Psicologia aplicada - Introdução á psicologia.pptx

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Aula 1 da matéria psicológia aplicada


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INSTITUTO MATOGROSSENSE DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE – IMAE P Introdução a Psicologia Disciplina: Psicologia em Enfermagem. Docente: Allan Kayro M. Morita

Introdução a Psicologia A primeira tentativa de sistematizar a Psicologia surge justamente entre os gregos, sendo que o pryprio nome ³ Psicologia ́ vem do grego psych é , que significa ³ alma ́ , e de logos, que significa ³ raz ã o ́ . Sendo assim, etimologicamente falando, psicologia significa “ estudo da alma ”. É com S ó crates(470-395 a.C.) que a Psicologia na Antiguidade come ç a a ganhar consist ê ncia na estrutura ç ã o do pensamento e no foco dos questionamentos. S ó crates se debru ç ou em compreender qual era a fronteira imaterial que separava o homem dos outros animais, e chegou a postular que esta fronteira seria a raz ã o. Esta raz ã o era a que lhe permitia subjugar os instintos b á sicos, n ã o muito diferentes dos instintos dos demais animais, e que consistiam na base de sua irracionalidade.

Este foco na racionalidadeabre caminho para muitas das posteriores teorias sobre a consci ê ncia humana, a personalidade e, mais contemporaneamente, sobre as diferentes patologias e disfuncionalidades.

Ao mesmo tempo, o m é dico Hip ó crates(460-377 a.C.), considerando pai da Medicina ocidental e contempor â neo de S ó crates, baseado na te oria do Fil ó sofo grego Emp é docles(495-435 a.C.) ± que explicava a exist ê ncia de qualquer subst â ncia por meio dos quatro elementos ( á gua, ar, fogo, terra) e sua temperatura e grau de humidade/secura ± , desenvolvia um modelo m é dico atribuindo as caracter í sticas humanas a fluidos corporais ± os humores. Assim, a sa ú de decorreria de seu equil í brio, enquanto excessos e faltas explicariam estados de doen ç a.

A predomin â ncia de um dos humores determinaria os quatro diferentes tipos de temperamento: 1)Sangu í neo:predomin â ncia de sangue. Caracter í sticas:alegria, otimismo, confian ç a e extrovers ã o. 2)Fleum á tico:predomin â ncia de fleuma. Caracter í sticas:timidez, apatia, lerdeza, cansa ç o e coer ê ncia. 3)Col é rico:predomin â ncia de bile amarela. Caracter í sticas:irritabilidade, intensidade, impulsividade e rapidez. 4)Melanc ó lico: predomin â ncia de bile negra. Caracter í sticas:inclina ç ã o art í stica, tristeza, medo e introvers ã o

FÉ, CIÊNCIA E RELIGIÃO Depois dos avan ç os realizados pelos gregos em rela ç ã o à organiza ç ã o do pensamento sobre a alma humana, se inicia o avan ç o de uma nova e absoluta pot ê ncia geopol í tica que iria dominar toda a regi ã o mediterr â nea por 5 s é culos (27 a.C. ± 476 d.C.), considerado a maior civiliza ç ã o da hist ó ria ocidental: o Imp é rio Romano.Juntamente com o Imp é rio Romano surge outra pot ê ncia, que se alastraria por um territ ó rio muito maior e perduraria por mais de dois mil ê nios: o cristianismo. Ap ó s a suposta convers ã o ao cristianismo do Imperador Constantino I que no ano de 384 d.C., em fun ç ã o do Edito da Tessalônica, de Teod ó sio Magno, torna o cristianismo a religi ã o oficial do Imp é rio Romano.Com a queda do Imp é rio Romano no s é culo V, se inicia o per í odo conhecido como Idade M é dia, que se estendeu por um mil ê nio, e durante o qual todo o conhecimento foi monopolizado pela Igreja Cat ó lica, que detinha poder e status maior at é que o dos monarcas.Com este monop ó lio, o estudo e a divulga ç ã o do conhecimento sobre o psiquismo humano ficou restrito, durante praticamente 1000 anos, aos conceitos e preceitos crist ã os medievais.

Psicologia como Profissão Em meio a um cen á rio pol í tico e econômico de desenvolvimento do Brasil e, devido às ind ú strias em constante crescimento, a Psicologia j á existente no pa í s, mas ainda vinculada à Psiquiatria e tamb é m à Filosofia, ganha reconhecimento como profiss ã o em 27/08/1962, conforme Lei 4.119,que al é m de regulamentar, tamb é m estabelece normas para a atua ç ã o profissional, bem como um curr í culo m í nimo para a forma ç ã o na á rea.

Na ocasi ã o da promulga ç ã o da Lei, as pr á ticas psicol ó gicas consolidadas no per í odo perfaziam apenas as á reas cl í nica, educacional e organizacional, j á que na é poca eram campos de atua ç ã o mais promissores no sentido de impulsionar a nova ci ê ncia.No entanto, com a ditadura militar, a Psicologia perdeu notoriedade, uma vez que o clima punitivo imperava nas esferas governamentais e, por assim dizer, a liberdade de pensamento e questionamentos (t ã o intr í nsecos aos profissionais psic ó logos) n ã o eram aceitos. O reflexo desse cen á rio foi not ó rio na educa ç ã o, uma vez que a disciplina de Psicologia que j á fazia parte da forma ç ã o do ensino de 2 º Grau fora exclu í da como disciplina obrigat ó ria.

Te ó ricos e praticantes da Psicologia, bem como estudantes de gradua çã o passaram a questionar todo o contexto pol í tico e econômico vivenciados em meados de 1960 e in í cio dos anos 70 e, mesmo diante de um cen á rio com severas restri çõ es e san çõ es, conseguiram ganhar notoriedade com discursos que buscavam o fomento para a pr á tica da Psicologia voltada às camadas sociais com menor poder aquisitivo. A partir da í surge o Conselho Federal de Psicologia, em 1971, sob o controle do Minist é rio do Trabalho. J á em 1975, tal ó rg ã o oficializa o primeiro C ó digo de É tica Profissional,reformulado posteriormente, em 1979. Sabe-se que ap ó s algumas revis õ es, a ú ltima atualiza çã o referente ao C ó digo de É tica da Profiss ã o se deu em 2005.

No Brasil, dentre as teorias renomadas na Psicologia, tem-se o conhecimento de que a Psican á lisesurgiu em 1925, com a pr á tica do rec é m-formado m é dico psiquiatra, Durval Bellegarde Marcondes. J á a Psicologia Comportamental, por sua vez, ganhou for ç a em meados de 1960, com a vinda de Fred S. Keller para a Universidade de S ã o Paulo e Universidade de Bras í lia. Sabe-se que o Brasil é hoje o maior centro de an á lise do comportamento depois dos Estados Unidos.

Ao longo da trajet ó ria da Psicologia e sua constru ç ã o como profiss ã o no Brasil, novas possibilidades de atua ç ã o foram surgindo, como: a)Psicologia Social:voltada aos estudos e atua ç ã o grupais, comunit á rias e à compreens ã o s ó cio-hist ó ricado indiv í duo inserido na sociedade. b)Psicologia Hospitalar:tem como objetivo ajudar o paciente e o familiar a lidarem com os aspectos psicol ó gicos do adoecimento e do processo de interna ç ã o. c)Psicologia Jur í dica:focada na atua ç ã o do Psic ó logo no â mbito judici á rio. d)Psicologia do Esporte:a atua ç ã o consiste basicamente em fomentar a sa ú de em seu contexto integral; al é m de promover a autonomia, a autoconfian ç a e a independ ê ncia do sujeito, uma vez que trabalha o aspecto f í sico e emocional do indiv í duo, de maneira a conciliar as exig ê ncias (tanto f í sicas como psicol ó gicas) na pr á tica do exerc í cio f í sico.

Sabe-se que a Psicologia est á em constante crescimento e, obviamente, novos mercados de atua ç ã o ganhar ã o visibilidade assim como novas vertentes atreladas à teoria psicol ó gica e à sa ú de mental tamb é m ganharam espa ç o no s é culo XXI, como exemplos: a constela ç ã o familiar, a psicologia positivista, dentre outras. Enfim, é fato que a Psicologia estar á sempre buscando novas ramifica çõ es de atua ç ã o, a fim de buscar entender a complexidade infinita da exist ê ncia humana.

No âmbito Hospitalar A psicologia visa auxiliar pacientes e familiares a lidar com os aspectos emocionais e psicol ó gicos da doen ç a e do processo de hospitaliza ç ã o, promovendo a qualidade de vida e a humaniza ç ã o do atendimento. As atividades do psic ó logo hospitalar incluem atendimento psicoterap ê utico individual e em grupo, avalia ç ã o diagn ó stica, consultoria e apoio à equipe de sa ú de, contribuindo para a integralidade do cuidado e a melhoria da comunica ç ã o entre a equipe, o paciente e seus familiares. Principais Fun çõ es e Objetivos: Suporte Emocional: Proporcionar apoio psicol ó gico ao paciente e à sua fam í lia, ajudando-os a enfrentar o processo de adoecimento, a ansiedade, o medo e o luto. Humaniza ç ã o do Atendimento: Promover um cuidado mais humano, que reconhe ç a o paciente em sua totalidade e suas necessidades psicol ó gicas, al é m das f í sicas. Melhora na Qualidade de Vida: Trabalhar para a melhora da qualidade de vida do paciente, estimulando a autonomia e a busca por um fim de vida digno, especialmente em cuidados paliativos. Facilita ç ã o da Comunica ç ã o: Atuar como mediador na comunica ç ã o entre a equipe de sa ú de, o paciente e os familiares, garantindo que as informa çõ es sejam trocadas de forma eficaz. Apoio à Equipe: Oferecer suporte aos profissionais de sa ú de, auxiliando-os a lidar com o sofrimento ps í quico dos pacientes e a manter uma pr á tica de cuidado humanizada.

Atividades Desenvolvidas: Atendimento Individual e em Grupo: Realiza çã o de sess õ es psicoterap ê uticas e grupos educativos para pacientes e familiares, abordando temas relacionados à doen ç a e ao tratamento. Interven çõ es Psicoterap ê uticas: Interven çõ es direcionadas à rela çã o entre m é dico/paciente, paciente/fam í lia, e o enfrentamento da doen ç a e da hospitaliza çã o. Atendimento em Diversas Unidades: Atua çã o em diferentes setores do hospital, como pronto-socorros, unidades de interna çã o, unidades de terapia intensiva e ambulat ó rios. Avalia çã o e Interconsulta: Realiza çã o de avalia çõ es psicol ó gicas e diagn ó stico, bem como consultorias para outros profissionais de sa ú de.

Relações interpessoais: Comunicação verbal e não verbal, empatia e manejo de conflitos As rela çõ es interpessoais s ã o a ess ê ncia da comunica ç ã o humana, onde a comunica ç ã o verbal usa palavras (faladas ou escritas) e a n ã o verbal utiliza gestos, olhares, postura e express õ es faciais para transmitir mensagens e estabelecer conex õ es. Ambas as formas s ã o cruciais, pois a n ã o verbal muitas vezes revela emo çõ es e atitudes que complementam ou at é contradizem a comunica ç ã o verbal, sendo fundamental para entender a mensagem completa e construir relacionamentos mais fortes.

Comunica ç ã o Verbal O que é : Utiliza a linguagem falada ou escrita para transmitir ideias, pensamentos e informa çõ es. Exemplos: Uma conversa, um e-mail, um livro. Comunica ç ã o N ã o Verbal O que é : Comunica ç ã o sem o uso de palavras, por meio de linguagem corporal, express õ es faciais e contato visual. Exemplos: Gestos: Acenar com a m ã o. Postura: Cruzar os bra ç os pode indicar que voc ê est á fechado ou na defensiva. Express õ es faciais: Um sorriso que demonstra felicidade ou uma testa franzida que indica preocupa ç ã o. Contato visual: Olhar nos olhos de algu é m pode demonstrar aten ç ã o e interesse. Tom de voz: A maneira como voc ê fala (mais baixo, mais alto, etc.) pode indicar emo çõ es.

A Interconex ã o entre Verbal e N ã o Verbal Complementa e reitera: A comunica ç ã o n ã o verbal complementa a comunica ç ã o verbal, refor ç ando a mensagem que est á sendo dita. Revela emo çõ es: A linguagem do corpo pode revelar sentimentos verdadeiros, mesmo quando a fala tenta esconder algo, como em um sorriso for ç ado ou um olhar que n ã o condiz com as palavras. Cria e mant é m rela çõ es: A forma como voc ê se expressa n ã o verbalmente é vital para estabelecer e manter as rela çõ es interpessoais, transmitindo personalidade e atitudes. Pista valiosa: A comunica ç ã o n ã o verbal pode fornecer pistas mais valiosas do que a verbal, ajudando a entender melhor as pessoas e a prever rea çõ es.

Import â ncia das Habilidades de Comunica çã o Clareza: A combina ç ã o da comunica ç ã o verbal e n ã o verbal torna a mensagem mais clara, envolvendo, encantando e convencendo o interlocutor. Conflitos: A habilidade de gerenciar a comunica ç ã o n ã o verbal pode ajudar a evitar a escalada de conflitos e promover um ambiente de trabalho mais harmonioso. Desenvolvimento: Desenvolver e aprimorar o uso das habilidades verbais e n ã o verbais de forma integrada gera resultados positivos, promovendo um ambiente mais saud á vel e producente.

Empatia e manejo de Conflitos A empatia é uma ferramenta essencial no manejo de conflitos, pois permite que as partes se conectem emocionalmente, compreendam diferentes perspectivas e necessidades, e promovam a comunica ç ã o e a colabora ç ã o para encontrar solu çõ es que atendam a todos os envolvidos. Ao se colocar no lugar do outro e praticar a escuta ativa, cria-se um ambiente seguro que desescalona tens õ es, fortalece relacionamentos, e transforma conflitos em oportunidades de crescimento e constru ç ã o de uma sociedade mais harmoniosa e justa.

Como a empatia ajuda a gerenciar conflitos: Compreens ã o M ú tua: A empatia permite que as pessoas entendam as emo çõ es e os pontos de vista uns dos outros, o que é crucial para a resolu ç ã o de desentendimentos. Cria ç ã o de um Ambiente Seguro: Ao se sentir ouvido e valorizado, o outro se abre para o di á logo e a colabora ç ã o, diminuindo a tens ã o e o medo de julgamento. Comunica ç ã o Eficaz: A empatia facilita a express ã o de necessidades e sentimentos, e a escuta ativa ajuda a compreender as motiva çõ es por tr á s das a çõ es de cada um. Fomento à Colabora ç ã o: A compreens ã o das perspectivas alheias estimula a busca por solu çõ es criativas e colaborativas que satisfa ç am as necessidades de todas as partes. Fortalecimento de Relacionamentos: A pr á tica da empatia em situa çõ es de conflito constr ó i confian ç a, respeito m ú tuo e fortalece os la ç os interpessoais.

A empatia n ã o é apenas uma habilidade social, mas uma estrat é gia indispens á vel para a media ç ã o eficaz de desentendimentos, promovendo paz e solu çõ es duradouras em diversos contextos, como no trabalho e na fam í lia. Conclui-se que n a á rea da sa ú de, a empatia é fundamental para a comunica ç ã o e o manejo de conflitos, pois permite que os profissionais entendam as necessidades e emo çõ es dos pacientes e familiares, gerando confian ç a e um ambiente mais acolhedor. Em situa çõ es de conflito, a empatia ajuda a identificar as causas subjacentes, como medo ou frustra ç ã o, e a encontrar solu çõ es mais eficazes por meio da escuta ativa, do di á logo e do respeito às diferentes perspectivas .

Referências Bibliograficas Perrone, Pablo Andrs Kurlander; Tridapali, Maia Isabel Rossini (Org.). Introdução á psicologia/ Pablo Andres Kurlander Perrone; Maria Isabel Rossini Tridapali (Org.) Curitiba: FASBAMPRESS, 2021.