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Instrumento necessário das afeições da alma e dos seus pen-
samentos, nosso corpo é o
vaso em que apresentamos dons. Se
queremos merecer os favores da Rainha do céu, revistamos este
vaso com pureza e com graça.
Gravemos em nossos sentidos a marca, o monograma de
Maria, a fim de que, uma vez feitos sua propriedade, eles sejam
dignos daquela a quem foram consagrados.
III. Nossos sentidosIII. Nossos sentidosIII. Nossos sentidosIII. Nossos sentidosIII. Nossos sentidos
Dizíamos precedentemente que nosso corpo deve trazer a
marca de Maria.
Que marca será esta?
São as virtudes da incomparável VSão as virtudes da incomparável VSão as virtudes da incomparável VSão as virtudes da incomparável VSão as virtudes da incomparável Virgem. As virtudes de fé,irgem. As virtudes de fé,irgem. As virtudes de fé,irgem. As virtudes de fé,irgem. As virtudes de fé,
esperança, caridade, humildade, obediência, etc., e as outrasesperança, caridade, humildade, obediência, etc., e as outrasesperança, caridade, humildade, obediência, etc., e as outrasesperança, caridade, humildade, obediência, etc., e as outrasesperança, caridade, humildade, obediência, etc., e as outras
virtudes, exteriores se quiserem, mas que tem sua sede na alma,virtudes, exteriores se quiserem, mas que tem sua sede na alma,virtudes, exteriores se quiserem, mas que tem sua sede na alma,virtudes, exteriores se quiserem, mas que tem sua sede na alma,virtudes, exteriores se quiserem, mas que tem sua sede na alma,
e sere sere sere sere servem do corpo para se exercerem e por isso foram chama-vem do corpo para se exercerem e por isso foram chama-vem do corpo para se exercerem e por isso foram chama-vem do corpo para se exercerem e por isso foram chama-vem do corpo para se exercerem e por isso foram chama-
das pequenas virtudes: a modéstia, a doçura, a indulgência, adas pequenas virtudes: a modéstia, a doçura, a indulgência, adas pequenas virtudes: a modéstia, a doçura, a indulgência, adas pequenas virtudes: a modéstia, a doçura, a indulgência, adas pequenas virtudes: a modéstia, a doçura, a indulgência, a
afabilidade de espíritoafabilidade de espíritoafabilidade de espíritoafabilidade de espíritoafabilidade de espírito, a caridosa dissimulação das faltas, este, a caridosa dissimulação das faltas, este, a caridosa dissimulação das faltas, este, a caridosa dissimulação das faltas, este, a caridosa dissimulação das faltas, este
“quꔓquꔓquꔓquꔓquê” de simplicidade e de nobreza, que atrai, acalma, anima de simplicidade e de nobreza, que atrai, acalma, anima de simplicidade e de nobreza, que atrai, acalma, anima de simplicidade e de nobreza, que atrai, acalma, anima de simplicidade e de nobreza, que atrai, acalma, anima
e fortalece a quantos de nós se acercam.e fortalece a quantos de nós se acercam.e fortalece a quantos de nós se acercam.e fortalece a quantos de nós se acercam.e fortalece a quantos de nós se acercam.
Esta deve ser a marca de nosso corpo.
Mais do que isso, porém, nossos sentidos devem ser empre-
gados no serviço de Maria. Devemos frutificar o duplo talento
que nos foi dado:
a ação e o sofrimento.
“Se todos os nossos sentidos - escreveu Santo Agostinho -
se todos os membros do nosso corpo se transformassem em lín-
guas, não seria muito para pregar as grandezas da Mãe de
Deus”.
Este piedoso sentimento é, no fundo, o sonho dos verdadei-
ros devotos de Maria: consagrar todo o seu ser ao louvor da
Virgem Imaculada.
Mas, qual o segredo de realizar estas aspirações de amor,
ou, antes, estes deveres da Santa Escravidão? Pode-se conse-
guí-lo, em parte, pelas
“piedosas convenções”, pela intenção ao
menos virtual de fazer tudo por sua glória, pronunciando fre-
qüentemente seu nome; em uma palavra, pela vida de intimi-
dade com a doce Rainha de nossos corações – Ler o nosso livro:
“Meu dia com Maria”. “Meu dia com Maria”. “Meu dia com Maria”. “Meu dia com Maria”. “Meu dia com Maria”. Esse livro pode ser de grande proveito
às almas piedosas no mundo que aspiram a viver de união com
Maria.