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A
cor
na
televisão
Quando
a
televisão
ainda
era
em
preto
e
branco,
as
imagens
pareciam
mais
poéticas.
Luzes
e
sombras
desenhavam
a
cena
e,
mesmo
sem
cores,
eram
admiradas.
Maquiagens
eram
carregadas
em
seus
tons
para
garantir
expressão
no
vídeo.
O
batom
sempre
era
mais
escuro.
As
sombras
dos
olhos,
os
penteados,
as
roupas,
tudo
era
trabalhado
para
um
resultado
mais
contrastante
e
atraente
para
o
espectador.
Com
a
cor,
a
coisa
mudou.
Todo
o
conceito
de
maquiagem,
roupas
e
luzes
foi
repensado.
Traduzir
a
realidade
passou
a
ser
mais
verdadeiro
do
que
teatral.
Mas,
ainda
hoje,
mesmo
acostumados
com
o
mundo
colorido
da
televisão,
tanto
o
Diretor
de
Arte
quanto
o
diretor
de
comerciais
precisam
se
preocupar.
Primeiro,
a
harmonia.
É
fundamental
que
as
cores
do
cenário,
das
roupas
dos
figurantes
e
atores,
da
maquiagem
e
dos
objetos
de
cena
estejam
se
justapondo.
Um
não
deve
se
sobrepor
demais
às
outra,
salvo
o
caso
em
que
isso
seja
proposital.
Para
que
isto
esteja
de
acordo,
a
empresa
responsável
pelo
comercial
arca
com
produtores,
figurinistas,
cenógrafos
e,
é
claro,
o
diretor.
Portanto,
a
preocupação
do
Diretor
de
Arte
será
tão‐somente
a
de
observar
e,
se
for
o
caso,
palpitar
um
pouco.
Não
há
muito
o
que
fazer.
Mesmo
porque
na
ilha
de
edição
é
que
o
comercial
realmente
ganha
vida.
É
nela
que
as
fusões
e
os
ajustes,
inclusive
de
cores,
são
feitos.