PONTES INTERATIVAS - CIÊNCIAS DAS EMOÇÕES

FernandoNeto71 8 views 14 slides Oct 24, 2025
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Ciência das emoções


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Corpo , mente e emoções Prof. Caroline Monteiro

Como as emoções afetam nosso cérebro, corpo e comportamento? Quando pensamos em algo, nosso cérebro ativa regiões ligadas às emoções e libera substâncias químicas que alteram o funcionamento do organismo. Esse processo mostra que mente e corpo estão profundamente conectados. Compreender essa ligação ajuda a melhorar o bem-estar e desenvolver estratégias para lidar com situações difíceis. Objetivo

Córtex pré-frontal → controla as emoções para decidir de maneira racional. Amígdala → “alarme” do cérebro, detecta situações de perigo, controla batimento cardíaco. Hipotálamo → controla hormônios e reações do corpo (ex.: temperatura, tremer, fome, sede). Hipocampo → guarda memórias e liga emoções à lembranças . Córtex cingulado → empatia e emoções sociais. Cérebro

Os neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelo cérebro. Eles funcionam como “mensageiros”, levando rapidamente informações para diferentes partes do organismo. A transmissão de sinais entre neurônios ocorre por meio das sinapses . Eles não são “bons” ou “ruins”: apenas ajudam o cérebro a regular o que sentimos e fazemos . Dopamina → recompensa e motivação Serotonina → humor e bem-estar Endorfina → prazer e alívio Ocitocina → afeto e confiança GABA → calma e equilíbrio Noradrenalina → atenção e alerta Neurotransmissores

Mensageiros químicos do sistema endócrino. Produzidos por glândulas (ex.: suprarrenais, tireoide, pineal). Circulam pela corrente sanguínea . Ligam-se em células-alvo mudando o comportamento delas Ação mais lenta e duradoura . Adrenalina → energia e ação Cortisol → estresse e tensão Melatonina → sono Vasopressina → ciúmes Testosterona e estrogênio → amadurecimento sexual Hormônios

CLASS AGENDA O cérebro ativa o córtex pré-frontal. Liberação da “ D.O.S.E. de alegria”: d opamina (recompensa), o xitocina (carinho), s erotonina (humor), e e ndorfina (alívio ). Sistema nervoso reduz os níveis de cortisol (estresse). O coração bate mais relaxado, os músculos ficam menos tensos, a respiração se torna regular e expressão facial abre em sorriso. Alegria Você tira uma nota alta na prova de Matemática, seus amigos te parabenizam, seus pais te abraçam e você não segura o sorriso. Cultive momentos de gratidão e registre momentos de alegria; isso fortalece circuitos neurais de D.O.S.E., tornando mais fácil sentir alegria no futuro.

Ativação da amígdala → alarme do cérebro entra em modo de defesa. Liberação de adrenalina e noradrenalina → aumenta frequência cardíaca, respiração e tensão muscular . Corpo se prepara para um confronto. Raiva Você perde uma partida do Interclasses e sabe de quem é a culpa! Você fica com vontade de tirar satisfação com a pessoa. Respire profundamente ou conte até 10. A respiração profunda desacelera o coração e reduz adrenalina. Exercício físico intenso ajuda a liberar energia acumulada e traze equilíbrio ao córtex pré-frontal.

Tristeza Redução de serotonina, aumento de cortisol → sensação de peso, fadiga e alterações de apetite/sono. Pode haver queda da imunidade. Ativação do hipocampo → memórias e processamento de emoções negativas. Você não foi convidado para uma festa de um amigo. O dia fica sem graça e você perde a vontade de fazer qualquer coisa. Conversar com alguém de confiança, praticar atividade física leve e expressar emoções (como chorar ou escrever) ajuda a liberar endorfina e oxitocina, equilibrando o humor

Ansiedade Hipotálamo → central de comando que detecta estresse e envia sinais para a hipófise liberar hormônios (como o cortisol), além de ativar o sistema nervoso simpático para preparar o corpo para reagir à ameaça Sistema nervoso autônomo em alerta → adrenalina e cortisol em excesso aumentam batimentos cardíacos, tremores e suor . Ativação da amígdala e hipocampo → sensação de ameaça futura . Você vai apresentar um trabalho para a sala toda. Antes de entrar, sente mãos suadas, frio na barriga e coração acelerado . Você pensa em tudo que pode dar errado. Técnica 5-4-3-2-1 (perceber 5 coisas que vê, 4 que toca, 3 que ouve, 2 que cheira, 1 que saboreia ) faz o cérebro desfocar daquela aparente ameaça;

Medo Ansiedade: suposto perigo futuro, imaginado. Medo: perigo real, agora. Ativação da amígdala → “alarme” de perigo . Liberação de adrenalina e cortisol → dilatação das pupilas, respiração acelerada, músculos tensos . No medo mais intenso, o córtex pré-frontal pode ser “desligado” temporariamente – resulta em não pensar direito ou decisões impulsivas. Você recebeu a prova. Sua mão fica gelado, coração bate mais rápido e não consegue pensar direto. O medo de tirar nota vermelha te paralisa. Nomear o medo e usar exposição gradual (praticar situações menos ameaçadoras, exercícios de enfrentamento) ativa o córtex pré-frontal, ajudando a racionalizar e acalmar o corpo.

Tédio Baixa ativação do sistema de recompensa (dopamina ). Sistema de recompensa não se ativa, deixando tudo sem graça. Córtex pré-frontal dorsolateral fica menos ativado, o que dificulta a concentração . Rede neural de modo padrão entra em ação quando estamos “viajando” nos pensamentos. Cérebro tenta se entreter sozinho, pensando em outras coisas enquanto o corpo está parado ou desinteressado. A aula está muito chata, o tempo não passa e você sente até com sono. O professor fala e sua mente começa viajar... Em sala, participe das aulas. Em casa, pratique o jejum de dopamina: acostume-se com baixa dopamina por ter mais períodos sem mexer no celular, televisão, computador ou vídeo-games .

Vergonha Ativação da amígdala e do córtex cingulado → autoconsciência e dor social . Liberação de adrenalina → dilata vasos sanguíneos do rosto (rubor facial), aumento da frequência cardíaca e tensão muscular . A autocrítica ativa regiões como o córtex pré-frontal medial, levando a pensamentos negativos sobre si . Corpo tenta evitar exposição (baixa postura, desviar olhar). Você tropeça na frente de todo mundo na hora do recreio. Alguns riem, outros olham com espanto. Sua vontade é desaparecer naquele exato momento. Reestruturar pensamentos (“todos erram”) e expor-se gradualmente a situações sociais reduz a resposta fisiológica da vergonha.

Ativação do córtex cingulado anterior → comparação social . Liberação de dopamina associada à percepção de inferioridade ou desejo . Hormônio vasopressina pode ser liberado quando sentimos que nosso valor está sendo ameaçado, gerando necessidade de competir. O sentimento pode gerar estresse, com liberação de cortisol, prejudicando a motivação . Um colega tira uma nota altíssima sem parecer ter estudado muito. Você se esforçou, mas sua nota foi mediana, uma sensação ruim toma conta. Transformar a inveja em inspiração ou meta pessoal redireciona a dopamina para motivação e aprendizado, reduzindo desconforto emocional. Inveja

Conhecer melhor nosso corpo nos ajuda a cuidar da saúde mental. Emoções são naturais e importantes. O cérebro comanda mas podemos treiná-lo ! Pequenas práticas podem mudar como o corpo reage. Conclusão Estratégias gerais para cuidar da saúde mental: Respiração consciente Atividade física Sono de qualidade Relações saudáveis Expressão artística
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