Panero, dimensionamento humano a1e2

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About This Presentation

Projeto Teatro - Acústica


Slide Content

ÍNDICE

ADVERTÉNCIA
AGRADECIMENTOS.
PREFACIO.
INTRODUCAO.

À - DIMENSÄO HUMANA / ANTROPOMETRIA.

1. TEORIA ANTROPOMETRICA.
1.1. ANTROPOMETRIA
1.2, FONTES DE DADOS.
13. TIPOS DE DADOS.
1.4. APRESENTAGAO DOS DADOS
15. PERCENTIS.
1.8. VARIABILIDADE E CONFIABILIDADE

DADOS ANTROPOMETRICOS / APLICAGAO..
2.1. ADEQUAGAO....

2.2. A FALSA IDEIA DO HOMEM MEDIO* „u...
23. ALCANCE, ESPAGO LIVRE E AEGULAGEM.
2.4. AS DIMENSOES OCULTAS.

25. PESSOAS EM MOVIMENTO.

26. NIVEIS DE ARTICULAGAO MOTORA ..

27. RESTRIGOES

|. IDOSOS E PORTADORES DE DEFICIÉNCIAS FÍSICAS ..

31.100808

32. PORTADORES DE DEFICIENCIAS FÍSICAS

33, USUARIOS DE CADEIRAS DE RODAS.....

34. PORTADORES DE DEFICIÉNCIAS FÍSICAS COM
MOBILIDADE.

4. ANTROPOMETRIA DOS ASSENTOS ..
4.1. DINÁMICA DO SENTAR-SE
42. ANÁLISES ANTROPOMÉTRICAS …
43. ALTURA DO ASSENTO.
4.4. PROFUNDIDADE DO ASSENTO
45 ENCOSTO,
45. APOIOS PARA OS BRAGOS.
4.7. ESTOFAMENTOS

2888388229

HUMANA /TABELAS ANTROPOMETRICAS … 69

1. ANALISE METROLOGICA

2. ADULTOS, SEXO MASCULINO E FEMININO
PESO E DIMENSOES CORPORAIS ESTRUTURAIS ........ 83

3. ADULTOS, SEXO MASCULINO E FEMININO
DIMENSOES CORPORAIS ESTAUTURAIS VARIADAS .... 97

4. ADULTOS, SEXO MASCULINO E FEMININO
DIMENSOES CORPORAIS FUNCIONASS....... 99

5. ADULTOS, SEXO MASCULINO E FEMININO

DIMENSOES CORPORAIS (1985)... 101

6 ADULTOS, SEXO MASCULINO.

POSIGOES DE TRABALHO 108
7. CRIANÇAS DE 6A 11 ANOS

PESO E DIMENSOES ESTRUTURAIS DO CORPO 105
8. ADULTOS, SEXO MASCULINO

DIMENSOES DA CABECA, FACE, MAO E PES ... am

9.ARTICULAGÄO MOTORA... ma

© - ESPACOS INTERIORES) PADROES REFERENCIAIS BÁSICOS
DEPROJETO ....... ss tt

1. ASSENTOS

2. ESPAÇOS RESIDENCIAS .
2.1. AREAS DE ESTAR
22 ÁREAS DE REFEIQOES.
23 DORMITORIOS

2.4. COZINHAS
25. BANHEIROS

3. ESCRITORIOS eons LT
3.1. ESCRITORIO PRIVADO a7
32. ESCRITORIO COLETIVO 175

33. AREAS DE RECEPGAO
34, SALAS DE REUNIOES

4. ESPAÇOS COMERCIAIS
41. LOJAS =
42. LOUAS DE ALIMENTOS
43, CABELEIREIROS

5. ESPAQOS DE ALIMENTAGAO.
SA BARES...
52 BALCOES DE ALIMENTAG
58 RESTAURANTES.

8, ESPACOS SANITARIOS..
6.1. SALAS DE ATENDIMENTO MÉDICO.

82 SALAS DE ATENDMENTO ODONTOLÓGICO ...

63 AREAS HOSPITALARES..

‘7. ESPAGOS DE RECREACAO E LAZER ..
7.1. AREAS DE EXERCICIOS FÍSICOS
72 ESPORTES E JOGOS...

73. CENTROS DE ARTES E OFICIOS

8. ESPAGOS PÚBLICOS... A
8.1. ESPACOS DE CIRCULAGAO HORIZONTAL ...
8.2. ESPAGOS DE CIRCULACAO VERTICAL.

83. SANITARIOS PÚBLICOS ....
84 INFRA-ESTRUTURA DE APOIO.

9. ESPAQOS AUDIOVISUAIS .
91. DADOS PRELIMINARES.
92. EXIBIQAO EM ZONAS DE
93, EXIBIGAO PARA GRUPOS ..

D-EPÍLOGO..
E- APÉNDICE

NOTAS,

GLOSSÁRIO ..

DADOS ANTROPOMÉTRICOS / FONTES
BIBLIOGRAFÍA SELECIONADA.

ÍNDICE REMISSIVO

213
215
219
223

308

„1

313

8

3

.. 318

INTRODUCÄO

Data de muitos söculos a fascinagáo de fósotos, artistas, teóricos
+ arquitelos com as dimensóes do corpo humano. No mais completo
trataco de arquitetura remanescente da antiguidade, Vitrivio, que
viveu no século| a.C. em Roma, escreveu:

“O corpo humano 6 de al oma projeta pela natueza que o rsto, do
queso aldo topo da testa 6 mus bra riz dos cab, 6 dc pare e
Toda su ura: a mosma modi tema ro aber do puso aa ponta co dedo
méd; poeta do quelo coro da cabo equal um ateo de sa um
Birelundo 0 pescozo ombro, d topo d pelos a mas Da re de cabo
4 um sero: do melo do peto o topo da cabega 6 um quata So lomarmos a
tua da ace, a dina da parte nino do quo le pare hr ds nae
as à um ergo dela o niza ar da pr re ds ranas, té uma Inne
entre as sobaresnss 6 qual dal só a mas bava az doe cabos 6 também
Um ia, compreondendo atea O Comprmento do pá € im saxo a alia do
20.0 do aero, um quart. Os cues membros ars bm sus popias
proporsóns simetncaso Lt com o uso doscas proporcóns quo os maso pn
tore 0 cecultoos da antigua atngram fonce mundal

Uma voz mas, o pono entra no corpo humano 6 naturalmente o uni
o Si um homen for colocado detado de cotas cam mos e pe eeiendidos
un compasso for centro em seu umbago os dedos das máos e dos pesto
tocara ercunteréncia desert a par daqule poa E da mesma forma que
© Copo humano perme um tragado circula, uma figure quadrade unbe
odo surge ie. Pos, so medemos a Gone das sas ds pos alé topo
fa cabora,e ondo apcarmes a media 205 bragos esteis e aber, a
ample cnoontad será a mesma que a aura, omo no caso de supero
planas que so partant cuadradas

Vitüvio nio estava preocupado apenas com as proporgdes do
Sorgo, mas também com suas implicacoss metológicas. Em uma alu
ho 20 projeto dos templos gregos, ele nos diz:"Eles extralam dos mem-
bros do corpo humano es dimensdes proporcional, que pareciam
necessárias em todas as operagdes constulias, o dedo ou plegada,
© palmo, o pé, o cúbio”

‘Durante a dade Média o a propósito do corpo humano, o monge
Dionisio escreveu que esta dimensáo equivale “nove vezes a altura
da cabeca””, enquanto o italiano Cennino Cennini, no século XV,
descreuia o comprimento de um homem como igual a sua largura com
bracos estandidos*_Duramo o Renascimento, Leonardo da Vinci criou
seu famoso desenho sobre a figura humana, baseado no homem-
980180 viruviano (fgura 1-1). Em meados do século XIX, John Gibson
© J. Bonomi também iam reconstruir a figura vituviana (figura 1-2),
e mals de 2000 anos depots que Vitrüvo escreveu seus dez livros de
arquitetura, Le Corbusier iia reacender o interesse no padráo viru-
viano com a eriago do Modulorn® 1 (igura 1-3).

ne

ES 4
Fa eee a au hara Lani se mem e Vd Cine ar
pS

a. 12 Homer run de Jon
baca e Gama Lens. 187

aix

een

Eg 12 Moor de Le Cause

Entretanto, nenhuma discussao sobre proporgöes e dimensöes do
corpo humano sería completa sem mencionar a chamada Segao Aurea,
nome dado no século XIX a proporcáo derivada das dvisdes de uma
linna no que Eucides, no ano 300 2.C. na Gréca,chamou razao média
+ extrema”, Segundo Euclides, uma linha 6 cortada em tal proporgáo
somente quando “a linha completa 6, em relaçäo ao maior segmento, o
que o maior segmento 6 para 0 menor’. Embora pelo menos rös termos.
sejam necessários para o estabolecimento de qualquer proporcáo, ©
que é absolutamente pecular em relacio à Segáo Aurea & que o ter
(io termo da proporgäo & igual à soma dos outros dois.

Tao fascinante era essa nogäo da Segáo Aurea, que no
séeulo XVI, Luca Paccol, grande amigo de Leonardo da Vinci,
provavelmente o mais famoso matemático da época, escreveu um
tratado sobre o assunto chamado Divina Proportione*, no qual dotava.
a Sogo Aurea de varias propriedades místicas tanto na cöncia quanto
na arte. Argumentava, por exemplo, que poderia detectar "um principio
estético encontrado nas formas arquiteténicas, no corpo humano, e
mesmo nas letras do alfabato latino”.

Já fl afirmado que a proporgäo da chamada Sacáo Auroa 6 muito
superior a todas as oulras proporgGes. Inclusive experiéncias atuais
indicam a preferéncia da maior parte das pessoas pelas proporgöss.
mais próximas da razäo média e extrema de Eucldes. Tal proporeao
foi empregada como elemento consciente no projets arqutetánico du-
rante o Renascimento, embora também na arquitetura da antguidade
como na da Idade Média, pode-se ter projetado de acordo com a pro-
Porgäo da Segáo Aurea. Em tempos mais recentes, seu mais entusias-
ta defensor fol Le Corbusier, que em 1948 escreveu um lvro sobre pro-
porgdes com base na Segáo Aurea,

GO. Ocupa omo oa Sesto

E

A observagäo mais fascinante sobre a Seçäo Aurea, entretanto.
1651 relacionada com a figura humana. Se uma linha horizontal for
tragada através do umbigo, trás medidas diferontas do corpo seräo
produzidas, conforme se vé na figura 1-4. Uma representa a estatura,
ou a distancia do topo da cabeça alé o chao, cutra representa a ds.
tncia do umbigo até o cho, enquanto a tercira representa a distin-
cia do topo da cabaga até o umbigo. Argumenta-se que se as letras
indicadas forem substtuidas por medidas reais, a razdo da estatura
em rolacáo à altura do umbigo até o chao geralmente se aproxime à
1,818. A proporgáo das trés medidas se conforma basicamente à
12240 média o extrema de Eudlides.

Aposar das tentativas de Virivio de relacionar o corpo humano.
‘com o sistema de medidas empregaco pelos gregos no projeto dos.
temples, istoricamonto, a proocupacdo básica da Rumanidade com a
figura humana fol mais estática, mais envolvida com proporgdes que
com medidas o Fungöes absolutas. Nas limas décadas, entretanto.
houve um aumento da preoeupagäo com as dimensóes humanas ©
corporal, como fatores decisivos no processo do projtar Em nenhum
Outro setor esta preocupagáo foi maior que no campo da engenharia,
(das configuragdes do homem, assim chamada nos Estados Unidos, ou
Ergonomia, como & chamada na Europa. Deve-se notar, entretanto,
que a preocupaçäo pelas dimensdes corporais $ apenas uma das
varias áreas de interesse para o engenheiro ergonómico, ou para o
especialista em ergonomia, devido à nelureza bastante complexa
daquela disciplina. De acordo com uma detnigáo, “a engenharia hu-
mana (de configuraçäo do homem, ergonomia, biotecnología) no 6
uma simples disciplina centfica, mas uma sintese que integra as cién-
as biológicas — psicologia antropologia, fisiología o medicina — com
a engenharia”*

À ergonomia j foi definida como “a tecnología do proto” que "6
baseada nas cléncias biológicas humanas: anatomia, fisiología e ps
cologia"?. Em outras circunstancias foi defnida simplesmente como
“uma cióncia interdscipinar que estuda as relagdes entre as pessoas
e seus ambientes””. A maior parte concorda que tanto os termos.
“engennaría humana’ quanto “ergonomia” podem ser usados, e neste
Ivro serdo utizadas as duas denominagées.

A aplicagäo da engenharia humana tom sido associada a proble
mas tecnológicos muito complexos e limitados no projeto de máquinas
+ equipamentos. Em geral, os problemas omvolvem stuagdes relativa:
mente sofsticads da interface homem-máquina:projtos de centros
de controlo, de cabinas de aeronaves, consoles eletrónicos e um
número infindável. de veiculos militares de tera, ar e mar. Contudo,
hhoje em día, essa engenharia também se relaciona com o setor civil.
O projeto de produtos, ambientos de trabalho e veículos de transport,
apenas para mencionar alguns campos, todos necessitam de dados.
da área de engenharia humana ou ergonomia.

Esse campo obteve um noiável impulso durante a 11 Guerra
‘Mundial, devido ás prementes necessidades de concliar as capaci-
dades humanas com a sofisicagäo tecnológica do equipamento mi
tar. A possibiidado de erro humano deveria ser eliminada. Os equipa-
mentos deveriam ser operados com efcióncia máxima sob as mals
acversas circunstancias. Os problemas enfrentádos palo especialista
em ergonomia, em termos de complexidade, iam desde um simples
Controle, como o apertar de um bolño, até complicados projetos do
consoles para uso em batalha. Mais recentemente, este profesional

precisou levar em conta aspectos fisiológicos, psicológicos e
antropométicos (0 estudo das medidas do corpo humano, ampla-
mente discutido na parte A) de problemas de projeto au design espect.
ficos das viagens espacials, Mais importante, entretanto, era a per-
cepcéo e aceiacáo básica de que a analise das contiguracóss
humanas consttuia parte intagral do processo de projeto.

Entre as mais importantes destas configuragdes está a dimensao
€ o tamanho do corpo humano, à medida que se relaciona com a
chamaca adequaçäo ergonómica do usuário ao ambiente, um aspecto
da chamada interface homem-mäquina, termo constantemente men
cionado pelos estudiosos da área.

‘A maior parte da aplicacóo desse tipo de ongenharla humana
alinglu os selores miltar e industrial Infelzmente, as aplicagóos de
carácter social como aquelas encontradas no projeto dos interiores de
nossas casas, esertónos, nstalagdes de saüde, escolas, etc. foram
relativamente ignoradas. Falo bastante irónico, quando se constata
‘que grande parte da tlosoña da engennaria humana basala-se na pro-
rissa de que tudo 6 projetado para pessoas. Onde, entáo, o concello
de “otojetar a partir do préprio homer” paderia fazer mais sentido do
que no campo da arquitetura e design de interiores?

O objetivo deste lira, portanto, 6 concentrarse nos aspectos.
antropométicos da ergonomia e apicar os relativos dados ao projeto
de espacos interiores. Iso se dará sob a forma de padrdes referen
als de projeto, antropometricamente irecionados para garanti que as
pessoas sejam atendidas de forma adequada pelos varios compo
entes dos ambientes internos em que vivem, moram, trabalham, ee.
apropriados as variadas dimansös corporais, pesos, idades o conci
ges físicas dos individuos. Além disso, os usulrios sáo também diver-
0s em variadas etnias e formagóos curas.

pesar das varidveis envolvides, a Interscs ente usuario @ ambi-
ente projetado, ou adaptado ao homem, deve garanür conforlo, segu-
rança e uma vivéncia eficiente e alegre daquele ambiente. As alturas
das superficies de trabalho de uma cozinha, escrtório ou estúdi; os
‘espagos livres para cadeiras ao redor de uma mesa de jantar ou de
reunides; as alturas de prateleiras em apartamentos ou bibliotecas; as

rquras de corredores om edilcios comerciis ou residencial tudo
isso deve releti as contiguragóes humanas das dimonsöes corporais.
Em geral, por varios motivos, somos solcitados a projelar para um
‘grupo de usuários bastante variado. No outro extremo, podemos
“desenvolver projetos para um único usuario, ou entáo, a populagäo
usuária pode consiuirse num grupo especifico ~ crangas, idosos,
Universities, daficientes físicos, etc. É Gbvio que se quisermos
responder de forma adequada ás necessidados desses usuários,
seremos obrigados a reconhecer o estudo das dimensdes corporais e
suas implicagbes ergonämicas,

DIMENSAO
HUMANA

ANTROPOMETRIA

TEORIA
ANTROPOMETRICA

1.1 ANTROPOMETRIA

© interesse histórico sobre 0 toma da dimansao corporal 4 fo!
discutido na Introducáo. Entretanto, a ciéncia que trata espectica-
mente das medidas do corpo humano para determinar dierengas em
individuos e grupos 6 denominada antropometia. Um trabalho pio-
neiro neste campo data de 1870, quando o matemático belga Quetlet
publicos seu Ivro Anthropometric A ele credila-se ndo só a fundacao
+ formalizagáo desta céncia, mas também a criagáo do prógri termo.
>antropometria”. As origens da antropología física podem ser busca:

das até mesmo antes desse periodo, no final do século XVII, com
inne, Butfon e White que haviam desemvoMido a ciéncia da antropo-

metia racial comparativa

Com o tempo, reunivse uma grande quantdade de dados
antropométrcos. No entanto para o designer e o arquiteto, a impulso.
‘de muitos dos osforgos nessa área era dado para objetivos de class
ficagao, estudos psicológicos, etc, e näo para as implicagdes
ergonémieas das cimensBes corporaie, Foi somente a partir de 1940,
‘que a necescidade de dados antropométricos, sobretudo na indústria
(de aviaçäo, comaçou a deservolver-se e aumentar. Naturalmente, a
11 Guerra Mundial rouxe grande impulso a tais pesquisas, e mesmo
hoje em dia, 6 no setor indusliakmiltar que nasce grande parte
essa pesquisa, Embora a disciplina esteja mais inserta no campo de
3030 des anatomistas o profssionais da antropomelia e ergonomía
I 6 hora dos arquitetos e designers tomarem consciéncia dos dados
Gisponiveis o de sua aplicagao em projetos.

Se a antropometa fosse vista como exercico de simples medi
des e nada mais, os dados dimensionais poderiam ser reunidos de:
‘maneira simples e sem esforgos. No entanto, nada seria mais erróneo.
Há mutas difculdades e complicadores envolvidos. Um desses
fatores é que a dimensáo corporal varia com a idade, sexo, raca e
mesmo com o grupo ocupacional. Por exemplo, o quadro 1-1 mostra
statistics de estatura (altura corporal de amostras de vários grupos
‘dos Estados Unidos). A variacao na estatura é bastante significaliva,
indo de 180,5 centímetros para os vietnamitas alé 179,9 centimetros
para os belgas isto &, uma variagdo de 19.4 centímetros,

us ae à

TS me ean unse a ir.

‘neo 1-1. Estas cbr estas (am algunas aus exact de 26
moine. Fort: Chan, Etec Varies aman Pactos Enea

‘Pests Sona aos
Sois com o pres mot ato cn
‘Davos ce Capone. Emi us
Fm acts Engng,

Um exemplo ainda mais acentuado da vaiabiidade ética 6 a
dilerenga em estatura dos homens mais baixos em comparacáo com
03 mai atos,conorme figura 1-1.D.F Robert observa que os prmel
108, 05 pgmeus da Ática Cental ém uma estatura media de 143,8
centimetros, enquento que os homens mal atos da nossos registros
230 08 nlolas do sul do Sudáo, com uma estatura média de 1829
centimeros ~ uma variecáo de 38,1 centimetros.

À ide outro fatorsgricaiwo no estabolecimento das dman-
bes corprais. Em geral, auge de rescimento ocre ao edor dos
‘inte anos para homens 6, geralmente, alguns aros antes para mu
Ihores. Ap6s a maturidade, a cimensdo corporal para ambos os sexos.
¿mini com a dade, conerme figura 1-2. Em termos de atropor
ia dos idosos, um estudo feito na Ingatera indcava que a dmensäo
corporal das mulheres mais venas era menor que das mulheres
Jovens. Observou-se que a dferenga poderia ser atribuida náo exata-
mente eo feto de que a amostra mais velha vinha de uma geracáo
Anterior mas 20 proprio processo de envelhocimento. À concuso do
estuco lol a redugáo na aura de alcance verical entre os Kos.

Fatores socioeconómicas tamoém tém um impacto Siniteatno
nessas dimonsdos. A bos alimentaco da populacio de maior poder
aquisivo era, por exemple, individuos mais saudéveis © conrbui
para sou desemehimento copora,conorme figura 1.9. Este aspec-
to sccioeconomico também reiete o grau de acesso ensino super
or. Em estudos fetos com astudantes unverstänee 6 näo unter.
Sitios, quese sempre observavam-se mejores estatuas entre os
prmeiros. Conudo, dentro do mesmo grupo, vanapbos nas cimen
3308 corporais sao to importantes que as chamadas “mécias” nem
sempre S80 significetivas ou sutcentes. A tudo isso deve-s acres
contar outas andlses como as condes físicas sob as quais os
ados fra registrados: o Individuo estava vestido cu nao? Se esta

Lie com sa a on ma pa
omens» manne do 10 24 toe

Fen 1:3 Gro de bars wostan
dar ana eecaanace de pas.

H Maps ee

va vestido, a roupa era leve ou pesada? Estava calgado ou descalgo?

‘Apesar da existencia de algumas tentativas nacionais e Interna
Gionais de padronizacáo entre os estudiosos, am relagdo à terminolo
ia e as defingöes, requentamante, sua eventual ausóncia complica
A interprelacáo e 0 significado dos dados registrados. Portanto e em
geral, os estudos devem incluir descrigóos das técnicas usadas com
05 respectivos diagramas, para uma clara defnicäo dos pontos a par
tir dos quals foram feitas as medigoes. Nao há divida de que estes
estudos antropométricos nao so menos sofisticados ou enfadonhos
que qualquer outra investigagae no campo das oléncias biológicas
‘Quando se considera que o profissional da antropometria também.
deve conhecer a área da metodología estaísica, a complexidade ©
aparente desgaste da disciplina parecem maiores. Além asso, 6 aie
ente que os responsäveis por trar as medias corporaís e seus re
tros davem ser adequadamente reinados para tal

Para o designer de interiores, ou arquiato, entretanto, deveria ser
vidente que os mesmos fatores que contribuem para a complexidade
ossa discpina também neceesitam de uma abordagem muito cuda-
osa na aplicacáo dos dados gorados. E essencia, portant, que o
profssional tenha algum conhecimento sobre a aniropometi, seu
vocabulério básico, a natureza dos dados disponives, as formas em
que säo apresentados e as resrigtes erwohidas em sua aplicagáo.

1.2 FONTES DE DADOS

Geralmente, a coleta dos dados antropométricos 6 uma atvidade
cara, demorada e relaivamento árdua, extindo observadores habita
dos, sobretudo se 0 objetivo for a obtengáo de uma amostra nacional
verdadeiramente representativa, Portanto, a maior parto das pesquisas.
essa área é relativa ao setor mita, e nao aos cvs da populagáo mun.
dial As razdes sáo óbwias. Antes de tudo, $ exatamente dentro desses
setores que existe uma necessidade mals intensa de tas dados, para
equipar e vestr adequadamente os respectivos oxtrcos,frzas aéreas
© marinhas. Segundo, há uma reserva nacional e numerosa de sujetos
Gsponíves. Terosro, 08 fundos para implementar tas estudos säo
empenhedos e dsponiblizados pelos respecivos governos anvohidos,

A dosvantagem básica em levantamentos mittares de massa
deste tipo repousa geralmente nas restigdes de sexo e idade. Alam
isso, com treqúéncia, as medidas tém-se Imitado a altura o peso e,
‘em muitos casos, foram coletadas por observadores nao habitados.
Entretanto, em 1919 fo fito um levantamento em cerca de 100.000
soldados americanos dispensados. Segundo consta, ol 0 primeiro.
estuco a indluir outras mecidas além de peso e altura. Pretendia-se
vllizáas no desenho de roupas, mas na verdade tal objetivo no
correu. No entanto, durante o periodo entre guerras, serviu como um
padrao de descrigáo dos americanos.

‘A maior parte das primeras e bem sucedidas apicacóes da antro-
pometia no campo do design acontocau, de ato, durante a II Guerra
Mundial e oi baseada em estudos preparados pela Forga Aérea Amer
‘cana, Forga Aérea e Marinha bitnicas. Aparentemente, est período re.
úpresentou um ponto de vrada, porque desde aquela época, os Estados.
Unidos, além de muitos ouros países, tem realzado extensos estudos
antropométricos millares. Um estudo de 1946 feto por Randall, Damon,
Benton e Palt - Human Body Size in Miltary Aieraf and Personnel

Equipment ol citado como uma importante contrbuigáo nesta aa

'No entanto, relalvamente poucos estudos civis antropométrcos
foram realizados. Talvez, o mais alual 9 completo estudo de popu
legáo ci nos Estados Unidos soja o Levantamento Nacional de
Saude (National Health Survey), do Ministério de Saúde, Educacáo e
Bem-Estar, preparado por Dr. Howard W. Stoudh, Dr. Albert Damon e
Dr Ross McFarland, ex-ntograntes da Escola de Sauce Pública de
Harvard 8 Jean Roberts do Servigo de Saude Pública dos Estados
Unidos. Este estudo ervolveu uma amostra de probablidade a nivel
nacional de mais de 7500 pessoas ~ nao miltares — entre 18 e 79
‘anos, das quais 6672 foram examinadas.

“Apesat de tudo, a maior parte das pesquisas antropométrices
inda esta sendo fita para o setor miltar. Todos os ramos de servico
tém seus programas ainos e, om multas situagóes, 0s dados sa
compartihados com profissionais do selor privado, Um excelente
‘exemplo 6 o Anthropometne Source Book, em trés volumes. Publ
‘cado pela NASA, este lvroé provavelmente a fonte mais abrangente,
que existe atualmente em todo o mundo, sobre dados resumidos das
dimensdes corporal. O Apéndice 1 fornece uma lista de laboratóros.
militares de antropomettia, bem como outras fontes nacionaise inter-
nacionais de dados antropométrcos. O designer/arauteto deve ut
lizar os dados com cautela e, nas stuagóes onde a nalureza dos
problemas de projelo exigir dades mais sofisticados, deve consultar
um profissional qualficado neste campo.

1.3 TIPOS DE DADOS

‘S80 de dois tpos básicos as dimensdss corporais com importén-
ia mo projeto de espagos Interiores: estruurais e funcionais. As.
dimensöes estruturals, As vezes chamadas estáticas, incluem medi-
{das da cabeca, tronco e membros em posigdes padronizadas. As
imensöes funcionais, também chamadas dinámicas, como o proprio
termo sugere, ncluem medidas tomadas em posigäes de trabalho ou
durante um movimento associado a determinada tareta. As primeiras
‘Sao mais simples e oblidas mais facimente, enquanto que as últimas.
530 normalmente bem mais complexas. As figuras 1-4 a 1-6 lusiram
65 instrumentos básicos geralmente empregados na mecicño de par
les do corpo e seu uso. Há técnicas e aparelhos bem mas sofisticados,
‘como os sistemas de cámaras lolométicas e outros.

"Uma añada em qualquer ro de anatomía à suficiente para sugerir
o infiável número de cimenses corporal possiveis. Uma publioagAo
recente contém quase mil medig0os”. O número de posibilidades € a
terminología médica envotvda podem intimidar o designer. Por exemple
“a linha flonlomaxiar é a distancia entre a Inha do cabelo no meio de.
testa e o ponto mádo da borda infarior do quelxo, enquanto que linha
“mento-cupramenta € a distancia entra quoixo 0 0 labo inferior Tas
ados podem ser úteis aoe desentistas de um capeoste espacial, mas
teria pouca ubidada para um designer de intenores.

Da mesma forma, o “diámetro intorpupila”, ou a distancia entre
os pontos medios das pupias, será muito mais importante para ©
desenhista de equipamentos ópticos do que para o arautet.

Damon e alguns colaboradores sustentam que “dez säo es di-
menses mais importantes se alguém quisor descrever um grupo
para objetwos de engenhana humana, nessa ordem: altura, peso, l-

= onvinas cano vane)!

‘osnvasie 30 MARY =

>

0 8AAÇO

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== ALCANCE FRONTAL =
{= =) rrorunonoaoe

Sono 00 ini o See:

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ES sexes)

Ke comas wouwan sonar 30 maso)

couprmenro
NADEGA-PONTA DO Pe

Fa 17. Made capo de mar uso pas decors

tura quando sentado, comprimento nddegas-josiho e nâdagas-suico
Poplteo, largura entre os cotowolos e entre os quacris em posiçao
Sentada; altura do sulco popliteo, dos joelnos e espago livre para as.
cotas". Estas dez medidas sáo igualmente essonciais para o arqu-
tato e designer de interiores

A figura 1-7 indica todas aquelas medidas mais signiicatvas
para o arquiteto, designer de interiores ou de produtos. Os dados
necsssärios para tais medidas foram desenvolvidos em varias abe:
las na Parte B deste Ivro. A tabola 1 na Parte B, chamada “Andise
Metrológia”, define os tormos e discute as apicagdes e implicagoes
‘dos dados no projet.

14 APRESENTAGAO DOS DADOS

Geramene, os dados antropométrens utizados pelo designer
podem ser representados graficamente, como na comnecida figura
Dreyliss (gura 1.8), ou em forma de abet (igure 1-9) Ao naar uma
(ea, quando os dados sto registacos, ees se apresentam estat
mente desorgaizados. A figura 1-10 exempi de uma forma usada
para registrar dados inicias. Na segúénca os dados so endo reo
‘ganzados de manera mais lgica e ordenada. Em relaglo sos dados.
antropométncos, geralment els sho reesraurados par indicar le
GDöncl, como mesa a figura 1-1. Uma vez que as dimensdes cor
forts dos Indvidos variam em grande escala dentro de qualquer
uo populacona) ndo épráicoprojear par 1080 o grupo. Porno,
2 dsbugao estatica das dmensdes corporis $ ds extrema
imporiáncia para o designerarquteto no sentido de ostabolecer
pacides ena tomac de decodes durante processo de projet

A gama reestuturada de dados, na forma de uma taba de fe-
tencia, conforme figura 1-11, comega a suger o padráo de din.
ui. A organizado dos dados st, em ordem crescento, intervalos
de alura em centimetros para aviadores © © correspondante
húmero de stuagdes em que tals mecigóssforam observadas. Ceras
Informagóes podem ser ogo percebias. O menor intervalo de aura
gua 14 Da gent un. 4 dp 158, em para 100.5 cm, enquanto que o mar intervalo 6 entre
Dé so ne Orea HT 391. para 180 om. Pode-se ainda observar que fo mínimo o número

de ceomencias de medidas malo alas ou mute babas.

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Dee ||| eee eS

en 9, Dos de rg de cotos à rei aprsentados om ama de al comun arama epica Our 0
TEE de Van Con ana Kilo. Human Engmoerng Ge o Enumon Des. 1972. PEU.

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== |

Fg 1:30 Um serlo rm de negro ado am um estuco anopoment
(Ft: Nato ath Sar

ons Foams NO entanto tas dados, e a natureza da disribuigáo, podem ser
= “ws comunicados mals efetivamente através de “diagramas de colunas”

ae 704 “histogramas de trequéncia”, como iustado na figura 1-12. As
forme ne 3 añturas das barrasvariam de modo a naicar a froqüéncia ou número
fens | de casos para cada inervalo, enquanto que largura das baras 6 a
8 mesma. Tambóm 6 passive! utizar uma curva, em lugar das barras,
À; calzanco a traqdéneia conta o ponto médio para cada intervalo
© como mostra a inna tracejada na figura. A confgurapäo resullante $
5 conhecida como "polgonal defrequéncia".
a ‘Apesar da varagao, o padrao geral de distbuigio dos dados
É artopomäticos, como outros ipos de dados, 6 vastanteprevsivel, e
© seaproxima da chamada distibuigáo gaussiana, com baso na curva
2% Be Gauss. Quando apresentada graicamente, tal distibuigao, om fo
ae 3 mos de freqdéncia de ocorráncia versus magntuce, em geral as-

úsemelna-se a uma curva simétrica em forma de sino. © Significado
dessa configuraçäo em forma de sino 6 que a grande percentagem
ava 1.1. Exempo dobla cui de distribuigáo está em algum ponto mais central, com alguns extre-
nara so min ler cents, mos nas dues pontas da escala, como ilustrado na figura 1-13
Can de unas msc 0 nome

Dados de Postura, Kremer mon

Ernest Artvepoety Mae,
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Fura 1-12. Esempl de um opens m
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Font art Thomson Ep
Anivopomery Meade 1975, 938. Ex RCE SENTE ET EEE 188 130 tos

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1.5 PERCENTIS

Devido As variaçôes significativas nas dimensdes corpora indi
visuais, as "médias" s3o obviamente pouco usadas pelo designer,
Sendo necessário entáo trabalhar com esla gama de variacao.
Estaisicamonto, demonsirou-se que, em qualquer grupo popule-
ional dado, as medidas do corpo humano séo distribuidas numa
ira méda, enquanto que um número menor de mecidas extremas.
úsitue-se nas duas pontas do espectro. Uma vez que nao se projeta
para toda a populagäo, é necessário solecionar um segmento da
Porgäo central. Porianto, hoje em dia costums-se esquecer os ex:
Iremos das duas pontas o trabalhar com 90% do grupo populacional
em questo,

A malor parte dos dados antropométrios 6 trequentemente
expressa am percents. Para fins de estudo, a populagko & civicida
fem 100 categoras percentuais da maior para a menor em relacáo a
algum tipo especifico de medida corporal. O primeiro percent de
estatura ou allura, por exemplo, indica que 99% da popuiaço estu
‘dada teriam alturas maiores, Da mesma forma o percent 9 indicaria
que somente 5% da populagao ostudada teriam alturas malores ©
que 95% dessa populapäo teriam @ mesma altura ou menores.
Percents “indicam a percontagom de pessoas dentro da populagáo
{que tem uma dimensäo corporal de um certo tamano (ou menor)"
O Anthropometric Source Book publicado pela Nasa define percents
‘da seguinte maneira:

À celigäo dos peroenis @bastate simples ara qualquer conjunto de
ados o poso de um grupo de picts por exemplo a pme percent 6 un
alor cue, por um lado, $ maior que 08 pe2ce e caca um dos 1% de lot
ma eves e por cut lado, é menor qua 0 pasos Ge caca um dos 89% dos
Pomens maiz pesados, Do moco emia, 0 segundo percan € mar Ge
‘cada um dos 2% ma levos 6 menor que cada um dos 98% mais posados.
“Quelque que sei o valor k- de 1 4990 perse 6 um valor mar que
‘cada um dos Vs mais loves e menor que o ir dees (10015. percent
50. que encontramos onto s valores médos como a mediara, à um valor
‘Que onde um conjunto d datos em dels grupos contendo os SO% menores
1 08 50% macros denses valoras”

De modo ger, o percent 50 (ou o 50* percenti) representa o
valor médo de uma dimensäo para determinado grupo, mas sob
nenhuma cirunstáncia devo sar entendido como sugerindo que ©
“homem mediano ou médio" tem aquela dimensáo corporal indicada,
Esta facia será melhor discutida na secáo 2.2

‘Ao 89 trabalhar com percents, dois fatores devem sar lembracos.
Primaio: percent anlropométicos de individuos referem-se a ape-
nas uma dmensao corporal, estatura por exemplo. Segundo: nao
‘existe algo como um individuo de percent 95 ou 90 ou 5 Estas sáo
figuras míticas. Um Individuo com percentil 50 na dimensäo estatura
Poderia ter um percent 40 de altura até o joelno ou 60 no compr:
‘mento da mä, como sugere a figura 1-14. O gráfico da figura 1-15,
mostrando dados reais de très individuos, reforga esse aspecto mit
co de pessoas de determinados percents, em relacio ás dimensöes.
‘corporais. Um exame do gráfic, e de suas Inhas iregulares com
Ángulos bem pronunciados, mostra laramente que cada um dos trás
individuos tem um percent dierente para cada uma das dimensdes.
apontadas.

E ÓN

FES

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in 116.8) pré inden ques
(mas aos qu as mutes, coro gu,
‘ee à atra co soos am com 8
(0) D gate in que cs homens
‘Se guna st mus pasas que
mern come q oi peo
Se Fone Nate) Abat Saro)

1.6 VARIABILIDADE E CONFIABILIDADE

{Como já mencionado, varios fatores podem ocasionar variagdes.
nas dimensöes corporais. Num mesmo país, indvicuos de uma detor-
minada regiáo podem ser mais altos e pesados que os de outra
rogíño. Estudos socioeconómicos indicaram dilerenca signiiallva na.
estatura entre pessoas de diferentes profissöes. Uma comparagáo
fom estatura entre motoristas de caminhäo e pesquisadores, por
exemplo,indicou que os dimes, como grupo, eram mais atos que os.
primers. Os miltares, como grupo, se dilerenciam antropometrca-
monte da populagäo chil. Os homens säo geralmente mais altos ©
mais pesados que as mulheres deste mesmo grupo e pessoas idosas
também se dilerenciam das de meia-idado (figura 1-16). Alem disso,
38 medidas corporal geras, dentro de um mesmo pais, podem variar
‘com o tempo. Os soldados americanos da Il Guerra Mundial eram
mais allos e pesados que os soldados da | Guerra (figura 1-17). Ficou
‘demanstrado que a questáo étnica também & um fator significatvo na
imensäo corporal. Esta área de pesquisa leve tal aumento de inte-
resse © preocupagäo por parte dos proissionais da ergonomia que
acabou ccasionando o primero simpósio internacional de varidves.
aturals o culturas na engentaria de faloros humanos”. O simpósio
foi realizado na Holanda, em 1972, sob os auspicios da OTAN ~
úOrganizagáo do Tratado do Atántco Norte. A dimensáo corporal fo
um dos cinco épicos discutidos e os trabalhos trazidos revelaram
iferengas antropométrcas substanciais entre as varias populapdes.
do mundo,

E

Figura 1-17. 0 ro compara a esa mé do ves american, sono
noire. cone a medida A ur. merca coro mur secar
Indes m cacon na extra eb Pomona amereanr o gestion pur.
ma putcuo ana Car o Ps ita (ber ll 1910) ee
varo coria que osa tenga de creme pel tr prado em cargas
Araaras rasos pa da 1858-50 Ge nido da NASA, Ar
‘Soave Boor

DADOS
ANTROPOMETRICOS

APLICAGAO

2.1 ADEQUAGAO

Devido as muitas variáveis existentes, 6 eesencial que os dados
selecionados sejam adequados ao usuário do espaco ou mobliário a
ser rojetado. Portanto fundamental uma definigao correta da popu-
lagño usuária em termos de idade, sexo, ocupagdo e etnia. Se o
usuário 6 uma pessoa, ou um pequeno grupo, em algumas stuagdes,
‘© arquietoterá que conseguir obter os próprios dados antropamétr
05 principais o determinadas medidas corporais. Se as pessoas par.
dem tempo tirando medidas para a confeccáo de roupas, também
deveriam azó-l de boa vontade para a adequagao de determinados
ambientes ou de componentes daquele ambiente, sobretudo porque o
mo significa maior investimento financorro. No caso dessas med-
das gerarem dados individuais, elas deveriam ser feitas com instru.
mentos adequados e por pessoal treinado. Em stuagdes onde náo
estejam disponiveis cortas dimensöes corporals ou outros dados para
‘uma populaçäo usudria em particular, tanto 0 tempo quanto o orga-
‘mento desaconselharem estudos sofisticados, pode-se consultar um
engenheiro de antropometra para discutir os métodos estaísicos de
oblençäo das informagdes necessárias.

22 A FALSA IDEIA DO “HOMEM MEDIO"

Como já mencionado, um erro muito séro na aplicagäo de dados &
Pressupor que uma dimensäo de percent 50 represente as medias de
um “homem medio” e criar um projelo para acomodar os dados desse
percent. A facia de tal hipötese 6 que, por defincáo, 50% desse grupo.
podem softer as consequéncias de um mau projeto.O chamaco “homem
médo” simplesmente no existe. Dependendo da natureza do problema.
de projeto, ele poderia ser concebido para acomodar o percertl 5 ou o
95, de modo que a maior parte da populago seja atendida.

© renomado pesquisador, Dr. H.TE. Hertzberg, 20 discutr o
‘chamado homem médio ou median, afirmava que “na verdade, náo
‘existe ninguém mediano, Há homens que säo medianos em termos

Figura 23,8) Pra ts amenos ce
nenes export Par tar
aes pao br. pers
os arr

de peso, estatura, ou altura quando sentados, mas os homens “medi
anos" em dues dmensöes de medida consituem apenas cerca de
7% da populagáo; aqueles considerados imedanos em très dimer
des, apenas 3% e, por aqueles considerados medianos em quatro
imansoes, a percentagem cai para menos de 2%. Nao há média
humana em dez dimensées. Portanto, o conceto do homem "med:
ano” está fundamentalmente incorreto, porque náo exste tal crialura
Para serem oficientes, os locais de trabalho devem ser projetados de
acordo com a gama de medidas do corpo humano”.

2.3 ALCANCE, ESPAÇO LIVRE E REGULAGEM

A ecleçäo de dados antropométricos adequados basaiase no
problema espectico de cada projto. Se o proto requer que o usuario
alcance algo a partir de uma posicio em pé ou sentada, dado percent
'5.deve ser utizac Este dado, oferente ao alcance do brago, nica que
5% da populagio terá uma distancia menor de alcance, enquanto
‘que 95%, ou a grande mason terá maiores graus de alcance,

Se numa Stuaçao dessas, o projeto puder atender ao usuario
‘com o menor grau de alcance, com certeza ele também será adeq
e para usuários com capacidades maiores de slcance, consequente-
mente o oposto ndo será verdadalro, como demonstra a figura 2-1(a).

Em projetos onde a principal preocupagäo 6 o espa livre deve-
-se ullizar o maior percenti, ou seja, 95, devido a uma lógica muito
‘simples. Se o projto oferacer um espaco Ivre adequado para usud-
os com maiores dimensdes corporals, também oferecera um bom
espaco Ivre para usuarios com menores dimensdes corporels. Aquí
também, o oposto náo será verdadeir, conforme figura 2-1(0),

Em outras stuapdes, pode ser necessäri definir um projeto com
‘capacidade intrínseca de regulagem ou ajuste, como certos tpos de
ccadeiras, praeleras, et. A gama de regulagens deve ser baseada na
antropometna do usuáro, na natureza da tarefa e nas Imitapdes fs
‘cas ou mecánicas envolvidas. Esta gama deve ainda permilr que o
projeto acomodo pelo menos 90% da populacáo usura envolvica

Deve-se observar que 08 exemplos acima serviram, sobretudo,
para lustrar a lógica básica subjacente a selegáo das cimensoes cor
Porais envohidas e os percents especificos a serem atendidos.
Sempre que possivel, enrelanto, 6 recomendável atender a maior
parte da populaçäo usuäria. Neste aspecto, nao há substituto para o
bom senso, Se, sem grandes problemas de cuslo ou de projeto, uma
pratelera pede ser colocada alguns centímetros abaixo e, desta
forma, atender 98 ou 99% da populagäo usuária, obviamente esta é
a deeisao correta de projet.

2.4 AS DIMENSOES OCULTAS.

A antropometia aplicada pode serv como ferramenta muito iti
no processo de projeto, se usada de forma inteigente e dentro de uma.
perspectiva ampla das configuracdes humanas que infenciam o
processo. Ao acomodar 0 corpo ao ambiente, os falores al erwolvidos
ño podem se limitar as medidas e ditáncias, no sentido absoluto de:
significado destes termos. Distancia, e por extonsao, área e espaço
lire, geralmente tém outs conolapdes, mais sul e sofisticadas.

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Poco cr reprosuavel pode sar
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CContorme Hall suger, há certas dmensöes ocultas”. Aceitar que
os imites das pessoas começarn e terminam com a pelo 6 “nao enten
der 0 signado dos diversos elementos que contribuem para o senti
do espacial do homem” Através de exempios, Hal argumenta que as.
pessoas atuam dentro de quatro zonas de “dstáncia”, sendo que cada
Uma delas tom uma fase “próxima” e uma fase “distante”. À zona sele-
cionada em qualquer desses tempos 6 baseada na natureza da alive
{dade ou interagáo social em progresso*. A figura 2-2 Iustra as zonas.
mencionadas por Hal, bem como as alvidades geramente associadas.

Ha alguns anos, Horowitz e colaboradores alirmaram que cada.
ser humano tem uma projegäo interna do espago imediatamente cir
cundante. Eles o denominaram “zona de amoriecimento corporal &
sugeriram que o tamano, forma © grau de Invaséo dessa zona
estavam relacionados aos eventos interpessoais imediatos e à
historia cultural e psicológica do individuo. Afimaram ainda que as.
pessoas tendem a manter uma distancia característica entre si mes»
mas e outras pessoas e/ou objetos inanimados. Esta allrmacáo fo!
demensirada num experimento conduzido no hospital naval nos
Estados Unidos. Sob argumento de que seu equilibrio sera estuda-
do. os participante foram instruidos a “caminhar até outra pessoa X
{ou até um cabide, estrategicamento colocado) enquanto seu equi-
prio era verificado”. Na verdade, foram fetas medidas da distancia
deixada entre os sujaitos e a pessoa ou o cabide, depois de sua
apreximagao. Os participantes foram retirados de dois grupos. Um
‘deles era lormado por 19 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia,
‘O outro grupo era de pessoas nao esquizofrénicas com antecedentes
semelhantes. Os resultados revelaram quo os dois grupos chegaram
mais perto do cabide do que da outra pessoa. Além sso, os tees
indcaram que, ao se aproximarem da outra pessoa, sempre havia.
uma Aroa que náo era utrapassada’, como mostra a figura 2-3.

Dr. John J. Fruin, ao fazer estudos sobre movimentaçäo de
pedestres e em fas, fala sobre toques, auséncia de toques, confor.
10 pessoal e zonas de ciculacáo, conforme figuras 2-4 até 2-7*. ©
termo “distáncia de um lanço” loi uiizado para descrever a distancia
que os seres geralmente colocam entre sie os outros. Sommer est
dou “a distincia pessoal” e observou uma interacáo entra sujetos
sentados ao redor de uma masa, em relagáo a sous locals especif-
cos. A figura 2-8 mostra a disposigäo desses lugares. Observourse
ainda que a maior fregúéncia de conversaçäo ocomeu entre as
posigóes AB, AH, EF e ED”.

2.5 PESSOAS EM MOVIMENTO

Em artigo sobre a relagao entre Iocomogäo humana e projet,
‘Archie Kaplan afirma:

“Movimento & 0 estado natu do homem @ a Dase d seu sr. ida!
humana do representa um estado esto; desde pisas dos os ab una
‘orien de grande valide, em sono au ia, ohomem ect em movment.

‘Com tudo isso, deve-se reconhecer que além dos fatores psi
úcológicos, a dinámica do espaco também alla a intertace das 985
'S0as com o ambiente. Como sugore Kaplan, as pessoas estáo cons
tantomente em movimento, Mesmo quando náo envovido em ur

atividade ou tarea particular, o corpo humano nunca esta totalmente]

aura 2 es) eto cn char no ee Fun, ase

o mans al pron So coo 06 050 mak evo larga So bo, perio una dea cam uma

Fu 26 four turco da: ora decora pessoal de Fr, npandn a ora dea

Fara um amt de 1067 cantina owns ara e 030 m. A mad do

poco om ‘ara crcl rl ta, dde que mosca o Bd
Finca 27 (ei ets a zona De crac de Fran esparcido a ota

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Peinado sino opor et os ps

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‘Sesongre de una rea sis.
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Fra 2:10 Dispara anregen
(Shao de altos de bapa Fora

‘amon, Stat Hina, Te Manan
Bag Eau Dusg 196, 8

Imövol ou em descanso, e mesmo quando considerado rígido, 0 corpo
oscila com um suave balango, em todes as diegdes, ele sempre 6
‘maleavel e pode alongar-se. Os membros podem ser torcidos ou gira-
dos. E a energia elética dos músculos corporais pode ser utilizada
para operar máquinas. Um exemplo dramático desta relatwa maleabi-
lidade e elastcidade do corpo humano $ a mudanga que ele sofre
com a auséncia de gravidace. Os dados da NASA indicam que os
astronautas “crescem’ cerca de 9% om altura durante os primeiros
dias num ambiente de gravidade zero. Esto aumento 6 causado prin-
cipaimente por um alongamento da coluna em fungáo da contragáo e
expansáo dos discos interverebrais. A partr da exposiräo à grau
ade novamento, 0 processo 6 revartdo e o corpo volta ao normal

No entanto, as mudangas em altura náo so lmitadas à condigáo
de gravidade zero. Tals mudancas também sao observadas na Tera,
‘quando uma pessoa assume uma postura vertical, depois de er tlea-
do na posicáo horizontal por um certo período de tempo, no sono, por
exemple. O corpo humano 6, por natureza, um organismo dinámico.

Entretanto, grande parte dos dados antropométricos disponiveis
sao baseados em medidas estáticas, fetas com amostras maiores de
populagóes, em varias posigóos (em pé, sentado, com os bragos e
pernas ostencidos, ete). natureza estática da maior parte dos dados
geraimente relaciona-se mais com as posicdes do corpo, no término
(de uma tarea, do que com o no de movimentos até chegar áquelas.
posigdes finals. A figura 2-9 ustra um “envelope espacial, definido
pela movimentacáo corporal ao desemponhar uma tarea simples,

Contudo, na aplicagáo dos dados antropométicos, o designer ou
arquiteto deve, de alguma maneira, concilar a natureza estáica dos
dados com a realidade dinámica dos movimentos corporais. No min:
mo, ele deve estar atento para as Imilagdes inerentes aos dados,
A figura 2-10 ilustra, por exempl, diagrama antropomiérico clássico
(com a medida de alcance de braco. É um dado a part do qual pode
ser fixada a distancia maxima de uma pratelera, ou de um control,
para atender maioria dos usuários. Que outros ‘atores poderiam ter
Influöncia na dinámica e/ou geometría da atividade? Seguramente, a
capacidade do ser humano de alongar-se, tanto quanto as ossi
crasias de cada corpo, io de alguma forma 9 em algum grau afetar
esse movimento. Além disso, o que se pode dizer a respeito das
posigóes e movimentos corporas imediatamente anteriores ao fluxo
de movimentos rolativos à execuçäo de uma tarala especifica? A
posiçäo corporal, tanto quanto o momentum gerado por esses movi-
mentos, cerlamente räo aetar 0 alcance do usuario.

As exigéncias antropométricas de espaco para o caminhar cons-
tuer outro excelente exemplo da importancia do movimento corpo-
ral e suas implicagoes no projeto. O modo de andar e a largura do
passo sio aletados pelos espagos livres entre as pessoas e as obs-
Trugdes físicas. As tabelas, no entanto, nao representam estos fatores
e é pequena a quantidade de material dsponivel sobre este assunto,

O estar sentado, geralmente, & vsto como uma tarela essen-
cialmente estática na natureza. Puro engano. Na verdade, o ato de
sentar-se envolve um quase contínuo reposicionamento de modo a
responder as exgéncias de varias atvidades disinias a serem rea.
lzadas naquela posigäo, Além disso, no se pode ratio apenas
‘como uma única posicáo corporal. Os movimentos envolvidas no sen-
tarso e no lovantar-se também devem ser estudados. Todo o processo.

de sentarse deve ser percebido como um movimento contínuo.

Portanto, dadas as distintas variáveis envolvidas, multas das
quais ainda nao deindas ou medidas, o designer näo deveria inter.
pretar os dados antropométices de maneira muito literal, Haverd sem.
pre aspectos adicionals a serem evidenciados por qualquer tentativa
de simulagäo gráfica em duas dimensóos dos padroes dinámicos dos
movimentos corporais que, por sua pröpria natureza, emvolvem
tempo, espago e trés dmensöes.

26 NÍVEIS DE ARTICULAGÄO MOTORA

É ébvio que o grau de abertura ou de rotagáo des articulagñes
Leré um grande impacto na interface das pessoas com o ambiente tis
co. Conforme figura 2-11, a movimentacáo da cabega, por exempio,
poderá aumentar sobremaneira a drea de visiblidade. A hablidace de
se inclinar para a frente, como mostra a figura 2-12, aumentará o
alcance do brago, da mesma forma que a habiliade de ejoelhar-se où
manter-se na ponta dos pés. É bastante uil, portanto, 6 até mesmo,
essential, que o designer tenha algum conhecimento sobre a varia~
640 dos movimentos das articulagoes.

Em geral, o ángulo formado por dois segmentos corporais ou por
{um segmento e um plano, horizontal ou vertical, define niveis do movi:
‘mento articular num dado momento, A movimentagäo total 6 medida
peto angulo formado entre as duas Posigdes mais extremas, dadas as
resuigdes normais das estruturas éssea e muscular. Os aparelnos,
metodologias e técnicas necessários para medidas precisas descas
artcuagtes sáo numerosos e variam om complexicade, desde um
goniómetro, um simples aparelho como um extensor, alé técnicas
Iotográfcas altamonto sofisticadas. O movimento das arteuagóes
pode ser melhor entendido quando analisado em termos de interagáo
‘com o corpo, como na figura 2-13. Teoricamento, as conexdes £80 vis-
tas como linhas retas entre os centros de rolagdes articulares.

As arbculacóes móveis säo divididas em tés tipos gerai. O pri-
meiro envolve um único plano de Iberdade de movimento em uma
iregäo, a partir da posigdo nal. Sao chamadas arteulagdes am
dobradiçs, sendo exemples ípicos o cotovelo e 0 joelho. O segundo
‘po, artculagáo em pivd, ervolve movimento em dos planos a partir

Fon 212. A habido de aro ei a
Fon 212. Add de eines de uma posicáo zero, Ese tipo de movimentagao é típica do pulso. O

mena seus hoon tercero tipo de articulagdo, chamada esferoidal, permite movimentos

tricimensionais ou rotagdes, como o ombro ou o quad.

(Os tipos de movimentos que intereesam ao designer. ao arqui
to so foxao, extensao, abdugáo, aduçäo, rolagäo media, rotagáo la:
teral, pronagáo e supinagäo. Esta terminología clácsica ¢ definida e
¡lustada na tabela 9 da Parte 8 doste lio, Váriosfatores podem ate
tar a empitude do movimento, como o sexo do individuo, que é um
{ator signtcativo. Um estudo a esse respetoindicou que as mulheres,
‘om geral, excedom o homem em termos de amplitude de movimentos.
articulares, exceto nos joelhos ‘Conforme. esperado, as maiores
“amplitudes de movimento, nos dois sexos, so encontradas entre os
mals magros, enquanto que a menor gama de movimentacáo fica com
‘05 mais gordos. A idade, surpreendentemente, nao cimui ou inibe o
‘movimento de forma dramática. Observou-se que entre a primeira e
sétima décacas de vida, a moblicade das artculagoes diminul apro-

ximadamente 10%, sendo que muito pouco dessa mudanca ocorre na
pubercade. Deve ser observado, entretanto, que a aie, cuja inc“
‘dencia geralmente aumenta depois da moiaidado, ocasiona um de-
‘eréscimo geral da moblidade articular de toda a populacdo.

2.7 RESTRIGOES

É importante alertar o designer ou arquitelo para náo encarar os.
¡dados antropométicos apresentados como informagoes tao precisas
“cienilicamente corretas’ a ponto de serem consideradas infalivis.
Devemos salientar que a antropometia, ao menos em seu atual es
tágio de desenvolvimento, nao 6 uma ciéncia tio oxata como se
gestar. Portanto, os dados devem ser visualizados como uma das
inúmeras fontes de informacóes ou ferramentas disponives para pro-
feto. O perigo & substiuir elementos essenciais no processo criatvo,
a saber, bom senso e sensiblidade, pelos dados de uma tabela. Ao
mesmo tempo que os aulores apresentaram uma grande quantidade
de dados e informagöes de antropomatria, novas informagées estáo
Sendo constantemente produzidas. Isto se deve à natureza incipiente
{a ciéncia da antrapometia e à fala de um numero significativo de
prolissionais envolvidos am pesquisa nessa área. De tato, ainda ndo
há muitos dados disponiveis, particularmente com respeito a crianças,
idosos e deficientes, Além disso, 6 muito importante a obtengáo de
maior nformacáo sobre as dimensöes funciona.

Finalmente, para sitar a utiizagao dos dados apresentados den-
tro de uma perspectiva final, deveriamos analisar a dinámica tnd
mensional do "homem em movimento”, os aspectos psicológicos tanto

{do espago como do usuario e os fatores de proximidade erwoivdos.
Obviamente, a dimensáo corporal à apenas uma das inimeras conf.
Quragdes humanas que tém impacto na fxagáo das dmenstes de
‘8508008 interiores.