O cânon do novo testamento

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About This Presentation

Disciplina baseada no livro "Novo Testamento: desafios históricos e atuais".


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O Cânon do Novo Testamento Seminário Teológico da Missão JUVEP Prof. Bruno Cesar www.bruno-cesar.com

PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA “O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO”

1) A INSPIRAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO E SUAS IMPLICAÇÕES: INERRÂNCIA E SUFICIÊNCIA

“TODA A ESCRITURA É DIVINAMENTE INSPIRADA E PROVEITOSA PARA ENSINAR, REPREENDER, CORRIGIR E INSTRUIR EM JUSTIÇA A FIM DE QUE O HOMEM DE DEUS TENHA CAPACIDADE E PLENO PREPARO PARA TODA BOA OBRA” (2 TIMÓTEO 3:16-17)

“OS PRESBÍTEROS QUE GOVERNAM BEM DEVEM SER DIGNOS DE HONRA EM DOBRO, PRINCIPALMENTE OS QUE TRABALHAM NA PREGAÇÃO E ENSINO. PORQUE A ESCRITURA DIZ : NÃO AMARRES A BOCA DO BOI QUANDO ELE ESTIVER DEBULHANDO ; E: O TRABALHADOR É DIGNO DO SEU SALÁRIO ” (1 TIMÓTEO 5:17-18).

PORQUE A ESCRITURA DIZ : NÃO AMARRES A BOCA DO BOI QUANDO ELE ESTIVER DEBULHANDO ; E: O TRABALHADOR É DIGNO DO SEU SALÁRIO ” (1 TIMÓTEO 5:17-18 ). “Não amordaçarás a boca do boi quando ele estiver debulhando” ( Dt 25:4). “Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que tiverem; pois o trabalhador é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa” ( Lc 10:7).

Os Tessalonicenses consideravam os Escritos de Paulo como inspirados por Deus (Palavra de Deus): “Por isso, nós também não deixamos de agradecer a Deus, pois quando ouvistes de nós a sua Palavra, não a recebestes como palavra de homens, mas como a palavra de Deus, como de fato é, a qual também atua em vós, os que credes” (1 Ts 2:13).

Desobedecer às ordens apostólicas poderia incorrer em ser expulso da Igreja ou receber prejuízos espirituais: “A esses, ordenamos e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo que, trabalhando em paz, consigam o próprio pão. E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Se alguém desobedecer às nossas instruções nesta carta, observai-o atentamente e não tenhais contato com ele, a fim de que se envergonhe; todavia, não o considereis inimigo; pelo contrário, corrigi-o como irmão” (2 Ts 3:12-15).

“Já disse isso quando estava presente da segunda vez, e estando agora ausente, volto a dizer aos que anteriormente pecaram e a todos os demais que, quando voltar, eu não os pouparei, visto que exigis uma prova de que Cristo fala por meu intermédio. E ele não é fraco para convosco, antes é poderoso entre vós” (2 Co 13:2-3).

Teorias da Inspiração das Escrituras 1) Teoria da Inspiração mecânica ou ditada Esta teoria diz que os escritores bíblicos receberam o conteúdo das Escrituras por ditado divino. Se isso tivesse acontecido teríamos apenas um estilo literário nas Escrituras?

Teorias da Inspiração das Escrituras 2) Teoria da Inspiração por Iluminação Afirma que a Inspiração consiste apenas numa intensificação da ação do Espírito Santo, gerando maior percepção espiritual nos escritores bíblicos. E se eles não tivessem boa percepção?

Teorias da Inspiração das Escrituras 3) Teoria da Inspiração por Intuição De acordo com esta teoria, a inspiração bíblica aconteceu pelo mesmo processo no qual os artistas seculares (escritores, inventores, músicos, entre outros) também foram inspirados. O sermão do pastor pode ser uma palavra inspirada?

Teorias da Inspiração das Escrituras 4) Teoria da Inspiração parcial ou fracional A ideia dos que defendem este ponto de vista é que os autores bíblicos receberam a inspiração de maneira parcial. Será que na prática nós não somos teólogos liberais?

Teorias da Inspiração das Escrituras 5) Teoria da Inspiração mental Acredita-se que as ideias dos autores humanos da Bíblia foram inspiradas, mas não as palavras. Será que Deus faria o “serviço” pela metade?

Teorias da Inspiração das Escrituras 6) Teoria da Inspiração plenária e verbal É chamada plenária porque se refere a todas as partes da Bíblia, verbal porque alcança as próprias palavras com que as Escrituras foram escritas no manuscrito original (Richard Sturz ). Você concorda com esta teoria?

Inerrância Bíblica “A inerrância é o ponto de vista de que, a Bíblia, nos seus autógrafos originais e corretamente interpretada, é inteiramente verdadeira, e nunca falsa, em tudo quanto afirma, quer no tocante à doutrina e à ética, quer no tocante às ciências físicas ou biológicas (Paul Feinberg ).

Inerrância Bíblica Por inerrância das Escrituras entende-se que as escrituras nos manuscritos originais não afirmam nada contrário aos fatos [...] A definição em termos simples significa que a Bíblia sempre diz a verdade a respeito de todas as coisas (Wayne Grudem).

Inerrância Bíblica “Mas declaro-te que, segundo o caminho, a que chamam de seita, sirvo o Deus de nossos pais e creio em tudo o que está escrito na Lei e nos Profetas” (Atos 24:14).

Inerrância Bíblica “Então ele lhes disse: Ó tolos, que demorais a crer no coração em tudo que os profetas disseram”( Lc 24:25)

Inerrância Bíblica A história da Criação; Adão e Eva; Arca de Noé; Sodoma e Gomorra; Anjos; Jonas e o peixe... Todas histórias reais

Suficiência Bíblica “Não acrescentareis nada à palavra que ele vos ordena, nem diminuireis nada, para que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos ordeno” ( Dt 4:2). Por que, então, Josué escreveu seu livro?

Suficiência Bíblica “Obedecerás a tudo o que te ordeno. Nada acrescentarás nem diminuirás” ( Dt 12:32)

Suficiência Bíblica Não precisamos de nenhum outro livro para “reger” nossa fé. Estatutos, Confissões de Fé, Credos, Manuais de Doutrinas, etc...

Cópias do Antigo Testamento Os materiais utilizados para a escrita do Antigo Testamento, foram desde Pedras ( Êx 31:18; 34:1, 4; Dt 4:13; 9:11; 10:3), a couro de animais preparados especialmente para esse fim. As regras fixadas para a cópia desses manuscritos eram bem rígidas, vejamos algumas delas:

Cópias do Antigo Testamento 1) O pergaminho tinha de ser feito da pele de animais cerimonialmente limpos, e as peles, costuradas umas à outras, com cordões tirados de animais limpos, era um trabalho que devia ser feito por um judeu. 2) Cada coluna tinha de ter não mais de sessenta linhas e não menos de quarenta e oito.

Cópias do Antigo Testamento 3) A tinta, feita segundo fórmula especial, era negra. 4) O escriba tinha que copiar de um manuscrito autêntico e nunca deveria escrever qualquer palavra de memória. 5) Com reverência, tinha que limpar sua pena antes de escrever a palavra “Deus”, e era absolutamente necessário banhar todo o corpo antes de escrever a palavra “Jeová” ( Yavé - YHWH).

Cópias do Antigo Testamento 6) Havia regras escritas a respeito da forma das letras, dos espaços entre as letras, palavras e divisões, a cor do pergaminho, o uso da pena, etc. 7) O rolo tinha que ser revisado dentro dos trinta dias seguintes depois de terminado, ou ficaria sem valor. Um erro condenava a folha; três erros encontrados numa folha só condenava todo o manuscrito; por três palavras escritas fora da linha, o todo era rejeitado.

Cópias do Antigo Testamento 8) Cada palavra e cada letra eram contadas, e se uma letra faltava ou sobrava, ou se uma letra tocava em outra, tudo era condenado e queimado em seguida. E havia ainda muitas outras regras. TURNER, Donald D. Introdução ao Velho Testamento. São Paulo: Batista Regular, 2004. pp. 32-33.

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2) O Conceito de Cânon

O que significa Cânon? Os primeiros cristãos usavam o Antigo Testamento como livro-texto nos cultos e algumas porções, como leitura particular: “Enquanto aguardas a minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação e ao ensino” (1 Tm 4:3)

O que significa Cânon? Os cristãos entenderam que Deus estava acrescentando novas palavras à “Palavra de Deus”. Até mesmo a pregação dos apóstolos aplicando a Cristo as passagens messiânicas do Antigo Testamento foi chamada de Palavra de Deus:

O que significa Cânon? “E a palavra de Deus era divulgada, de modo que o número dos discípulos em Jerusalém se multiplicava muito, e vários sacerdotes obedeciam à fé” (At 6:7) “Em Jerusalém, os apóstolos souberam que o povo de Samaria havia recebido a palavra de Deus e enviaram-lhes Pedro e João” (At 8:14).

O que significa Cânon? “Chegando a Salamina , anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus e tinham João como auxiliar” (At 13:5). “Ele estava com o procônsul Sérgio Paulo, que era um homem sensato. Este chamou Barnabé e Saulo e demonstrou desejo de ouvir a palavra de Deus” (At 13:7).

O que significa Cânon? “O Cânon das Escrituras é a lista de todos os livros que pertencem à Bíblia” (Wayne Grudem).

O que significa Cânon? “A palavra Cânon deriva do termo grego kânon , que significa “cana”, portanto uma vara ou barra que, por ser utilizada em medições, passou a significar metaforicamente um padrão. Em gramática, significava uma regra; em cronologia, uma tabela de datas; e em literatura, uma lista de obras que podiam ser corretamente atribuídas a determinado autor. Assim, o cânon de Platão refere-se à lista de tratados que podem ser atribuídos a Platão como genuinamente de sua autoria” (Merrill C Tenney ).

O que significa Cânon? Os livros do Novo Testamento foram escritos por apóstolos ou pessoas ligadas aos apóstolos (homens apostólicos) Mateus = apóstolo Marcos = ligado a Barnabé, Paulo e Pedro Lucas = ligado a Paulo João = apóstolo

O que significa Cânon? Atos = Lucas Romanos a Filemon = apóstolo Hebreus = inspirado Tiago = apóstolo Pedro = apóstolo João = apóstolo Judas = apóstolo Apocalipse = apóstolo

O que significa Cânon? Sobre Hebreus “Quando o testemunho interno das próprias obras e o testemunho externo daqueles que as conheciam e a utilizavam são unânimes em mostrar que elas provêm de Deus, os critérios de canonicidade tornam-se mais seguros” (Merrill C. Tenney ).

O que significa Cânon? A Igreja não determinou quais livros deveriam compor o cânon, mas, os recebeu como livros da parte de Deus e os utilizou naturalmente fazendo milhares de cópias.

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3) Os livros do Novo Testamento aceitos no Cânon da Igreja

Características dos livros canônicos A inspiração era o principal critério de canonicidade de um livro bíblico, mas, como saber se o livros era inspirado realmente? Vejamos as principais características dos livros canônicos desde o I século:

Características dos livros canônicos 1) Autoridade apostólica 2) Catolicidade 3) Uso tradicional = 4) Inspiração

Características dos livros canônicos 1) Autoridade apostólica “Mas o consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos tenho dito” (Jo 14:26)

Características dos livros canônicos “Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Co 14:37). Apostolicidade, antiguidade e ortodoxia eram características iniciais dos livros canônicos.

Características dos livros canônicos 2) Catolicidade Os livros foram indicados, na maioria, a comunidades locais, mas, logo ganharam notoriedade universal como uma espécie de selo divino de aprovação. A Igreja recebeu esses livros como um presente de Deus.

Características dos livros canônicos 3) Uso Tradicional Os livros foram sendo utilizados nos cultos públicos e em casa pelos cristãos e isso também foi um atestado divino de sua concepção.

Características dos livros canônicos 4) Inspiração “Por muitos séculos a inspiração e a canonicidade estiveram intimamente ligadas no pensamento cristão: crê-se que obras foram incluídas no cânon porque eram inspiradas; uma obra era reconhecida como inspirada porque era canônica (...)”. (F.F. Bruce).

Vários cânones da Igreja Marcião

Vários cânones da Igreja Irineu de Lion

Vários cânones da Igreja Hipólito de Roma Não sabemos ao certo quais livros formavam seu Cânon

Vários cânones da Igreja Muratoriano

Vários cânones da Igreja Tertuliano de Cartago

Vários cânones da Igreja Origenes de Alexandria RECONHECIDOS DISCUTIDOS 4 Evangelhos Tiago 14 epístolas de Paulo 2 e 3 João Atos 2 Pedro 1 Pedro Judas 1 João Epístola de Barnabé Apocalipse O Pastor de Hermas

Vários cânones da Igreja Atanásiano Atanásio foi Bispo por quase 50 anos e enviava cartas às “suas” igrejas na Páscoa. No ano 367 ele escreveu a Carta Pascal 39 e menciona os 27 livros na sequência que temos hoje. Nosso cânon é Atanasiano !

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4) Recepção do Novo Testamento no Período Patrístico

“Marcião é a primeira pessoa conhecida por nós que publicou uma coleção fixa do que viríamos a chamar de livros do Novo Testamento” (F.F. Bruce) Marcião

“O Pai era o Deus bom e misericordioso de que ninguém jamais ouvira até que Jesus viera revelá-lo”. Paulo foi “o único apóstolo fiel de Cristo”. Rejeitou qualquer ligação com o A.T. Afirmou que Jesus desceu do céu da mesma forma que subiu.

Montano, Priscila e Maximila “Nova Profecia” = Montanismo Dizia ser o Espírito Santo e tão inspirado quanto o Novo Testamento. Montano

Egípcio (c. 296-373). Negro e de pequena estatura. Escritor e Bispo. Atanásio

“Uma coisa precisa ser afirmada com toda ênfase: os livros do Novo Testamento não se tornaram escritos revestidos de autoridade para a Igreja porque foram incluídos em uma lista canônica; pelo contrário, a igreja incluiu-os no cânon porque já os considerava divinamente inspirados, reconhecendo neles o valor inato e, em geral, a autoridade apostólica, direta ou indireta” (F.F. Bruce). Atanásio

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5) Recepção do Novo Testamento no Período Escolástico

Anselmo (1033-1109) nasceu na Itália e estudou na França. Recebeu o cânon Atanasiano mas tentou elaborar uma explicação meramente lógica da fé cristã.

Tomás de Aquino (1225-1274) Itália e viveu em Paris. Elaborou os cinco argumentos. Recebeu o cânon Atanasiano , mas, misturou a Filosofia à fé.

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6) Recepção do Novo Testamento no Período da Reforma Protestante

Quem foi Martinho Lutero? (1483-1546). Depende a quem você perguntar. Seu pai queria que ele fosse advogado. Chegou a declarar que odiava a Deus por não entender de fato quem Deus era.

Em 1515 leu e entendeu Romanos 1:17 “O justo viverá pela fé” e, a partir daí encontrou Deus. Ele passou a pregar na linguagem do povo diferente do que os Padres faziam.

No dia 31 de outubro de 1517 ele afixou na porta da Catedral de Wittenberg suas 95 teses contra o papado e a Igreja católica.

Ele recebeu os 27 livros como canônicos, mas, acreditava que nem todos tinha o mesmo valor. As partes mais importantes, as mais úteis para o culto e o ensino, são as que melhor refletem as boas novas de Cristo, como o Evangelho de João, sua primeira epístola, as cartas de Paulo aos Romanos, Gálatas e Efésios, e a primeira epístola de Pedro.

Já a epístola de Tiago e o Apocalipse foram consideradas de pouca utilidade. Seu princípio era “o que promove Cristo”.

Para Lutero, a Bíblia e a Palavra de Deus (o próprio Deus) eram coisas diferentes, além disto, ele recebeu o cânon do Novo Testamento com algumas reservas.

“Os pontos de vista de Lutero quanto ao cânon do Novo Testamento ganharam ampla divulgação com o lançamento de seu N.T. alemão em 1522 (...). O índice de assuntos sugere que Lutero distinguia entre dois níveis de canonicidade no N.T.: os nomes dos 23 primeiros livros (de Mateus a 3 João) são precedidos por números de série 1-23.

Os quatro livros restantes – Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse – são separados dos demais por um espaço adicional e não recebem numeração. Lutero não excluiu do cânon esses quatro livros, mas não reconheceu neles a elevada qualidade de “certos livros capitais” e expressou abertamente sua opinião nos prefácios de cada livro.

João Calvino (1509-1564), nasceu na França mas ficou conhecido pelo que fez na Suíça. Recebeu o cânon atanasiano do N.T. Ele escreveu comentários sobre quase todos os livros do N.T. (2 e 3 João e Apocalipse são as exceções).

“Calvino aceitava o cânon do N.T. como lhe havia sido transmitido. Para ele, a autoridade do N.T., como a de toda a Escritura, repousava não em qualquer decreto eclesiástico, mas na qualidade em si mesma do que ali estava escrito, atestada no coração receptivo pelo testemunho interno do Espírito Santo” (F.F. Bruce).

Hebreus = Lucas ou Clemente de Roma Tiago = Não sabia qual Tiago era o autor 2 Pedro “Não ele mesmo a tenha escrito, mas que um de seus discípulos compôs sob suas ordens aquilo que a necessidade da época demandava”.

Em 1536 escreveu a primeira edição das Institutas. Ele criou escolas e cursos profissionalizantes como resultado de suas leituras e estudos bíblicos, e, assim difundiu o Evangelho a vários povos.

A respeito da pregação: “É ordenado a todos os servos de Deus que não apresentem invenções próprias, mas que simplesmente entreguem aquilo que receberam de Deus para a congregação, da mesma forma como alguém que passa algo de uma mão para outra”.

Em relação à Bíblia: “Devemos às Escrituras a mesma reverência que devemos a Deus, porque elas procedem somente dele, e não há nada do homem misturado a elas”.

Thomas Cranmer promoveu a reforma na Inglaterra sobretudo por meio dos seus escritos. “Arcebispo de Cantuária no tempo de ruptura entre Henrique VIII e Roma. Suas ideias foram se tornando protestantes, e durante o reinado de Eduardo VI fez muito para promover a reforma na Inglaterra” (Justo L. González).

Prefaciou e distribuiu muitas Bíblias (Bíblia de Cranmer ou Grande Bíblia). Foi autor de dois documentos básicos do Anglicanismo: O Livro de Oração Comum (1549-1552) E os Quarenta e dois artigos (1553), que depois viraram 39 artigos.

O Artigo VI dos 39, cujo título é “Suficiência das Sagradas Escrituras Para a Salvação” diz o seguinte: “A Escritura Sagrada contém todas as coisas necessárias para a salvação; de modo que tudo o que nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma que seja crido como artigo de fé ou julgado como requerido ou necessário para a salvação. Pelo nome de Escritura Sagrada entendemos os Livros canônicos do Antigo e Novo Testamentos, de cuja autoridade jamais houve qualquer dúvida na Igreja”.

Quando menciona os 39 livros do Antigo Testamento também diz: “E os outros livros (como diz Jerônimo), a Igreja os lê para exemplo de vida e instrução de costumes; mas não os aplica para estabelecer doutrina alguma. São os seguintes:

1. Terceiro Livro de Esdras . 2. Quarto Livro de Esdras. 3. Livro de Tobias. 4. Livro de Judite. 5. O Restante do Livro de Ester. 6. Livro de Sabedoria. 7. Jesus, Filho de Siraque . 8. O Profeta de Baruque . 9. O Cântico dos Três Mancebos. 10. A História de Susana. 11. De Bel e o Dragão.

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7) Recepção do Novo Testamento no Período Moderno

Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher (1768-1834). O pai da teologia liberal moderna. “ Schleiermacher está para a Teologia como Newton está para a Física, Freud para a Psicologia e Darwin para a Biologia” ( Grenz e Olson ).

Filho de Protestantes pietistas . Estudou na Universidade de Halle. Tornou-se ministro na Igreja Reformada. Atuou como capelão hospitalar em Berlim e catedrático de Teologia onde estudou. Em 1806 pastoreou uma igreja influente em Berlim. Tornou-se Deão da Faculdade de Teologia.

Não aceitava a inspiração e inerrância das Escrituras. “A Bíblia é o registro das experiências religiosas do antigo povo de Deus. Não é divinamente inspirada nem infalível”.

“Em sua obra mais importante, A Fé Cristã (1821, revisada em 1830), elaborou um sistema de doutrina cristã para os tempos modernos. Esse livro foi considerado o texto mais significativo e sistemático de teologia protestante desde as Institutas de João Calvino” (Alderi Matos).

David Friedrich Strauss (1808-1874). Escreveu “A Vida de Jesus”. “É uma obra desconstrutiva que critica a historicidade dos evangelhos; interpreta este material como uma teoria do mito; critica os esforços construtivos das teologias ortodoxas e racionalistas, que assume a historicidade dos evangelhos; e propõe uma interpretação cristológica de natureza hegeliana:...

a humanidade como espécie em sua unidade com o Espírito, é o verdadeiro Deus-homem da fé ortodoxa. Jesus é a representação da imaginação religiosa dessa ideia e verdade religiosa” (González).

Cria que os milagres de Jesus eram mitos e foi demitido por isso. Rompeu com o protestantismo. Tornou-se Deputado mau sucedido, depois voltou a escrever, publicando biografias de diversas personalidades. Rompeu com qualquer religião e tornou-se materialista.

Dietrich Bonhoeffer (1906-1945). Foi discípulo de Karl Barth. Opôs-se a Hitler na tentativa de instituir uma Igreja que concordasse com suas práticas nazistas. Foi enforcado em 1945.

“A Igreja da Confissão” foi um grupo criado para resistir a Hitler. Ele foi o mais destacado membro deste grupo.

“A obra do jovem pastor e teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer (1906-1945), discípulo de Karl Barth, recebeu atenção pelo fato de ele ter sido executado pelos nazistas nas últimas semanas da II Guerra Mundial” (González).

Ele escreveu: “A Comunhão dos Santos (1927); “Ato e Ser” (1931); “O Preço do Discipulado” (1937); “Vida em Comunidade” (1939); “Cartas e Papéis da Prisão”.

Ele esteve preso por 2 anos e 4 meses. Tornou-se o capelão dos detentos. Foi martirizado em 9 de abril de 1945. Recebeu o cânon atanasiano .

“Para ele a Bíblia não é um livro religioso, pois a religião se volta para o indivíduo, a interioridade e o porvir, preocupações essas opostas às das Escrituras, que se concentram na comunidade e no discipulado no mundo” (Alderi Matos).

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9 ) A insuficiência das Escrituras Sagradas no Neopentecostalismo

Mateus 7:15-23: “Cuidado com os falsos  profetas! Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens. Vocês os conhecerão pelo que eles fazem. Os espinheiros não dão uvas, e os pés de urtiga não dão figos. Assim, toda árvore boa dá frutas boas, e a árvore que não presta dá frutas ruins. A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas. Toda árvore que não dá frutas boas é cortada e jogada no fogo. Portanto, vocês conhecerão os falsos profetas pelas coisas que eles fazem.

Não é toda pessoa que me chama de “Senhor, Senhor” que entrará no  Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu. Quando aquele dia chegar, muitas pessoas vão me dizer: “Senhor, Senhor, pelo poder do seu nome anunciamos a mensagem de Deus e pelo seu nome expulsamos demônios e fizemos muitos milagres!” Então eu direi claramente a essas pessoas: “Eu nunca conheci vocês! Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal!” (NTLH).

Origem da Teologia da Prosperidade

O desejo de se igualar a Deus é antigo, tem raízes no Paraíso do Éden, quando a serpente prometeu à mulher que ela e seu marido seriam iguais a Deus ao comerem do fruto que Deus proibira ( Gn 3:1-6). Desde então o homem vem nutrindo o desejo pecaminoso de ser igual a Deus, ou no mínimo, de ser um pequeno deus.

Em tempos mais recentes, por volta do começo do século XIX, surgiu um homem chamado Essek William Kenyon , a quem os especialistas, como Romeiro, por exemplo, denominam de Pai da confissão positiva (outro nome da Teologia da Prosperidade). Romeiro (1998, p.8) diz: “quando se investiga o desenvolvimento histórico do movimento, chega-se à conclusão de que o verdadeiro pai da confissão positiva é Essek William Kenyon .”

O homem que veio a ser o pai da chamada confissão positiva, ou Teologia da Prosperidade, nasceu no ano de 1867, em Nova York, Estados Unidos e morreu em 1948. Quando tinha 19 anos de idade pregou seu primeiro sermão numa igreja Metodista. Começou cedo como pregador, e iria mais adiante querendo o aperfeiçoamento no estudo das Sagradas Escrituras. Matriculou-se numa escola para aprender a hermenêutica do professor Charles Emerson.

Emerson, foi um homem religiosamente inseguro, passou por diversos tipos de religião. Emerson mudou diversas vezes de opinião tendo no seu currículo crenças das mais bizarras no que diz repeito à Bíblia Sagrada, como por exemplo, foi universalista, unitariano , trancendentalista , e terminou na seita conhecida por Ciência Cristã, que explica que toda causa e efeito são mentais, não físicos (ROMEIRO, 2005).

Kenyon chegou a ser escritor, pregador Batista, Metodista, Pentecostal, e itinerante sem vínculos denominacionais , radialista de sucesso no final dos anos 30 e começo dos 40 iniciou-se nos ensinos das “seitas metafísicas” (MARIANO, 1999, p. 90).

O Pai da Teologia da Prosperidade enfatizava seus ensinos na cura divina e confisão positiva, ato de ordenar verbalmente às coisas, às vezes até mesmo a coisas que ainda não existem, e essas ordens têm de ser obedecidas, segundo dizem, para se cumprir o que está escrito na Bíblia em Marcos 11: 23-24.

Os ensinos sobre a prosperidade financeira exagerada e fora dos parâmetros bíblicos, de que todos os crentes independente da situação econômica do país onde viva e da sua própria história de vida devem enriquecer, advêm do televangelista norte-americano Oral Roberts. Roberts começou a crer assim quando inicou na televisão e passou por apertos financeiros para pagar seus próprios programas que iam ao ar.

Pouco antes de sua morte em 1948, Kenyon passou às mãos de sua filha Ruth a incumbência de propagar seus ensinamentos. Pouco tempo depois surge Kenneth E. Hagin como o maior propagador das ideias de Kenyon até o presente momento. Sua influência foi sofrida por meios dos escritos publicados pela filha de Kenyon , certamente seus escritos não exerceram influência apenas em Hagin, pois, hoje em dia, no Brasil tais ensinos têm formado parte da teologia de muita gente, como veremos mais a frente.

Kenneth Erwin Hagin nasceu no estado do Texas, no mesmo país de seu antecessor Kenyon , no dia 20 de agosto de 1917. Logo que nasceu foi desenganado pelos médicos por sofrer de problemas cardíacos. Tudo ficou pior quando, por motivos que desconhecemos, seu pai abandonou a família quando este tinha seis anos de idade. Com a saída de seu pai de casa, Hagin ainda criança passou a ter forte inclinação para o suicídio.

Aos nove anos foi morar com a avó. Prestes a completar 16 anos sofreu uma piora em sua saúde, o que o obrigou a viver por uns tempos numa cama sem poder andar. Mas, duas coisas bastante significativas e que geram polêmica ainda hoje, estavam para acontecer com o adolescente que seria o maior propagador da teologia da prosperidade do século passado. A primeira coisa a acontecer foram suas visitas, como ele mesmo dizia, ao inferno por três vezes que o levou a se converter ao Senhor Jesus. A segunda coisa marcante nessa fase da vida do, então jovem, Hagin foi sua miraculosa cura.

Ele conta que orou e “confessou”, baseado em Marcos 11:23-24, que estaria curado de suas enfermidades, isso aconteceu no dia 1º de janeiro de 1934, alguns meses depois, na segunda semana de agosto do mesmo ano, ele finalmente se recuperou, e, para a surpresa de todos, voltou inexplicavelmente a andar.

Continuando com a história [controversa] de Kenneth E. Hagin, vemos que, durante os anos de 1934-1937 Hagin pastoreou uma Igreja Batista na cidade onde morava. No ano de 1937 recebeu o batismo no Espírito Santo, falou em línguas e se tornou um ministro das Assembleias de Deus no Estado do Texas onde pastoreou algumas igrejas desta denominação até 1949. Nessa mesma época, Hagin se associou com pregadores pentecostais independentes, também pregadores da cura divina, nomes como William Marion Branham (que era unitariano ), Oral Roberts e T. L. Osborn .

Em 1963, ele fundou a Associação Evangelística Kenneth Hagin. Em 1966 Hagin recebeu inúmeros convites para pregar e realizar seminários, no mesmo ano começou a pregar no rádio. Em 1976 foi ao ar seu primeiro programa de televisão. Em 1974 seu filho Kenneth Hagin Junior fundou o Centro de Treinamento Bíblico Rhema , justamente para ensinar a Teologia da Confissão Positiva, o que logrou muito êxito, pois, diversos alunos, das mais diferentes partes dos Estados Unidos começaram a se matricular a fim de receber e propagar pelo mundo tal doutrina.

Até hoje, o centro de treinamento Rhema já formou mais de 23 mil alunos. O programa de rádio da mesma Escola é atualmente transmitido por mais de 250 estações na América do Norte. Kenneth Hagin e seu filho já produziram cerca de 150 livros e livretos com ensinamentos da Teologia da Prosperidade que, ao todo tiveram uma tiragem de aproximadamente 65 milhões de cópias em todo o mundo (ROMEIRO, 2005, p. 96).

O que Hagin ensinou: “Deus quer que seus filhos usem a melhor roupa. Ele quer que eles dirijam os melhores carros e quer que tenham o melhor de tudo [...] simplesmente exija o que você precisa” (HAGIN, p. 43) Noutra ocasião ele também disse: “Você é tão encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi: cada homem que nasceu de Deus é uma encarnação de Deus tanto quanto o foi Jesus de Nazaré” (HAGIN, dezembro 1980 apud ROMEIRO 1998, p. 43).

A respeito da conversão de um irmão seu, disse: “Sempre orava ‘Deus, salva-o’. Tinha até mesmo jejuado. Estava propenso a voltar ao habitual modo de orar, mas depois que o Senhor me desafiou a fazer alguma coisa a respeito – depois de me ter dito que eu tinha autoridade – eu disse: ‘Em nome de Jesus, desfaço o poder do diabo na vida de meu irmão e clamo por sua salvação!’. Ordenei. Não fiquei repetindo a mesma coisa ou orando e orando. Quando um rei dá uma ordem, ele sabe que vai ser cumprida” (A Autoridade do Crente. p. 30).

“Descobri que o modo mais eficaz de orar é aquele pelo qual você requer os seus direitos. É assim que eu oro: Exijo meus direitos!” (A Autoridade do Crente. p. 30). Ler página 99 do livro “Novo Testamento: desafios históricos e atuais”.

Ele diz: Usar a frase “se for da tua vontade” em oração pode parecer espiritual, e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas, além de não adiantar nada, destrói a própria oração (SOARES, 2004 p.11).

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10) A Igreja que recebe as Escrituras Sagradas como Palavra de Deus

Confissão de Augsburgo (25/07/1530). Artigo V, do ofício da pregação: “ Para conseguirmos essa fé, instituiu Deus o ofício da pregação, dando-nos o evangelho e os sacramentos, pelos quais, como por meios, dá o Espírito Santo, que opera a fé, onde e quando lhe apraz, naqueles que ouvem o evangelho, o qual ensina que temos, pelos méritos de Cristo, não pelos nossos, um Deus gracioso, se o crermos. Condenam-se os anabatistas e outros que ensinam alcançarmos o Espírito Santo mediante preparação, pensamentos e obras próprias, sem a Palavra física do Evangelho ”

Artigo VI, “Da Suficiência das Escrituras Sagradas Para a Salvação”: “Recebemos e contamos por canônicos todos os livros do Novo Testamento como são comumente recebidos”.

“Das Sagradas Escrituras, capítulo 1: 1. (...) Isto torna as Escrituras Sagradas indispensável, tendo cessado aqueles antigos modos de Deus revelar sua vontade ao seu povo. 2. Sob o nome de Escrituras Sagradas, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Antigo Testamento, que são os seguintes”.

“Todos eles são dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática”. Ponto 5, capítulo I: Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço pelas Escrituras Sagradas; (...).

Confissão Batista de New Hampshire (1833), Artigo VI DAS ESCRITURAS – Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e é um tesouro perfeito de instrução celestial; que tem um Deus por seu autor, salvação por sua finalidade, e verdade sem qualquer mistura de erro em seu conteúdo; (...)

Convenção Batista do Sul (EUA) (1925, revisada em 1963), Artigo I, DAS ESCRITURAS – “A Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados e é o registro da revelação do próprio Deus ao homem”.

“Declaração de Chicago Sobre a Inerrância da Bíblia” – Artigo I: “Afirmamos que as Sagradas Escrituras devem ser recebidas como a Palavra oficial de Deus”.

“Convenção Batista Brasileira”. Artigo I: “A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé e conduta”.

“Igreja Cristã Evangélica”. Artigo V: “Da Doutrina das Sagradas Escrituras”: “Cremos na plena inspiração divina e na inerrância dos manuscritos originais das Sagradas Escrituras – Antigo e Novo Testamentos, formados por sessenta e seis livros que foram escritos por homens santos e da parte de Deus”.

“ACEV (Ação Evangélica)”. Artigo I: “[Cremos] na plena inspiração das Escrituras canônicas (os 66 livros da Bíblia Sagrada), sua infalibilidade, sua única e final autoridade em assuntos de fé e prática”.

“Missão Evangélica Pentecostal do Brasil”. Artigo I: “Sagradas Escrituras” “Cremos que as Escrituras do Velho Testamento (trinta e nove livros) e do Novo Testamento (vinte e sete livros) são a Palavra de Deus divinamente inspirada, infalível e autoridade máxima de nossa regra de fé e prática”.

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CONCLUSÃO

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