Plasmodium e malária

43,679 views 47 slides Jan 07, 2015
Slide 1
Slide 1 of 47
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47

About This Presentation

Aulas protozóario causador da malária


Slide Content

Malária: Aspectos Malária: Aspectos
Biológicos, Patológicos e Biológicos, Patológicos e
ImunológicosImunológicos

Malária
* Maior problema de saúde
pública do mundo
* Marcador de
subdesenvolvimento

Plasmodium sp - Malária
• Malária – “mal aria” = mau ar.

• Outros nomes da doença: febre terçã, febre quartã,
maleita, paludismo, febre palustre, etc.

MALÁRIA NO MUNDO
* 500 milhões de casos clínicos – 40% vivem sobre área de risco
* 1,7 a 2 milhões de mortes/ano
* Malária questão prioritária no mundo e em particular a África
Áreas não endêmicas
Baixo risco
Alto risco

SVS
AC
AL
AP
AM
BA
CE
DF
ES
MA
MT
MS
MG
PA
PB
PR
PI
RJ
RS
RO
RR
SC
SP
TO
• 460 mil casos clínicos na 460 mil casos clínicos na
Amazônia (2007)Amazônia (2007)
•40 milhões de pessoas 40 milhões de pessoas
expostas ao risco de contrair expostas ao risco de contrair
malária;malária;
• 55% dos casos de pacientes 55% dos casos de pacientes
provenientes da região provenientes da região
amazônicaamazônica
Amazônia Legal
Extra Amazônia
Malária como problema de saúde pública no Brasil – 2010Malária como problema de saúde pública no Brasil – 2010
99%

Início da Década de 70:Início da Década de 70:
A Ocupação da AmazôniaA Ocupação da Amazônia
1998: 99,8% dos casos
no Brasil eram na
Amazônia Legal

Fonte: SISMAL/SIVEP/CGPNCM/DIGES/SVS/MS – atualizado em 03.04.2008
Mapa do Risco de Transmissão (IPA) da Malária.
Brasil, 2007
Fonte: Sivep_malária/SVS/MS – atualizada em 24.10.2008. Dados sujeitos a alteração.

DESMATAMENTO ACENTUADO

FLORESTAS DENSAS E ÚMIDAS

GRUPO DE PESSOAS EXPOSTAS DIRETAMENTE AO
VETOR

GRUPO DE PESSOAS EXPOSTAS DIRETAMENTE AO
VETOR

INEFICIENTE DO USO DO DDT E
TRANSMISSÃO EXTRADOMICILIAR

Os parasitos da maláriaOs parasitos da malária
Filo: ApicomplexaFilo: Apicomplexa
Classe: SporozoeaClasse: Sporozoea
Subclasse: CoccidiaSubclasse: Coccidia
Ordem: EucoccidiidaOrdem: Eucoccidiida
Sub-ordem: HaemosporinaSub-ordem: Haemosporina
Família: PlasmodiidaeFamília: Plasmodiidae
Gênero: Gênero: PlasmodiumPlasmodium
Invasão
(LEVINE, 1988)

Gênero Gênero PlasmodiumPlasmodium
100 espécies 100 espécies
causadoras da causadoras da
maláriamalária
22 macacos22 macacos
50 aves/répteis50 aves/répteis
4 homem4 homem
Relacionamento estritamente Relacionamento estritamente
estenoxenosestenoxenos

Plasmodium vivax
P. malariae
P. ovale
* 2 a 3 milhões de mortes em crianças com
idade inferior a cinco anos
P. falciparum

Anopheles darlingi- BRASIL
A. gambie- Continente africano
VETORES

MerozoítoMerozoíto
OocinetoOocineto**
EsporozoítoEsporozoíto**
Formas evolutivas com capacidade
de invadir células hospedeiras
**Migração através de diferentes células hospedeirasMigração através de diferentes células hospedeiras

Morfologia
Esporozoítos
* glândulas salivares do mosquito
* formas alongadas com núcleo único e
central
* complexo apical
*

Morfologia
Esquizonte ou Meronte (hepatócitos e hemácias)
•forma multinucleada, mas com citoplasma único.
• Resultado de repetidas divisões esquizogônicas
Esquizontes hepático (A) e sanguíneo (B)
A
B

Morfologia
Trofozoítos
* Jovens: formam um vacúolo que têm a forma de um anel que
posteriormente torna-se menos evidente.
* Maduros: apresentam citoplasma amebóide e pigmentos
podem estar presentes em trofozoítos maduros, esquizontes e
gametócitos. Grânulos de Schuffner, que são evidentes em P.
vivax e P. ovale.
Trofozoíto jovem de P. falciparum (A) e maduro de P. vivax (B)
CA B

Morfologia
Plasmodium falciparum
(alongado ou em forma de
foice)
Plasmodium vivax
(arredondado)
Gametócitos (macro e migrogameta) – formados após vários
ciclos esquizogônicos pela diferenciação de merozoítos que não
sofreram esquizogonia.

Ciclo esquizogônico tecidual e sanguíneo

Ciclo dos Plasmódios
esporozoítos
fígadofígado
merozoítosmerozoítos
gametócitosgametócitos
hemáciashemácias
zigotozigoto

Plasmódios humanos
Plasmodium falciparum – febre terçã maligna
com acessos de febre a cada 48horas.
Plasmodium vivax – febre terçã benigna com
acessos de febre a cada 48horas.
Plasmodium ovale - febre terçã benigna com
acessos de febre a cada 48horas (África).
Plasmodium malarie – febre quartã com
acessos de febre a cada 72horas.

Padrão Típico de Febre
Ciclo Esquizogônico Sanguíneo
X

Mecanismos imunológicos
1- Imunidade Natural ou Inata
•Eritrócitos Duffy-negativo: refratários a infecção por P. vivax
•Polimorfismo genético: hemoglobinas anormais (resultado de
alterações genéticas) – vida média relativamente curta
* Anemia falciforme- hemoglobina HbS – hemácias parasitadas
deformam mais facilmente e sofrem lise

Depende de fatores genéticos e de mecanismos fisiológicos
inespecíficos que se opõem a implantação dos parasitos no
organismo do hospedeiro

* Passiva (naturalmente adquirida- 3 primeiros meses):
• Anticorpos IgG recebidos da mãe durante por via placentária.
• Pode ser aumentada pela amamentação.
* Tolerância Clínica: crianças com mais de 5 anos de idade
sem manifestações sintomática
*Ativa: Anticorpos adquiridos após sucessivos episódios
clínicos da doença (regiões alta endemicidade).
2- Imunidade Adquirida –regiões hiperendêmicas
A imunidade naturalmente adquirida não possui caráter
esterilizante de forma que os parasitos continuam
circulantes, muitas vezes a níveis sub-microscópicos.

Patogenia - Malária
Somente o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pela patogenia:
1) Destruição das hemácias (anóxia dos tecidos)
•Parasitadas: destruídas no baço.
•Sadias – adsorvem metabólitos na membrana e são fagocitadas pelos
macrófagos.
2) Alterações ( “Knobs”) na membrana das hemácias parasitadas
com P.falciparum ocasionando seu seqüestro na rede capilar
durante o desenvolvimento dos esquizontes.
Alvos da agressão: cérebro,
coração, rim, fígado e intestino
– malária grave

Patogenia - Malária
Mecanismo de
escape do
parasito
evitando sua
destruição no
baço.
Caráter de
identificação da
espécie do
Plasmodium

Plasmodium falciparumPlasmodium falciparum – Citoaderência – Citoaderência

Patogenia - Malária
• Recaídas
Ocorre nas infecções por P. vivax e P. ovale formas
hipnozoítas no fígado (permanecem em estado de latência
por períodos que variam de 1 mês a 1-2 anos)
• Recrudescências
Parasitemia reaparece (acompanhada de sintomatologia),
após um período de “cura aparente” resposta inadequada
ao tratamento (sobrevivência de formas eritrocíticas)

Sintomatologia - Malária
Malária não grave
Acesso malárico
•Forte sensação de frio – 15 min a 1 hora.
•Febre alta– 2 a 6 horas.
•Sudorese e diminuição da temperatura – alívio dos sintomas e
fraqueza profunda. Tempo para novo acesso malárico vai
depender da espécie de plasmódio (Menos sincronizado em P.
falciparum)

Debilidade física, dor de cabeça, náuseas, dores
musculares. Aumento do baço e fígado, anemia, diminuição
de leucócitos.

Quadros graves relacionados ao P. falciparum
adultos não imunes, gestantes e crianças
Malária cerebral – 10% dos casos. Responsáveis por 80% dos
casos de morte. Forte dor de cabeça, dor na nuca, convulsões, coma.
Anemia grave.
Insuficiência renal – redução da produção de urina (< 400 mL).
Edema agudo do pulmão – comum em gestantes
Hipoglicemia – mais freqüente em crianças e gestantes (níveis de
reduzidos de glicose no sangue).
Icterícia – pele e mucosa amarelada, resultado do
comprometimento do fígado.

Malária grave e complicada

DIAGNÓSTICO DA MALÁRIA
1- Clínico
* Baseado no histórico clínico do paciente
Não se pode deixar de levar em conta o contexto
epidemiológico do caso suspeito. Informações sobre
exposições em áreas endêmicas mesmo temporariamente,
transfusões de sangue realizadas em locais de risco devem
ser considerados suspeitos.

Gota Espessa
Diagnóstico da Malária Humana

Diagnóstico – Malária
2- Laboratorial

Plasmodium vivaxPlasmodium vivax
Microgametócito Macrogametócito
EsquizonteTrofozoítos maduro
Trofozoíto jovem
Granulações de Shüffner

Plasmodium malariaePlasmodium malariae
Trofozoíto jovem Trofozoítos maduro
Macrogametócito
Esquizonte

Plasmodium falciparumPlasmodium falciparum
Trofozoítos jovem Microgametócito
Macrogametócito

Malária: diferenças entre as espécies
P.falciparum P.vivax P.malariae P.ovale
Aspecto das
hemácias
não aumentam de
tamanho
Aumentam de
tamanho
Aumentam de
tamanho
Ficam deformadas
com margem
denteada
Estágios no
sangue periférico
Apenas trofozoítos
jovens e gametócitos
Trofozoítos,
esquizontes e
gametócitos
Trofozoítos,
esquizontes e
gametócitos
Trofozoítos,
esquizontes e
gametócitos
Hipnozoítos
hepáticos Não apresenta Sim Não Sim
Doença
microvascular
(malária cerebral)
Sim Não Não Não
Resistência aos
antimaláricos Muito freqüente Rara Rara Rara
malária grave

QBCQBC ®
Corante de
acridina= laranja
DNA e RNA
Testes Rápidos- ImunocromatográficosTestes Rápidos- Imunocromatográficos

ParaSight FParaSight F ®
Somente para
P.falciparum
Testes Rápidos- ImunocromatográficosTestes Rápidos- Imunocromatográficos
OpitMALOpitMAL®
Isoforma
específica para P.
falciparum e
outra ocorre nas
4 espécies

ESQUEMA RECOMENDADO PARA A AMAZÔNIA LEGAL
•Plasmodium vivax e as
demais
–Cloroquina 25 mg/kg
de em 3 dias
(sangue)
+
–Primaquina 0,50
mg/kg/dia em 7 dias
(fígado)
•Plasmodium falciparum
–Quinina 30
mg/kg/dia em 4 dias
+
–Doxiciclina 3,3
mg/kg/dia em 5 dias
ou
–Mefloquina em dose
única
Esquemas de antimaláricos preconizados
pelo
Ministério da Saúde no Brasil

Decisão de como tratar o
paciente
-Gravidade da doença: necessidade de drogas injetáveis e de ação rápida contra
o parasito;
-Espécie de plasmódio: devido a resistência do P. falciparum, caso não se sabe a
espécie deve-se optar pelo tratamento contra esta espécie;
-Idade do paciente: alguns antimaláricos são contra indicados para crianças;
-História de exposição anterior a infecção: indivíduos não imunes tendem a
apresentar formas mais graves da doença;
-Custo da medicação: drogas mais ativas e menos tóxicas são mais caras.,

Auto-
medicação
Administração da droga até o
desaparecimento dos sintomas
Baixa
aceitação
Suspensão do tratamento devido aos
efeitos colaterais causados pelos
antimaláricos.
Tratamento
em massa
Amplo uso da droga em áreas de intensa
transmissão aumenta a pressão seletiva
sobre o parasito.
Vida média
longa
Drogas de eliminação demorada permite
a longa exposição do parasito à
concentrações subterapêuticas da droga.
Desenvolvimento e expansão da resistência aos
antimaláricos

Controle
Preconiza-se o diagnóstico preciso e tratamento
rápido dos casos
Uso de drogas profiláticas: discutidos devido o fato de induzir
resistência. A mefloquina é recomendado somente para viajantes
internacionais.
Proteção individual contra mosquitos (telas, mosquiteiros).
Medidas de controle do vetor (Uso de larvicidas, inseticidas de
ação residual)
Vacina – fase de pesquisa
Tags