O Dever

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About This Presentation

Base Evangélica: Capítulo XVII - Evangelho Segundo o Espiritismo
Palestra Pública Ministrada 23 de agosto de 2016
Expositor: Douglas Della Guardia


Slide Content

O DEVER Objetivo: Conceituar o dever segundo a Doutrina dos Espíritos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO XVII SEDE PERFEITOS INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS  

MORAL 1 Conjunto de valores e princípios morais (virtude, honestidade etc.) que norteiam a conduta e o pensamento de uma pessoa e sua relação com a sociedade em que vive . ÉTICA 1 Ramo da filosofia que tem por objetivo refletir sobre a essência dos princípios, valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza do bem e do mal, os fundamentos da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas universalmente válidas e que norteiam o comportamento humano. 2 por ext Conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta de um indivíduo ou de grupo social ou de uma sociedade : DEVER 1 Obrigação de fazer alguma coisa imposta por lei, pela moral, pelos usos e costumes ou pela própria consciência ; encargo. 2 Em sentido absoluto, conjunto das obrigações de uma pessoa : Ser fiel ao dever. Segundo o dicionário

O DEVER É A OBRIGAÇÃO MORAL DA CRIATURA PARA CONSIGO MESMA, PRIMEIRO E, EM SEGUIDA, PARA COM OS OUTROS. O DEVER É A LEI DA VIDA. ELE SE ENCONTRA NOS MAIS ÍNFIMOS DETALHES, ASSIM COMO NOS ATOS ELEVADOS. AQUI, FALANDO APENAS DO DEVER MORAL E NÃO DO DEVER QUE AS PROFISSÕES IMPÕEM. Segundo Lázaro E.S.E. Cap. XVII item 7

Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão. TENTAÇÕES X CONSCIÊNCIA INTERESSES X CORAÇÃO VITÓRIAS SEM TESTEMUNHAS DERROTAS SEM REPRESSÃO CUMPRIMENTO DIFICIL L IVRE-ARBÍTRIO AGUILHÃO DA CONSCIÊNCIA VERSUS

Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? Onde termina?

NO LIMITE QUE NÃO DESEJAIS VER TRANSPOSTO EM RELAÇÃO À VOS AMEAÇAIS À FELICIDADE ALHEIA LINHA DE OBSERVÂNCIA DO DEVER início fim

QUANDO TUA ATITUDE AMEAÇA A FELICIDADE OU A TRANQUILIDADE ALHEIA QUANDO TEU COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO AO PRÓXIMO, ESBARRA EM ALGO QUE NÃO GOSTARIAS QUE FOSSE FEITO EM RELAÇÃO A VÓS MESMO. LINHA DO DEVER COMEÇA TERMINA O DEVER

Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos. DOR BEM Com relação ao bem , infinitamente variado nas suas expressões, o critério não é mesmo.

O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as angústias da luta; é austero e brando; pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, conserva-se inflexível diante das suas tentações.

O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo. É a um tempo juiz e escravo em causa própria.

O dever é o mais belo laurel da razão; descende desta como o filho de sua mãe. O homem tem de amar o dever, não porque preserve a vida de seus males, dos quais a Humanidade não pode subtrair-se, mas porque confere à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.

O dever cresce e irradia sob mais elevada forma, em cada um dos estágios superiores da Humanidade. Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus. Tem esta de refletir as virtudes do Eterno, que não aceita esboços imperfeitos, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça a seus próprios olhos. – Lázaro. (Paris, 1863.)

RENOVANDO ATITUDES – HAMMED Cap. 4 Contigo mesmo

Como decifrar o dever? De que maneira observar o dever íntimo impresso na consciência, diante de tantos deveres sociais, profissionais e afetivos que muitas vezes nos impõem caminhos divergentes?

És uma singularidade. Para encontrar o teu DEVER não podes perder isto de vista. Teu primordial compromisso é contigo mesmo, e tua tarefa mais importante na Terra, para a qual és o único preparado, é desenvolver tua individualidade no transcorrer de tua longa jornada evolutiva.

Ocupar-se dos deveres alheios distancia-te das próprias responsabilidades; não concretizas teus ideais e nem deixas que os outros cumpram com suas funções. Não nos referimos aqui à ajuda real, que é sempre importante, mas à intromissão nas competências do próximo, impedindo-o de adquirir autonomia e vida própria .

Assumir deveres dos outros é sabotar os relacionamentos que poderiam ser prósperos e duradouros. Por não compreenderes bem teu interior, é que te comparas aos outros, esquecendo-te de que nenhum de nós está predestinado a receber, ao mesmo tempo, os mesmos ensinamentos e a fazer as mesmas coisas, pois existem inúmeras formas de viver e de evoluir. Lembra-te de que deves importar-te somente com a tua maneira de ser.

Não podemos nos esquecer de que aquele que se compara com os outros acaba se sentindo elevado ou rebaixado. Nunca se dá o devido valor e nunca se conhece verdadeiramente . Não se ajusta aos limites onde começa a ameaça à tua felicidade, ou à felicidade do teu próximo .

Muitos acreditam que seus deveres são corrigir e reprimir as atitudes alheias. Vivem em constantes flutuações existenciais por não saberem esperar o fluxo da vida agir naturalmente . Dizem : “Fazemos isso porque só estamos tentando ajudar ”, mas no fundo procuram controlar as atitudes alheias.

Está em nosso dever, redescobrir o que é verdadeiro para nós e não esconder nossos sentimentos de outrem ou de nós mesmos; ter liberdade e segurança em nossas relações pessoais, para decidirmos seguir na direção que escolhemos. Não “devemos” ser o que nossos pais ou a sociedade querem nos impor ou definir como melhor. Precisamos compreender que nossos objetivos e finalidades de vida têm valor unicamente para nós; os dos outros, particularmente só para eles.

OBRIGAÇÃO pode ser conceituada como sendo o que deveríamos fazer para agradar as pessoas, ou para nos enquadrar no que elas esperam de nós; já o DEVER é um processo de auscultar a nós mesmos, descortinando nossa estrada interior, para, logo após, materializá-la num processo lento e constante.

Ao decifrarmos nosso real dever, uma sensação de auto realização toma conta de nossa atmosfera espiritual, e passamos a apreciar os verdadeiros e fundamentais valores da vida, associados a um prazer inexplicável . Lembremo-nos da afirmação do espírito Lázaro em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”: “O dever é a obrigação moral, diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida”.

Bibliografia: EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. XVII – item 7 - Allan Kardec – Ed. Ide RENOVANDO ATITUDES – Cap. 4 – Contigo mesmo - Hammed – Médium: Francisco E. Santo - Ed. Boa Nova Expositor: Douglas

Como decifrar o dever? De que maneira observar o dever íntimo impresso na consciência, diante de tantos deveres sociais, profissionais e afetivos que muitas vezes nos impõem caminhos divergentes?

Efetivamente, nasceste e cresceste apenas para ser único no mundo. Em lugar algum existe alguém igual a tua maneira de ser; portanto, não podes perder de vista essa verdade, para encontrar o dever que te compete diante da vida . Teu primordial compromisso é contigo mesmo, e tua tarefa mais importante na Terra, para a qual és o único preparado, é desenvolver tua individualidade no transcorrer de tua longa jornada evolutiva.

A preocupação com os deveres alheios provoca teu distanciamento das próprias responsabilidades, pois não concretizas teus ideais nem deixas que os outros cumpram com suas funções. Não nos referimos aqui à ajuda real, que é sempre importante, mas à intromissão nas competências do próximo, impedindo-o de adquirir autonomia e vida própria .

Assumir deveres dos outros é sabotar os relacionamentos que poderiam ser prósperos e duradouros. Por não compreenderes bem teu interior, é que te comparas aos outros, esquecendo-te de que nenhum de nós está predestinado a receber, ao mesmo tempo, os mesmos ensinamentos e a fazer as mesmas coisas, pois existem inúmeras formas de viver e de evoluir. Lembra-te de que deves importar-te somente com a tua maneira de ser.

Não podemos nos esquecer de que aquele que se compara com os outros acaba se sentindo elevado ou rebaixado. Nunca se dá o devido valor e nunca se conhece verdadeiramente . Teus empenhos íntimos deverão ser voltados apenas para tua pessoa, e nunca deverás tentar acomodar pontos de vista diversos, porque, além de te perderes, não ajustarás os limites onde começa a ameaça à tua felicidade, ou à felicidade do teu próximo .

Muitos acreditam que seus deveres são corrigir e reprimir as atitudes alheias. Vivem em constantes flutuações existenciais por não saberem esperar o fluxo da vida agir naturalmente . Asseveram sempre que suas obrigações são em “nome da salvação” e, dessa forma, controlam as coisas ou as forçam acontecer, quando e como querem. Dizem : “Fazemos isso porque só estamos tentando ajudar”.

Forçam eventos, escrevem roteiros, fazem o que for necessário para garantir que os atores e as cenas tenham o desempenho e o desenlace que determinaram e acreditam, insistentemente, que seu dever é salvar almas, não percebendo que só podem salvar a si próprios .

Nosso dever é redescobrir o que é verdadeiro para nós e não esconder nossos sentimentos de qualquer pessoa ou de nós mesmos, mas sim ter liberdade e segurança em nossas relações pessoais, para decidirmos seguir na direção que escolhemos. Não “devemos” ser o que nossos pais ou a sociedade querem nos impor ou definir como melhor. Precisamos compreender que nossos objetivos e finalidades de vida têm valor unicamente para nós; os dos outros, particularmente para eles.

Obrigação pode ser conceituada como sendo o que deveríamos fazer para agradar as pessoas, ou para nos enquadrar no que elas esperam de nós; já o dever é um processo de auscultar a nós mesmos, descortinando nossa estrada interior, para, logo após, materializá-la num processo lento e constante.

Ao decifrarmos nosso real dever, uma sensação de auto realização toma conta de nossa atmosfera espiritual, e passamos a apreciar os verdadeiros e fundamentais valores da vida, associados a um prazer inexplicável . Lembremo-nos da afirmação do espírito Lázaro em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”: “O dever é a obrigação moral, diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida”.