THIARYTHAISSILVAANDR
4,945 views
28 slides
Mar 17, 2017
Slide 1 of 28
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
About This Presentation
Teoria de Ação & Princípios da Prática J L moreno
Size: 699.42 KB
Language: pt
Added: Mar 17, 2017
Slides: 28 pages
Slide Content
PSICODRAMA Terapia de Ação & Princípios da Prática J. L Moreno Professor: Rodrigo Dueti Aluna: Thiary Thais S. Andrade Thiary Thais Silva Andrade
UNIVERSALIA Psiquiatria do século XX: função dos universais: Tempo, espaço, realidade e cosmos O objetivo do psicodrama foi, desde o começo, construir um conjunto terapêutico que usasse a vida como modelo, a fim de integrar nele todas as modalidades de viver, começando com os universais – tempo, espaço, realidade e cosmos
Psicoterapia e Psicopatologia do Tempo o homem vive no tempo – passado, presente e futuro. Pode sofrer de uma patologia relativa a cada um desses tempos. O problema é saber como integrar as três dimensões em operações terapêuticas significativas.
Consequentemente, as três dimensões do tempo-passado, presente e futuro- são trazidas juntas para o psicodrama, tal como na vida, através do enfoque de uma terapia funcional.
Psicopatologia e psicoterapia do espaço O psicodrama foi pioneiro na ideia de uma psicoterapia do espaço, centrando – se na dramatização e, compreensivelmente, tentando integrar todas as dimensões da vida nele próprio. Ex. o cliente adolescente . O mesmo procurou Moreno porque estava com medo de ir para casa , devido os pais terem brigado e o pais fez a mãe rolar escada abaixo . O adolescente ficou furioso e bateu no pai , ficou com medo pegou as malas e fugiu. Foi aplicada a técnica do futuro.
AS RAÍZES DO PSICODRAMA Psicodrama e Psicanálise- Moreno se opunha a psicanálise porque segundo ele a psicanálise substituia o mistério da existência por um esquema de transações irreais, e prometia a auto realização ao paciente. Quando segundo moreno na realidade privava – o de encontrar sua essência na vida . Por isso ele propunha substituir a psicanálise pelo psicodrama .
Psicodrama e Teatro – segundo moreno o psicodrama não tem origem teatral, a influencia teatral chegou mais tarde , sua influencia foi mais negativa do que positiva. “ Ela me ensinou o que não fazer ”. O psicodrama entrou em cena em 1911 Teatro – são pessoas reais escondidas atrás das mascaras. Psicodrama – risadas, agressão, tristeza, etc , são tanto ou mais reais d o que na própria vida.
Psicodrama e vida Humana O Psicodrama era feito na vida concreta, nas ruas, parques e nos lares. Como não tinha palco o aspecto teatral era mais explicito. Os paciente e as historias eram reais. Não havia egos auxiliares nem separação entre os que estavam na plateia e palco. Não havia palco. A partir de 1921 teve lugar ao novo desenvolvimento: elimina totalmente os espectadores – no psicodrama cada pessoa é um ator em potencial.
Desenhou uma nova arquitetura de teatro . Elaborou métodos psicodramáticos. Quando se faz necessário e os participantes se locomovem do seu quadro natural para o palco do psicodrama, o que se perde em realidade é ganho pela interpolação de numerosas técnicas. Para esse encontro, o espaço e o tempo não são obstáculos. Pode acontecer com qualquer um , onde quer que seja em qualquer época.
PSICODRAMA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA Psicodrama numa clinica pediátrica – caso do bebe no hospital com dificuldade ao se alimentar. Psicodrama de um Adolescente - Egos auxiliares mínimo 1 representando homem, outro representando mulher . Ambos fazendo quaisquer papéis imaginários. As sessões com Bill se realizaram um vez por semana nas tardes de sábado . 1939
Analise – Bill terminou com o tratamento com a reabilitação social. Entrou numa escola militar em seguida numa faculdade estava em vias de se formar em medicina. Bill desempenhou o papel de : eu- juiz; eu – pai- mãe – assistente social; eu – duplo. O diretor, assistente social. Sabiam do estranho comportamento sexual de Bill durante a noite. O psicodrama pode saber de tanto quanto sobre o caso. Mas o diagnostico e o tratamento devem ir lado a lado.
Regras, Técnicas e Métodos, Auxiliares Psicodramáticos Sujeito – Paciente, cliente, protagonista encena seus conflitos, em vez de falar deles. Pode se usar um veiculo especial , ou seja o palco psicodramático. O processo requer, um diretor (ou terapeuta chefe) pelo menos um ego auxiliar treinado. O método pode ser realizado individual ou em grupo . Aqui e agora, presente ou no futuro.
O sujeito deve encenar “sua verdade” como a sente e a percebe, de maneira inteiramente subjetiva , sem se importar com o quão distorcida ela possa parecer ao espectador. O processo não pode prosseguir , a menos que aceitemos o paciente com toda a sua subjetividade. Nunca deixar o protagonista com a impressão de que ele é o único no grupo a ter esse tipo de problema.
Solilóquio – É um monologo do protagonista ex: “ por que eu não deixo cortar o meu cabelo mais curto outra vez? Cabelo comprido dá tanto trabalho! Por outro lado, ele me cai muito melhor deste jeito, eu não fico parecida com ninguém.” Solilóquio terapêutico – É a retratação de diálogos e ações paralelas, de pensamentos e sentimentos ocultos , acompanhando pensamentos e ações abertamente expressos.
Auto – apresentação – o protagonista apresenta – se mesmo, à sua mãe, seu pai, seu irmão, etc. Ele desempenha todos esses papéis. , de forma inteiramente subjetiva, tal como os experimenta e percebe. Auto – realização – o protagonista representa, com a ajuda de alguns egos auxiliares, os planos de sua vida, por mais remotos que estes possam estar relativamente à situação atual. Por exemplo: ele hoje é contador, mas durante muito tempo frequentou aulas de canto na esperança de fazer parte de um conjunto de peças de comédia musical durante o verão, planejando eventualmente tornar este o trabalho de sua vida.
Psicodrama alucinatório – o paciente encena as alucinações e delírios que está tendo atualmente. O paciente representa as vozes que ouve, os sons que emanam da cadeira onde se senta, as visões que tem , quando, do lado de fora da janela, as árvores se transformam em monstros que o perseguem.os egos auxiliares são chamados a encenar os vários fenômenos expressos pelo paciente, para envolvê –lo na interação com eles, de tal modo que os coloque no teste de realidade.
Duplo – o paciente representa a si mesmo, e um ego auxiliar é solicitado a representá –lo. Duplo múltiplo - o protagonista está no palco com vários duplos, cada um representando uma parte do paciente: um fazendo o papel dele agora; outro, como ele era há cinco anos; um outro, como ele era quando, aos três anos de idade, ouviu pela primeira vez que sua mãe morrera; outro, como ele será daqui a vinte anos. As múltiplas representações do paciente estão presentes simultaneamente e atuam em sequência, uma continuando onde a outra parou.
Espelho – Quando o paciente for incapaz de representar a si mesmo em palavras ou ações, um ego auxiliar é colocado no local da ação do espaço psicodramático. O paciente ou os pacientes permanecem sentados entre as pessoas do grupo. O ego auxiliar redramatiza o paciente, copiando seu comportamento, procurando expressar seus sentimentos em palavras e movimentos, mostrando ao paciente ou aos pacientes, como num espelho, a maneira como os outros os percebem. O espelho pode ser exagerado para estimular o paciente a se manifestar e a transformá – lo de espectador passivo em participante ativo.
Inversão de papéis - um paciente, numa situação interpessoal , por exemplo coloca –se no lugar da mãe, e está fica no lugar do filho. Pode ser a mãe real ou o ego auxiliar. Projeção de futuro – o paciente retrata na dramatização a maneira como vislumbra seu futuro. Escolhe um ponto num dado tempo – ou é ajudado pelo diretor a fazê –lo , bem como o lugar e as pessoas caso existam, que espera terem se envolvido com ele à época.
Apresentação de sonho – o paciente dramatiza o sonho em vez de contá – lo . Ele se põe na posição em que normalmente se deita para dormir. Refazendo o sonho - Esta é a contribuição incomparável do psicodrama para a terapia dos sonhos. Com a dramatização pode –se ultrapassar e ir além dos sonho real, incluindo material latente e atual. Mas ele faz mais do que isso: reensina o sonhador, em vez de interpretá –lo. A interpretação está na própria dramatização.
Comunidade Terapêutica – esta é uma comunidade em que se colocam disputas e conflitos entre indivíduos e pessoas sob a égide da terapia, em vez do comando da lei. A população, em sua totalidade, pacientes e equipe, torna –se responsável pelo bem – estar de cada pessoa, participa do processo terapêutico e compartilha da mesma posição.
TÉCNICAS AUXILIARES Hipnodrama - a hipnose, no psicodrama, é induzida no palco. O sujeito hipnotizado é livre para atuar, para se movimentar de um lado para o outro, tendo egos auxiliares que ajudam a retratar seu drama. O hipnodrama é uma mescla de hipnoterapia com psicodrama. Choque psicodramático – pede- se ao paciente que se lance de volta à sua experiência alucinatória enquanto ela ainda for vivida . Ela não deve descrevê – la , mas sim atuar. Deve colocar o corpo na posição que tinha na época, em igual espaço, na hora, diurna ou noturna, em que o fato ocorreu. Deve procurar um membro da equipe para recriar o episódio alucinatório. Pág. 391
Improvisação para avaliação da personalidade - o sujeito é trazido ao teatro de psicodrama ou a uma situação de vida sem preparo prévio. O diretor, com a cooperação dos egos auxiliares , estruturou a situação previamente. Solicita ao sujeito que se aqueça para a situação como de fato ele faria se esta estivesse em curso na realidade. Pág 391-392
Psicodrama didático e role playing – utilizado como um método de ensino, egos auxiliares, enfermeiras, assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras assumem o papel de um paciente numa ocorrência diária. Ex: o paciente que se recusa a se submeter ás regras vigentes num hospital ou clínica. Os estudantes aprendem a assumir ambos os papéis , o do paciente e o seu próprio papel profissional.
Psicodrama combinado com narcosíntese , LSD, etc. – Sob a influência de drogas, o paciente alivia certas experiências, ou tendo se submetido à terapia com drogas, precisa integrar seu menograma, conforme se desenvolveu dentro dele, enquanto era incapaz de comunicar essas experiências. Existem duas variáveis, a droga por exemplo, Pentothal Sódico – e a dramatização de seus mundo interiores. A questão aqui é saber que a variável contribui para o tratamento.
Psicodrama familiar e terapia familiar – marido e mulher, mãe e filho são tratados em conjunto e não isoladamente, muitas vezes face a face, e não separadamente, pois em separado podem não apresentar nenhuma perturbação mental tangível.
Muitas das ideias de Moreno alcançaram tal nível de universalidade que se tornaram amplamente aceitas, como se o tivesse sido sempre, fato que pode ser de interesse dos membros da ASGP e dos leitores deste texto. Existe uma tendência geral na psicoterapia em se afastar da visão negativa da vida e caminhar em direção a uma posição positiva, afirmativa. Quem é responsável por esta disposição. Pág 413 -414
Encontro de dois. Olho no olho. Cara a cara. E quando estiveres perto eu arrancarei os seus olhos e os colocarei no lugar dos meus. E tu arrancara os meus olhos e os colocara no lugar dos teus. Então, eu te olharei com teus olhos e tu me olharas com os meus. Jacob Levy Moreno Obrigada!