a Enunciação é tomada como o lugar que produz significação. Palavras chave : Semântica do Acontecimento; Espaço de enunciação; Língua Inglesa; Reescrituração . _________ * Profa. Doutoranda em linguística pela Universidade Complutense de Madrid em cotutela pela Universidade do Estado de Mato Grosso, integrante do grupo de estudos: Atlas dos Nomes que Dizem Histórias das Cidades Brasileiras Um Estudo Semântico-Enunciativo: Nomes Próprios. [email protected]

Para Elaborar Um Texto Científico 1. INTRODUÇÃO Problemática : o quê? Por que? (Contextualizado) Sobre : apresentação e justificativa

2. DESENVOLVIMENTO Teoria (Fundamentação Teórica): ponto de partida teórico. Autores que estudaram sobre o assunto (revisão bibliográfica) Conceitos-chave : definição dos conceitos principais. Aqueles conceitos que se sobressaem.

Metodologia : descrição e justificativa da abordagem da análise. Citar teórico/autores que trabalham com a metodologia escolhida para proceder com a pesquisa. Análise/Resultados : estudo pormenorizado das fontes/apresentação dos principais achados. Apresentação e análise dos dados coletados. Discussã o: interpretação dos dados/resultados à luz da literatura/teoria.

3. CONCLUSÃO Problemática : resumo dos resultados a partir da pergunta inicial Contribuição : o que o trabalho acrescentou à área. O que se aprendeu. Perceptivas : perguntas a serem abordadas em estudos futuros.

Linguagem Científica ASPECTOS RELEVANTES NA ESCRITA CIENTÍFICA: “O significado das palavras empregadas no texto deve ser claro, preciso, não deixando margem a dúvidas. As divergências relativas a palavras ou expressões com significados diferentes, com algumas teorias ou áreas científicas, devem ser esclarecidas, a fim de evitar erros de interpretação” (MARCONI e LAKATOS, 2003, p. 254);

“O processo de comunicação só é eficaz à medida que ajuda o leitor ou ouvinte a entender o que leu ou viu, a compreender aquilo que se deseja transmitir” (Idem); A linguagem deve ser objetiva e estilo direto; O emprego da linguagem técnica necessária, evitando-se o preciosismo e a pretensão; A imparcialidade/impessoalidade; A ordem; Acuidade;

A linguagem deve ser despersonalizada, por isso recomenda-se o uso da voz passiva ou da terceira pessoa do singular do impessoal.

Sugestões de verbos para serem empregados na linguagem científica

ELEMENTOS CONECTORES/COESÃO (semânticos e sintáticos)

A coesão e a coerência Subi a porta e fechei a escada. Tirei minhas orações e recitei meus sapatos. Desliguei a cama e deitei-me na luz Tudo porque Ele me deu um beijo de boa noite ... (autor anônimo)

1. Seria este texto incoerente? 2. É possível descobrir nele alguma unidade de sentido? 3. Serve para “dizer” alguma coisa? 4. Como encarar o fato de as palavras estarem numa arrumação linear que resulta sem sentido? 5. Será que o que se pretendeu dizer consta exatamente nessa desarrumação das palavras?

1. Sendo assim, no âmbito linguístico, da composição do texto propriamente, como fica a questão de sua coesão e de sua coerência? Sim, produz sentido. É um texto coerente. “Não pela linearidade de sua composição nem pela padronização de sua sequência. Mas, exatamente, porque quebra essa linearidade; porque viola essa padronização com um função comunicativa definida, buscando um efeito comunicativo particular” (ANTUNES, 2005, P. 175).

REFERÊNCIAS ANDRADE, M. M. Redação científica – elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash Editora, 2007. BETTES, Soely . Leitura e produção de texto . Guarapuava: UNICENTRO, 2010 - pág. 84 a 90. FILHO, José Pereira. Metodologia do trabalho científico : Manual Acadêmico. Tangará da Serra: Sanches, 2014. LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer universidade : uma proposta metodológica. 6. ed., São Paulo: Cortez, 1991. ANTUNES, Irandé . Lutar com palavras : coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

FERNANDES, Henrique Nuno. Português descomplicado . 2 ed., ver. E atual. Rio de Janeiro: Ed. Ferreira, 2010. FIORIN, José Luis ; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto . São Paulo: Ática, 1997. LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer universidade : uma proposta metodológica. 6. ed., São Paulo: Cortez, 1991. MONDEGLLI, Magda Cristina Junqueira Godinho (Org.). Leitura e interpretação de textos em matemática . Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2008. Biblioteca UFPR Litoral (@ biblitoral ): https://www.facebook.com/biblitoral/ acesso em: 10/07/2018.