Palestra Interpretação dos Sonhos - Sigmund Freud

tacio111 6,722 views 24 slides Mar 16, 2014
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Palestra “A Interpretação dos Sonhos” Livro V – Sigmund Freud Palestrantes: José Anastácio de Sousa Aguiar Soraya R. F. de Sousa Aguiar

Filme Morangos Silvestres Primeiro sonho do ator principal – análise preliminar; https://www.youtube.com/watch?v=TQIbFVoriD8

Pressupostos Basilares da Interpretação dos Sonhos Sonhos – realização de desejos; Os sonhos têm um componente manifesto – passado recente, e latente – passado remoto.

Visão Pré-científica os povos na Antiguidade Clássica aceitavam como axiomático que os sonhos estavam relacionados com o mundo dos seres sobre-humanos, os sonhos tinham uma finalidade importante, que era, via de regra, predizer o futuro – p. 40; a visão pré-científica adotada pelos povos da Antiguidade estava em completa harmonia com a sua visão do universo em geral, que os levou a projetar no mundo exterior, como se fossem realidades, coisas que de fato só gozava de realidade dentro de suas próprias mentes – p. 42;

Material dos sonhos o que quer que os sonhos ofereçam, seu material é retirado da realidade e da vida intelectual que gira em torno dessa realidade – p. 48; todo o material que compõe o conteúdo de um sonho é derivado, de algum modo, da experiência, ou seja, foi reproduzido ou lembrado no sonho – p. 49;

Vigília e sonhos os homens sonham com aquilo que fazem durante o dia e com o que lhes interessa enquanto estão acordados – p. 75; nosso exame científico dos sonhos parte do pressuposto de que eles são produtos de nossas próprias atividades mentais – p. 84; o que caracteriza o estado de vigília é o fato de que a atividade do pensar ocorre em conceitos, e não em imagens. Já os sonhos pensam essencialmente por meio de imagens – p. 85;

Dois Métodos de Interpretar os Sonhos dois métodos de interpretar os sonhos do mundo leigo: 1) considera o conteúdo do sonho como um todo e procura substituí-lo por outro conteúdo – interpretação simbólica – é impossível dar instruções sobre o método de se chegar a uma interpretação simbólica; 2) método da decifração trata os sonhos como uma espécie de criptografia em que cada signo pode ser traduzido por outro signo de significado conhecido – p. 131/132; os dois métodos populares não são confiáveis, pois o primeiro é restrito em sua aplicação e impossível de formular em linhas gerais e o segundo depende da confiabilidade do código – p. 134;

Êxito da Interpretação dos Sonhos o êxito da psicanálise depende de ele notar e relatar o que quer que lhe venha à cabeça e não suprimir uma idéia por parecer sem importância e irrelevante – p. 136; na interpretação dos sonhos não se deve pegar o sonho como um todo, mas partes separadas de seu conteúdo – p. 138; considerava minha tarefa cumprida quando revelava para o paciente o sentido oculto de seus sintomas, não me considerava responsável por ele aceitar ou não a solução – p. 143;

Sonho é realização de Desejos os sonhos não são absurdos, não são destituídos de sentido, são fenômenos psíquicos de inteira validade – p. 157; sonho de conveniência – sede e desejo de beber – p. 158; os sonhos de crianças pequenas são frequentemente pura realização de desejo – p. 161; com que sonham os gansos? Com milho – p. 166;

Material e as Fontes dos Sonhos três características da memória nos sonhos: 1) clara preferência pelas impressões dos dias imediatamente anteriores; 2) fazem sua escolha com base em diferentes princípios de nossa memória de vigília; 3) tem a sua disposição as impressões mais primitivas da nossa infância – p. 194 ; em todo sonho é possível encontrar um ponto de contato com as experiências do dia anterior – p. 196; os sonhos podem selecionar seu material de qualquer parte da vida do sonhador, contanto que haja uma linha de pensamento ligando a experiência do dia do sonho (as impressões recentes) com as mais antigas – p. 200;

Pulsão Sexual nenhuma outra pulsão é submetida, desde a infância, a tanta supressão quanto à pulsão sexual, com seus numerosos componentes. (...) Ao interpretar os sonhos, nunca nos devemos esquecer da importância dos complexos sexuais, embora também devamos, é claro, evitar o exagero de lhes atribuir importância exclusiva. – p. 429; não posso descartar o fato óbvio de que existem numerosos sonhos que satisfazem outras necessidades que não as que são eróticas, no sentido mais amplo do termo: os sonhos com a fome e a sede, os sonhos de conveniência, etc. – p. 429; a asserção de que todos os sonhos exigem uma interpretação sexual, contra a qual os críticos se enfurecem de modo tão incessante, não ocorre em parte alguma de minha “A Interpretação dos Sonhos” – p. 429;

Afetos nos Sonhos a expressão do afeto nos sonhos não pode ser tratada da mesma forma depreciativa com que, depois de acordar, estamos acostumados a descartar seu conteúdo – p. 490; um afeto experimentado num sonho não é de modo algum inferior a outro de igual intensidade sentido na vida de vigília – p. 490; a análise nos mostra que o material de representações passou por deslocamentos e substituições, ao passo que os afetos permanecem inalterados – p. 490; os afetos são o componente menos influenciado e o único que nos pode dar um indício de como preencher os pensamentos que faltam – p. 491; a descarga do afeto e o conteúdo de representações não constituem uma unidade orgânica indissolúvel – p. 491; os ditos nos sonhos decorrem de ditos na vida real – p. 495;

Trabalho no Sonho o trabalho do sono não é apenas mais descuidado, mais irracional, mais esquecido e mais incompleto do que o pensamento de vigília; é inteiramente diferente deste em termos qualitativos e, por essa razão, não é, em princípio, comparável a ele. Não pensa, não calcula, nem julga de modo nenhum; restringe-se a dar às coisas uma nova forma. Esse produto, o sonho, tem, acima de tudo, de escapar à censura, e com este propósito em vista, o trabalho do sonho se serve do deslocamento das intensidades psíquicas a ponto de chegar a uma transmutação das intensidades psíquicas. Qualquer afeto ligado aos pensamentos oníricos sofre menos modificação do que seu conteúdo de representações – p. 534/535; no fundo, os sonhos nada mais são do que uma forma particular de pensamento, possibilitada pelas condições do estado do sono. É o trabalho do sonho que cria essa forma, e só ele é a essência do sonho – a explicação de sua natureza peculiar – p. 534;

Resumo Parcial resumamos os principais resultados da nossa investigação: os sonhos são atos psíquicos tão importantes quanto qualquer outros; sua força propulsora é, na totalidade dos casos, um desejo que busca realizar-se; o fato de não serem reconhecíveis como desejos devem-se à influência da censura psíquica a que foram submetidos durante o processo de sua formação; à parte a necessidade de fugir a essa censura, outros fatores que contribuíram para a sua formação foram a exigência de condensação de seu material psíquico, a consideração a sua representabilidade em imagens sensoriais e – embora não invariavelmente – a demanda de que a estrutura do sonho possua uma fachada racional e inteligível – p. 560; a característica psicológica mais geral e mais notável do processo de sonhar: um pensamento, geralmente um pensamento sobre algo desejado, objetiva-se no sonho – p. 561;

Sonhos Desprazerosos os sonhos desprazerosos e os sonhos de angústia são tão realização de desejos quanto o são os sonhos puros de satisfação – p. 583; os sonhos desprazerosos podem ser também sonhos de punição. O que neles se realiza é também um desejo inconsciente, a saber, o desejo do sonhador de ser punido por uma moção de desejo recalcada e proibida – p. 583; o mecanismo de formação dos sonhos seria muito esclarecido, em geral, se, em vez da oposição entre consciente e inconsciente, falássemos na oposição entre o ego e o recalcado – p. 583;

O Inconsciente quando adormecidos, retornamos às antigas maneiras de ver e sentir as coisas, aos impulsos e atividades que nos dominaram num passado distante – p. 615; as mais complexas realizações do pensamento são possíveis sem a assistência da consciência – p. 616; o tornar-se consciente está ligado á aplicação de uma certa função psíquica – a da atenção – p. 617;

O Inconsciente e a Consciência o inconsciente é a base geral da vida psíquica. O inconsciente é a esfera mais ampla, que inclui em si a esfera menor do consciente. O inconsciente é a verdadeira realidade psíquica; em sua natureza mais íntima, ele nos é tão desconhecido quanto a realidade do mundo externo, e é tão incompletamente apresentado pelos dados da consciência quanto o é o mundo externo pelas comunicações de nossos órgãos sensoriais – p. 634; o problema da natureza da alma – p. 634; o sonho é reconhecido como uma forma de expressão de moções que se encontram sob a pressão da resistência durante o dia, mas que puderam, durante a noite, achar reforço em fontes de excitação situadas nas camadas profundas – p. 635;

Premonição quanto o valor dos sonhos para nos dar conhecimento do futuro, isto está fora de cogitação. Não obstante, a antiga crença de que os sonhos prevêem o futuro não é inteiramente desprovida de verdade – p. 642; a criação do sonho a posteriori , única coisa que torna possíveis os sonhos proféticos, nada mais é do que uma forma de censura, graças a qual o sonho pode irromper na consciência;

Sobre os Sonhos todo sonho remonta a uma impressão dos últimos dias, ou como provavelmente seria mais correto dizer, do dia imediatamente anterior ao sonho, do “dia do sonho” – p. 673; os sonhos nunca se ocupam de coisas que não julgaríamos merecedoras de nosso interesse durante o dia, e as trivialidades que não nos afetam durante o dia são incapazes de acompanhar-nos no nosso sono – p. 673;

Sobre os Sonhos é o processo de deslocamento o principal responsável por sermos incapazes de descobrir ou reconhecer os pensamentos oníricos no conteúdo do sonho, a menos que compreendamos a razão de sua distorção – p. 675; as representações opostas são preferencialmente expressas nos sonhos por um único elemento. O “não” parece inexistir no que concerne aos sonhos – p. 677; ­sensação de inibição do movimento, tão comum nos sonhos, serve também para expressar uma contradição entre dois impulsos, um conflito da vontade – p. 678; nenhum sonho é instigado por moções que não sejam egoístas – p. 680;

Sobre os Sonhos toda uma série de fenômenos da vida cotidiana das pessoas sadias – como o esquecimento, os lapsos de linguagem, os atos falhos e uma certa classe de erros – deve sua origem a um mecanismo psíquico análogo aos dos sonhos e ao dos outros membros da série – p. 686; o futuro que os sonhos nos mostra não é o futuro que ocorrerá, mas o que gostaríamos que ocorresse – p. 688 ; o conteúdo de representações que nos gera angústia nos sonhos foi outrora um desejo, mas passou desde então pelo recalcamento – p. 689;

Sobre os Sonhos quando termina o estado do sono, a censura recupera prontamente sua plena força e pode então eliminar tudo o que dela foi conquistado durante seu estado de fraqueza – p. 691; o conteúdo do sonho é a representação de um desejo realizado e sua obscuridade se deve a alterações feitas pela censura no material recalcado – p. 691; o sonho é o guardião do sono – p. 691; a censura é a principal razão da distorção onírica – p. 695; quase todo homem civilizado preserva as formas infantis de vida sexual num ou noutro aspecto. Podemos assim compreender como é que os desejos sexuais infantis recalcados passam a fornecer as forças propulsoras mais freqüentes e poderosas para a formação dos sonhos – p. 695;

Filme Morangos Silvestres Primeiro sonho do ator principal – avaliação final; https://www.youtube.com/watch?v=TQIbFVoriD8

Carl Gustav Jung "A função geral dos sonhos é tentar reestabelecer a nossa balança psicológica, produzindo um material onírico que reconstitui, de maneira sutil, o equilíbrio psíquico total. É ao que chamo função complementar (ou compensatória) dos sonhos na nossa constituição psíquica."