Os iorubás

850 views 41 slides Aug 28, 2012
Slide 1
Slide 1 of 41
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41

About This Presentation

No description available for this slideshow.


Slide Content

Os Iorubás:

•Os reinos Iorubás floresceram
ao sul do rio Níger. Suas origens encontram-se
numa antiga população indígena que tinha
como centro a cidade de Ifé. Depois chegaram
os conquistadores, guiados por Oduduwa, o
legendário antepassado fundador.

•Os filhos de Oduduwa iniciaramas diversas
dinastias Iorubás que se instalaram na região
entre os anos 600 e
900 da nossa Era, vindos provavelmente do
Alto Nilo. Alguns especialistas afirmam
que a cultura Iorubá tem parentesco com a
egípcia, e outros, com a da Núbia.

•Ambas as opiniões consideram também a
possibilidade de que, através da
Abissínia (região onde fica a atual Etiópia), a
cultura Iorubá tenha parentesco
com a helenista. Alguns afirmam que
Ifé, cidade santa dos Iorubá, seja Ufa, a
cidade mencionada na bíblia onde
os fenícios adquiriam ouro a pedido do rei
Salomão.

•Até hoje, no entanto, nenhuma
das hipóteses foi comprovada.

MUNDO COMEÇA EM IFÉ, A CIDADE
SAGRADA

•Capital do primeiro reino, Ifé
alcançou rapidamente um notável
desenvolvimento religioso e político,
desempenhando numerosas funções no seio
dos diversos reinos Iorubás,
especialmente no campo espiritual.

•Ifé atingiu o auge do resplendor entre os
séculos XII e XIV. Seu apogeu foi no século XIII.
A partir do século XIV, deixa de ser o centro
político da potência Iorubá, mas continua a
exercer o papel de cidade santa. O rei de Ifé é
considerado o pai de todos os reis Iorubás.

•A cidade é ainda capital do reino originário e,
segundo se acredita, constitui o centro da
terra. Ali, a terra teria começado a
se formar e ali teria descido a divindade pai –
ou mãe – de todos os viventes
para fundar e reinar sobre "sua" primeira
cidade.

•De fato, um mito mesclando
história e lenda afirma que Oduduwa, o
ancestral divino de todos os Iorubá,
desceu do céu e depositou sobre as águas um
pouco de terra e uma galinha. Esta,
ao ciscar, lançou terra em diversas direções. É
assim que, ao redor de Ifé, o mundo começou
a ser criado.

•Não é de se estranhar, portanto, que os
Iorubá tenham como centro de sua
religiosidade um Deus criador e que possuam
um forte sentido da constante presença divina
em sua vida
cotidiana. O que não os impede, no entanto,
de seguir uma religião politeísta,
com sociedades secretas nas quais se
celebravam festas com sacrifícios humanos.

•Isso explica também o motivo
de, ainda hoje, os Iorubá serem muito
religiosos, embora pluralistas no que diz
respeito a que religião praticar. Há, por
exemplo, famílias nas quais o pai é
muçulmano, a mãe segue a religião tradicional
e os filhos são católicos ou protestantes.

•Dentre os elementos presentes nesta obra-
prima da oralidade iorubá estão os Oriki –
evocações; os Orin – cantos; os Orin-Esa –
cantigas em louvor aos ancestrais masculinas;
os Orin-Efe – canções dirigidas às ancestrais
femininas; as Aduras – orações; os Ibás –
saudações. Nos poemas maiores, os Iremoje e
os Ijala, estão preservados os elementos mais
significativos da trajetória mitológica deste
povo.

•O cosmo iorubá é arquitetado em uma estrutura
quádrupla, daí os sacerdotes serem também
enquadrados em categorias que correspondem a esta
visão de mundo. Os babalaôs dirigem o culto a Ifá, na
dimensão da interação humana; os babalorixás e
ialorixás – pais e mães que presidem as iniciações no
orixá – lideram a adoração a estas divindades; os
babalossaim – símbolos da paternidade – são os
responsáveis pelo culto a Ossaim, a esfera das folhas,
representantes da Natureza; e os babalojés/ babaojés
– que protagonizam os pais na veneração aos
ancestrais da linhagem masculina – comandam a
adoração aos mortos.

•Nas terras americanas os iorubás procuram
reproduzir esta representação espacial
geográfica e cosmológica. Cada esfera do
recinto sagrado na América reflete a mesma
teia sagrada que marca o universo iorubá no
continente africano. O Ifá atua como o
protetor do saber sagrado, um depósito
palpitante das memórias desta civilização.

Iemanjá

EXU:

Linguagem, Localidade e
População dos Iorubás:
•Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá),
são um dos maiores grupo étno-linguístico ou
grupo étnico na África Ocidental,composto
por 30 milhões de pessoas em toda a região.
Constituem o segundo maior grupo étnico na
Nigéria, com aproximadamente 21% da sua
população total.

•A maioria dos iorubás falam a língua iorubá
(iorubá: èdèe Yorùbá ou èdè). Vivem em
grande parte no sudoeste do país; também há
comunidades de iorubás significativas no
Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil.

•Os iorubás são o principal grupo étnico nos
estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo,
Osun, e Oyo. Um número considerável de
iorubas vive na República do Benin, ainda
podendo ser encontradas pequenas
comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa,
Brasil e Cuba.

•Eles tinham saída para o mar e compartilham
fronteiras com os Borgu (também chamados
Bariba e Borgawa) no noroeste, os Nupe (que
eles chamam muitas vezes, "Tapa") e os Ebira
no norte, os Edo que também são conhecidos
como Bini ou povo benin (não-relacionado
com o povo da República do Benin), e os san

e Afemai para o sudeste.

• Embora a maioria dos iorubás vivam no oeste
da Nigéria, há também importantes
comunidades yorubás indígenas na República
do Benin, Gana e Togo. A maioria dos iorubás
é cristã, com os ramos locais das igrejas
Anglicana, Católica, Pentecostal, Metodista, e
nativas de que são adeptos.

•O islamismo inclui aproximadamente um
quarto da população iorubá, com a tradicional
religião iorubá respondendo pelo resto. Os
iorubas têm uma história urbana que data de
500 d.C.
Tags