Regiao Nordeste

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A Região Nordeste é uma região do
Brasil com 1.558.196 km² de área e
51.609.027 habitantes.É a região
brasileira que possui a maior
quantidade de estados: Alagoas,
Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Piauí, Pernambuco (incluindo o
Distrito Estadual de Fernando de
Noronha), Rio Grande do Norte e
Sergipe.

RELEVO
Uma das características importantes do relevo nordestino é
a existência de dois antigos e extensos planaltos, o
Borborema e a Bacia do Rio Parnaíba e de algumas áreas altas
e planas que formam as chamadas chapadas, como a
Diamantina e a Araripe. Entre essas regiões ficam algumas
depressões, nas quais está localizado o sertão, que é uma
região de clima semi-árido. no Nordeste ficam localizados os
já citados Planalto da Borborema e Planaltos e Chapadas da
Bacia do Rio Parnaíba, a Depressão Sertaneja e do São
Francisco e parte dos Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-
Sudeste, além das Planícies e Tabuleiros Litorâneos.

A região Nordeste do Brasil, apresenta
temperaturas elevadas cuja média anual varia de
20° a 28°C.
Três dos quatro tipos de climas que existem no
Brasil estão presentes no Nordeste, são eles:
Clima Equatorial Úmido: presente em uma
pequena parte do estado do Maranhão, na divisa
com o Pará;
Clima Litorâneo Úmido: presente do litoral da
Bahia ao do Rio Grande do Norte;
Clima Tropical: presente nos estados da Bahia,
Ceará, Maranhão e Piauí;
Clima Tropical Semi-árido: presente em todo o
sertão nordestino.

A vegetação nordestina é bastante rica e diversificada, vai
desde a Mata Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no
Meio-Norte, ecossistemas como os manguezais, a caatinga,
o cerrado.
Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida
de encosta, a mata atlântica estendia-se originalmente do
Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul.
Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de
extração do pau-brasil.
Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os
climas semi-árido, equatorial e tropical. As espécies principais
são o babaçu e a carnaúba, os estados abrangidos por esse tipo
de vegetação são o Maranhão, o Piauí, o Rio Grande do Norte,
parte do Ceará e o Tocantins na Região Norte.

Cerrado: no Nordeste só abrange o sul do estado do
Maranhão e o oeste da Bahia. Apresenta árvores de baixo
porte, com galhos retorcidos, no chão é coberto por
gramíneas e apresenta um solo de alta acidez.
Caatinga: vegetação típica do sertão, suas principais espécies
são o pereiro, a aroeira, o aveloz e as cactáceas. É uma
formação de vegetais xerófitos (vegetais de regiões secas),
mas é muito rica ecologicamente.
Vegetação Litorânea: Na categoria de vegetação litorânea
podemos incluir os mangues, que é um riquíssimo ecossistema,
local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante
para a preservação de rios, lagoas; também podemos incluir as
restingas e as dunas que são cenários bem conhecidos do
Nordeste

Bacia do São Francisco: é a principal da região, formada pelos
Rios São Francisco e seus afluentes.
Bacia do Parnaíba: é a segunda mais importante, O Rio
Parnaíba é um dos poucos no mundo a possuir um delta em mar
aberto.
Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: Os rios principais são
o Rio Jaguaribe, Rio Piranhas-Açú, Rio Capibaribe, Rio Acaraú,
Rio Curimataú, Rio Mundaú, Rio Paraíba e Rio Una.
Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental: situada entre o
Nordeste e a Região Norte. Algumas de suas sub-bacias
constituem ricos ecossistemas, como manguezais, babaçuais,
várzeas, etc.
Bacia do Atlântico Leste: dividida entre 2 estados do
Nordeste (Bahia e Sergipe) e dois do Sudeste (Minas Gerais e
Espírito Santo). Na bacia, a pesca é utilizada como atividade de
subsistência.

2)Meio Norte
3)Sertão
4)Agreste
5)Zona da Mata
O Nordeste apresenta
quatro sub-regiões com
características distintas.

Agreste Nordestino: o agreste é uma zona de transição entre a
Zona da Mata e o Sertão, localizado no alto do Planalto da
Borborema, é um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao
sertão, se estendendo do sul da Bahia até o Rio Grande do
Norte. O principal acidente geográfico da região é o Planalto da
Borborema. Do lado leste do planalto estão as terras mais
úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima
vai ficando cada vez mais seco (sertão).
Zona da Mata: localizada no leste, entre o Planalto da
Borborema e a costa, fica a Zona da Mata, que se estende do
Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, as chuvas são abundantes.
A zona recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata
Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituiram as
áreas de florestas. O povoamento desta região é muito antigo.

Meio-norte: o meio-norte é uma faixa de
transição entre a Amazônia e o sertão, abrange
os estados do Maranhão e Piauí, também é
chamada de Mata dos Cocais, devido as palmeiras
de babaçu e carnaúba.
Sertão: o sertão fica localizado, geralmente, no
interior do Nordeste, possui clima semi-árido, em
estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega
a alcançar o litoral, descendo mais ao sul, o
sertão alcança o norte de Minas Gerais, no
Sudeste. As chuvas são irregulares e escassas,
existem constantes períodos de estiagem, a
vegetação típica é a caatinga.

O SERTÃO brasileiro estende-se desde o norte de Minas Gerais
até quase toda a região Nordeste do Brasil. Caracteriza-se pelo
predomínio do clima semi-árido, com ocasionais períodos de
estiagem, razão pela qual essa região é também conhecida como
"polígono das secas".
A palavra Sertão tem origem durante a colonização do Brasil
pelos portugueses. Ao saírem do litoral brasileiro e se
interiorizarem, perceberam uma grande diferença climática nessa
região semi-árida. Por isso a chamavam de "desertão",
ocasionado pelo clima quente e seco. Logo, essa denominação foi
sendo entendida como "de sertão", ficando apenas a palavra
Sertão.
O primeiro processo do país de interiorização ocorreu nessa
região, entre os séculos XVI e XVII, com o deslocamento da
criação de gado do litoral, devido à pressão exercida pela
expansão da lavoura de cana-de-açúcar, que era o principal
produto de exportação da economia colonial. A área foi
conquistada por povoadores com escassos recursos e o
desenvolvimento da pecuária possibilitou o desbravamento nos
sertões.

Os caminhos de boiadas assim criados permitiram a articulação e
o intercâmbio entre o litoral nordestino e o interior, dando
origem a diversas cidades. O rio São Francisco constituiu uma via
natural de entrada para o sertão, ampliando a extensão da área
envolvida nessas trocas.
No Sertão Nordestino existem povoados inteiros que passam
fome e vivem em absoluta miséria, sem condições de reverter tal
situação apenas com recursos próprios.
A área atingida pela seca equivale a três vezes o Estado de São
Paulo. Lá vivem milhões de pessoas que dependem da agricultura
e que, portanto, precisam de sementes, da terra e
principalmente da chuva, que raramente ocorre. As chuvas
esporádicas e o auxílio emergencial não podem fazer esquecer a
necessidade de se criarem alternativas eficazes para combater o
problema.
A seca é uma tragédia cíclica. A fome e o abandono do sertanejo
são permanentes.
Uma cisterna com capacidade para 15 mil litros custa cerca de
R$ 1,5 mil e pode abastecer uma família de cinco pessoas por
sete a oito meses de estiagem.

Agricultura


A cana-de-açúcar é o principal
produto agrícola da região,
produzido principalmente por
Alagoas, seguido por Pernambuco
e Paraíba, também é importante
destacar os plantios de algodão
(Ceará, Paraíba e Rio Grande do
Norte), tabaco (Bahia) e caju
(Piauí, Paraíba e Ceará), uvas
finas, manga, melão, acerola, e
outros frutos para consumo
interno e exportação. No sertão
predomina a agricultura de
subsistência, prejudicada às
vezes pelas constantes estiagens.

Pecuária
Na região se cria principalmente gado, os
maiores rebanhos bovinos estão na Bahia,
Pernambuco e Ceará, no sertão os
produtores têm sempre prejuízos devido as
constantes secas. Também existem
criações de caprinos, que são mais
resistentes, suínos, ovinos e aves.
As feiras de gado são comuns nas cidades
do agreste nordestino, foram estas feiras
que deram origem a cidades como Campina
Grande, Feira de Santana, etc.

Indústria
É mais forte e diversificada em regiões metropolitanas como a do Recife, a
de Salvador e a de Fortaleza. Excetuando as capitais, tem-se a região de
Campina Grande no estado da Paraíba.
Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos,
equipamentos para irrigação, barcos, chips, softwares, baterias e produtos
petroquímicos, além de marcas de etiquetas famosas, calçados de couro e
de lona, tecidos de todos os tipos e sal marinho e indústria automobilística.
O pólo gesseiro de Araripina, em Pernambuco, é o mais importante do país,
responsável por 95% do gesso consumido no Brasil.

O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental de vários estados da
região e processado na Refinaria Landulfo Alves, em São Francisco do Conde, e no
Pólo Petroquímico de Camaçari, ambos no estado da Bahia. Recentemente foi lançada
a pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco.
Os principais produtores nordestino de Petróleo são o Rio Grande do Norte (que em
1997 era o 2º maior produtor petrolífero do país), a Bahia e Sergipe, as principais
bacias estão no mar.
Recentemente foi descoberto petróleo em Sousa, no sertão paraibano.
Destaque também para o gás natural que é abundante na Região, somente a Bacia
Alagoas/Sergipe vai durar por cerca de 120 anos

Turismo
O imenso litoral com belas praias, muitas intocadas, que são somente
comparadas às do Caribe, colocam o Nordeste entre as grandes rotas
de turismo no mundo. O ecoturismo ainda é pouco "explorado" no
Nordeste, mas tem grande potencialidade, dentre os roteiros estão as
trilhas da Mata Atlântica e a Serra da Capivara no Piauí, este que é
um dos principais parques arqueológicos do país.
A cultura da região é, também, um grande atrativo para o turista,
todos os estados tem folguedos e tradições diferentes. Olinda, em
Pernambuco, São Luís, no Maranhão e o Pelourinho, em Salvador, são
os grandes atrativos histórico-culturais da região. O arquipélago de
Fernando de Noronha, com suas ilhas e praias de águas límpidas e
cristalinas, também está ganhando destaque nacional e mundial, pelas
ilhas é possível avistar os golfinhos saltadores que são uma atração à
parte. Outro lugar de destaque são os Lençóis Maranhenses, um
complexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. No Piauí encontra-se os
parques nacionais Sete Cidades, Serra das Confusões e da Serra da
Capivara com formação rochosa e belas pinturas rupestres. Além de
seu litoral possuir o magnifico Delta do Parnaíba.

A região possui uma cultura
bem típica e rica.
Na música, destacam-se ritmos
populares tais como coco,
xaxado, martelo agalopado,
samba de roda, baião, xote,
forró, axé, frevo e entre
outros ritmos.
Na culinária, destacam-se
pratos típicos tais como carne-
de-sol, vatapá, acarajé, canjica,
feijão e arroz de coco, feijão
verde, cozido e o sururu.
Na dança, destacam-se o frevo
e o maracatu.
E nas festividades, há
destaques para as festas de
carnaval de Salvador e Recife-
Olinda.
CULTURA

O Nordeste é a região mais pobre do Brasil, com os piores
indicadores socioeconômicos do país como o IDH,
principalmente nas áreas rurais, que sofrem nos longos
períodos sem chuva. Desde o fim da rentabilidade da
exploração do açúcar na Zona da Mata, a região entrou em
decadência. Em meados do século XX passou a se recuperar
num ritmo mais rápido que o Brasil. Apesar de estar
avançando socioeconomicamente mais rápido que o restante
do país, ainda mantém o título de mais pobre e desigual do
Brasil.
Atualmente a região ainda sofre com o trabalho infantil,
principalmente no interior, e com a prostituição infantil nos
núcleos urbanos. Assim como em boa parte do país, os
problemas sociais na região Nordeste são piores nos
pequenos municípios de maioria de população rural,
diminuindo nas grandes cidades litorâneas.
Problemas sociais
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