Passo 13 2007 1

ronaldomoraes 2,803 views 7 slides May 29, 2010
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FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL PASSO 13 – DISCRIMINAÇÃO CONDICIONAL e CLASSES DE EQUIVALÊNCIA1 OBJETIVOS: 1) Diferenciar discriminação simples e condicional; 2) Definir e exemplificar a discriminação condicional; 3) Definir e exemplificar estímulo contextual; 4) Descrever o procedimento de pareamento ao modelo. Conforme vimos no Passo 12, as respostas emitidas por um organismo, em uma dada situação, podem ficar sob o controle de estímulos presentes naquela situação (estímulos discriminativos). Por exemplo, sempre que Pedro vai dirigindo o carro por uma avenida e chega a um semáforo com a luz vermelha acessa, ele para o carro. Podemos dizer que a resposta de Pedro de parar o carro está sob o controle do estímulo discriminativo “luz vermelha acessa no semáforo”. Como vimos nos Passo 6 e 7, esta resposta será mantida ou extinta em função das suas conseqüências. No caso de Pedro a resposta de parar o carro se mantém porque, ao parar o carro no semáforo vermelho, ele evita ser multado ou evita acidentes (resposta reforçada negativamente conhecida como reposta de esquiva, ver o Passo 11). Neste caso, está presente uma contingência de três termos: Estímulo Discriminativo SD (semáforo em vermelho) – Resposta R (parar o carro) – que evita a - Conseqüência S- (multa ou acidente). As pesquisas iniciais da Análise Experimental do Comportamento dedicadas a estudar o processo de discriminação de estímulos se ocuparam principalmente de situações nas quais contingências de três termos podiam ser identificadas (como a acima mencionada). A discriminação de uma resposta implica que a mesma ocorre sistematicamente na presença do(s) estímulo(s) que se correlaciona(m) com a(s) conseqüência(s) daquela resposta. Ou seja, se certo estímulo está presente, então emitir certa resposta poderá produzir certa conseqüência (situação de discriminação simples). Como vimos no Passo 12, o estudo de situações como esta permitiram aos analistas do comportamento compreenderem melhor os processos comportamentais de discriminação e generalização de estímulos. Mais recentemente, a Análise Experimental do Comportamento tem se ocupado significativamente com o estudo de processos comportamentais envolvidos em contingências de quatro ou cinco termos. As discriminações resultantes da aplicação de contingências de quatro ou de cinco termos são discriminações condicionais (em distinção a discriminações simples, já mencionadas). Em uma contingência de quatro termos, a presença de um estímulo (condicional) sinaliza a ocasião em que uma contingência tríplice (como a exemplificada acima) está em vigor. O funcionamento da contingência tríplice, portanto, depende (é contingente) à presença de um quarto estímulo (o condicional). Um exemplo: quando Genaro está em um dos pontos de parada de ônibus de Belém e precisa apanhar um coletivo, se ele dirigir-se à porta traseira, então terá acesso ao interior da condução sem problemas. Contudo, quando Genaro está em um dos pontos de parada de ônibus em São Paulo e nas mesmas condições antecedentes, ele deve dirigir-se à porta dianteira e assim terá acesso ao interior da condução sem problemas. Este é um exemplo da contingência de quatro termos onde uma contingência tríplice está funcionando sob controle condicional: “Belém” ou “São Paulo” são os estímulos condicionais que definem se a contingência tríplice sinalizada pela “porta dianteira” ou a sinalizada pela “porta traseira estão em funcionamento (Scond - SD – R - Sr). Se Genaro está em Belém, se a porta traseira do ônibus está aberta e se ele entra por essa porta, então terá acesso ao interior da condução sem problemas. S Cond
Belém
S Cond
SÃO PAULO
SD
Porta traseira
SD
Porta traseira
SD
Porta dianteira
SD
Porta dianteira
R
Entrar
R
Entrar
R
Entrar
R
Entrar
SR
Acesso ao serviço de
transporte
SR
Acesso ao serviço de
transporte
Ø
Extinção
Ø
Extinção
Figura 1. Representação esquemática de contingência de quatro termos.
1 Este texto é parte do artigo “Análise do comportamento: da contingência de reforço à equivalência de estímulos”, publicado por Romariz da Silva Barros na revista Cadernos de Textos de Psicologia (1996) 1, 7-14. Foram realizadas algumas alterações no trecho utilizado.

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A Figura 1 apresenta um esquema da contingência de quatro termos usada como exemplo acima. Observe que, a depender do estímulo condicional “Belém” ou “São Paulo”, as funções discriminativas dos estímulos “Porta traseira” ou “Porta dianteira” podem se modificar. Em outras palavras, a função discriminativa desses estímulos é condicional aos estímulos “Belém” e “São Paulo”. Daí porque nomeamos a discriminação como “discriminação condicional”. Uma contingência de quatro termos pode também ser colocada sob controle condicional. Nesse caso, falamos de controle condicional de segunda ordem ou de controle contextual. Assim, um quinto termo, o estímulo contextual, sinaliza o funcionamento de (ou seleciona) uma contingência de quatro termos (Scond -Scond - SD – R - Sr). Suponha que o Genaro do exemplo anterior tenha um grande amigo que é motorista de ônibus em Belém. Esse amigo jamais deixaria Genaro entrar pela porta traseira porque gosta de colocar as conversas em dia, enquanto lhe dá uma carona. Neste caso, as seguintes condições estariam estabelecidas: Se Genaro está em Belém e precisa pegar um coletivo, se é seu amigo que está dirigindo o ônibus, se a porta dianteira está aberta e se Genaro entra por essa porta, então terá acesso ao interior do ônibus sem problemas. Esse seria um exemplo de contingência de cinco termos. Mas voltando às contingências de quatro termos, como um exemplo adicional, poderíamos mencionar a seguinte situação cotidiana. Imagine que o chaveiro no qual você coloca as chaves da sua casa só contenha duas chaves. Uma delas é azul e abre a da porta da frente e a outra é amarela e abre a porta de trás. Nessa situação, uma discriminação condicional pode se desenvolver. A função discriminativa das chaves azul e amarela é condicional às portas. Se vc está diante da porta da frente (Estímulo Condicional 1), a chave azul funciona como estímulo discriminativo para a resposta inserir achave na porta e girá-la, resposta esta que é reforçada pela porta sendo efetivamente aberta. Tentativas de usar a chave amarela na porta da frente não são reforçadas. Correspondentemente, diante da porta de trás (Estímulo Condicional 2), a chave amarela é que funciona como estímulo discriminativo para a resposta de inserir e girar a chave, a qual será reforçada. Nessa condição, a chave azul funciona como SΔ. S Cond
Porta da frente
S Cond
Porta de trás
SD
Chave azul
S!
Chave azul
SD
Chave amarela
S!
Chave amarela
R
Inserir e girar a
chave
R
Inserir e girar a
chave
SR
Porta aberta
SR
Porta aberta
Ø
Extinção
Ø
Extinção
R
Inserir e girar a
chave
R
Inserir e girar a
chave
Figura 2. Representação esquemática de contingência de quatro termos. É claro que, em exemplos como esse, grosseiramente retirados de situações cotidianas, há muitas limitações para se garantir que as relações de controle apontadas estejam efetivamente ocorrendo. Há poucas possibilidades de se manipular a apresentação dos estímulos e verificar inequivocamente os controles contextual (quando é o caso), condicional e discriminativo. Se, por exemplo, no uso das chaves acima descrito, alguém sempre tenta usar primeiro a chave azul e, se a porta não abre, então tenta a chave amarela, não se pode falar que existe uma discriminação condicional, uma vez que a as portas não controlam as respostas de escolha das chaves. Uma discriminação condicional poderia ser postulada se a escolha entre as chaves azul e amarela fosse precisamente controlada respectivamente pelas portas da frente e de trás da casa. Nesse caso, pouquíssimas tentativas mal sucedidas de abrir a porta seriam verificadas. Em condições de laboratório, especialmente com sujeitos não-humanos, um dos desafios dessa área de pesquisa e exatamente esse: determinar que um procedimento de discriminação condicional produza o desempenho de discriminação condicional. Estudos sobre discriminação condicional em condições de laboratório têm sido realizados, já há bastante tempo, através do procedimento de pareamento ao modelo. Neste procedimento, o sujeito deve responder inicialmente a um estímulo modelo (resposta de observação) e depois a um dos estímulos de comparação para ter acesso a uma conseqüência reforçadora. Note-se que o estímulo modelo corresponde ao estímulo condicional que define qual das comparações está funcionando como estímulo discriminativo. Quando a base de escolha do estímulo de comparação é a igualdade com o modelo, o procedimento é chamado de pareamento por identidade com o modelo. Quando a base de escolha é arbitrária, o procedimento é chamado de pareamento arbitrário (ou simbólico) com o modelo.

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A Figura 3 exemplifica o procedimento de pareamento por identidade ao modelo (ver Figura 3). O procedimento pode apresentar duas variantes em função da possibilidade de permanência ou retirada dos estímulos modelo, após a apresentação dos estímulos de comparação. No pareamento simultâneo, o estímulo modelo e os estímulos de comparação ficam simultaneamente exibidos após a resposta do sujeito ao modelo. No pareamento sucessivo, os estímulos de comparação só são apresentados após a retirada do estímulo modelo. O pareamento sucessivo permite a manipulação do intervalo de tempo entre a retirada do estímulo modelo e a apresentação dos estímulos de comparação. No pareamento sucessivo sem atraso, imediatamente após a resposta de observação, o estímulo modelo é removido e os estímulos de comparação são apresentados. No pareamento com atraso variável, é possível programar o tempo entre a remoção do estímulo modelo e a apresentação das comparações. !
!
!
"
"
"
"
!
3 - INTERVALO ENTRE TENTATIVAS
1 - Inicialmente um estímulo condicional (aqui
chamado de estímulo modelo) é apresentado.
Uma resposta a esse estímulo é requerida
(resposta de observação, indicada pela seta em
preto).
2- Contingentemente à resposta de observação, os
estímulos de comparação são apresentados.
Respostas ao estímulo especificado pelo
experimentador como relacionado com o modelo
(nesse caso, o estímulo igual ao modelo) são
reforçadas.
4 - Após um intervalo entre tentativas, uma nova
tentativa é iniciada. Um outro estímulo modelo é
apresentado. Novamente uma resposta de
observação é requerida.
5 - Então os estímulos de comparação são
apresentados e a resposta de escolha do estímulo
de comparação igual ao modelo, neste caso, é
reforçada.
Figura 3. Representação esquemática do procedimento de pareamento ao modelo por identidade.

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Classes de Equivalência: O procedimento de pareamento de acordo com o modelo permite muitos arranjos de contingências diferentes e por isso tem sido usado ao longo de muito tempo não apenas pelos analistas do comportamento, mas por outros pesquisadores interessados em comportamento complexos. Uma das linhas de pesquisa mais produtivas atualmente em análise do comportamento é a linha de estudos sobre a formação de classes de equivalência. Os pesquisadores que estudam esse fenômeno estão interessados em elucidar as condições nas quais estímulos arbitrariamente relacionados se tornam substituíveis no controle de determinados repertóprios dos organismos (Barros, Galvão, Brino, Goulart e McIlvane, 2005). Palavras e coisas, por exemplo, guardam entre si relações arbitrárias, uma vez que não têm semelhanças físicas. Contudo, uma vez relacionadas, as palavras e as coisas ou eventos por elas designados podem se tornar substituíveis. Algumas palavras “duras” podem fazer alguém chorar. Se mencionarmos os palavras como “vômito”, “lama”, “verme” quando todos estão à mesa para o jantar, alguns dos presentes pode perder a fome. Podemos repugnar os nomes das pessoas as quais, por alguma razão, aprendemos a repugnar. Podemos demonstrar respeito à bandeira de nosso país. É comum pessoas queimaram a bandeira de países ou instituições contra as quais protestam. Algumas pessoas se comportam diante de objetos ou imagens como se estivéssemos diante das divindades às quais eles foram arbitrariamente relacionados (Sidman, 1994). Assim, em contextos específicos, elementos (estímulos e/ou respostas) arbitrariamente relacionados se tornam substituíveis. É claro que essa relação de equivalência é contextualizada de maneira que um leitor experiente nao tenta comer a palavra “pão” ou beber a palavra “vinho”. Palavras e coisas não se tornam substituíveis em qualquer contexto. Existe um modelo experimental para se estudar o processo pelo qual estímulos arbitrariamente relacionados se tornam substituíveis (ou seja, estudar a formação de classes de equivalência). Esse modelo experimental requer o uso do procedimento de pareamento arbitrário ao modelo. Usualmente, um conjunto de discriminações condicionais aritrárias é treinado e são testadas todas as recombinações possíveis dos elementos positivamente relacionados. A título de exemplo, poderíamos citar um experimento em que as palavras ONE e TWO, seriam repectivamente relacionadas aos números 1 e 2 e estes, por sua vez seriam relacionados às palavras UM e DOIS. Testes de recombinações dessas relações indicariam se duas classes de estímulos equivalentes teriam se formado (ONE, 1 e UM; TWO, 2 e DOIS). Esse experimento é esquematicamente representado nas Figuras 4 e 5. Uma importante distinção a ser aprendida por você nessa área de estudos é a distinção entre o modelo experimental para se estudar a formação de classes de equivalência (acima descrito) e fenômeno da formação de classes em si. Confundir essas duas coisas seria como, por exemplo, confundir o tremômetro com a própria febre. O termômetro é tão somente o meio pelo qual identificamos a febre (que nesse caso é o fenômeno no qual estamos interessados. Correspondentemente, esse modelo experimental que acabemos de descrever, no qual são feitos treinos de relações arbitrárias através do procedimento de pareamento ao modelo e testes de recombinação, é apenas uma maneira organizada e padronizada de se acessar o fenômeno da formação de classes. O fenômeno em si, que é a substituibilidade entre elementos arbitrariamente relacionados, não é diretamente observável e só pode ser inferido através de situações em que se relacionem arbitrariamente alguns estímulos e se verifique que eles se tornam substituíveis. Quando uma criança está aprendendo a ler, por exemplo, ela aprende um conjunto de relações arbitrárias entre palavras faladas (sons, estímulos auditivos), palavras escritas e objetos ou eventos. Se estes estímulos mostram algum grau de substituibilidade entre si, é possível que estejamos diante do fenômeno da formação de classes de equivalência, mesmo que o modelo experimental (caracterizado pelos testes de simetria, transitividade e equivalência) não esteja sendo adotado.

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O modelo experimental que descrevemos aqui foi proposto por Murray Sidman e publicado pioneiramente em 1971. Sidman (1971), apresentou os primeiros resultados de um experimento no qual, através do procedimento de pareamento ao modelo (através do qual se estabeleceram discriminações condicionais), um adolescente com desenvolvimento severamente retardado demonstrou ter estabelecido muito mais relações entre estímulos do que as diretamente ensinadas na fase de treino. De acordo com Sidman (1971) aquelas relações que o comportamento daquele adolescente exibiu só foram possíveis porque alguns estímulos se tornaram equivalentes naquele contexto de pareamento de estímulos. Em 1982, Sidman e Taibly publicaram um trabalho complementar em que sistematizaram o modelo experimental e o relacionaram ao modelo matemático de equivalência entre conjuntos. Desde então, a demonstração relações arbitrárias entre estímulos não diretamente treinadas (também chamadas de relações emergentes), em testes apropriados após treino de discriminações condicionais (utilizando, por exemplo, um procedimento de pareamento com o modelo), passou a ser um importante modelo experimental para se estudar o fenômeno da equivalência de estímulos. Portanto, o fenômeno da equivalência em si consiste na substitutabilidade entre os estímulos, implicando a emergência de comportamento(s) novo(s) (produtividade de comportamento). Diz-se “comportamento(s) novo(s)” porque, quando se obtém equivalência, o sujeito emite uma resposta especificada não apenas frente ao estímulo particular diante do qual foi diretamente treinado, mas também diante de outros estímulos que se tornem equivalentes ao primeiro. Você, por exemplo, deve se lembrar que, na suas primeiras aulas de inglês, quando aprendeu a relação entre as palavras “one” e “um”, você passou a relacionar a palavra nova (one) a todos os estímulos que você já relacionava à palavra “um”, ou seja, a quantidade 1, o algarismo 1, a palavra falada “UM” etc. Certamente não foi necessário que seu(ua) professor(a) de inglês lhe ensinassa cada uma dessas relações separadamente. Essa é uma área de estudos ainda em desenvolvimento. As pesquisas nessa área, contudo, apresentam um grande potencial de aplicação. Já há estudos bastante avançados sobre o uso da tenologia gerada por essa área de estudos na aquisição de leitura e também de conceitos matemáticos (ver, por exemplo, Hanna, Souza, De Rose e Fonseca, 2004; Souza e De Rose, 2005). A formação de classes de equivalência parece ser um bom modelo experimental para o comportamento simbólico, este definido como comportamento produtivo controlado por relações arbitrárias entre símbolos e seus referentes. Nesse sentido, uma vez compreendidas todas as condições necessárias para a formação de classes de equivalência, esse modelo experimental poderá ser útil para outras áreas de pesquisas, como as Neurociências, que estiverem interessados em desvendar, sob diferentes pontos de vista, os processos envolvidos no comportamento simbólico. O modelo de formação de classes de equivalência também tem sido usado para compreender e até expandir o potencial simbólico de crianças com desenvolvimento severamente atrasado e repertório geral rudimentar. REFERÊNCIAS E LEITURAS COMPLEMENTARES Barros, R. S., Galvão, O. F., Brino, A. L. F., Goulart, P. R. K. e McIlvane, W. J. (2005). Variáveis de procedimento na pesquisa sobre classes de equivalência: contribuições para o estudo do comportamento simbólico. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 1, 1, 15-27. Catania, A.C.(1999). Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed. CAPÍTULO 9 Cumming, W. W. & Berryman, R. (1965). The complex discriminated operant: studies of mathing-to-sample and related problems. Em D.J. Mostofsky (Org.) Stimulus generalization (pp.284-330). Standford CA: Standford University Press. Hanna, E. S. ; Souza, D. G. ; de Rose, J. C. C. e Fonseca, M. L. (2004). Effects of delayed constructed-response identity matching on spelling of dictated words. Journal of Applied Behavior Analysis, 37, 2, 223-227. Sidman, M. & Tailby, W. (1982). Conditional discrimination vs. matching -to-sample: An expansion of testing paradigm. Journal of Experimental Analysis of Behavior, 37, 5-22. Sidman, M. (1971). Reading and auditory-visual equivalences. Journal of Speech and Hearing Research, 14, 5-13. Sidman, M. (1994). Equivalence relations and behavior: a research story. Boston: Authors Cooperative Publishers. Sidman, M.(1971). Reading and auditory-visual equivalence. Journal of Speech and Hearing Research, 14, 5-13. Souza, D. G. e Rose, J. C. C. . Desenvolvendo programas individualizados para o ensino de leitura e escrita (in press). Acta Comportamentalia.
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