Revista ebf 2016

DiegoQuintanilha1 5,383 views 140 slides Jul 11, 2016
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About This Presentation

Material completo da EBF


Slide Content

Expediente
Escola Bíblica de Férias – Edição 2016
Publicação
Associação da Igreja Metodista
Produção
Departamento Nacional de Trabalho com Crianças (DNTC) da Igreja Metodista
Secretaria para Vida e Missão
Joana D’Arc Meireles
Bispa Assessora da CONEC e DNTC
Marisa de Freitas Ferreira
Coodernação Nacional de Educação Cristã – CONEC
Eber Borges da Costa
Coodernação do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças – DNTC
Rogeria de Souza Valente Frigo
Coordenações Regionais de Trabalho com Crianças
Lucia de Almeida Assis (1ª RE)
Andréia de Mello Vasconcellos e Otto Luiz da Rosa de Vasconcellos (2ª)
Elaine Rosendal Siqueira da Silva (3ª RE)
Annesley de Paula Pontes (4ª)
Luciane Moura dos Santos Fonseca (5ª RE)
Lêda Wesley de Souza Cascione (6ª RE)
Luciana Maurício (7ª RE)
Elisangela Faria de Souza Veiga (8ª RE)
Raquel Pereira Magalhães (REMNE)
Composição do Texto
Equipe Nacional de Trabalho com Crianças
Texto Final e Organização Geral
Rogeria de Souza Valente Frigo
Colaboração
Irlene Moreira da 4ª Região, Pra Welen Cristina O. A. Pascoal da 4ª Região e
Rosangela Fernandes Aguiar Assumpção da 7ª Região.
Revisão Ortográfica
Maria Mendes da Costa
Ilustrações
Ednei Marx
Aventureiros em Missão - DNTC (Marca Registrada)
Projeto Gráfico e Editoração
Alixandrino Design
Av. Piassanguaba, 3031, Planalto Paulista - São Paulo/SP - CEP: 04060-004 | Tel. (11) 2813-8600
www.metodista.org.br | [email protected]

Apresentação
De todo o bem e cuidado recebidos,
Como presentes de Deus, o Criador;
É a mesma bondade repartida,
É o “tudo de bom” que desejamos,
A todas as pessoas, com amor.
Partilhar, sempre, das coisas que gostamos,
Nos traz um sentimento de euforia,
Vivenciadas em todo o tempo, junto à família,
Na Igreja, na escola, onde estamos,
Com nossos amigos e amigas, a cada dia.
Pois, é sempre prazeroso, o que amamos,
Multiplicando-se em todas as direções,
Na forma de sorrisos, abraços, bem-estar,
Nas brincadeiras, nos cânticos, nas danças,
Nas mãos, sempre estendidas, pra ajudar.
Lembramos do carinho de Jesus,
Ao semear um mundo novo, e, em comunhão,
Chamando cada menino e menina,
Para anunciar o seu Reino e sua Missão,
Caminho de solidariedade e de luz.
Pois o nosso amado e amoroso Deus,
Acolhe, sem reserva, nos braços Seus,
Crianças de todos os povos e nações.
A infância tem muito, ao mundo, oferecer:
Um novo mundo, sem injustiça e dor.
No semear as flores da ternura,
Da sensibilidade aos sofrimentos humanos,
Lançar semente de esperança aos sem destino,
Vítimas da insensatez, da violência armada.
Jesus aconchega a si os pequeninos.
Alegria de produzir frutos
Nos braços de Jesus há um infinito espaço, Onde a vida de cada criança é acolhida, Onde a infância é sempre protegida, Para que não sejam estatísticas, duras, frias, Na contabilidade de um Estado.
Pois anunciar que Cristo, em Seu Reino,
Manifesta a Sua graça, e salvação,
Para que todas as crianças tenham
Saúde, moradia, acolhimento e pão,
Transformados em frutos de alegria.
Assim, cada criança também pode,
Repartir de tudo quanto recebeu,
Como prova do amor, e, em cada dia,
Compartilhar os frutos do Evangelho, com alegria,
E gratidão pelo quanto Deus nos deu.
Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa

Sumário
Bispa Marisa de Freitas Ferreira
1
Abertura
Rogeria de Souza Valente Frigo
A alegria de produzir frutos – João 15
Estrutura
Crianças de 4 a 11 anos - Programação
Crianças de 0 a 3 anos - Programação
Classe de pais e mães
Culto de encerramento
Fontes de pesquisa
2
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113
130
140
4
A alegria de produzir frutos – Gálatas 5
3
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Pastora Hideide Brito Torres

Abertura Rogeria de Souza Valente Frigo
1
Com alegria e gratidão a Deus, entregamos
ao pessoal que trabalha com crianças, na Igre-
ja Metodista, o programa para a Escola Bíblica
de Férias do ano de 2016. Nossas propostas de
atividades são sugestões que, naturalmente,
vão ganhar forma, somadas ao conhecimento
e àcriatividade de cada equipe local, que se dis-
puser a colocá-las em prática, enriquecendo e
concretizando o sonho da equipe que planejou
e realizou a formulação dessa proposta.
Sabendo que estávamos produzindo um ma-
terial, para ser usado pelo pessoal que trabalha
com crianças, de toda a Igreja Metodista, espa-
lhada por esse nosso imenso país, com reali-
dades tão diversas e específicas, dono de uma
vasta diversidade cultural e riquezas regionais,
refletimos que, dificilmente, poderíamos produ-
zir um material que atendesse a todas as especi-
ficidades de cada grupo, ao longo desse nosso
imenso espaço geográfico. Tentamos, com nosso
esforço, apresentar ideias que servissem de ins-
piração, para que cada equipe local de trabalho
com crianças, pudesse organizar e desenvolver a
sua EBF, enriquecendo e adequando as propos-
tas às suas realidades, atendendo, assim, às suas
crianças, de forma mais precisa.
Os dias da EBF 2016 foram elaborados num
trabalho conjunto, entre as nossas diversas Regi-
ões Eclesiásticas, a fim de produzirmos um mate-
rial mais rico e que expresse melhor as diferentes
realidades desse nosso imenso país. Contando
com a contribuição de várias de nossas Equipes
Regionais,a composição da EBF 2016 deu- seda
seguinte forma: a programação do 1º dia da EBF
foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho
com Crianças da 4ª Região Eclesiástica; a pro -
gramação do 2º dia da EBF foi organizada pela
Equipe Regional de Trabalho com Crianças da
2ª Região Eclesiástica; a programação do 3º dia
da EBF foi organizada pela professora Rosangela
de Aguiar Assumpção, da 7ª Região Eclesiástica;
a programação do 4º dia da EBF foi organizada
pela professora Rogeria de Souza Valente Frigo,
da 7ª Região Eclesiástica; a programação do 5º
dia da EBF foi organizada pela Equipe Regional
de Trabalho, com Crianças da REMNE; a pro-
gramação do 6º dia da EBF foi organizada pela
Equipe Regional de Trabalho com Crianças da
6ª Região Eclesiástica e a liturgia do culto de en-
cerramento foi organizada, em conjunto, pelas
Equipes Regionais de Trabalho com Crianças da
3ª e 5ª Regiões Eclesiásticas.
Estamos fornecendo material suficiente, para
que seja organizada uma Escola Bíblica de Fé-
rias, de até seis dias de funcionamento, conten-
do programas diferenciados para crianças de 0
a 3 anos, 4 a 11 anos, classe de pais, mães e res-
ponsáveis e, ainda, um roteiro para um culto de
encerramento que seja a culminância do proje-
to. Sugerimos que, os textos que acompanham
esse material, sejam usados para momentos de
estudos com as equipes dos Ministérios Locais
de Trabalho com Crianças. Todo esse material
deverá ser adaptado a cada realidade local, po-
dendo ser usado em sua totalidade ou parcial-
mente.
Estruturamos esse programa, definindo subte-
mas que pudessem abordar as principais ques-
tões relacionadas ao tema principal da EBF e do
trabalho anual do Departamento de Crianças: “A
alegria de produzir frutos”. Apresentamos os
temas e suas idéias centrais que estarão sendo
trabalhados no conteúdo sugerido, na progra-
mação de cada dia:
1) “A alegria de produzir frutos: de discipu-
lado” – as crianças fazem parte da Igreja, por-
tanto, de todas as suas ênfases e propostas. Cre-
mos que crianças devem ser orientadas como
discípulas, prioritariamente, por seus pais, mães
e responsáveis e que a Igreja como parceira,
no processo educativo da fé, pode somar com
suas famílias ,como referência de vida de disci-
pulado. Queremos possibilitar, às crianças, ex-
periências que promovam aprendizado sobre a
importância de ser um(a) discípulo(a); despertar,
nelas, o interesse de estar aprendendo mais so-
bre Deus e sobre o que Ele espera de nós como
discípulos(as) seus(as).
2) “A alegria de produzir frutos: pelo Espíri-
to de Deus” – a Igreja de Cristo só desenvolve a
sua missão, produzindo frutos, se movida, capa-
citada e orientada pelo Espírito Santo de Deus.
Queremos que nossas crianças entendam que o
A alegria de produzir frutos
“Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7.20)
5

6
Espírito Santo de Deus é quem orienta a ação mi-
nisterial da igreja, dá entusiasmo para o trabalho e
capacita com os dons necessários.
3) “A alegria de produzir frutos: na missão” – a
missão da Igreja é essencialmente dar continuida-
de à missão de Jesus: de pregar o evangelho do
Reino de Deus e fazer discípulos em todo o mun-
do, ensinando-lhes exatamente o que Jesus ensi-
nou. Desejamos que nossas crianças conheçam
sobre a missão da Igreja e saibam que são partici-
pantes dela.
4) “A alegria de produzir frutos: em comu-
nidade” – a missão, deixada por Jesus aos seus
discípulos, é de responsabilidade de toda a Sua
Igreja. Isso inclui as diferentes faixas etárias que a
compõem: crianças, adolescentes, jovens, adultos
e idosos. A Igreja de Cristo existe pelo Seu amor
demonstrado na cruz, que nos redime, e pela ação
do Espírito Santo de Deus que nos faz ser uma uni-
dade de pessoas que se amam, cuidam-se, mutu-
amente, exercem seus dons, como complemento
dos dons uns(umas) dos(as) outros(as). Queremos
que nossas crianças vivenciem experiências que as
levem a reconhecer que a missão da Igreja é cole-
tiva, que fazemos a nossa parte para que o Reino
de Deus aconteça, e que nosso trabalho, somado
ao dos(as) outros(as) componentes do Corpo de
Cristo, resulta na missão.
5) “A alegria de produzir frutos: nos caminhos
da missão” - a missão da Igreja acontece em di-
ferentes espaços ministeriais, mas sempre começa
no lugar onde estamos (na nossa vizinhança, nos
ambientes onde frequentamos e convivemos com
outras pessoas, na nossa casa etc). Éo nosso vigor
missionário que abrirá nossos olhos, para os cam-
pos de missãoe é para essas pessoas, que nos ro-
deiam, que somos chamados a pregar a tempo e
fora de tempo. Nossas crianças podem, desde bem
cedo, aprender que a missão acontece em diferen-
tes espaços físicos e perceber que são chamadas
a serem discípulos(as), desde o ambiente em que
vivem, testemunhando o amor de Deus.
6) “A alegria de produzir frutos: de testemu-
nho” - a Igreja de Cristo é chamada a ser testemu-
nha de Jesus, onde quer que esteja. Cada um de
nós é Igreja, portanto, esse testemunho é comuni-
tário e também individual. Dar testemunho cristão
é compartilhar a nossa fé sincera em Cristo, isso
não significa apresentar o Evangelho, através de
debates ou discussões mas sim, revelar o Jesus in-
visível às pessoas. Através das nossas atitudes, da
presença do Espírito Santo em nós, demonstrado
pelo seu fruto, moldando o nosso caráter; através
de atos de bondade e misericórdia, de uma vida de
serviço e envolvimento, com as dores alheias. Nos-
sas crianças precisam ser levadas a perceber que
são chamadas a viver uma vida de testemunho do
amor de Deus, onde o amor se expresse não só por
palavras, mas pela ação, em favor das outras pes-
soas.
7) Culto final: “A alegria de produzir frutos: de
paz” - Afirmamos que há alegria na produção dos
frutos, pois são frutos produzidos por discípulos/as
do Reino de Deus, movidos pelo Espírito Santo de
Deus, frutos que acontecem na missão que Jesus
nos chamou a realizar, no meio da comunidade de
fé que é o corpo de Cristo, e nos espaços onde essa
Igreja desenvolve a sua caminhada missionária.
Cremos que a alegria que o Senhor Deus nos dá é o
que nos fortalece, ministerialmente, e que ela não
nos falta. Também afirmamos que é uma caminha-
da missionária permeada pela paz, que vai além
do que todo conhecimento pode explicar, mas se
apresenta de forma concreta e acompanhada da
justiça, capaz de reproduzir a atmosfera do céu, no
seio da Igreja de Cristo. Queremos possibilitar às
nossas crianças, juvenis, jovens, adultos e idosos,
um momento cúltico onde possam, no diálogo co-
munitário com Deus, perceber que a igreja cami-
nha na prática da justiça, gozando de paz e alegria.
Somos gratos e gratas, primeiramente, a Deus
que nos inspirou e motivou e também a todos e
todas que estiveram unidos na composição desse
material.
Oramos a Deus, para que abençoe o trabalho das
mãos que aceitarem o desafio de fazer acontecer
essa proposta da Escola Bíblica de Férias 2016, fa-
zendo-o frutífero, onde Deus os convidou a servir.
Com imenso carinho,
Rogeria de Souza Valente Frigo
Coordenadora do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças

7
A alegria de produzir frutos
- João 15
Bispa Marisa de Freitas Ferreira
2
Introdução
Aquilo que se repete termina por parecer ba-
nal. Esclarecendo: se acordamos todos os dias,
temos a impressão de que o ato de acordar é
rotineiro e até direito adquirido, quando na ver-
dade é um ato miraculoso da bondade de Deus.
Não é direito acordarmos todos os dias – é um
presente (tempo de hoje) como também dádiva,
o acordar. Pode até parecer algo banal, mas é um
ato divino a favor da humanidade. É sinal visível
do renovo da misericórdia de Deus, a nosso fa-
vor.
1- Olha o lanche!
Outra experiência que se repete: a hora agra-
dável de desfrutar do alimento (não para todas
as pessoas – algumas não têm o que comer). Mas
para quem tem o mínimo necessário à vida, en-
tão estas são palavras ouvidas: “hora do lanche,
moçada!”. Junto a esta fala segue-se, quase sem-
pre, um movimento de corrida até o local, onde
se dispôs o alimento. Hora boa! E que deveria ser
acessível a todo o universo. E isto só não acon-
tece, porque o mundo é marcado pelo pecado
– assim, quem tem muito, não se envolve com
quem nada tem. Conquanto tais disparates exis-
tam, ainda assim, não anulam o fato de que a
hora da alimentação é necessária e prazerosa. E
por tal privilégio é que se agradece a Deus.
2 - Alimento não nasce por acaso
Quando Deus criou o mundo e a humanida-
de, providenciou a fonte de alimento: água, ar e
terra. Cada um destes elementos, contribuiriam
para sanar as necessidades nutricionais da vida
humana. Quando Deus cria, não abandona. Pelo
contrário: Ele cria e se compromete com a Cria-
ção. Por isto mesmo, ao criar a vida humana na
terra, providenciou todas as fontes de nutrientes
necessárias à perpetuação da vida. Da terra vêm
os legumes, os vegetais, as frutas, os grãos... Do
ar e da água vêm os peixes, as aves e os animais
e, evidentemente, a água – fontes de proteí-
na, cálcio e minerais. Não há nutricionista mais
perfeito/a que o Deus Criador. Providenciou
tudo de maneira perfeita e saudável.
3 - Cada coisa no seu lugar
Assim é o nosso Deus. Deus perfeito. Criou
a terra e tudo que nela há – e entregou tudo à
humanidade. Não havia defeito na criação. A
mangueira produziria mangas em abundância;
o tomateiro, os tomates; a jabuticabeira, a jabu-
ticaba... Os rios seriam criadouros naturais para
peixes, plantas aquáticas, pequenos seres vivos
(cada um, desempenhando o seu papel, na ca-
deia alimentar). Assim com o mar e o ar. Tudo
bem equilibrado, contando com a força do dia e
da noite, da chuva e do sol. Indiscutivelmente, o
melhor centro produtor de vida e sustentador da
mesma, seria a terra. Cada coisa no seu devido
lugar e na sua devida função.
4 - Até que...
Até que o pecado se estabeleceu na terra. Até
que a humanidade escolheu o caminho de dona
da terra e não de cuidadora da mesma. Comeu
do fruto do conhecimento do bem e do mal. Tra-
gédia instalada: já não se mata a paca só prá sa-
ciar a fome do dia: mata-se em quantidade, a fim
de vender esta carne e concentrar moeda (lucro),
a partir da mortandade destes animais. Assim
também com a terra: para desenvolvimento da
humanidade, sacrificam-se os rios, o ar, o mar e
toda a vegetação. Até parece que a vida humana
não depende de todos os outros tipos de vida da
terra. Diante disto, acho prudente a pergunta: “É
o ser humano assim tão inteligente quanto en-
tende que é?”
5 - Produzir fruto?
Há quem pense que os frutos da terra, do ar
e da água nascem dos supermercados. Ou são
produzidos a partir de fábricas e indústrias. Ou
procedem das empresas de fastfood. Então o
raciocínio é: tenho dinheiro, logo compro. Não
preciso produzir – só quero consumir. Não me
importa de onde vem – quero ter à minha mesa.
Há quem pense que produzir só tem sentido,
quando traz retorno financeiro: faço se obtiver
lucro. Caso contrário – não há porque me esfor-
çar. E como raciocinar diferente, se não se sobre-
vive sem o “mágico dinheiro”? São os tempos
atuais. Não somos mais pessoas que convivem
com a terra – a maioria de nós é gente de cidade.
Portanto só conhecemos os alimentos, quando
os vemos nas feiras ou nos supermercados.
6 - A alegria da pitombeira
A alegria do pé de pitomba é produzir pitom-
ba. É da natureza dela produzir o fruto. É árvore
plantada por Deus, no início de todos os tempos,
para produzir este fruto. Não importa se terá
lucro com a produção do fruto – ela produzirá

8
a pitomba. Se ela está em condições normais de
temperatura, de hidratação e de solo, então não
dará outro resultado a não ser: muita pitomba. E o
mesmo se dá com a umbuzeira, com a tamarineira,
com o pé de laranja, com o limoeiro, com o toma-
teiro... Todos/as com “DNA” certinho para produzir
fruto. Destes frutos se alimentam pessoas, animais,
aves, insetos... A vitória da árvore frutífera é estar
carregada de fruto – nisto reside a sua natureza.
E fala sério: uma pitangueira carregada, um ca-
jueiro amarelinho de tanto fruto, um jenipareiro
carregado e cheiroso!!!! E a gente embaixo delas,
às suas sombras, comendoos frutos. Maravilha. Ri-
queza de vida. Prazer inesgotável! Privilégio indes-
critível.
Nisto consiste a missão da terra, do ar e da água:
dar-se de si a quem deles/as precise – doação que
multiplica a vida.
7 - Na videira
É assim que Cristo se compara a uma videira: Ele
é árvore frutífera que se doa para alimentar multi-
dões. Não produz frutos para ostentá-los: produz
para alimentar as vidas que Dele se aproximem.
Quem cuida Dele é o Pai, o agricultor. Deus tem
um projeto para esta videira: dar-se ao mundo,
para salvá-lo de todas as doenças que o pecado
lhe trouxe. A praga que extermina a raça humana
(e todo o planeta terra) é o fruto do pecado que
a própria humanidade produz. Este fruto é claro
em toda a Palavra de Deus: morte, guerra, fome,
inveja, gula, mentira, ódio, preconceito, arrogân-
cia, vaidade, idolatria, injustiça, desamor, rejeição
ao Criador, desrespeito, exploração de humanos/
as por humanos/as... E por aí vai. Esta praga adoe-
ce toda a terra. Causa tragédias irreparáveis. Mas o
Senhor Criador, Deus Pai-Filho-Espirito Santo, tem
o remédio apropriado para dar fim ao poder desta
praga: a vida do Seu Filho Jesus Cristo. Quem se
alimenta dos ensinamentos de Cristo, resiste ao
poder assassino do pecado.
Quem come do pão e bebe do cálice de Jesus,
então passa a ser enxerto da videira. E recebe a
mesma seiva que Jesus recebeu: o poder do Espíri-
to Santo, a fim de produzir fruto saudável a toda a
humanidade: alegria, paz, bondade, benignidade,
amor, fé... Gálatas 5.
8 - A alegria de produzir fruto da videira
Tal como com Cristo, todo/a aquele/a que Nele
está tem um “DNA” específico: produzir o fruto
do Espírito. Este fruto só pode ser produzido por
aquele/aquela que nega-se a si mesmo, toma a
cruz de Cristo e O segue. Aquele que procede de
uma vida que, reconhecendo-se pecadora, arre-
pende-se e volta-se para Deus. A partir daí, é ramo
da videira. Está na videira e se alegra em produzir
muitas uvas. Mas a alegria não pára na produção
do fruto: está no fato de se doar, como fruto, e ali-
mentar as multidões. O fruto não se preocupa em
se preservar bonito e intocável. Não. Ele é lindo –
mas é para ser consumido. A missão da uva é ser
alimento para alguém.
Aí está a alegria de produzir fruto: ser alimento
para. É reproduzir a vida que Cristo, o Santo de
Deus, viveu. E a força para este ramo produzir e se
oferecer, como alimento, vem do Espírito Santo de
Deus. O Pentecoste acontece todo dia, possibili-
tando que o ramo produza fruto e mate a fome de
Deus para todos/as que estão a morrer de fome e
sede Dele.
9 - Onde está a sua alegria?
Se alguém está em Cristo, é nova criatura. É ramo
reavivado e produtor de fruto. Sob as suas sombras
multidões se achegam para se alimentar e descan-
sar. E inevitavelmente passam a ser também ramos
que produzem sombra e fruto. A alegria do Reino
de Deus não é medida pelo que se tem, mas pelo
que se é capaz de fazer, a favor das vidas que pe-
recem, na desnutrição que o pecado produz. Se
alguém se diz estar em Cristo, produzirá o mesmo
fruto que Ele. E será reconhecido/a como alguém
que altera o ambiente onde está. É este o chamado
de Cristo: “venham até mim e farei de vocês pesso-
as que alcanças outras pessoas”.
Que a alegria da Videira esteja presente conos-
co! Que ela seja maior que nós, de tal maneira que
Cristo cresça e que nós diminuamos.

9
A alegria de produzir frutos
- Gálatas 5
Pastora Hideide Brito Torres
3
Há uma história sobre um homem que foi a
uma loja de virtudes. Ele queria comprar amor,
fé, bondade, perdão. O anjo que atendia ao bal-
cão, deu-lhe um pote de cada pedido. Ressenti-
do, o homem reclamou que nada do que havia
pedido, estava pronto. O anjo respondeu: “Se-
nhor, aqui só vendemos sementes”.
Na vida de toda pessoa cristã, existem semen-
tes. Nós as recebemos de nossos pais, mães, pa-
rentes, membros da igreja, pessoas que perpas-
sam nossa história, trazendo-nos um pouco de
Deus (2Tm 1.5). Nós as ministramos sobre nossas
crianças. O processo da semeadura é a expres-
são bíblica para a inserção da Palavra, na vida
de qualquer ser humano. Há até mesmo uma
expressão teológica chamada “lei da semeadu-
ra”, mediante a qual só poderemos colher o que
plantamos (Gl 6.7-8). Quem planta amor, colhe
amor. Quem planta perdão, recebe perdão e as-
sim por diante. É claro que depende bastante
da semente plantada. Mas a colheita também
sofre os fatores do solo, do tempo, do cuidado
do semeador (veja todas as parábolas de seme-
adura, como levam em conta a postura de quem
semeia). Nada é garantido. Por isso, pode ser que
a semente boa se perca; ou que, mesmo tendo
o solo bom e a semente boa, o semeador se re-
vele um mercenário, plantando fora do tempo,
descuidando da semente, sendo negligente na
tarefa de inibir ervas daninhas, etc.
Outro dia, em minha igreja, preguei sobre a fé.
Fiz uma pergunta sobre o assunto, que me pare-
ce basilar quando se pensa nisso: “Como conse-
guir ter fé?” Imagino que seja essa, de verdade, a
pergunta dos discípulos, quando pedem a Jesus
que lhes ensine a orar (Lc 11.1). Não se trata de
ter as palavras certas, para falar com Deus. Trata-
-se, muito mais, em definir a maneira pela qual
nos aproximamos dele, de modo a ter o máximo
possível de certeza de que Ele nos ouvirá e, even-
tualmente, segundo a Sua graça, nos atenderá.
Inicialmente, abordei o fato de que a fé é en-
sinável. Ela é entendida na Bíblia, como um pro-
cesso relacional, que se aprende no seio da co-
munidade que celebra, na família que recorda
festa e, por fim, torna-se pessoal, na entrega da
vida a Deus. Ela começa, de algum modo, de fora
para dentro, por imitação e inculcação (Deute-
ronômio 6 é o exemplo mais didático desse pro-
cesso).
Assim, a criança aprende a ter fé, da mesma
forma que aprende a andar. Não aprendemos
a dar nossos primeiros passos, porque acredi-
tamos em nosso próprio potencial. Só fazemos
isso, porque alguém nos dá a mão, segura-nos,
envia-nos impulsos e ritmos, coloca-nos de pé.
Depois, segue com palavras de incentivo, de de-
safio, chama-nos, aplaude, grita, vibra, até que,
por um impulso de agradar à voz de quem cha-
ma, colocamos os pés, um à frente do outro, e
andamos. Andar é um ato de fé, em resposta ao
amor de quem anseia por nossa autonomia e
crescimento.
Mas não é só. Uma vez que aprendemos a an-
dar e firmamos os artelhos e joelhos, então não
precisamos mais de fé para isso. Somos capazes
de andar por nós mesmos e não dependemos de
ninguém para fazê-lo.
Vem o desafio seguinte: andar de bicicleta.
Outra vez nossa vida está nas mãos da pessoa
que segura o guidão, que apoia atrás, que con-
sola quando caímos, que insiste novamente, que
pronuncia palavras de confiança, enquanto tira
as rodinhas, que dá beijos no joelho ralado, que
dá bronca porque a gente nunca sai do lugar e
depois grita porque damos três pedaladas... ou-
tra vez é um processo de fé, ainda mais duro e
demorado talvez que o primeiro.
Porque agora que crescemos, a fé encontra a
barreira de mais perguntas e dúvidas, que não
estavam lá da primeira vez. E assim é por toda a
vida. É o desafio de aprender a dar novos tipos
de passos, que vão levar nossa fé adiante. Sem-
pre vai resultar em autonomia, mas nunca em
independência, porque o estímulo para que ela
cresça vem desse Deus que, como um pai e uma
mãe fazem, grita palavras de incentivo, aplaude
nosso crescimento, celebra cada vez que volta-
mos para casa e nos dá garantia de presença,
conforto e abrigo.
Dessa relação, é que vêm tanto a fé quanto os
demais frutos do Espírito. Todos eles são relacio-
nais. Todos eles são, de alguma forma, perguntas
e respostas trocadas na vivência com as pessoas
O papel das gentes grandes, na vida cristã das crianças

10
e com o Espírito de Deus. Todos eles são sementes
plantadas, no solo da vida da Igreja.
Na qualidade de educadores e educadoras, nos-
sa tarefa é a da semeadura. As sementes são os va-
lores e princípios da palavra de Deus, que recebe-
mos Dele em primeira mão, por meio do processo
de crescimento em fé que nós mesmos atravessa-
mos. Eu sempre digo que ninguém pode dar o que
não tem. Para que haja em nós a alegria dos fru-
tos, é preciso, em primeiro lugar, que sejamos,, nós
mesmos o resultado de sementes (1Co 11.1). Sem
a experiência pessoal com Cristo, a pessoa que tra-
balha com crianças pode ser um excelente educa-
dor ou professor, mas jamais será alguém que dis-
cipula nos moldes de Cristo. Ele jamais ofereceu, a
qualquer de seus seguidores, uma perspectiva de
Deus que não fosse resultado de sua própria vivên-
cia.
Ensinamos nossas crianças a desenvolver seus
frutos, por meio de nossas histórias, acerca do que
Cristo fez em nós. Fomentamos nelas o espírito de
adoração, à medida em que nos deslumbramos
,diante delas, ao ler a Palavra divina e quando lou-
vamos e adoramos. Mostramos que Cristo é nosso
Senhor, ao invocá-Lo, cotidianamente, diante dos
desafios que se nos apresentam. E essa é uma ra-
zão primordial para que também celebremos seus
pequenos passos de fé, suas afirmações teológicas
mais lúdicas, as surpresas com que nos presen-
teiam, ao demonstrar seu modo de entender a re-
velação divina.
Por isso e por fim, creio que é preciso que nós,
adultos e adultas, reaprendamos o valor da cele-
bração. Sofremos tanto, plantando e cuidando da
semente que, quando ela brota, damos um suspiro
aliviado e nos viramos para o próximo campo seco,
sem nos apercebermos do milagre que é esse bro-
tar da fé, no coração de nossos pequenos.
Damos por certas tantas coisas! Achamos que a
independência nos levará a algum lugar, mas es-
tamos criando nossas crianças, para uma vida sem
Deus, esperando que em algum momento elas
decidam sozinhas... Como? Se não estamos plan-
tando? Se não investimos nelas por meio da Escola
Dominical, dos grupos pequenos, dos ministérios
bem preparados? Se os pais ocupam seus dias com
tantos afazeres que, aos domingos, elas não que-
rem ir à igreja?
Esses dias mesmo, eu me assombrei de ver, numa
postagem de facebook, acerca de um batismo por
imersão, alguém comentar, dizendo que finalmen-
te, a Igreja Metodista havia assumido essa forma de
batismo e que, assim, as crianças agora poderiam
decidir, sendo batizadas a penas quando adultas.
Perceba, não é a forma de batismo a questão aqui,
mas de que maneira uma forma de batismo traz
uma teologia que, claramente, exclui os peque-
ninos e pequeninas do processo da graça, faz os
pais e mães se omitirem de seu papel, na aliança
com Deus e joga por terra nosso esforço de anos e
anos tentando educar nosso povo, dentro de nos-
sa teologia inclusiva, do valor da experiência delas
e de nosso selo como pais e mães sobre suas vidas.
Eu jamais abdicarei da fé no batismo infantil. Sou
fruto dele, como cristã e como metodista. Minhas
filhas foram acolhidas nessa fé. Meus irmãos e irmã
também. E meus tios e tias. Tenho uma história de
frutos para contar. As sementes que eu plantei vie-
ram da mesma raiz das quais fui alimentada. E “se a
raiz é santa, os ramos também o serão” (Rm 16.11).
Por isso é que quando algo emerge como amos-
tra de fé e frutos na vida das crianças, temos de
reunir os amigos e amigas e fazer uma grande
festa. A igreja precisa celebrar a fé dos pequenos
e pequenas. Dar-lhes espaço de testemunho e lou-
vor. Investir pesado para que tenham as melhores
condições de frutificar e depois celebrar, celebrar
muito, a festa da vida.
Hideide Brito Torre
[email protected]

A Escola Bíblica de Férias é um dos espaços
educativos da fé da criança. Um lugar onde nos
encontramos para falar sobre Deus e a nossa ca-
minhada com Ele. Oferece uma oportunidade
para que as crianças conheçam mais da vontade
de Deus para suas vidas. Nossa Igreja tem valo-
rizado este espaço por reconhecer que, mais do
que qualquer outraatividade, a EBF tem aberto
nossas portas à recepção e acolhida, em nossos
espaços, daquelas crianças que vivem no entor-
no de nossos prédios e que nunca haviam par-
ticipado de nossas programações. Muitas delas
nos visitam pela primeira vez e não haviam ouvi-
do ainda falar sobre o Evangelho de Cristo.
Nosso desafio é proporcionar às crianças um
ambiente em que elas possam sentir-se bem e
em comunhão com as demais crianças e com os
adultos responsáveis. Que guardem a sensação
de que a Casa de Deus é um lugar seguro e agra-
dável.
Sendo um dos espaços educativos oferecidos
pela Igreja, a EBF tem sido uma excelente opor-
tunidade da comunidade de fé cumprir a sua
responsabilidade pastoral para com as crianças,
assumida no ato do batismo infantil. Apresenta-
-se como lugar de crescimento e aprendizagem
mútua tanto das crianças como dos adultos, jo-
vens e adolescentes que participam do projeto
como família de fé.A EBF é mais uma possibilida-
de educativa no processo de formação da fé e do
senso de pertença à família da fé por parte dos
pequenos; é um espaço para a ação de Deus na
vida das crianças, de suas famílias e da Igreja.
Sabemos que a abrangência de sua obra vai
muito além daqueles momentos passados junto
a nossas crianças. Não é raro ouvirmos testemu-
nhos de pessoas que hoje são adultas e que nar-
ramsobre terem sido impactadas naqueles dias
“inesquecíveis”, do quanto aqueles momentos
foram definitivos para se decidirem pela fé em
Jesus.
Estamos disponibilizando o material para seis
encontros, de quatro horas cada, e o programa
de um culto especial de encerramento da Escola
Bíblica de Férias. O aproveitamento desse pro-
grama deverá ser adaptado à realidade de cada
comunidade local. Caso não seja possível utilizar
todo o programa em dias consecutivos, ele pode
ser desdobrado em sábados de tardes alegres.
Cada ministério local de trabalho com crianças
deve adequar essa programação à sua possibili-
dade.
Aos Ministérios Locais de Trabalho com Crian-
ças cabe a grande responsabilidade de empre-
ender todo o esforço no sentido de possibilitar
às suas crianças essa experiência tão frutífera e
produtiva, mobilizando suas equipes e não me-
dindo esforços na crença de que essa Escola Bí-
blica de Férias há de deixar marcas profundas e
visíveis na vida de cada um de seus pequenos.
Objetivos Gerais
Possibilitar às crianças da comunidade de fé
e circunvizinhança experiências de Educação
Cristã que as levem ao crescimento no conheci-
mento de Deus, na convivência e na experiência
pessoal com Deus;
Possibilitar às crianças um ambiente de ale-
gria, criatividade, interação e comunhão que
possa levá-las ao sentimento de prazer de estar
na Casa de Deus, e contentamento por pertencer
à família de fé;
Possibilitar experiências que as levem à com-
preensão do amor de Deus por nós revelado em
seu Filho Jesus Cristo e as levem a aceitar esse
amor em suas vidas, deixando Jesus ser o Salva-
dor e Senhor de sua existência;
Possibilitar oportunidade para que as crian-
ças possam responder ao amor de Deus, consa-
grando suas vidas ao serviço do seu Reino e ao
próximo.
Escola Bíblica de Férias - 2016
Estrutura
4
11

12
Sugestões básicas para a EBF
O Coordenador ou coordenadora deve:
• Estudar todo o material antes de convocar a
equipe;
• Planejar a EBF junto com a equipe e com ante-
cedência suficiente;
• Contar com uma equipe de trabalho apaixona-
da pelas crianças, disponível para participar das
reuniões de planejamento e elaboração da EBF
e que, durante o desenvolvimento da EBF, esteja
consciente de cada detalhe do trabalho;
• Contar com o pessoal suficiente e o espaço ade-
quado para o desenvolvimento das atividades, de
acordo com o número de inscrições recebidas;
• Providenciar espaços, com decoração adequa-
da e acolhedora, e material didático na quantidade
suficiente, para cada uma das atividades propos-
tas;
• Escolher para atuar em cada uma das ativi-
dades, funções e momentos da EBF (oficinas de
história, de música, de jogos, de artes, secretaria,
serviço de copa etc.) pessoas que amem crianças
e que tenham prazer em estar com elas, além de
serem dotadas de características e habilidades es-
pecíficas, para cumprir aquela função que lhes está
destinada e que a façam com muita alegria;
• Ter um cuidado especial com a recepção das
crianças visitantes, para que sejam orientadas e
atendidas em suas necessidades gerais (lembrar
que aquele ambiente é estranho a elas); com cari-
nho, pode-se conquistar o seu coração para Cristo
– somos o referencial de Deus diante das crianças
que interpretam o cuidado de Deus, a partir da for-
ma com que aqueles que lhes apresentam Deus as
tratam;
• Convidar a equipe pastoral para participar da
equipe da EBF, participando das reuniões de pla-
nejamento e elaboração e permanecendo nos dias
da EBF, durante a programação. Podem ser eles
os responsáveis pela acolhida diária e pela oração
inicial da abertura, bem como a de encerramento,
com palavras carinhosas na despedida de cada dia;
• Ter cuidado especial com a divulgação. Deve
fazer isso com bastante antecedência e alegria, ga-
rantindo que o máximo de pessoas receba as infor-
mações, elaborando cartazes e convites atrativos e
utilizando todas as mídias disponíveis.
• Propor parcerias. Procurar envolver pessoas dos
diferentes ministérios da igreja, tanto no planeja-
mento quanto na execução do projeto.
Passo a passo para a organização
1º Passo: Definir a data da EBF. A data pode ser
definida no inicio do ano (ou no final do ano an- terior) e compor a agenda de trabalho anual que é encaminhada pela Coordenadora do Ministério Local de Trabalho com Crianças à CLAM (Coorde-
nação Local de Ação Missionária), e, caso isso não tenha acontecido, pode ser encaminhada tão logo que se comece a organizar o evento. Quanto antes ela for apreciada pela CLAM, maior a garantia de que a data seja reservada e não haja nenhum con- tratempo.
2º Passo: Estabelecer parcerias. O Coordenador
ou Coordenadora do Ministério Local de Trabalho com Crianças deve convidar para ter como parcei- ros nesse projeto a equipe pastoral, o Coordenador do Ministério Local de Educação Cristã, o Superin-
tendente da Escola Dominical, a Presidente da So-
ciedade Metodista de Mulheres, o Coordenador do Ministério do Louvor e outros ministérios que achar necessário para a elaboração e realização da EBF.
3º Passo: Reunir a equipe. Todos os parceiros
devem ser convidados para a reunião de plane-
jamento da EBF, além de sua equipe de trabalho com crianças (aqueles que ministram nos cultos com crianças, nas classes de Escola Dominical e nos diversos projetos com crianças desenvolvidos pela Igreja Local). As reuniões devem ser usadas para dar a conhecer à equipe, a proposta de pro-
gramação elaborada pela Equipe Nacional de Tra- balho com Crianças para esse ano, que deve ser lida e estudada junto com a equipe, ouvindo-se as

13
sugestões do grupo, distribuindo-se atribuições e
estabelecendo as expectativas a respeito do traba-
lho de cada elemento da equipe. É bom que todos
da equipe estejam cientes do trabalho de todos,
pois na falta de alguém, qualquer outro elemento
da equipe poderá cobrir sua atribuição.
4º Passo: Definir funções para a equipe da EBF.
Ao ser estabelecida a lista das pessoas colabora-
doras disponíveis para trabalharem na EBF, o Coor-
denador do projeto (que pode ser o Coordenador
do Ministério Local de Trabalho com Crianças ou
alguém de sua equipe a quem ele delegue a co-
ordenação desse projeto especificamente) deverá
definir funções, para que possa delegar atribuições
e não ficar sobrecarregado. O critério para a defini-
ção das funções precisa ser definido,observando-
-se as características individuais e habilidades es-
pecíficas. Se possível, estabelecer duplas para cada
função:
• Coordenador(a) da EBF: cuidará de toda a es-
trutura e funcionamento. Convocará e presidirá as
reuniões de planejamento e elaboração da EBF, de-
verá conhecer todo o programa para poder auxiliar
em qualquer dificuldade, deverá garantir todas as
condições para o pleno funcionamento de cada se-
tor de atividade da EBF;
• Equipe pastoral: dará assessoria teológica e es-
piritual, atendendo a equipe e crianças pastoral-
mente durante a EBF (acolhendo, instruindo, orien-
tando, auxiliando em situações problemas, etc.);
• Cronometrista: cuidará para que a programação
aconteça com pontualidade – indicando através
de um sinal o horário de início e término das ativi-
dades e do rodízio das oficinas;
• Instrutor(s) da oficina de música: é o responsá-
vel pela ministração na oficina de música;
• Instrutor(s) da oficina de história: é o responsá-
vel pela ministração na oficina de história;
• Instrutor(s) da oficina de artes: é o responsável
pela ministração na oficina de artes plásticas;
• Instrutor(s) da oficina de jogos: é o responsável
pela ministração na oficina de jogos cooperativos;
• Monitores para cada grupo de crianças: são
aqueles que acompanham os grupos de crianças
através das atividades e cuidam do bem-estar da-
quele grupo;
• Equipe de música: são os auxiliares na oficina de
música e que auxiliam na música, nos momentos
de abertura e encerramento;
• Equipe da copa (lanche): são os que preparam e
servem o lanche às crianças, no momento indicado
na programação;
• Equipe de cadastramento: são aqueles que dis-
tribuem e recolhem as fichas de inscrição preen-
chidas nos dias que antecedem a EBF, e durante os
dias da EBF, cuidam do preenchimento das inscri-
ções novas feitas nesse período;
• Equipe da secretaria: são aqueles que preparam
os crachás, dividem as crianças por grupo de acor-
do com a idade, preparam as listagens e cartazes
de presença, informam a equipe do lanche sobre
o quantitativo do dia, providenciam a chamada di-
ária e auxiliam o coordenador da EBF nas demais
necessidades e possíveis emergências;
• Equipe de recepção: são aqueles que fazem a
acolhida às crianças;
• Equipe Volante: esta equipe está disponível
para orientar as crianças quanto ao uso do banhei-
ro, beber água e outras atividades solicitadas, ga-
rantindo o atendimento adequado e a segurança
das crianças;
• Equipe de primeiros socorros: um profissional
de enfermagem ou medicina que possa perma-
necer disponível no local, para atender a qualquer
emergência. Caso essa presença não seja possível,
que a equipe possa contar com um carro disponí-
vel para transporte rápido das crianças, ao posto
de saúde mais próximo, no caso de haver neces-
sidade. Vale lembrar que não é permitido medicar
as crianças, a não ser que a medicação seja trazida
pelo responsável, acompanhada de receita médi-
ca, autorização e orientação específica e, no caso
de levá-las para atendimento,é melhor que,antes
de qualquer procedimento, entre-se em contato
com os seus responsáveis, informando o ocorrido.
5º Passo: Escolher o local para realização da EBF
de acordo com a quantidade de crianças que a igre-
ja pretende alcançar. É importante que o espaço fí-
sico da igreja comporte o número previsto e conte
com espaços diferenciados, para a realização das
atividades. Caso não exista espaço suficiente nas
dependências da igreja, a programação poderá se
realizar num clube ou ainda pode ser possível que

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Instruções gerais
SUGESTÃO DE HORÁRIO
12h 30min - Recepção (entrega de crachás e mar-
cação de presença no quadro)
13h - Abertura
13h 30min - Divisão em grupos
13h 40min - 1ª Atividade
14h 20min - 2ª Atividade
15h - Intervalo para o lanche
15h 20min - 3ª Atividade
16h - 4ª Atividade
16h 40min - Encerramento
17h - Despedida
a igreja local solicite, junto aos órgãos competen-
tes, a cessão de uma escola municipal ou estadual
próxima para a realização da EBF, caso necessário.
6º Passo: O orçamento financeiro. Com a devida
antecedência, a equipe deverá listar todos os ma-
teriais a serem providenciados, e depois fazer uma
pesquisa de preços, para só então elaborar o orça-
mento financeiro que encaminhará à CLAM, para
aprovação e liberação dos valores. A equipe deve
buscar parcerias em padarias, papelarias e doa-
ções de familiares, esse é um bom caminho, caso
a igreja não tenha condições de arcar com todas
as despesas.
7º Passo: Elaborar uma boa divulgação. Confec-
cione panfletos e convites para serem entregues,
com pelo um mês de antecedência, aos moradores
do bairro, nas escolas públicas e particularespróxi-
mas à igreja, com a participação de toda a comu-
nidade, inclusive das crianças. Os panfletos devem
conter um resumo da programação, bem como en-
dereço, datas e horários da programação. Entregar
preferencialmente em mãos, utilizando palavras
amáveis e simpáticas para com quem recebe. As
fichas de inscrição devem ter data limite de devo-
lução definida, sendo até pelo menos 10 dias antes
do evento, para que haja tempo hábil para prepa-
ração do material na quantidade necessária. Fica
muito interessante colocar uma faixa informativa
na frente do local onde acontecerá a EBF.
Atividades 1º tempo 2º tempo 3º tempo 4º tempo
História Azul Verde Vermelho Amarelo
Música Verde Vermelho Amarelo Azul
Artes Vermelho Amarelo Azul Verde
Recreação Amarelo Azul Verde Vermelho
Equipe
Procure trabalhar com a equipe local de Trabalho
com Crianças e, se precisar de outros elementos para a equipe da EBF, crie critérios para admissão na equipe. Convide pessoas consagradas, que de-
monstrem um compromisso pessoal com Deus, que amem crianças e tenham habilidade em lidar com elas. Organize a EBF com o pessoal que você tem disponível, dividindo as funções entre eles. Se você puder contar com mais pessoas, sem dúvida que o trabalho pode ficar distribuído de melhor
forma e não cansar tanto. Tenha o cuidado de so-
mente compor a equipe com o número de pessoas necessárias. Cuide para que cada um tenha uma função definida, pois “pessoas que não têm traba- lho a fazer, dão trabalho e atrapalham”. Queremos dizer com isso que, pessoas que não estiverem tra- balhando, tendem a ficar pelos cantos conversan- do e alheias à programação, dando mau exemplo às crianças, que se sentirão no direito de se isola- rem também e não se envolverem nas propostas.

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É importante que o Coordenador conheça bem os
dons e as habilidades das pessoas de sua equipe,
para utilizar cada um no lugar certo e explorar o
máximo de suas potencialidades, para que a EBF
seja desenvolvida da melhor forma possível.
“Ter em mente que o trabalho que desenvol-
vemos com a criança, na Igreja Metodista, visa
a sua formação: que cresça na fé cristã e ama-
dureça, para que, ao crescer, confirme a sua fé
e aprenda que, se ela pecar, tem um advogado
junto ao Pai e o sacrifício de Cristo que nos pu-
rifica de todo pecado. Cremos na doutrina do
“Pecado original” que entendemos ser a incli-
nação natural para o pecado e assim, cremos
que a criança nasce salva, mas inclinada para o
pecado, sendo o nosso trabalho o de evitar que
ela se perca. Portanto, o ensino das Escrituras
para as crianças é no sentido:
• de que a aliança de Deus com o homem, em
Cristo, seja lembrada, cultivada e ensinada;
• tornar o lar o lugar de ensino dos princípios
bíblicos (Cf. Dt 6.9;11.18-21);
• constituir um povo que seja propriedade de
Deus;
• garantir o futuro das crianças, sua felicidade
e salvação (Cf. Mt 18)”
Bispo Paulo Lockmann
Toda a equipe deverá estar bem orientada so-
bre a forma como trabalhamos com crianças,
os objetivos do trabalho, as expectativas a res-
peito do desempenho da função que irão de-
sempenhar, os Direitos das Crianças e a espe-
cificidades do trabalho e do trato com crianças.
Convidar pessoas para colaborarem na equipe
pode ser um excelente momento para desco-
bertas de novas vocações ministeriais, tornan-
do a EBF um espaço de descoberta e capta-
ção de novos elementos para as equipes dos
Ministérios Locais de Trabalho com Crianças.
Dada a necessidade de garantir segurança,
bem-estar, eficiência no atendimento às igrejas
e não permitir que sejam tratadas de maneira
inadequada, é necessário que a equipe seja
devidamente instruída, para evitar surpresas
negativas. Seguindo a orientação bíblica de
sermos puros e prudentes, devemos cumprir a
nossa responsabilidade junto a nossas crian-
ças, atuando no sentido de evitar problemas e
antecipar soluções.
Deixar claro para a equipe as atitudes espera-
das de cada líder. Como por exemplo:
• Ser exemplo;
• Ser carinhoso (a) com as crianças;
• Cumprir horários e escalas;
• Cuidar das crianças e não perdê-las de vista;
• Cuidar da ordem e ser referência de autoridade
(não autoritarismo);
• Usar de autoridade amorosa;
• Ter equilíbrio e espiritualidade;
• Conhecer o assunto da EBF e estar preparado
para dar respostas às crianças.
O Crachá
O crachá tem a função de: a) identificar as crianças participantes e equi-
pe de trabalho, permitindo que todas as pessoas
envolvidas na EBF sejam conhecidas e chamadas
pelo nome;
b) facilitar a reunião e identificação dos grupos
ou equipes.
Poderão ser confeccionados por cores, dividindo
as faixas etárias. Por exemplo:
• de 0 a 3 anos em laranja
• de 4 a 5 anos em azul;
• de 6 a 7 anos em vermelho;
• de 8 a 9 anos em amarelo;
• de 10 a 11 anos em verde.
Poderão ser feitos em EVA, cartolina, madeira,
PVC ou outro material reciclado, como papelão.
Lembre-se de usar sempre o logo da EBF.

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A Identificação da equipe
Modelo para o crachá.
Se for possível, a equipe deve trajar-se de forma
diferenciada; isso será facilitador para que as crian-
ças identifiquem os elementos da equipe, dentre
os participantes. É importante cuidar para que os
trajes de diferenciação expressem a unidade da
equipe e evitar exageros que venham desviar a
atenção das crianças, nos momentos de ministra-
ção das oficinas, abertura e encerramento. Suges-
tões:
1. Avental, que poderá ser feito em tecido ou
TNT, contendo o logo da EBF e a identificação de
quem usa;
2. Macacões para a equipe com cores diferentes
e alegres, contendo o logo da EBF, fazendo com
que, apesar da diferença nas cores, possam ser
identificados como uma unidade;
3. Camisetas com o logo e tema da EBF;
4. Um boné com o logo da EBF;
5. Ou ainda uma cor de crachá diferente da dos
grupos das crianças.
Decoração, ambientação e organização dos espaços
A abertura e o encerramento deverão acontecer
num espaço amplo, onde haja acomodação para
todas as crianças, lugar de destaque para o dirigen-
te e a equipe de música. Parece-nos adequado o
uso do salão do templo para essa finalidade. Nesse
local, o ideal será colocar um painel em lugar de
destaque e/ou um estandarte com o logo e versí-
culo do tema da EBF.
Após a abertura, a programação se desenvolverá
através de rodízio de atividades, onde as crianças
serão conduzidas por monitores através das ofi-
cinas que estarão estabelecidas em espaços ade-
quados a cada uma delas. Os espaços destinados
às oficinas devem oferecer ambientes aconche-
gantes, limpos, ventilados e conter elementos que
lembrem o tema da EBF. O versículo do dia deve
ficar em destaque, preferencialmente utilizando a
imagem dos Aventureiros em Missão.
Para a oficina de história, deve-se escolher um lo-
cal livre de barulhos externos, reservado e calmo.

17
Lá, o instrutor dessa oficina e seus colaboradores
deverão cuidar da arrumação de seu espaço, dis-
pondo pela sala ou em suas paredes objetos ou
gravuras que façam alusão ao assunto a ser traba-
lhado a cada dia. Pode ter um quadro de resumo
que vá recebendo informações a cada dia, para que
as crianças possam se recordar do que aprenderam
nos dias anteriores. Deve-se garantir acomodação
para todas as crianças e que, de preferência, as ca-
deiras sejam dispostas em semicírculo.
Para a oficina de música, fica adequado um es-
paço, onde o som da música não vá atrapalhar as
demais oficinas (em especial a de história) e onde
os instrumentos possam ser ligados e funcionem
bem. A ornamentação pode fazer alusão ao tema
da EBF, as letras das músicas ou a atividade musi-
cal em si. Instrumentos musicais ou figuras deles
podem estar dispostos pela sala. Instrumentos de
uma bandinha podem estar disponíveis, para se-
rem usados pelas crianças em um momento espe-
cífico da oficina (nunca durante a aprendizagem
dos cânticos, pois pode atrapalhar).
Para a oficina de jogos, o mais adequado é que
seja feita ao ar livre e à sombra. Um salão social ou
quadra de esportes coberta seria o ideal. O am-
biente deve estar enfeitado de forma alegre e com
ilustrações alusivas ao tema da EBF associado a
esportes. Os jogos devem ser escolhidos dentre os
que possibilitam a inclusão, a colaboração e a parti-
cipação. Os jogos competitivos e não cooperativos,
apesar de serem barulhentos e criarem a sensação
de alegria, deverão ser evitados, dada a frustração
que eles sempre provocam naqueles que não são
vitoriosos e ao seu potencial de reforçar, na mente
das crianças, as idéias de individualismo e compe-
tição, que são valores opostos àqueles que lhes de-
sejamos incutir (os do Reino de Deus).
Para a oficina de artes, o espaço mais adequado
seria um lugar amplo e arejado com mesas e cadei-
ras suficientes, para que cada criança possa traba-
lhar com conforto e segurança. O ambiente deverá
estar decorado com imagens alusivas ao tema da
EBF ou do dia a ser trabalhado, evitando os “mode-
linhos” feitos por adultos. O material deverá estar
organizado e separado – pronto para ser distribu-
ído às crianças. Beleza e organização devem ser a
primeira imagem desse local. A equipe da oficina
de artes deve estar disposta a reorganizar o am-
biente, ao término da atividade com cada um dos
grupos, para que o grupo seguinte seja recebido
num ambiente agradável e organizado.
As crianças de 0 a 3 anos estarão numa sala es-
pecífica, preparada para elas e não participarão
do rodízio de atividades como os demais grupos.
A equipe que desenvolverá o programa com esse
grupo será a mesma durante todo o período da
EBF, evitando-se ao máximo que sejam feitas tro-
cas de equipe ou rodízios. Estarão juntas das de-
mais crianças, somente nos momentos de abertura
e encerramento da programação. Se os responsá-
veis por esse grupo preferirem, podem também
lanchar em horário diferenciado. Essa sala poderá
estar arrumada com almofadas, para que elas fi-
quem bem à vontade. Os brinquedos devem estar
limpos e serem apropriados à idade. Ter um apare-
lho de som para trabalhar com as músicas da EBF.
Quadro de presença
Criar um grande cartaz com motivos ligados ao
tema da EBF e colocar nele o nome das crianças
com espaços para a anotação da presença de cada
dia da EBF. Colocá-lo em parede próxima à mesa
da secretaria. Ao receber as crianças, o secretário
deverá dar a cada uma delas uma etiqueta a cada
dia, para que ela mesma vá colar na linha do seu
nome, no espaço referente àquele dia. Uma cor de
etiqueta para cada dia daria um resultado bonito a
esse quadro. É interessante ter um monitor junto
ao quadro, ajudando as crianças nessa tarefa, pois
pode ser que nem todos estejam plenamente alfa-
betizados.
Esse quadro de presença poderá ser levado ao lo-
cal de encerramento diariamente, para motivar um
momento de oração por aquelas crianças que não
estiveram presentes naquele dia.

18
Regras de convivência
As regras básicas de funcionamento da EBF po-
derão ser apresentadas no primeiro dia às crianças.
É importante garantir que toda a equipe de traba-
lho esteja ciente das regras, para que haja uma sin-
tonia de atitudes e exigências. Oriente também a
equipe que, regras combinadas, valem tanto para
adultos quanto para crianças, ou seja, se às crian-
ças não for permitido conversas paralelas, isso
também não será permitido aos adultos. Além das
regras básicas, podem ser agregadas outras regras
que surjam de combinados feitos com as crianças,
ainda no primeiro dia. Escreva todas em um cartaz
que possa ser colocado em um lugar de fácil visu-
alização. Sugestões de Regras de convivência
• Ser pontual;
• Respeitar os amigos e amigas;
• Usar palavras carinhosas;
• Manter os espaços limpos;
• Não se retirar da EBF sem autorização;
• Participar de todas as atividades;
• Seguir as instruções dos dirigentes.
Culto de encerramento
Trata-se de uma oportunidade para que, reuni-
dos com a igreja, possamos celebrar e testemunhar
sobre os dias vividos junto das crianças. É um mo-
mento de culminância de compromisso, quando
as crianças poderão confirmar os votos assumidos
nos dias da EBF e estender esse convite a toda a
comunidade de fé. Será um culto dirigido pelo Mi-
nistério de Trabalho com Crianças, contando com a
participação das crianças (através de testemunhos,
cânticos, leituras bíblicas, etc.).
Deve-se tomar cuidado para que o culto não
seja transformado em relatório da EBF. As crianças
não precisam cantar todas as músicas que foram
aprendidas e nem ouvir novamente todas as his-
tórias. Será um momento de culto em que adultos,
jovens, juvenis e crianças estarão juntos adorando,
louvando, ouvindo a voz de Deus e dedicando suas
vidas a Deus. O dirigente deverá controlar bem o
tempo de cada momento, para não extrapolar o
horário, pois, ao permitir que o culto com muitas
crianças presentes se alongue demais, estará pos-
sibilitando o cansaço das crianças, que poderão
ficar muito agitadas e difíceis de controlar. Da mes-
ma forma, o pregador escolhido deverá ser aquele
capaz de falar a crianças e adultos de forma clara,
dinâmica e objetiva, respeitando o tempo de aten-
ção das crianças presentes.
Inscrição
A inscrição das crianças deverá ser preenchida e
assinada pelos pais ou responsáveis. Nela, devem
constar dados que facilitem a organização (como
idade), o contato com seus responsáveis (endere-
ço, telefone, nomes dos pais ou responsáveis) e o
seu bem-estar (informações quanto a sua saúde).

19
IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇAS
ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016 – A alegria de produzir frutos.
FICHA INDIVIDUAL DE INSCRIÇÃO
NOME:________________________________________________________ NASCIMENTO: ____/____ /_____
ENDEREÇO: _______________________________________________________________________________
E-mail____________________________________________________________________________________
BAIRRO:_____________________________________________________CEP:__________________________
CIDADE:____________________________________ TELEFONE RESIDENCIAL: _________________________
TELEFONES para emergência: ________________________________________________________________
IGREJA que frequenta: ______________________________________________________________________
Nome do pai: _____________________________________________________RG _____________________
Nome da mãe_____________________________________________________RG _____________________
Por favor, preencha corretamente as informações solicitadas abaixo:
1. Em caso de acidente, os responsáveis pela EBF estão autorizados a levá-lo para atendimento médico?
( ) Sim ( ) Não
2. Tem alguma restrição alimentar por motivo de saúde? Qual? ____________________________________
3. A criança possui algum problema de saúde?__________________________________________________
4. Toma algum medicamento regularmente? ( ) Sim ( ) Não. Qual? _______________________________
5. É alérgico(a) a alguma coisa ou medicamento? ( ) Sim ( ) Não. Qual? ____________________________
6. Quais remédios costuma tomar para: resfriado _______________________________________________
dor de cabeça ____________________________________________________________________________
dor de garganta __________________________________________________________________________
febre ___________________________________________________________________________________
outros __________________________________________________________________________________
Autorizo meu filho(a) ___________________________________________________ a participar da EBF na
Igreja Metodista, na Rua: _________________________________nº _____, nos dias______________________
das _______ às _____ h e assumo total responsabilidade sobre as informações prestadas.
Durante os dias da EBF, ele(a) irá embora:
( ) acompanhada pelo(s) responsável(is) _____________________________________
( ) desacompanhada de responsável.
______________________________ ________________________________
Assinatura do responsável N° do documento de identidade

20
Carta de confirmação de inscrição
É interessante enviar uma carta endereçada à
criança, confirmando a sua inscrição e fornecendo
à família informações que lhes ofereçam seguran-
ça de estar mandando seus filhos, bem como es-
clarecimentos necessários ao trabalho com elas.
Deverá ser entregue no momento do recebimento
da inscrição.
IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇAS
ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016 – A alegria de produzir frutos.
Querido(a) _______________________________________________
Que a graça e a paz de Deus esteja no seu coração!
Recebemos sua ficha de inscrição para a Escola Bíblica de Férias “A alegria de produzir frutos” na Igreja
_____________________________, nos dias ___________________ de julho de 2016. Muito obrigada!
Nosso endereço é ____________________________________________________________________________
e-mail________________________________________ e o telefone para contato: _____________________.
Estaremos esperando por você todas as tardes a partir das _____h. Seu(sua) responsável deverá buscá-lo(a)
todas as tardes às _______h. Você só será entregue nas mãos do seu(sua) responsável ou de outra pessoa que
ele(a) tenha autorizado, colocando o seu nome na ficha de inscrição.
Não será necessário trazer lanche, pois estaremos servindo o lanche para todos.
Teremos um serviço de primeiros socorros, com material suficiente para curativos simples. No caso de ser neces-
sário medicar alguma criança, estaremos entrando em contato com o seu responsável, pelos telefones forneci-
dos na ficha de inscrição e, em caso de emergência, levando para atendimento médico de urgência. Caso esteja
tomando alguma medicação que deverá ser administrada no período da EBF, deverá trazê-la junto com a receita
médica e todas as instruções de administração, bem como autorização dos seus pais para que a administremos.
Venha com roupas confortáveis e prefira as que não são novas, pois vamos brincar e lidar com tintas e colas. Não
traga celulares, pois eles terão que permanecer desligados, durante a EBF. Não se preocupe também em trazer
máquinas fotográficas e outros objetos de valor, pois não poderemos nos responsabilizar por esses objetos. Te-
remos alguém de nossa equipe, fotografando o evento e poderemos disponibilizar essas fotos posteriormente
a todos que se interessarem.
Não se esqueça de trazer muita alegria e uma boa dose de disposição.
Um beijo carinhoso,
_________________________________________________
Coordenador(a) do Ministério de Trabalho com Crianças
Carta à família
Terminada a Escola Bíblia de Férias, seria muito
interessante mandar aos pais uma cartinha com o
relatório do que foi trabalhado e um convite para
as demais ações com as crianças, desenvolvidas
pela Igreja, como por exemplo: a Escola Dominical,
os cultos com as crianças e outros projetos. Essa
carta pode ser mandada no último dia da EBF jun-
to com o convite para o culto ou mesmo no dia do
Culto (distribuída para toda a igreja).

21
Avaliações
Terminada a EBF, promova um processo de ava-
liação, permitindo que, todos os que participaram
da equipe, possam expressar a sua opinião sobre o
trabalho realizado. Ouça também as crianças. Toda
a atividade desenvolvida no Ministério de Crianças,
mesmo as aulas ministradas na Escola Dominical,
domingo a domingo, deve ser avaliada. A avaliação
possibilita a melhoria na caminhada. Uma equipe
que se reúne regularmente para planejar e avaliar
a caminhada lucra em eficiência e garante resulta-
dos finais mais positivos.
A avaliação é um importante recurso para a me-
lhora de nosso trabalho. Sem um reexame cuida-
doso, podemos nos repetir e somar erros, tendo
como resultado a ineficiência. Ainda que nos ne-
guemos a encarar uma avaliação, estamos sendo
avaliados a todo momento – pela liderança de nos-
sa igreja, pelas crianças, pelas suas famílias, pelos
elementos da equipe e por todos que observam
nosso trabalho. Não existem maneiras de escapar
de uma avaliação, mas podemos usá-la, de forma
positiva, a favor do nosso ministério. É necessário
IGREJA METODISTA - MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇAS
ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016 – A alegria de produzir frutos.
Queridos pais, mães e responsáveis pelas crianças participantes da EBF 2016,
Que a graça e a paz de Deus estejam abundantes no seu coração!
Louvamos a Deus por suas vidas e pelas vidas de suas crianças com as quais pudemos conviver nesses poucos
dias. Somos gratos vocês, por terem permitido que elas participassem conosco da Escola Bíblica de Férias 2015.
Foi uma grande alegria desfrutar do amor de Deus juntos, com muita alegria e união.
Nestes dias, trabalhando o tema “A alegria de produzir frutos.”, estivemos conversando sobre frutos que são
produzidos por discípulos/as do Reino de Deus; movidos pelo Espírito Santo de Deus; resultado da missão que
Jesus nos chamou a realizar; plantados, regados e colhidos no meio da comunidade de fé que é o corpo de Cris-
to, e nos diversos espaços, onde essa Igreja desenvolve a sua caminhada missionária.
Que Deus os abençoe grandemente, pais e mães, dando-lhes toda a sabedoria e amor necessários para que
continuem sua caminhada na educação de seus filhos e filhas, aplicando o que está escrito na palavra de Deus
em Provérbios 22.6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará
dele”.
Nossa Igreja promove outras atividades educativas para as crianças em que seus filhos serão muito bem-vindos.
Nossos horários de cultos e programação:
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
Equipe de Trabalho Escola Bíblica de Férias
IGREJA METODISTA

22
Recolhidas as avaliações, antes de fazer a leitu-
ra de cada uma delas, o coordenador deve fazer
a sua avaliação, listando todas as coisas que efe-
tivamente deram certo e devem ser continuadas,
e todas aquelas coisas que fugiram ao controle
ou que não funcionaram. Para cada uma dessas
coisas que não deram certo, tentar localizar os
motivos desses erros e que atitudes podem ser
tomadas para evitá-los de uma próxima vez. Feito
isso, deverá ler as avaliações e somar os seus re-
sultados, calculando os percentuais e, se possível,
traçando um gráfico estatístico desses resultados.
Após a realização da EBF, é importante que o
grupo volte a se reunir para conversar sobre os
pontos positivos e negativos da atividade rea-
lizada. Nesse momento, o coordenador deverá
mostrar à equipe, o resultado das avaliações fei-
tas pela equipe e pelas crianças, para que juntos
tracem estratégias, para melhorar o trabalho, visto
que o trabalho foi realizado pela equipe, portanto
a avaliação que foi feita, refere-se ao trabalho de
todos. Nessa reunião devem ser feitas anotações
que possam servir como referência, para a elabo-
ração da próxima EBF. O coordenador deverá levar
a equipe a enxergar que, mesmo que tenham que
encarar as falhas e limitações do trabalho da equi-
pe, certamente houve crescimento e muitos pon-
tos positivos a serem destacados e que tudo seja
feito com alegria e ações de graças. Essa reunião de
avaliação deve ser também um momento de agra-
decimento a Deus pelas bênçãos, que certamente
foram derramadas na EBF, e, pelos resultados que
podem se estender, para além daqueles dias passa-
dos, junto às crianças na EBF.
orientar as equipes de trabalho que preencham
avaliações sobre o trabalho realizado, mas que
sejam criteriosos e honestos (que podem fazer di-
ferença) e evitem elogios feitos como atitude de
carinho, mas que não representam a realidade, o
que pode mascarar uma situação e comprometer
a mudança talvez necessária.
Participar de momentos de avaliação é um pro-
cesso de aprendizagem tanto para os que fazem
as avaliações quanto para os que são avaliados. É
importante que, aqueles que participam das ava-
liações, aprendam a lidar com ela, para não utiliza-
rem esses momentos para ferir e magoar ou para
elogiar falsamente (por pena ou falta de coragem
de expor o verdadeiro pensamento), ações essas,
possibilitadas pelo anonimato, nos processos de
avaliação. De igual forma, é essencial que, aque-
le que se propõe a ser avaliado, considere que,
muitas situações emocionais, estarão permeando
esse processo e ele terá que reinterpretar algumas
falas, a partir da consciência dos fatos que ocorre-
ram e ser maduro o suficiente, para não tomar as
criticas como pessoais, mas utilizá-las na melhoria
da caminhada, buscando melhorar suas estratégias
de trabalho a partir de avaliações sinceras e fide-
dignas.
As crianças podem registrar a sua opinião duran-
te a EBF, através de sinais, visto que pode ser que
nem todas dominem ainda a língua escrita. Pode
ser confeccionado um painel para cada dia da EBF,
que poderá ser colocado, próximo à saída das crian-
ças, no momento da despedida. Nesse momento,
podem ser colocadas à disposição das crianças,
gravuras positivas ou negativas (como rostos sor-
rindo ou tristes) que elas vão escolher para colar no
painel e algumas canetas coloridas para os que pre-
firam escrever. Um monitor poderá estar próximo
ao painel, ajudando as crianças. As que já escrevem
podem ser motivadas a deixar recados à equipe de
organização ou o monitor pode escrever frases ou
palavras que os pequenos, que ainda não escre-
vem, lhes peçam para escrever.

23
Estamos disponibilizando um formulário de ava-
liação do material fornecido para a elaboração
dessa EBF 2016. Pedimos que seja respondido em
equipe. Esta avaliação servirá para orientar a equi-
pe organizadora deste caderno na elaboração dos
próximos, portanto, solicitamos que sua equipe
encaminhe o resultado dessa avaliação à Coor-
denação do Departamento Nacional de Trabalho
com Crianças. É só enviar por
e-mail para crianca-
[email protected] ou pelo correio para Sede
nacional da Igreja Metodista. Endereço: Av. Pias-
sanguaba, 3031 - Planalto Paulista, São Paulo - SP
CEP: 04060-004.
IGREJA METODISTA - DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRABALHO COM CRIANÇAS
AVALIAÇÃO DO CADERNO DA ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016
“A alegria de produzir frutos”
AVALIAÇÃO
(Coletiva – para ser preenchida, em reunião, pelo Coordenador e Equipe da EBF na reunião de Avaliação final)
1. IDENTIFICAÇÃO
Igreja: __________________________________________________ Região: ___________________________
Nome do/a pastor/a: _________________________________________________________________________
Nome do/a coordenador/a: ____________________________________________________________________
Endereço completo para contato: _______________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
2. A EBF
Quantos dias durou a EBF da sua Igreja: __________________________________________________________
Quantas crianças participaram: _________________________________________________________________
Complete com a quantidade de crianças participantes por etária:
( ) 0-3 ( ) 4-5 ( ) 6-7 ( ) 8-9 ( ) 10-11
Foi organizada a classe de adultos acompanhantes? ________________________________________________
Quantos adultos participaram das oficinas? _______________________________________________________
IGREJA METODISTA – MINISTÉRIO DE TRABALHO COM CRIANÇAS
AVALIAÇÃO DA ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS 2016
(Ficha individual para ser preenchida pelos componentes da Equipe de Trabalho da EBF no úl-
timo dia da EBF – faça quantas cópias forem necessárias e distribua para os elementos da equipe
de trabalho)
Muito Bom Bom Regular
Conteúdo trabalhado
Dinâmica do trabalho
Organização geral
EU APLAUDO EU CRITICO EU SUGIRO

24
Quantos pessoas fizeram parte da equipe de trabalho: ______________________________________________
Como a equipe avalia a sua EBF? Destaque os pontos positivos e os pontos que precisam melhorar:
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
O que a equipe espera da próxima EBF? __________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
3. O CADERNO VIRTUAL DA EBF
O que você achou do tema da EBF?
( ) Muito Bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Não Gostei
Por quê? ___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
A EBF foi postada no site em tempo hábil para a organização da EBF?
( ) Sim ( ) Não Por quê? ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
De que forma o material chegou a suas mãos?
( ) Site da Igreja Metodista
( ) Arquivo encaminhado pela Coordenação Regional de Trabalho com Crianças e/ou Equipe Distrital de
Trabalho com Crianças
As atividades propostas no caderno da EBF são:
( ) Muito Boas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Não Gostei
Por quê? ___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
Você utilizou o material proposto no caderno?
( ) Totalmente ( ) Parcialmentew Por quê? ________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
O que você achou do subsídio bíblico sobre o tema da EBF (os textos iniciais)?
( ) Muito Bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Não Gostei
Por quê? ___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
O que você achou das ilustrações fornecidas?
( ) Muito Bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Não Gostei
A clareza das instruções:
( ) adequada – conseguimos entender as instruções com facilidade
( ) confusa – tivemos dificuldade para entender as instruções

25
Certificado de Participação
No último dia da EBF, as crianças recebem o cer-
tificado de participação. Se for possível, entregar
também uma lembrancinha que sirva de referên-
cia com o compromisso assumido por elas no en-
cerramento do último dia.
Caixa de Primeiro Socorros
A caixa de primeiros socorros deve ser manti-
da sob a guarda da pessoa responsável pela en-
fermaria, em lugar de fácil acesso, mas longe das
crianças, e estar bem sinalizada. Não se incluem
medicamentos. A caixa pode conter os seguintes
materiais:
• Esparadrapo ou fitas adesivas;
• Algodão hidrófilo;
• Compressas de gaze estéril comum e do tipo
sem adesivo;
• Ataduras de gaze;
• Atadura de crepom;
• Bandagem;
• Compressas limpas;
• Faixa elástica (para entorses no tornozelo) e fai-
xa triangular (para entorse no tornozelo ou lesões
do braço, ou como torniquete);
• Sabão líquido;
• Frasco de água oxigenada;
• Frasco de soro fisiológico;
• Frasco de álcool;
• Cotonetes;
• Luvas de procedimentos;
• Tesoura;
• Termômetro;
• Alfinetes de fralda;
• Bolsa para água quente;
• Lanterna;
• Sacos plásticos.
Modelo para o Certificado.

26
Avisos, Faixas, Placas e Cartazes
Placa de localização dos diversos espaços. Ex:
Enfermaria, Oficina de História, Oficina de Música,
Oficina de Jogos, Oficina de Artes, Banheiro de Me-
ninas, Banheiro de Meninos, Refeitório, Secretaria;
Cartaz de horário e tempo de duração das ativida-
des, Cartazes com versículos bíblicos e frases que
promovam um ambiente de amizade; faixa com
informações; cartaz ou estandarte com o tema.
Colocar os cartazes em locais de fácil visualização
das crianças, com imagens e informações.
Modelos para as faixas.
Modelos 1 para o cartaz.

27
Instruções acerca das diversas funções e momentos da EBF
Abertura
1º Dia
• Receber as crianças com alegria e entusiasmo;
• Dizer que elas são bem-vindas;
• Explicar:
- Objetivos da EBF;
- A dinâmica do trabalho (divisão em grupos,
desenvolvimento das atividades, rotina do
dia);
- Falar da importância de estar atento ao seu
grupo e não se dispersar;
- Regras de boa convivência (o que se espera
de cada criança, o que é possível ser feito e o
que deve ser evitado);
- Desenvolver a proposta de dinâmica feita
para o momento da abertura. Ler o texto do
dia (ou contar - o que é melhor), explicar o
texto;
- Orar com as crianças.
2º e demais dias
• Receber as crianças com alegria e amabilidade;
• Dizer que é muito bom tê-las novamente co-
nosco;
• Se a quantidade de crianças aumentou, comen-
tar, mostrando que isso nos faz felizes. Dizer que
Deus se agrada de ter as crianças em sua casa.
• Cantar a música da EBF;
• Falar com as crianças o versículo tema da EBF;
Modelos 2 para o cartaz.

28
• Cantar as músicas aprendidas no dia anterior;
• Falar com as crianças o versículo tema do dia
anterior;
• Desenvolver a proposta de dinâmica feita para
o momento da abertura. Ler o texto do dia (ou con-
tar a história do texto), comentar e explicar;
• Orar com as crianças;
• Dividi-las em grupos.
Encerramento
• Fazer perguntas sobre a história aprendida no
dia;
• Cantar os cânticos aprendidos no dia;
• Repetir o versículo que foi decorado;
• Falar sobre os pontos positivos da participação
das crianças nesse dia. Não critique as crianças,
não cite coisas negativas que tenham ocorrido (se
ocorreram, é bom que as tenha resolvido na hora
que aconteceram, em particular, com a criança en-
volvida, para não expô-la perante seus colegas),
não cite nomes de crianças, perante as demais,
para chamar atenção.
• Neste momento fale do prazer de ter passado
esse dia com elas, e convide-as para o dia seguinte.
• Orar com as crianças.
Será muito importante que a mesma pessoa res-
ponsável pela abertura seja também responsável
pelo encerramento. A Abertura é o momento des-
tinado à recepção das crianças ao dia de trabalho.
O responsável por esse momento deve ser alguém
capaz de envolver, despertar e prender o interes-
se das crianças. Deverá estudar todo o material
da EBF, pois nesses momentos de abertura, estará
criando a expectativa pelo trabalho do dia, revisan-
do o conhecimento dos dias anteriores e, no en-
cerramento, estará concluindo a idéia desse dia e,
construindo uma ligação com os demais assuntos
dos outros dias, para isso, precisa estar plenamente
inteirado de todas as atividades do dia e dos obje-
tivos gerais e específicos dessa EBF. Para as abertu-
ras de cada dia, apresentamos um material especí-
fico que será trabalhado nesse momento, em que
todas as crianças estarão reunidas, antes de serem
distribuídas em seus grupos. Nesse momento, é
importante que seja observado o tempo criteriosa-
mente para que não se extrapole o horário, preju-
dicando as demais oficinas que ainda estão por vir.
O encerramento é o momento da culminância
do trabalho de um dia. A criança, depois de haver
passado por diversas atividades, vai ser levada a
perceber o elo entre elas e o quanto cada uma de-
las colaborou para a construção do conhecimento
que apresentam nesse momento final.
Oficina de História
• Ensinar as crianças a decorar o versículo tema
da EBF;
• Ensinar as crianças adecorar o versículo do dia;
• Contar a história;
• Conversar sobre a história;
• Dramatizar ou pedir que recontem a história;
• Despedirdas crianças com alegria, dizendo
como foi agradável tê-las com vocês.
O instrutor dessa oficina deverá estudar todo o
material e buscar aprender e envolver-se com cada
uma das histórias a ser contada, buscando referên-
cias em sua própria história de vida, a fim de cons-
truir uma referência emocional com a história a ser
contada. Ao preparar a história, fazer uma análise
cuidadosa dela, determinando cada um de seus
elementos, treinar (contanto a alguém, escrevendo
ou diante do espelho), sendo uma história bíblica,
ler na Bíblia e, se possível, em diversas traduções e
os textos correlatos e ler o contexto do texto em
que se situa a história ou o propósito dela ter sido
contada naquela época, para a construção de um
conhecimento mais apurado do texto a ser traba-
lhado, fazendo, se possível, pesquisas de época e
estudando os termos desconhecidos.
Ao estruturar a oficina de história, tendo como
referência o material fornecido para aquele dia de
trabalho, é preciso ter bem claro o objetivo que se
pretende alcançar com aquela história; considerar

29
Oficina de Música
os diferentes níveis de desenvolvimento das crian-
ças que estarão vindo participar da oficina, dividi-
das em grupo segundo as suas faixas etárias, então
ao preparar a história devem ser feitas as devidas
adequações de linguagem e dinâmicas.
Durante a oficina, é importante que a criança seja
motivada a participar da história. Para isso, o ins-
trutor dessa oficina pode lançar mão de diferentes
recursos de contação que possibilitam essa intera-
ção como, por exemplo, a
Leitura narrativa – (leitu-
ra dialogada ou responsiva do texto);
Narração em
coro
(leitura com gestos, frases repetidas, e movi-
mento);
Narração na perspectiva do personagem
(narrada pelo personagem principal ou por um se-
cundário, na primeira pessoa);
Paráfrase e narração
na linguagem de hoje
(adaptando a história, sua
linguagem, criando diálogos e contextualizando-
-a);
Narração com recursos (usar gravura, flaneló-
grafo, álbum seriado, teatro de bonecos, fitas de
vídeo, etc.).
Ao selecionar o material visual e a estratégia a se-
rem usados na apresentação da história, considere
o que melhor se adequa ao estilo da história, e, se
utilizar gravuras, considere o tamanho da turma e
a distância entre as crianças, para definir o tama-
nho, e utilize cores fortes, observando se essas têm
nitidez.
Ao introduzir a história, o instrutor dessa oficina
poderá lançar mão de diferentes recursos como
uma música, uma historieta, um jogo ou uma per-
gunta - desde que tenham relação com a história
que será contada –como formas de despertar o
interesse. Durante a contação da história, deve for-
necer informações históricas e dizer o motivo pelo
qual aquela história foi contada pela primeira vez -
caso sejam essenciais ao entendimento do objetivo
da história; dar detalhes da vida dos personagens
que possam auxiliar no entendimento da história
e que sejam necessários; utilizar linguagem de fá-
cil entendimento e adequada à idade das crianças
atendidas; explicar termos, expressões ou palavras
novas ao vocabulário das crianças, caso seja neces-
sário usá-las; usar um tom de voz alto, suave e claro,
mudando a entonação de acordo com os diferen-
tes momentos da história; dar ao rosto expressão
coerente com os diferentes momentos da história;
permitir ao corpo movimentos em sintonia com os
diferentes momentos da história, evitando que es-
teja estático ao longo de todo o desenvolvimento
da história ou em movimentos dissonantes; deixar
que a criança tire suas próprias conclusões, consi-
derando que ela é capaz e que o nosso trabalho foi
bem feito - não apontar a moral da história; fazer
uso de artifícios como
Pausa (para provocar expec-
tativa e ansiedade);
Gesticulação (para dar expres-
são à história) e
Sons onomatopaicos (imitação do
som dos animais e outros diversos).
Numa EBF aberta à comunidade do entorno da
Igreja, fica difícil conhecer todas as crianças, mas
é importante que o instrutor dessa oficina tenha
acesso às fichas de inscrição e possa observar in-
formações que lhe possam indicar o perfil da clien-
tela. Toda informação sobre o público a que se
atende, facilitará na preparação e na apresentação
da história.
• Ler a letra do cântico para as crianças;
• Explicar a letra do cântico que será cantado,
dando informações necessárias;
• Ler com as crianças a letra;
• Se não sabem ler, devem repetir as frases;
• Cantar sozinho na primeira vez, ao apresentar o
cântico, para que as crianças ouçam todo o cântico
com perfeição;
• Use gestos para acompanhar os cânticos, pois
eles ajudam a fixar;
• Não permita palmas durante o ensino, pois o
barulho das palmas pode atrapalhar a aprendiza-
gem da melodia;
• Ensinar o cântico por partes e só passar adiante
quando todos estiverem cantando;
• Cantar todo o cântico ao final;
• Evite competições do tipo: “meninos contra as
meninas”;
• Evite levá-los a cantar gritando (quando todos
estiverem juntos no encerramento, vai sair bem
alto);

30
• Guarde um momento para a revisão dos cânti-
cos dos dias anteriores;
• Ao final da oficina, cantar todos os cânticos
aprendidos no dia;
• Despeça as crianças com alegria, diga como foi
muito agradável tê-las com vocês.
Estamos sugerindo músicas selecionadas de
acordo com o temae que poderão ser baixadas do
site da Igreja Metodista, gravadas em CD e apren-
didas pelas equipes de música. A quantidade de
músicas para cada dia da EBF deverá ser decidida
pelo coordenador dentre as sugeridas. É importan-
te que as crianças aprendam as músicas; por isso,
deve-se evitar o excesso. Estamos sugerindo uma
quantidade maior de músicas que a necessária,
para cada dia, a fim de que, cada equipe local, pos-
sa ter a liberdade de fazer a sua própria seleção.
O instrutor dessa oficina deverá, ao selecionar
os cânticos a serem apresentados para cada grupo
de crianças, considerar a faixa etária a que se desti-
nam, considerando o tamanho da letra e o grau de
dificuldade da melodia. Caso desejem acrescentar
outros cânticos aos que foram indicados ou subs-
tituir, deve analisar as músicas escolhidas, conside-
rando o conteúdo de suas letras tanto no que se
refere à adequação dela ao objetivo da EBF quanto
à adequação de sua mensagem à teologia meto-
dista.
A voz infantil é suave e aguda, o(a) dirigente
deve ser uma pessoa com voz mais aguda, de pre-
ferência a voz feminina, ou voz masculina que can-
te no falsete. Cantar muito grave pode prejudicar
o amadurecimento da voz infantil para o canto. O
instrutor precisa ser afinado, mas caso sua equipe
não conte com um alguém que possa cantar para
as crianças, o instrutor pode fazer uso de um apare-
lho de CD para lhes ensinar os cânticos.
Devemos evitar aquela célebre frase tão usada
indevidamente com nossas crianças
“Cantem mais
alto!”
, pois quando as crianças ouvem este apelo a
tendência é gritar ao invés de cantar. E se observa-
mos as veias dos seus pescocinhos, parecem que
vão se romper. Queremos ver nossas crianças can-
tando com alegria, e jamais levá-las a um tipo de
esforço vocal que venha a lhes trazer prejuízos no
seu desenvolvimento vocal. Com o tempo, a práti-
ca, e um bom modelo, elas aprenderão a soltar a
voz e a colocá-la adequadamente.
O instrutor da oficina deverá aprender bem as
canções e preparar as letras com antecedência,
fazendo cópias, ampliando e ilustrando ou orga-
nizando slides no
datashow. A utilização de ilus-
trações para facilitar a fixação das músicas é um
ótimo recurso, seja com imagens em
datashow,
em transparência para retroprojetor ou em folhas
de papel pardo com os cânticos ampliados. Entre-
tanto, a letra escrita é apenas um suporte. Crianças
aprendem cantigas de roda e outras músicas sem
nunca terem tido a oportunidade de lerem suas le-
tras. Na EBF, atenderemos crianças que não domi-
nam ainda a língua escrita, e isso certamente não é
um impedimento para que aprendam os cânticos.
Na medida do possível, seria bom levar as crianças
a cantarem sem ficarem dependentes da letra es-
crita. Se a melodia e a mensagem forem interiori-
zadas pela criança, elas transmitirão tudo isto com
muita facilidade.
Para enriquecimento, leia algumas das regras
para o canto deixadas por João Wesley aos Meto-
distas:
1. Aprenda a música;
2. Cante os hinos como estão escritos;
3. Cante o hino inteiro. Se isso é uma cruz, tome-
-a e achará uma bênção;
4. Cante vigorosamente e com animação;
5. Cante com humildade, não grite;
6. Cante no compasso certo. Não corra e nem fi-
que para trás quando cantar;
7. Acima de tudo, cante espiritualmente. Procu-
re agradecer mais a Deus do que a si próprio ou
a qualquer outra criatura. Para isso, preste atenção
cuidadosa no sentido do que está cantando e te-
nha certeza de que o seu coração não esteja sendo
levado pela “beleza” do tom que está fazendo, mas
que o seu canto seja uma oferta a Deus.

31
• Explique detalhadamente o que quer que fa-
çam, sem mostrar um modelo pronto e feito por
adulto;
• Auxilie as crianças, pois cada uma tem um ritmo
de desenvolvimento;
• Não elogie pelo resultado, mas pelo esforço;
• Não compare os trabalhos;
• Não critique os trabalhos;
• Não faça pela criança, incentive;
• Seja amável e paciente com as limitações. Pen-
se: “Nós também temos as nossas”;
• Despeça as crianças com alegria, diga como foi
agradável tê-las com vocês.
“Que variedades, Senhor, nas Tuas obras!” (Sl
104.24). Nascemos dotados de potencial criativo
que apresenta formas variadas de expressão. A
arte faz parte da vida; fazemos arte e, muitas vezes,
não percebemos. Arte é transformação, criação,
construção. Para trabalhar com arte, é preciso per-
cepção, estar aberto ao contato com o novo, dispo-
sição em envolver-se física e emocionalmente com
o objeto que se constrói, e fazê-lo através do maior
número possível de sentidos – e especialmente do
sentido do tato.
As crianças, por si mesmas, já carregam dentro
delas a curiosidade, a vontade de tocar, sentir e de
cheirar o que está ao seu redor.
“Espantei-me no
dia em que, sentada numa rodinha, para contar
histórias com meus alunos de três anos, um deles
lambeu o chão. Meu espanto não foi com a lambi-
da da criança, mas com a minha falta de curiosida-
de, para saber que sabor teria aquele piso.”
(Rogeria
S. V. Frigo). Trabalhar com arte é lançar mão desse
interesse da criança pelas novas formas de tocar o
mundo ao seu redor e de ter contato com ele.
Explorar suas habilidades significa valorizá-las,
fazendo com que elas se sintam úteis, produtivas
e colaboradoras na família, escola, comunidade e
na própria sociedade. Cabe à pessoa que trabalha
com elas estimulá-las, através da arte, a desenvol-
ver os seus sentidos. É necessário conhecer as téc-
nicas de pintura, de modelagem, de desenho, de
colagem, de reciclagem, de dança, de como contar
histórias, de música, enfim, tudo o que a arte pode
proporcionar, pois isso facilitará trabalhar com esta
forma de expressão.
A arte é um excelente recurso que viabiliza pro-
postas diferenciadas para o trabalho com as crian-
ças. Ela facilita a expressão criativa em todos os
sentidos, e aproxima os indivíduos em suas rela-
ções.
A expressão artística pode auxiliar na elaboração
do conhecimento adquirido; pode facilitar o auto-
-conhecimento e o conhecimento do outro; pode
possibilitar o relacionamento e a comunicação.
Portanto, pode ser um excelente canal de apropria-
ção dos valores do Reino de Deus e de valorização
dos conceitos de reutilização, reciclagem e mordo-
mia dos recursos naturais.
Na oficina de artes, o instrutor deve apresentar
a proposta de trabalho, sem mostrar o modelo
completamente acabado - feito pelo adulto. Esta-
remos auxiliando as crianças na construção, sem
entretanto, limitar suas possibilidades de criação,
ou seja, permitiremos o seu toque pessoal sem
apresentar um referencial “perfeito” que ela dificil-
mente conseguirá fazer igual.
Oficina de Artes Plásticas
Oficina de Jogos cooperativos
• Intercale brincadeiras calmas e agitadas, termi-
nando sempre com uma atividade calma;
• Controle o tempo no relógio;
• Não corte uma atividade que esteja agradando
para mudar por outra;
• Não insista numa atividade que esteja sendo
desagradável, sinta o grupo e proponha outra ati-
vidade;
• Explique com clareza as regras da brincadeira;
• Seja justo (faça cumprir as regras, não se deixan-

32
do levar por intervenções do grupo);
• Depois de começada a brincadeira, não mude
as regras do jogo;
• Seja imparcial ao tomar decisões;
• Evite brincadeiras que envolvam exclusão ou
competição;
• Mantenha o grupo unido na mesma brincadei-
ra, não permitindo que se dispersem;
• Escolha brincadeiras de acordo com a capacida-
de de cada idade;
• Despeça as crianças com alegria, diga como foi
agradável tê-las com vocês.
O jogo, a brincadeira, a recreação são veículos de
prazer para a criança; por isso o aproveitamento
deste método, na educação cristã é muito interes-
sante. Cristo se utiliza das parábolas, não por ser a
única coisa que sabia fazer, mas por ser um método
de interesse do povo judeu e, portanto, eficiente. O
importante é ganhar a criança, pegar seu ponto de
interesse. Fazer com que as horas passadas na
“casa
do Senhor”
tenham gosto de satisfação, sejam-lhe
lembranças de momentos prazerosos. E nada mais
prazeroso para a criança que a brincadeira. A casa
do Senhor é lugar de alegria, de crianças sorrindo,
se expressando, brincando e aprendendo sobre o
Deus que é amigo, é bom, ama as crianças e gosta
de vê-las sorrindo.
Brincar é muito bom! Disso ninguém duvida.
Proporcionar momentos educativos ao brincar
com as crianças, entretanto, requer planejamento
da ação. Se queremos tirar proveito da situação e
apresentar Cristo, precisamos planejar estas brin-
cadeiras. Toda brincadeira tem de estar em acordo
com o assunto a ser trabalho. O jogo pode ser um
recurso útil se adequado ao contexto e trabalhado
no momento certo. Podemos usar o jogo para re-
forçar o assunto do dia. Jogo não é estratégia para
preencher tempo vazio; ele precisa estar dentro do
contexto.
O instrutor dessa oficina e sua equipe precisam
pensar com antecedência como vão conduzir as
atividades, definir o material a ser usado, prepará-
-lo ou separá-lo. A respeito dos jogos, deve ob-
servar que sejam programados por adequação às
faixas etárias e que,
quanto à intensidade, devam
variar entre calmos e agitados, dos mais simples,
aos mais complexos, terminando sempre com um
jogo calmo, para preparar a criança para entrar na
próxima sala, sem agitação.
Alguns cuidados devem ser tomados na oficina
de jogos, que sejam: ter o objetivo a ser alcança-
do bem definido: saber o que pretende conseguir
com aquele jogo; saber quem são as crianças: faixa
etária, interesse, capacidade de entender as regras
do jogo; observar a quantidade de crianças: jogos
para grupos pequenos podem não ser adequados
para os grupos grandes; levar em conta o local dis-
ponível para a atividade: existem jogos específicos
para cada lugar - jogos de salão e jogos para ar livre;
considerar o clima: se o jogo não é muito agitado
para um dia quente ou lento para um dia frio; con-
siderar o tempo disponível para a atividade, para
não interromper uma atividade bem no meio dela,
ao soar a sineta do fim da oficina. Isso pode ser
frustrante para a criança; planejar sempre: o pla-
nejamento reduz o erro, o desperdício de tempo,
nos leva mais rápido e eficientemente a alcançar
nossos objetivos; preparar todo o material com an-
tecedência: o improviso pode comprometer todo
um trabalho e produzir experiências negativas.
Temos optado por trabalhar com jogos coopera-
tivos, e abandonado os competitivos, por entender
que estes, que enfatizam a competição, reforçam
os valores da sociedade capitalista e individualista
e que não estão de acordo com os valores do Reino
de Deus, que são partilha, cooperação, amar o pró-
ximo como a si mesmo, fraternidade, cordialidade,
etc. Entendemos que os jogos cooperativos vão,
além de confirmar o ensino que temos ministrado
a nossas crianças, desenvolver um senso de unida-
de e envolvimento. Acreditamos que os jogos coo-
perativos sejam excelentes instrumentos na cons-
trução de uma cultura de paz e de não-violência.

33
Estamos fazendo uma seqüência de sugestão de
jogos. O coordenador da oficina poderá substituir
ou acrescentar outros jogos, desde que considere a
orientação de que não sejam competitivos. O tem-
po total dessa oficina estará acontecendo simultâ-
nea a outras; portanto, é imprescindível a pontua-
lidade. Jogos sugeridos para um dia da EBF podem
ser novamente utilizados, em outros dias, se nota-
do o interesse das crianças por aquela proposta.
Jogos competitivos Jogos cooperativos
São divertidos apenas para alguns. São divertidos para todos os participantes.
A maioria tem o sentimento de derrota. Todos têm um sentimento de vitória.
Alguns são excluídos por sua falta de habilidade.Alguns são excluídos por sua falta de habilida-
de. Há mistura de grupos que brincam juntos,
criando alto nível de aceitação mútua.
Aprende-se a ser desconfiado. Todos participam e ninguém é rejeitado ou excluído.
Os perdedores ficam de fora do jogo e, simples- mente, se tornam observadores.
Os jogadores aprendem a ter um senso de uni- dade e a compartilhar o sucesso.
Os participantes não se solidarizam, e ficam feli- zes, quando alguma coisa de ruim acontece aos outros.
Desenvolvem auto-confiança, porque todos são bem aceitos.
Pouca tolerância à derrota desenvolve em alguns participantes um sentimento de desistência face às dificuldades.
A habilidade de perseverar face às dificuldades é fortalecida.
Poucos se tornam bem sucedidos. É um caminho de co-evolução.

Crianças de 4 a 11 anos
5
Programação para Abertura, Encerramento e
Oficinas de crianças de 4 a 11 anos
34

35
Tema do dia: Crianças discípulas
Conhecimento específico: Aprendendo sobre o
discipulado.
Objetivos: Proporcionar às crianças, experiên-
cias que promovam aprendizado sobre a impor-
tância de ser um(a) discípulo(a); despertar nelas, o
interesse de estar aprendendo mais sobre Deus e o
que Ele espera de nós, como discípulos(as) seus(as).
Ambientação: Mesa coberta por uma toalha
bonita e enfeitada com três bonecos aventureiros,
(Zeca, Yan e Rebeca) ou outros bonecos que repre-
sentarão os personagens da história que será con-
tada. Ter, no centro da mesa, uma Bíblia aberta, e
nas paredes, ou painéis, colar o tema da EBF e o
do dia, e também os versículos tema com cartazes
criativos.
1º DIA
A programação do primeiro dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com
Crianças da 4ª Região Eclesiástica.

36
Abertura Motivação: Hoje é o primeiro dia da EBF, portanto comece recebendo as crianças
com muita alegria, mostrando-lhes a importância de cada uma, neste tempo em que
estarão juntas. Em seguida, dê as orientações necessárias, de como procederá, apre-
sentando-as à equipe de trabalho, em caso de precisarem de qualquer coisa.
Apresentar às crianças o tema da EBF, “A Alegria de Produzir Frutos”, em seguida, o
tema do dia, “de discipulado”. Para essa apresentação, é necessário apontar para os
cartazes da ‘ambientação’ que estarão expostos no dia. Motivar as crianças a repe-
tirem o tema da EBF e do dia, incentivando-as a decorar, pois será perguntado em
todos os dias da EBF.
Explicar às crianças, os símbolos utilizados para a EBF, que no centro está a Bíblia,
pois ela precisa ser o principal meio do nosso aprendizado. Em seguida, apontar para
os personagens da história, mostrando-lhes que para sermos como eles, “aventureiros
da missão”, faz-se necessário sermos bons(boas) discípulos(as), que observam os ensi-
namentos da Bíblia que nos são ensinados pelas pessoas que nos acompanham na fé:
(os(as) dirigentes do Culto com crianças, os(as) professores(as) da Escola Dominical,
os(as) instrutores(as) das oficinas da EBF e todos mais da família de fé que caminham
conosco , ensinando-nos), para que assim possamos produzir bons frutos e que seja,
com alegria, a nossa caminhada de serviço a Deus.
Leitura Bíblica: Mateus 5.14-16
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um mon-
te; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e
alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante
dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está
nos céus”.
Pedir a alguém da equipe de trabalho que leia o texto expressivamente, com ênfase
nas partes chaves do texto, como na introdução do mesmo, e na parte que ressalta
a brilhar também “a vossa luz diante dos homens”. Após a leitura, faça uma pequena
reflexão sobre o texto, dizendo que o discípulo que observa a vontade de Deus e que
quer colher bons frutos com alegria, é aquele que faz a diferença e tem atitudes boas
e agradáveis a Deus.
Dinâmica: Mostre diferentes tipos de luzes (lâmpadas de diversas cores em aba-
jures que estejam ligados à energia, velas de diversos tamanhos, lamparinas etc), fa-
zendo as crianças refletirem sobre a importância dessas, principalmente quando a
noite chega. Apontando como é necessário que a luz se acenda e que possamos ver,
ao redor, para fazermos nossas tarefas, e tenhamos conforto para transitar pelos am-
bientes, sem corrermos riscos. Diga, então, que da mesma forma, é importante que
brilhemos diante das pessoas com as quais convivemos, ou seja, fazendo coisas em
acordo com a vontade de Deus que está expressa na Bíblia, a palavra de Deus.
Sensibilização: Contar a história, mostrando os aventureiros da missão (sugestão-
o/a contador/a entrará com óculos, contendo olhos grandes desenhados e colados
em cada uma das lentes).
Do dia: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado,
sabendo de quem o aprendeste.” 2 Timóteo 3.14
Geral: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” Mateus 7.20
Versículos
tema

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OBSERVANDO E IMITANDO
Texto de: Pra Welen Cristina O. A. Pascoal
Certa vez três dos aventureiros, Zeca, Yan e Rebeca, foram acampar com uma turma
de amigos. Nessa nova missão, todos fizeram suas malas, colocando os equipamentos
necessários. Quando chegaram ao local estipulado, montaram suas barracas, e já iam
guardando suas coisas, quando Zeca viu algo muito diferente na mala de Yan, que
estava aberta: UM PAR DE ÓCULOS COM OLHOS GRANDES DESENHADOS, colocados
no lugar de cada lente. Zeca olhou para aquele objeto e, em risadas, perguntou a Yan:
__ O que este óculos tem a ver com acampamento? Por que você trouxe este brin-
quedo?
E logo mostrou à Rebeca, que também, em risadas, disse:
__ Só o Yan mesmo. Você tem cada ideia!
Yan respondeu-lhes:
__ Minha mãe quem colocou na minha mala. Ela disse que tem tudo a ver, sim, com
este acampamento, aliás, com qualquer lugar aonde eu vá, pois tenho que ficar com
os olhos bem abertos para observar as coisas boas que as pessoas fazem, para assim
imitar.
Rebeca e Zeca, sem entenderem muito, perguntaram:
__ Olhos abertos? Observar coisas boas? Como assim?
Yan explicou:
__ Sabe, os “olhos abertos” quer dizer que devo ficar bem atento às coisas boas que
as pessoas fazem, para assim tentar fazer o mesmo. Por exemplo, minha mãe gosta
muito de orar e ler a Bíblia, igual à minha avó, então procuro observá-las e também
fazer a mesma coisa. Vi que você, Zeca, gosta de ajudar os outros, pois ofereceu para
montar as barracas daqueles que não sabiam. Você, Rebeca, sempre corrige os me-
ninos que gostam de brincar de lutinha, falando que é errado e isto quero aprender
com vocês, quero sempre observar as coisas boas e imitar, pois assim colherei bons
frutos com alegria.
Assim, Rebeca e Zeca não riram mais de Yan, pelo contrário, falaram que também
fariam óculos com olhos grandes, para serem observadores das atitudes boas das ou-
tras pessoas, imitando as mesmas, quando elas fazem a vontade de Deus. Depois que
organizaram tudo, lembraram-se da brincadeira “siga o mestre” e chamaram os outros
amigos para brincarem com eles.
Convite a compromisso: Convide as crianças a serem observadoras dos frutos
bons das outras pessoas, orientando-as que o discípulo sempre põe em prática o que
é bom. Proponha a começar a partir de hoje a observar, e assim seguir o exemplo.
Oração: Pelas crianças, para que Deus as conduza nesta missão de serem discípulas,
aprendendo e colocando em prática as coisas boas, para assim colherem bons frutos.
E pelo dia da EBF que está começando.
História bíblica: O Discípulo Timóteo (2 Timóteo 1. 5; 3.14-15)
Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-
tecipadamente para contar a história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-
de menor, deve resumir, para as crianças maiores oferecer mais detalhes, podendo
estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada ao contar a Oficina de
História

38
história deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a
maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se
utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocupar
o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material ane-
xo, estamos sugerindo a confecção de bonecos de garrafinha pet. Observe o passo a
passo da confecção desse material no site.
O DISCÍPULO TIMÓTEO
Nas palavras de: Pra Welen Cristina O. A. Pascoal
Há muitos anos atrás existiu um jovem chamado Timóteo. A Bíblia conta que ele
era amigo do famoso apóstolo Paulo, e também ajudava em sua missão. Interessante
que essa amizade era tão grande, que Paulo lhe escreveu duas cartas, e essas estão na
Bíblia e serve como exemplo para nós nos dias de hoje.
Além de grandes amigos, Paulo também o chama de “verdadeiro filho na fé”, con-
forme vemos em 1 Timóteo 1.2; também de “amado filho” duas vezes em 2 Timóteo
1.2 e 2.1! Podemos então entender que Timóteo era um grande discípulo de Paulo,
porque um discípulo é aquele que aprende com os passos do outro, que caminha
junto; é como se fosse um aluno que aprende as coisas boas que os pais, instrutores,
professores e outras pessoas a quem segue, ensina. E Timóteo, antes de ser discípulo
de Paulo, era um grande discípulo de Jesus.
Mas, o que fez Paulo considerar tanto assim a Timóteo? O fato de ele ter uma gran-
de fé, essa mesma que sua mãe, Eunice, e sua avó, Lóide, tinham. Então, era também
discípulo de sua mãe e sua avó. A mãe dele, Eunice, era judia cristã (At 16.1), e era uma
serva de Jesus que lhe ensinou, desde quando era ainda uma criança, os caminhos do
Senhor e ele permaneceu nesse caminho, cumprindo a missão de anunciar a palavra
de Deus.
Sendo assim, um grande discípulo, Timóteo pôde colher muitos frutos bons em sua
caminhada, pois também instruiu e passou o que aprendeu para muitas pessoas de
sua época. Ele não foi somente um orgulho para sua mãe, sua avó e para Paulo, mas
principalmente para Deus, pois o obedeceu em toda sua caminhada.
Motivação para conversa: Segundo o dicionário Aurélio, a palavra “discípulo” sig-
nifica “pessoa que recebe instrução (em relação a quem lha dá); aquele que aprende;
aluno; aquele que segue as doutrinas de outrem; sectário”
1
. O discipulado está sendo
muito falado, e praticado, na Igreja Metodista na Contemporaneidade e ele é “um esti-
lo de vida, um método de pastoreio e uma estratégia para o cumprimento da missão;
e assim deve ser compreendido, aplicado e vivenciado por cada metodista”
2
. Portan-
to, fazemos parte dessa missão, para que bons frutos sejam colhidos. A Bíblia nos
convida a sermos discípulos de Cristo, também fazer outros discípulos, pois o próprio
Jesus nos ordena: “ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação
do século” (Mateus 28.19-20).
Dinâmica: O Retrato(Irlene Moreira)
Deus tinha um sonho com relação a alguém. Alguém com quem pudesse conversar,
que tivesse capacidade de se relacionar com Ele, que conseguisse reconhecer sua gra-
1
AURELIO, O mini dicionário da língua portuguesa. 4a edição revista e ampliada do mini dicionário Aurélio. 7a impressão – Rio de Janeiro, 2002.
2
BALTHAR, Fernando Lopes. Discipulado o que é?. Disponível em: http://4re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=112, acesso em: 13 de agosto
de 2015.

39
ça, sua bondade, sua misericórdia, seu poder. Por isso, mesmo depois de já ter criado
tanta coisa legal, no 6º dia, Deus criou o ser humano, macho e fêmea os criou. Mas
o fez diferente do resto da criação. Fez de uma maneira toda especial, caprichada e
depois avaliou que era muito boa sua criação.
Separe as crianças em grupos de 10.
Atividade 1- Entregue a cada criança uma folha de papel ofício e peça escrevam
seu nome no alto da folha. Depois peça que desenhem uma cabeça com olhos, nariz,
boca, sombracelhas, cabelos.
Atividade 2- Passando para a direita, observe se o desenho feito é de um homem
ou de uma mulher e você vai desenhar o pescoço e o tronco nesta cabeça desenhada
que você recebeu...
Atividade 3- Desenhe agora os braços e as mãos neste desenho.
Atividade 4- Desenhe as pernas e pés neste desenho. Agora procure o/a dono/a
do desenho e entregue para ele/ela.
Atividade 5- Peçam que dêem um nome a essa pessoa do desenho.
Reflexão: Deus nos criou e a cada um deu seu jeitinho de ser. Mas Deus quer que
reflitamos o jeitinho d ‘Ele no nosso viver. Ele quer que amemos como Ele ama, que
falemos uns com os outros como Ele fala, que tratemos uns aos outros como Ele trata,
com todo o carinho e consideração. Ele quer que onde estejamos, possamos passar
para os outros um pouquinho daquilo que Ele é. Por isso Deus mandou Jesus até
nós, para que pudéssemos aprender com Ele como viver e relacionar com as pessoas
aqui. Ele quer que sejamos um retrato d ‘Ele aqui, por isso nos criou à Sua imagem e
semelhança.
Como decorar: Apresentar o versículo em moldes grandes em formatos de um
grande par de óculos ou mesmo olhos, contendo partes do versículo, espalhados
pelo ambiente do local da EBF. À medida em que as crianças forem decorando o ver-
sículo, são retiradas essas partes , até que decorem todo o versículo.
Oficina de
Música A AVENTURA DE CAMINHAR COM CRISTO
Letra: Nanci Mendonça da Trindade
Música: Tiago M. da Trindade e Heber Antunes do Nascimento
Eu quero andar como Cristo andou, ser seu exemplo de amor
Dando o melhor de mim, assim quero servir
Caminhando com Cristo até o fim, eu quero imitar ao mestre sim.
Fazendo o bem ao meu redor,
Eu sei que ainda sou criança tenho muito que aprender
Mas o exemplo eu quero ser.
Quero mostrar ao mundo então as coisas belas que Jesus fez
Venha comigo, não fique aí
Pois sua vida será mais feliz...

40
EU SOU UM SINAL
Letra: Elci Lima e Silvia Helena
Música: Sílvia Helena.
Eu sou um sinal maravilhoso da graça de Deus
Não vou calar, vou falar do seu amor
O Senhor me escolheu para anunciar seu amor
Vou transmitir em todo lugar que eu for
Eu sou o sinal...
Jesus morreu numa cruz pra me salvar
Amor tão grande assim não se pode comparar
Eu sou sinal...
EU QUERO DIVIDIR
CD Cantinho Legal Do Reino De Deus- DNTC.
Eu quero dividir, Eu quero semear
A alegria que eu tenho para dar
Eu quero então plantar, eu quero após colher
Com outras crianças um mundo bem melhor pra se viver.
JESUS QUER ENSINAR
Letra: Onice Mª de Sousa, Mª Aparecida Porto Ferreira, Dulce Leia Sathler Balmant
Musica: Dulce Leia Sathler Balmant
Vem, cá! Vem cá!
Em cá que Jesus quer ensinar
Vem cá, menino! Vem cá, menina!
Escuta o que Jesus quer ensinar
Ele quer ensinar a caminhar, conviver, saber ouvir
Ele quer ensinar a respeitar, obedecer e repartir
Ele quer ensinar a agradecer, a brincar e divertir
Ele quer ensinar a confiar, anunciar e dividir
Vem cá! Vem cá!...
Escolher, conviver, agradecer, anunciar
Repartir, confiar, para quem quer aprender a amar
Escolher, conviver, agradecer, anunciar
Repartir, confiar, tudo isso Jesus quer ensinar.
Vem cá! Vem cá!
Vem cá que Jesus quer ensinar
Vem cá, menino! Vem cá, menina!
Escuta o que Jesus quer ensinar! Vem!

Atividade: Confeccionar os óculos de Yan- Modelo
Material:
• 1 folha A4 para cada criança;
• Giz de cera ou lápis de cor;
• Tesoura;
• Cola.
Descrição da atividade: Faça óculos de dobradura e depois permita a cada criança
desenhar olhos nas lentes dos seus óculos.
Passo a passo no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1Vg2NDeEIAwOficina de
Artes
41
FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos
1) O QUE SEU MESTRE MANDOU
Local: espaço amplo e sem mobiliário
Formação: uma grande roda
Organização: crianças em roda.
Execução: O(a) instrutor(a) explicará às crianças que devem obedecer às ordens do
“Seu Mestre”, no caso, ele mesmo. Então dirá às crianças:
• O que seu mestre mandar!
E as crianças responderão:
• Faremos tudo!
Seu mestre mandou:
• Pular num só pé,
• Coçar a cabeça,
• Bater palmasetc
2) ELEFANTINHO COLORIDO
Material: A brincadeira fará referência a cores que podem ser aquelas que tiverem
no ambiente, acrescidas de outras que poderão ser colocadas pelo(a) instrutor(a),
como cores das paredes, toalhas das mesas, pedaços de papéis ou tecidos.
Local: Espaço amplo para facilitar a movimentação das crianças.Oficina de
Jogos

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Formação: instrutor(a) e crianças livres pela sala.
Execução: O(a)instrutor(a)falará: - Elefantinho colorido!
As crianças perguntarão: - Qual é a sua cor?
O(a) instrutor(a) falará uma cor (que exista no ambiente) e as crianças deverão cor-
rer e colocar a mão em algo daquela cor.
3) OS BICHINHOS DE DEUS (Autoria: Irlene Moreira)
Material: Cartões com gravuras de diversos bichos
Local: amplo com espaço para a movimentação das crianças.
Formação: aleatória
Execução: Mostrar às crianças os cartões, com as gravuras dos bichos, para verificar
se conhecem todos, se sabem onde vivem e como se movimentam. Dar a cada crian-
ça um cartão. Explicar que ao ouvirem a palavra “ÁGUA” todos os bichos que vivem
na água devem se movimentar, cada um do seu jeito. Ao ouvirem a palavra “TERRA”,
todos os bichos que vivem na terra devem se movimentar, cada um do seu jeito. E ao
ouvirem a palavra “AR” todos os bichos que voam devem se movimentar, cada um do
seu jeito. Ao ouvirem a palavra “BICHOS” todos devem se movimentar, cada um do
seu jeito.
FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos
1) ESPELHO
Material: Nenhum
Local: espaço amplo que possibilite a movimentação das crianças
Formação: uma grande roda, crianças em duplas.
Execução: As crianças estarão em duplas, sendo uma delas, aquela que origina o
movimento e a outra a que reflete (espelha o movimento). A criança vai executando
os movimentos, de acordo com o sinal dado pelo(a) instrutor(a) e a outra tem que
imitar os seus movimentos. Depois de alguns minutos, faz-se a troca: quem refletia
passa a originar os movimentos e a outra criança passa a refletir.
2) A DANÇA DO SHAP-SHAP
Local: espaço amplo que possibilite a movimentação das crianças
Formação: uma grande roda
Organização: o(a) instrutor(a) fica no meio da roda, dançando pelo espaço disponí-
vel. As crianças, paradas na roda, cantam e batem palmas ao ritmo da música.
Execução: enquanto as crianças cantam, o(a) instrutor(a) vai girando dentro da
roda ao som da seguinte canção, cantada por todas ao compasso de palmas ritma-
das: “Fui na Bahia visitar a minha vó, minha vó me ensinou a dançar o Shap- Shap...”
Então o(a) instrutor(a) para diante de uma das crianças que formam a roda e executa
uma dança inventada por ele. E todos da roda têm que imitá-lo enquanto cantam:
“A dança do shap-shap, a dança do shap-shap, a dança do shap- shap, shap-sha-
pauê”
Então o(a) instrutor(a) troca de lugar com a criança, na frente da qual ele dançou

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que passa a dançar dentro da roda e por sua vez, dançará à frente de outra criança,
inventando a sua própria dança. E assim segue até todos terem dançado.
3) QUEM É O MESTRE?
Local: espaço amplo que possibilite a movimentação das crianças
Formação: crianças em roda
Execução: As crianças em roda, uma delas é retirada para se afastar da roda e uma
das que permanecem na roda é escolhida para ser o mestre ou a mestra. Esta criança
escolhida deve executar uma série de movimentos, tais como: pular, bater palmas,
balançar a cabeça, rodar as mãos etc, sendo imitada pelas demais. Chamada de volta
à roda, a criança afastada anteriormente deve adivinhar quem está comandando os
movimentos, tendo três chances para isso. Acertando, pode ganhar um prêmio ou,
simplesmente, passa-se a oportunidade para outras crianças.
FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS
1) DIG-DIG-JOY-DIG-JOY-POPO
Local: espaço amplo que possibilite a movimentação das crianças
Formação: uma grande roda
Execução: define-se uma criança para começar. Essa criança deve executar movi-
mentos tais como: coçar o nariz, bater na cabeça, rodar a cabeça etc, seguindo o
seguinte ritmo falado: Dig-dig-joy-dig-joy- popo.
Quando ele acabar de falar e fazer o movimento, passará para outro movimento. O
coleguinha da esquerda deve fazer o movimento que ele acabou de fazer. E assim a
brincadeira prossegue, com o coleguinha da esquerda sempre fazendo o movimento
que o coleguinha da direita acabou de fazer. Até que todos na roda tenham iniciado
algum movimento.
2) JOGO DO NOME
Local: quadra ou gramado
Formação: uma grande roda
Execução: O “Jogo do nome” é uma ótima maneira para crianças se conhecerem
em um novo ambiente. Faça as crianças ficarem de pé em um círculo e peça que cada
um pense em um adjetivo que comece com a letra de seu nome. Uma criança pode
começar se apresentando, usando o adjetivo e o seu nome. Por exemplo, uma meni-
na poderia dizer “Olá, eu sou a Maravilhosa Maria!”. A criança seguinte deve repetir
o nome da criança que falou antes e se apresentar. Cada criança deve repetir todos
os nomes ditos, antes do seu, antes de se apresentar. Se você estiver brincando com
um grupo que tenha crianças de idades diferentes, ponha as crianças mais novas no
começo do círculo para facilitar as coisas para elas, ou ponha-as entre crianças mais
velhas e deixe que essas ajudem as mais novas a se lembrar.
3) VOLENÇOL
Materiais: uma bola grande e oca (como uma bola de praia), ou uma bola de borra-
cha ou de vôlei e um cobertor ou lençol para cada 4 jogadores.
Formação: cada grupo de quatro pessoas, uma de frente para a outra, irá segurar as
pontas do cobertor. A bola será colocada no meio do cobertor ou lençol.

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Execução: No jogo simples, os jogadores tentam centralizar a bola no cobertor e
tentam fazer com ela um caminho circular, no sentido horário, de modo que ela pas-
se pelas quatro pontas do cobertor sem cair no chão. Fazem isso dez vezes e depois
devem tentar fazê-lo no sentido anti-horário. Então, tentam jogar a bola para cima e
pegá-la com o cobertor. Devem fazê-lo dez vezes, sem deixá-la cair.
Se houver mais de quatro jogadores, podem jogar a bola de um grupo para outro
usando os cobertores. Os jogadores também poderão usar uma rede (ou corda) para
separar os grupos e passar a bola por cima dela para outro grupo.
Tema do dia: Crianças movidas pelo Espírito
Santo de Deus.
Conhecimento específico: Aprendendo sobre a
ação do Espírito Santo
Objetivos: Possibilitar às crianças, experiências
que as levem a entender que o Espírito Santo de
Deus é que orienta a ação ministerial da igreja, dá
entusiasmo para o trabalho e capacita com os dons
necessários.
Ambientação: Mesa coberta por uma toalha,
sobre ela os bonecos dos Aventureiros em Missão,
uma Bíblia aberta, um pote transparente com pi-
pocas e um pote escrito sal e, nas paredes, painéis
com o tema da EBF e o do dia.
2º DIA
A programação do 2º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças
da 2ª Região Eclesiástica.

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Abertura Motivação: Distribuir na recepção um saquinho, bem pequeno, de pipoca para
cada criança. Essa pipoca deverá estar completamente sem sal e não deverão dispo-
nibilizar sal para que coloquem. Dizer às crianças que devem comer, antes de entrar
no local destinado à Abertura da EBF. Deixe, perto delas, uma lixeira, pois elas terão
que se desfazer do saquinho e algumas não irão comer a pipoca sem sal, portanto irão
descartar. Dê liberdade para que descartem, se não desejarem comer. O objetivo é
que provem a pipoca sem sal. No momento da abertura, elas já terão comido (ou pro-
vado) a pipoca sem sal. Devem ser recebidas com alegria e entusiasmo. Dessa forma,
deve ser apresentado o tema do dia e então perguntar se gostaram da pipoca que
lhes foi servida. Mediante as reclamações da falta do sal, o(a) coordenador(a) deverá
dizer que assim, como a pipoca sem sal, que não tem graça nem sabor, é a nossa vida
cristã , quando não temos o Espírito Santo de Deus orientando, movendo e condu-
zindo-nos. Como cristãos(ãs), precisamos produzir frutos: de alegria, de discipulado,
de evangelização, de bondade, de fé e muitos outros. Mas só daremos frutos, se esti-
vermos ligados(as) a Cristo e se formos movidos(as), animados(as) e direcionados(as)
pelo Espírito Santo de Deus.
Leitura Bíblica: Atos 1. 8-11
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra. Ten-
do dito isso, foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu
da vista deles. E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente
surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: Galileus,
por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi ele-
vado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir”.
Pedir que uma criança faça a leitura do texto. Dizer às crianças que, somente tendo
o Espírito Santo de Deus, é que podemos ser testemunhas do que Deus faz em nossas
vidas e do sacrifício de Jesus por todas as pessoas. Por que é o Espírito Santo que nos
Do dia: “Pois nele vivemos, nos movimentamos e existimos.” Atos 17.28a
Versículos
tema

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concede os dons, que necessitamos para trabalhar como servos(as) de Deus e é Ele
que nos dá ânimo pra cumprirmos nossa missão e produzirmos os frutos.
Sensibilização:
HISTÓRIA DE HUGO
Hugo era um menino triste e fazia muitas coisas erradas, porque ele não tinha o
Espírito de Deus.
Na escola, ele desobedecia aos professores, brigava com os colegas. Ele sempre le-
vava um bilhetinho, para casa, por conta de seu mau comportamento.
Certo dia, seus pais precisaram viajar para resolver um problema de família, e não
podiam levar Hugo. Diante deste problema, ele precisou ficar na casa de seu melhor
amigo Tony.
Ao contrário de Hugo, Tony era um menino muito feliz, educado, obediente e ama-
do, por todos, no colégio. Tony, todos os domingos, ia à igreja com seus pais. Ele era
evangélico e tinha o Espírito Santo de Deus. Por isso era tão feliz.
Naquela semana que Hugo ficou na casa do Tony, estava sendo realizada uma EBF
na igreja dele.
Hugo não teve outra opção, a não ser acompanhar o seu amigo à igreja.
No primeiro dia da EBF, Hugo ficou muito sem jeito, porque ele não estava acostu-
mado com aquele ambiente. Nos dias seguintes, Hugo era o primeiro a se vestir para
a igreja.
Foi ai que no terceiro dia, aconteceu uma coisa maravilhosa na vida de Hugo. Quan-
do a instrutora Clara contou a história sobre a conversão de Paulo a caminho de Da-
masco, Hugo que estava na primeira fila, e nem piscava os olhos, ficou com o seu
coração transbordando de alegria, e na hora que a instrutora perguntou se naquela
tarde alguém queria aceitar Jesus, adivinham o que aconteceu? Isso mesmo. O Hugo
foi o primeiro a levantar a mão.
Daquele dia em diante, ele se tornou um novo menino por que o Espírito Santo de
Deus passou a habitar na vida dele.
Dinâmica: Experiência - O enchimento automático de balões
Reagentes e material necessário:
• 1 garrafa de plástico transparente de 500ml (dessas de água mineral);
• 1 funil;
• 1 balão de borracha;
• 150ml de vinagre;
• 3 colheres de bicarbonato de sódio.
Procedimento experimental: Coloque o vinagre dentro da garrafa (cerca de um
quarto da mesma). Com o funil, coloque o bicarbonato de sódio dentro do balão.
Encaixe o pescoço do balão no gargalo da garrafa sem deixar que o bicarbonato caia
dentro da garrafa. Deixe dessa forma preparado para realizar a experiência.
Quando estiver conversando com as crianças, diga que nossa vida, sem o poder do
Espírito Santo de Deus é como um balão vazio, sem forma e sem utilidade (mostre um
balão vazio). Mas quando o Espírito de Deus habita em nós, ele nos dá condições para
realizar a missão e dar frutos. Levantar o balão de modo a que o bicarbonato de sódio

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caia para dentro da garrafa.
O vinagre começa a fazer bolhas e o balão começa a encher de vagarinho.
Para termos o Espírito Santo de Deus em nossas vidas, basta que creiamos em Jesus
Cristo e o recebamos como nosso Senhor e Salvador.
Convite a compromisso: Convide a levantarem uma das mãos, as crianças que
desejam tomar a decisão de ter um compromisso pessoal com Cristo, sendo amigas
de Deus, para que possam ser usadas por Deus em sua obra, como testemunhas de
Cristo.
Oração: Pelas crianças, para que Deus lhes fortaleça no propósito de testemunha-
rem Cristo. Pelo dia da EBF que está começando.
Dizer às crianças que agora, elas receberão um saquinho de pipoca devidamente
temperada com sal, para comerem e se lembrarem de que precisam do Espírito Santo
de Deus em suas vidas, assim como a pipoca precisa de sal.
Na saída do momento de abertura, dar a cada criança, um saquinho de pipoca, de-
vidamente temperada.
Dinâmica: Acolher as crianças, dando-lhes as boas vindas e propor uma brincadei-
ra: a brincadeira de segurança. As crianças deverão estar em pé, formando círculos
de 4 elementos com um posicionado ao meio, e vendado. O que está no centro do
círculo deverá deixar o corpo relaxado para, que seja movimentado de um lado para
o outro e apoiado pelos colegas. Ele deverá confiar o suficiente nos(as) colegas para
se deixar movimentar e saber que não irá cair.
Feita a brincadeira, pedir que sentem-se e conversar com as crianças sobre confiar
em Deus, a ponto de ir para um lugar desconhecido, sem saber o que o espera por lá.
Isso foi o que o apóstolo Paulo e seus companheiros Silas, Lucas e Timóteo fizeram.
Introduzir assim a história do dia.
História bíblica: Atos 16. 9-15 – Passa à Macedônia
Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-
tecipadamente, para contar a história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-
de menor, deve resumir, para as crianças maiores, oferecer mais detalhes, podendo
estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada ao contar a
história deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a
maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se
utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocu-
par o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material
anexo, estamos sugerindo a confecção de uma caixa surpresa em formato de Bíblia.
Dentro dela podem vir as gravuras da história. Observe o passo a passo da confecção
desse material no site.
MOVIDOS PELO ESPÍRITO DE DEUS
Nas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo
Numa das viagens missionárias de Paulo, dessa vez, acompanhado por Silas, Lucas
e Timóteo, eles chegaram ao um lugar chamado Trôade. Lá, durante a noite, Paulo
teve uma visão de um homem da Macedônia, que lhe implorava, dizendo: Passa à
Macedônia, e ajuda-nos. Paulo não teve dúvidas de que era o Espírito Santo de Deus Oficina de
História

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orientando o seu trabalho missionário. Então, Paulo e Timóteo se apressaram para
sair daquele lugar e embarcar em um navio que os levasse em direção à Macedônia.
Naquela época os transportes não eram tão bons como os de hoje. De forma que os
dois tiveram que navegar até Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis; e dali para
Filipos, que é a primeira cidade da Macedônia, para ali permaneceram por alguns dias.
No sábado saíram da cidade para orar na beira do rio, num lugar destinado à ora-
ção e lá encontraram algumas mulheres, para as quais falaram sobre o Evangelho de
Cristo. Entre elas estava uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da
cidade de Tiatira, e que servia a Deus, e o Senhor lhe abriu o coração para que esti-
vesse atenta ao que Paulo dizia. Aquela mulher creu em Jesus, se arrependeu de seus
pecados e pediu para ser batizada. Naquele dia, batizaram Lídia e todos de sua casa.
Depois disso, ela insistiu para que se hospedassem em sua casa durante o tempo que
estivessem em sua cidade. E foi o que aconteceu. Enquanto trabalharam em Filipos,
Paulo, Silas, Lucas e Timóteo permaneceram na casa de Lídia que era
uma respeitada mulher de negócios em sua cidade. Parecia que todos a conheciam
e lhe tinham grande respeito. Por causa de sua bondade em partilhar seu lar, muitas
pessoas aprenderam sobre Jesus e foram libertas. Seu lar se tornou o principal lugar
de encontro dos novos crentes naquela cidade. Na sua casa nasceu a primeira igreja
cristã da Europa.
Conversa: A missão só acontece se o Espírito Santo nos moldar, capacitar, orientar
e mover. Isso depende de uma relação pessoal com Cristo e em se deixar transformar,
diariamente, pelo Espírito Santo. A missão depende de termos intimidade com Deus,
dedicarmos tempo à leitura da Bíblia e oração e estarmos dispostos a fazer a Sua von-
tade.
Como decorar: Numa lousa ou em uma folha grande de papel, escreva as palavras
do versículo a ser memorizado com letras bem grandes. Coloque num local de fácil
visualização, pronuncie palavra por palavra, até pronunciar o versículo todo, as crian-
ças repetem as palavras até pronunciar versículo todo.Convide as crianças a recitarem
os versículos do mesmo modo que você fez, sendo que agora você repete as palavras
delas. Convide várias crianças a serem líderes no jogo se o tempo permitir.
Oficina de
Música
PENTECOSTES
CD Fazendo a Festa-1
Na festa de Pentecoste,
lá estavam muitas pessoas,
reunidas num mesmo lugar.
De repente veio do céu,
um som como de um vento;
enchendo toda a casa
com o sopro do Espírito Santo,
com o sopro do Espírito Santo.
Cheios do Espírito Santo, (3x)
foram falar de Jesus. (2x)
Falavam do Reino de Deus. (2x)

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O VENTO
CD Canções para toda hora
Vento que anima e faz viver,
Vento que empurra e faz mover,
Vento que dá vida, vida de alegria,
Sopra sobre nós dia e noite, noite e dia.
Vento que é Espírito de luz e amor,
Vento que acalma e é consolador,
Vento que congrega todos neste dia
Enche-nos de paz, de amor e de alegria.
MEU DEUS É BOM
CD O que canta aqui e acolá
Meu Deus é bom p’ra mim
Comigo vai.
Tão forte brilha o sol,
A chuva cai.
Amor tão grande assim,
Só Cristo tem por mim,
Irei até o fim.
Meu Deus é bom p’ra mim.
Atividade: Marcador de livro
Material:
• papeis coloridos;
• molde de pegadas;
• TNT colorido;
• tesouras;
• lápis de cor e grafite;
• cola branca;
• canetas hidrocor.
Descrição da atividade: Corte o TNT em tiras e corte as pegadas no papel colorido.
Entregue uma tira e um par de pegadas para cada criança. Deixe disponíveis os de-
mais materiais para que as crianças enfeitem os seus, decorem a seu gosto e escrevam
o versículo bíblico do dia na tira de TNT do marcador.Oficina de
Artes
FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos
1) CAMINHO COM OBSTÁCULOS
Material: giz, mesa e bambolê.
Local: quadra, gramado ou pátio.
Formação: crianças sentadas.Oficina de
Jogos

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Organização: linha desenhada no chão pra eles andarem por cima, uma mesa pra
passarem por baixo e dois bambolê pra pularem dentro.
Execução: todos sentados, vão sendo chamados pelo(a) instrutor(a), um por um,
para realizar o caminho com obstáculos.
2) TELEFONE SEM FIO
Local: sala de aula, gramado ou pátio
Formação: círculo ou fileira
Organização: crianças uma ao lado da outra em círculo ou fila
Execução: a primeira criança cria uma mensagem e fala no ouvido da próxima. A
mensagem vai passando adiante, cada um dizendo aquilo que entendeu. O último
participante deve dizer, em voz alta, o que ouviu. Se estiver correto, o criador da men-
sagem vai para o fim.
3) BOLICHE
Material: 6 garrafas pet e bola (pode ser bola de meia)
Local: pátio.gramado ou quadra
Formação: crianças sentadas
Organização: cada criança é chamada individualmente
Execução: com uma bola, o jogador deve tentar derrubar os pinos de garrafa pet e
em cada rodada, o participante pode tentar duas vezes.
FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos
1) ALERTA COR
Local: pátio, gramado ou quadra
Formação: crianças espalhadas aleatoriamente
Organização: uma criança é escolhida para ser a pegadora e as demais ficam espa-
lhadas.
Execução: a pegadora, então, escolhe uma cor e todas deverão tocar em algo dessa
cor para ficarem salvas, caso contrário, poderão ser pegas.
2) QUEM SOU EU?
Material: Bíblia, papel e lápis
Local: sala de aula, gramado ou pátio
Formação: círculo
Organização: as crianças devem ficar dispostas numa roda, o(a) instrutor(a) esco-
lhe o nome de um personagem bíblico para cada criança.
Execução: o(a) instrutor(a) escreve num papel o nome de cada personagem e gru-
da na testa de cada criança, sem que ela veja. A criança faz perguntas para as outras
sobre o que ela é. Por exemplo: eu sou uma mulher? Eu sou um homem? Sou Rei, Rai-
nha? E as crianças só podem responder sim ou não. A criança então tem uma chance
de dar um palpite. Ganha quem acertar primeiro.

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3) A OLHEIRA
Material: duas bolas
Local: quadra, gramado ou pátio
Formação: círculo
Organização: crianças dispostas em círculo, duas crianças de posse de cada uma
das bolas. Uma criança é colocada no centro da roda como “OLHEIRA”. Essa criança
precisa ficar atenta para observar nas mãos de qual criança, as duas bolas vão se en-
contrar para dar o sinal de alerta.
Execução: ao início, as crianças que têm a bola, passam-na uma para a direita e a
outra para a esquerda, as crianças devem passar as bolas adiante rapidamente e su-
cessivamente. As bolas irão alcançar uma a outra, e quando acontecer, a criança nas
mãos da qual as bolas se encontrarem, será identificada pela “olheira”e deve trocar de
lugar com ela, passando a ser a próxima criança “olheira”.
FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS
1) PISCAR
Material: cadeiras (metade da quantidade de crianças)
Local: sala de aula, pátio ou gramado
Formação: círculo
Organização: dispõe-se as cadeiras em círculo, em cada uma, senta-se uma crian-
ça e atrás de cada cadeira fica, em pé, outra criança, tendo as mãos no encosto da
mesma. Numa cadeira, será colocada somente a criança em pé atrás dela, e nenhuma
criança sentada.
Execução: a criança, sem companheira,piscará para uma das que estão sentadas
que tentará mudar para a cadeira da que piscou, sendo que será impedida sua saída,
se for tocada nos ombros pela criança que está de pé atrás dela. Se conseguir sair da
cadeira sem ser tocada, a criança troca para a cadeira que estava vazia e a criança que
ficou sem companheira, sentada em sua frente passa a piscar para as demais, e assim,
a brincadeira prosseguirá.
2) COM QUEM ESTARÁ A BOLA?
Material: bola
Local: pátio ou gramado
Formação: círculo
Organização: crianças em círculo, pernas cruzadas, uma criança sentada no centro
com olhos vendados.
Execução: as crianças passam a bola entre si e ao sinal do(a) instrutor(a), todas co-
locam as mãos para trás, escondendo a bola. Acriança que está no, centro, abre os
olhos e aponta para aquela que imagina estar com a bola. Se errar repete a jogada, se
acertar, troca de lugar com a criança que estava com a bola.
3) FUGA DO TUBARÃO
Materiais: barbante
Local: pátio ou gramado

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Formação: aleatória
Organização: crianças caminhando pelo espaço, fora da área circular, delimitada
pelo barbante.
Execução: O jogo “Fuga do tubarão” segue uma premissa similar à da “Dança das
cadeiras”, porém faz os participantes trabalharem em conjunto, ao invés de uns contra
os outros. Delimite uma área circular no chão, usando barbante ou corda. Comece o
jogo, tocando uma música, enquanto as crianças andam por fora da área delimitada.
Pare a música, o que representa a ideia de que os tubarões começaram a circular. Nes-
se ponto, os participantes devem voltar ao círculo o mais rápido possível. Eles devem
se ajudar para garantir que ninguém fique fora do círculo, onde há “tubarões”. Depois
de cada rodada, diminua o círculo um pouco. Isso faz com que seja mais difícil para os
jogadores caberem nele.
Tema do dia: Crianças fazem parte da missão
Conhecimento específico: Aprendendo sobre a
participação das crianças na missão
Objetivos: Proporcionar, às crianças , experiên-
cias que promovam aprendizado sobre a missão
da Igreja e a participação das crianças nela.
Ambientação: Mesa coberta por uma toalha,
sobre ela os bonecos dos Aventureiros em Missão,
uma Bíblia aberta, um globo terrestre, um painel
com gravuras de pessoas de várias nacionalidades
e nas paredes, painéis com o tema da EBF e o do
dia.
3º DIA
A programação do 3º dia de EBF foi organizada pela professora Rosangela de Aguiar Assumpção,
da 7ª Região Eclesiástica.

53
Abertura Todos nós já brincamos de “Morto e vivo”. Nessa brincadeira, é preciso prestar aten-
ção ao que o líder está instruindo, para fazer exatamente o que está sendo dito: para
vivo, ficar em pé, para morto abaixar. Pois, quem não presta atenção nas instruções,
sai da brincadeira. Hoje, vamos conversar sobre as instruções para missão do Reino de
Deus e da necessidade de as conhecermos, para que, conseqüentemente, conheça-
mos a vontade de Deus, e as cumpramos para produzirmos frutos na missão de Deus.
Leitura Bíblica: Romanos 12:1-8
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso en-
tendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de
Deus. Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de
si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da
fé que Deus repartiu a cada um.
Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os mem-
bros têm a mesma operação, Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em
Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo
diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a
medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensi-
no; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade;
o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria”.
Do dia: “Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os
chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.” 1 Pedro 2.9b
Versículos
tema

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Peça para que três crianças leiam, cada uma, um dos versículos. Comente que o
serviço (missão) do Reino de Deus tem sido feito ao longo de muitos anos, desde que
Jesus subiu ao céu e disse que não nos deixaria sozinhos, mas mandaria o Seu Espírito
Santo que nos capacitaria, orientaria e nos motivaria para a missão. Então, muitas pes-
soas têm trabalhado para que o Evangelho seja conhecido por todos os povos. Uns
pregam, outros batizam, outros ensinam e assim, com o trabalho de muitos, o Reino
de Deus está acontecendo.
Sensibilização: Pedir a alguém habilidoso na arte de contar histórias para que a
conte.
CHAMADOS PARA A MISSÃO
Texto de: Rogeria de Souza Valente Frigo
Era o terceiro domingo de maio, dia da Oferta Missionária Nacional. A turma estava
na Escola Dominical, estudando sobre missões junto a outros povos. A professora le-
vou algumas fotos de missionários para que as crianças fizessem um cartaz sobre mis-
sões, para colocar no templo da igreja, pois era dia de culto especial sobre missões.
Enquanto trabalhavam, as crianças conversavam sobre as fotos.
- Olha esta foto! É de um casal de missionários com os índios - exclamou Talita.
- Aqui tem uma foto, em que os filhos do casal de missionários está junto de umas
crianças africanas, na escola onde eles estudam - disse Açucena.
- Eu não entendo uma coisa, desabafou Zeca - por que alguém sai da sua casa, no
Brasil, para ir para a África ou para uma tribo de índios, só para falar de Deus? Com
certeza tem gente que mora muito mais perto deles para quem eles poderiam pregar!
- Mas, Zeca - explicou Açucena – talvez, para essas pessoas de perto, existam outras
pessoas que possam fazer esse serviço, e para aquelas lá de longe não exista ninguém
e elas também precisam ouvir sobre o amor de Deus. Por isso Deus chama os missio-
nários.
- Isso mesmo, completou Açucena - Jesus mandou seus discípulos irem até os con-
fins da Terra para falar do seu amor, e confins quer dizer até os lugares mais distantes!
- É mesmo - disse Zeca - se Deus me pedir para ir a outro lugar para falar dele, acho
que vou dizer que sim! Mas eu vou sentir falta dos meus amigos, então espero que ele
não queira que eu vá para muito longe! - Deixa disso, Zeca! - Exclamou Talita- Se Deus
te chamar para longe, ele vai te dar muitos amigos por lá também! E nós estaremos
sempre aqui, orando por você e nunca deixaremos de nos falar.
- É claro que sim - concordou Zeca concluindo - está bem, se Deus me chamar, vou
aonde Ele quiser. Agora vamos levar este cartaz e colocar na parede, para que as ou-
tras pessoas também possam entender que, atender ao chamado de Deus para pre-
gar o Evangelho, é algo muito importante.
Convide a levantarem a mão, as crianças que desejam tomar a decisão de serem
discípulas de Jesus, levando o evangelho do Reino de Deus a todas as pessoas, espa-
lhando alegria e renovando as forças daqueles (as) que ainda não conhecem Jesus.
Oração: Pelas crianças, para que Deus as faça entender que, a ordem dada aos dis-
cípulos, é também para nós, hoje. E pelo dia da EBF que está começando.

55
História bíblica: Atos 19.1-10
Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-
tecipadamente para contara história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-
de menor, deve resumir, para as crianças maiores, oferecer mais detalhes, podendo
estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem, utilizada ao contar a
história, deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a
maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se
utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocupar
o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. Prepare o texto
da história em formato de carta, coloque em um envelope, ou em forma de papiro.
Solicite que,alguém da equipe, bata na porta da sala de história para entregar a carta.
Ao receber, abra e leia para a turma.Observe o passo a passo da confecção desse ma-
terial ,no site.
PAULO EM ÉFESO (Atos 19.1-20)
Prezados irmãos (ãs)
Eu, Lucas, autor do Livro de Atos dos Apóstolos, tenho notícias sobre o apóstolo
Paul. Como sabem, ele é meu amigo.
Enquanto Apolo estava na cidade de Corinto, Paulo viajou pelo interior da Ásia e
chegou a Éfeso. Ali, encontrou 12 homens cristãos e lhes perguntou se eles haviam re-
cebido o Espírito Santo, quando creram em Jesus. Eles responderam que nem sabiam
que o Espírito Santo existia, pois ninguém havia explicado pra eles sobre isso.
Então Paulo perguntou sobre o tipo de batismo que eles haviam recebido. E eles lhe
informaram que haviam sido batizados com o batismo de João Batista.
Então Paulo explicou a eles que João Batista batizava aqueles que se arrependiam
dos seus pecados. E também dizia ao povo de Israel que eles deviam crer naquele que
havia de vir depois dele, isto é, em Jesus.
Depois de ouvirem isso, aqueles homens foram batizados, em nome do Senhor Je-
sus. Então, Paulo pôs as mãos sobre eles, e o Espírito Santo veio sobre eles. Então
começaram a falar em línguas e a anunciar também a mensagem de Deus.
Durante três meses, Paulo foi à sinagoga e falou com coragem ao povo, que lá se
reunia, sobre o Evangelho de Cristo. Mas alguns eram teimosos, não acreditavam e,
em frente de todos, ainda falavam mal dos cristãos. Então Paulo abandonou a sinago-
ga, levando os seus discípulos consigo, e começou a falar, diariamente, na escola de
um homem chamado Tirano.
Ele fez isso durante dois anos, até que todos os moradores da Ásia ouviram a men-
sagem do Senhor.
O nome de Jesus foi engrandecido naquele lugar. E muitos, dos que haviam cri-
do, confessavam Jesus como seu Salvador e contavam a todos os seus feitos. Assim, a
palavra do Senhor, poderosamente, era anunciada e se espalhava cada vez mais.
Abraço a todos,
Lucas, o médico evangelista.
Motivação para conversa: Como podemos perceber Paulo e Apolo decidiram acei-
tar o chamado de Jesus, para irem a outros povos, falar das Boas Notícias da Salvação
que Jesus dá a todas as pessoas que o aceitam. Paulo e Apolo viajaram e visitaram
Oficina de
História

56
muitas cidades e, em todo lugar, falaram a respeito de Jesus. Eles entenderam que
todas as pessoas precisam conhecer a Deus, que Jesus veio salvar a todos que se ar-
rependem dos seus pecados. Nós também podemos e devemos fazer parte desse
grupo de amigos de Jesus. A ordem que Jesus deixou é também para nós, hoje. Ele
conta com cada um de nós. É uma alegria contar a história de Jesus aos outros, como
Paulo e Apolo fizeram.
Dinâmica: Escolha uma criança para ficar de costas para o grupo. Nas suas costas,
prenda uma tira de papel, com um nome de um personagem ou cidade da história
contada. A criança que está com a tira nas costas pergunta: “Quem sou eu?” As crian-
ças do grupo deverão dar pistas sobre o personagem, sem dizer seu nome. A criança
que fez a pergunta: “quem sou eu?” tentará responder, se não conseguir, o grupo dará
uma nova pista, ao todo três. Se não conseguir, troca de criança e o papel das costas.
Ao final da brincadeira, o(a) instrutor(a) deve comentar que a história contada é en-
contrada na Bíblia, no livro de Atos. A Bíblia nos ensina a anunciar Jesus. Podemos co-
meçar anunciando Jesus às crianças da nossa idade, nossos(as) amigos(as) e colegas
da escola.
Como decorar o versículo: Escreva com uma vela ou giz de cera branco, em carto-
lina, o versículo de Mateus 28.19 . Prepare uma aguada de anilina, com cor de tonali-
dade forte. Mostre a cartolina para as crianças e desafie-as a lerem o que está escrito.
Chame uma criança para pintar a cartolina, com a aguada de anilina. O versículo apa-
recerá. Leia com as crianças e mostre onde se encontra na Bíblia.
Oficina de
Música ESTUDANDO A BÍBLIA
CD Louvor de Roda 2- Aquecendo o Brasil
Letra e música: Roberto Mendes Rezende 1
Eu vou estudar a Palavra de Deus
E compartilhar com meus amigos
A Bíblia nos ensina como se deve andar
Seguindo a Jesus Cristo Ele te ajudará
Eu vou estudar a Palavra de Deus
E compartilhar com meus amigos.
POSSO SER UM MISSIONÁRIO HOJE
CD Vem cantar
Posso ser um missionário hoje
Se falar de Cristo ao meu companheiro
Posso trabalhar em minha terra
Manda-me pois Senhor
Não preciso atravessar os mares
Para dar aos outros as novas do Evangelho
Posso fornecer sustento aos outros
Que meu Senhor mandou.
Hei de orar e trabalhar fielmente
Caso Deus me chame seguirei contente

57
Para os campos que vão branquejando
Dispõe de mim Senhor.
MISSÃO: AVENTURA POSSÍVEL
CD Missão Aventura Possível
Anderson Rodrigues da Silva, Iza Carvalho Pugliese e Priscila Loureiro
Amigo, estou aqui para lhe dizer
Nossa tarefa é anunciar
A grande mensagem do amor de Deus
Vem comigo!
O primeiro passo é acreditar
Que você é capaz de abençoar
E conquistar para o Reino de Deus
Amigos e muitos irmãos.
Vem comigo!
Esta aventura é diferente
Pois Jesus Cristo está com a gente
Mesmo na luta mais difícil
Ele está presente.
Atividade: Dobradura (Origami do personagem Paulo)
Material:
• papel quadrado 10cm X 10cm;
• canetas hidrocor.Oficina de
Artes

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FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos
1) TELEFONE SEM-FIO
Material: duas latinhas ou dois copos de plástico com um furo no fundo cada um.
Barbante para fio (uns três metros). Frase para mensagem: Precisamos ser imitadores
de Cristo.
Como fazer: passe o barbante pelo furo, no fundo do copo; dê vários nós, para não
passar no buraco (os nós ficam dentro do copo); pegue a outra ponta, passe o fio de
fora para dentro e dê nós, na ponta do barbante que ficará dentro do copo.
Local: sala ampla, sem cadeiras.
Formação: duas filas
Organização: coloque as duas filas, uma de frente para a outra, numa distância de
uns três metros; dê, aos primeiros da fila, o telefone .
Execução: fale uma palavra ou frase curta, no ouvido da primeira criança de uma
fila, e peça para que passe a mensagem, pelo telefone, à uma criança da outra fila. E
assim por diante. Após terminarem, verifique se a mensagem recebida estava correta;
inverta os lados: quem recebeu agora manda.
2) IMITAÇÃO
Local: Sala sem cadeiras.
Formação: dois grupos com a mesma quantidade.
Organização: Colocar os grupos um de frente para outro, formando pares.
Execução: Dado um apito, acriança do “A” imita o gesto da “B”; depois inverter: a
criança do B imita a do A. Se houver tempo, troque os pares e vai uma nova rodada.
Ao terminar, dizer: Precisamos ser imitadores de Cristo.
3) PÉ NA CAIXA
Material: várias caixas de sapato sem tampa e fita adesiva.
Local: quadra
Formação: fila
Organização: traçar uma linha de partida e outra de chegada; dispor as caixas, co-
lando com fita adesiva no chão, para não escorregar, de modo que a criança coloque
um pé em cada caixa, como uma escada.
Execução: A um sinal, a primeira criança faz a travessia; se erra, volta para o fim da
fila. Após todos passarem, diga: Os seguidores de Jesus também passaram por luga-
res difíceis, mas não desistiram.
FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos
1) EU AJUDO
Material: duas bolas médias, algumas tiras de papel, caneta hidrocor e fita adesi-
va.
Local: quadra
Formação: duplasOficina de
Jogos

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Organização: escrever, nas tiras de papel, palavras como: paz, amor, perdão. Estas
tiras serão coladas na bola, a qual a dupla levará para a linha de chegada.
Execução: Faça uma linha de saída e outra mais distante, para a chegada. A dupla
ficará atrás da linha de saída, com a bola colada com a palavra escolhida e presa com a
testa das duas crianças que terão que andar até a linha de chegada, com as mãos para
trás. Caso a bola caia, coloque novamente e siga até a chegada.
2) AS ILHAS
Material: aparelho de som e folhas de jornal.
Local: quadra ou sala sem cadeiras
Formação: livre
Organização: reunir as crianças e dizer que atividade será feita; espalhar jornais
pelo chão e dizer que serão ilhas. Elas estão na praia e todo o espaço sem jornais é o
mar. Elas podem nadar.
Execução: as crianças deverão andar (nadar) livremente, enquanto a música toca.
Quando o som parar, significa alerta de tubarão. Nesse momento, todos estarão em
perigo e, por isso, deverão ir para uma ilha. (jornal) Conte a eles que, se alguém estiver
abraçado a alguém que está na ilha, também estará salvo. Repita a brincadeira várias
vezes, sempre retirando uma ilha (jornal), a cada rodada. A idéia é que vire um grande
amontoado, num só jornal. Pergunte como se sentiram? O que foi mais interessan-
te?
3) BATATA QUENTE
Material: uma caixa de sapatos, pedaços de papel com tarefas escritas e aparelho
de som e CD.
Local: sala sem cadeira ou quadra
Formação: roda
Organização: Fazer uma roda e pedir que as crianças mantenham a formação e
sentem no chão.
Execução: Enquanto a música toca, as crianças deverão ir passando a caixa, de mão
em mão, e, quando a música parar, a criança que estiver com a caixa na mão deverá
abrir e pegar um papel dobrado, contendo uma tarefa que ela deverá executar; não
irá abrir na hora e, sim, após todos terem pegado, na caixa, suas tarefas. Nesse mo-
mento, cada uma irá abrir o seu papel, seguindo a ordem que a professora estipular e
realizar o que foi pedido.
FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS
1) PEGA-PEGA
Material: papel, caneta hidrocor, prendedor ou fita adesiva.
Local: quadra
Formação: roda
Organização: Escrever, num papel, uma palavra da história (pode ser o nome da
cidade, do personagem, um objeto que tenha aparecido); prender o papel nas costas
de duas crianças que deverão estar de costas, uma da outra. Não deixe que vejam o

60
papel que está sendo colocado. A um sinal, viram–se de frente uma para outra, ten-
tando ver o que está escrito em suas costas; quem conseguir fica e chama uma outra
criança que fará uma nova dupla, trocando por novas palavras a serem descobertas.
Brincar até que todos tenham participado. Variação da brincadeira: poderá ser substi-
tuída a dupla, em vez de um só participante.
2) BRINCANDO DE EQUILIBRAR
Material: folha de jornal, uma toalha de rosto, bola, caixa, copo plástico, bola de
soprar cheia (Bexiga).
Local: quadra
Formação: variada
Organização: variada
Execução: Traçar no chão a linha de partida e a linha de chegada.
1. Todas as crianças deverão estar atrás da linha de partida; com um copo plástico
na palma da mão ,deverá ir até à chegada, sem deixá-lo cair.
2. Em dupla, usando a toalha de rosto ou folha de jornal. A um sinal, a dupla terá que
levar uma bola até a chegada, sem deixá-la cair.
3. Em quarteto, com folha dupla de jornal, levando uma bexiga; fazer vários grupos.
Terão que andar em direção diferente, sem se esbarrarem e não deixar a bexiga cair; o
grupo que deixar cair , sai do jogo e vai se sentando ,atrás da linha de partida. Após
todos sentarem, conversar sobre a atividade que foi mais fácil e a mais difícil.
3) NÃO DEIXAR CAIR
Material: um cabo de vassoura
Local: quadra ou sala sem cadeiras
Formação: roda
Organização: Formar uma roda e desenhar um pequeno círculo no centro
Execução: Solicitar, a uma criança, que entre no centro da roda e segure o cabo de
vassoura, em pé, dentro do círculo; esta só deverá soltar, após gritar o nome de um
participante, que deverá correr e tentar segurar o cabo de vassoura, sem deixá-la ir
ao chão. Substituir a criança do centro pela que acertar. Brincar até que todos partici-
pem. No final, comentar que somos chamados por Deus e devemos estar atentos para
ouvir e obedecê-lo. Jesus chamou os seus discípulos e deu lhes uma missão “Ide por
todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Ela é também para nós, hoje.

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Tema do dia: Crianças participam da missão na
comunidade.
Conhecimento específico: Aprendendo sobre o
trabalho no corpo de Cristo.
Objetivos: Possibilitar, às crianças, experiências
que as levem a entender que a missão da Igreja é
coletiva, que fazemos a nossa parte para que o Rei-
no de Deus aconteça, e que nosso trabalho, soma-
do ao dos outros componentes do Corpo de Cristo,
resulta na missão.
Ambientação: Mesa coberta por uma toalha,
sobre ela os bonecos dos Aventureiros em Missão,
uma Bíblia aberta, um suporte com a cruz e a cha-
ma, flores. Ao lado da mesa, um suporte com um
quebra cabeças, em forma de corpo humano.
4º DIA
A programação do 4º dia de EBF foi organizada pela professora Rogeria de Souza Valente Frigo,
da 7ª Região Eclesiástica.

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Do dia: “Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e cada pessoa entre vós, individualmente, é
membro desse Corpo.” 1 Coríntios 12.27Versículos
tema
Abertura
Motivação: No momento da entrada das crianças para o espaço destinado à aber-
tura, ter alguém orientando a entrada e informando que só poderão entrar em grupos
de pelo menos 3 crianças, de braços dados e com os passos sincronizados (pernas
direitas pisam juntas o chão e depois, as pernas esquerdas pisam juntas, e no mesmo
ritmo). As crianças devem se organizar e treinar do lado de fora e entrarem juntas e,
assim, continuarem até que estejam sentadas em seus lugares.
Leitura Bíblica: João 4. 35-38
“Vocês costumam dizer: “Daqui a quatro meses teremos a colheita.” Mas olhem e
vejam bem os campos: o que foi plantado já está maduro e pronto para a colheita.
Quem colhe recebe o seu salário, e o resultado do seu trabalho é a vida eterna para
as pessoas. E assim tanto o que semeia como o que colhe se alegrarão juntos. Porque
é verdade o que dizem: “Um semeia, e outro colhe.” Eu mandei vocês colherem onde
não trabalharam; outros trabalharam ali, e vocês aproveitaram o trabalho deles.”
Pedir que uma criança faça a leitura do texto. Após feita a leitura, conversar sobre a
experiência que viveram , ao entrar no espaço da abertura, no dia de hoje. Se foi difícil
ou fácil caminhar, exatamente, no mesmo ritmo do(a) seu(a) colega. Diga-lhes que
a caminhada missionária da Igreja não é uma caminhada individual e sim, coletiva.
Trabalhamos, junto com muitas outras pessoas que são diferentes de nós, pensam
diferente, têm ritmo diferente e somos chamados a ser corpo com elas, uma unida-
de. Cada um(a) naquilo pra que foi chamado(a), exercendo seus dons que o Espírito
Santo distribui, fazendo sua parte com alegria, servindo uns(umas) aos(as) outros(as)
em amor. E dando continuidade ao trabalho que vem sendo realizado por muitas
gerações de pessoas que tem serviço ao Senhor. Por isso, hoje, iremos estudar sobre a
alegria de produzir frutos em comunidade.
Sensibilização: Dinâmica
Deixe escondidas, antecipadamente, partes do corpo sobre as cadeiras onde as
crianças irão se sentar.
Diga às crianças que, sobre algumas das suas cadeiras, existem peças de um que-
bra cabeças e que elas devem procurar onde estão e levar para o(a) orientador(a) da
abertura.
Será um momento agitado que deverá acontecer, até que a ultima peça seja encon-
trada e levada.
Terminado esse momento, o(a) orientador(a), deverá ter montado, junto com as
crianças que trouxeram as peças, o corpo humano, num quadro com suporte, de for-
ma que possa ser visto por todas as crianças.
Falando baixo, para ajudar as crianças no retorno à calma, diga que assim é o Corpo
de Cristo, a nossa igreja. É necessário o esforço de todos para que o seu trabalho seja
perfeito e completo. Se um(a) de nós deixar de fazer a sua parte, o corpo não estará
completo e nem o nosso trabalho estará do jeito que Deus deseja.
Convite a compromisso: Convide a levantarem uma das mãos, as crianças que de -
sejam tomar a decisão de se esforçar para caminhar com todos(as) da Igreja, sem ex-

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cluir ninguém e de fazer a sua parte, utilizando o seu dom para o bem de toda a Igreja
e do Reino de Deus.
Oração: Pelas crianças, para que Deus lhes fortaleça no propósito de servirem a
Deus como um corpo unido e que vive em harmonia. Pelo dia da EBF que está come-
çando.
Dinâmica: Acolher as crianças, dando-lhes as boas vindas e propor uma brincadei-
ra. As crianças deverão estar sentadas, em círculo. Dê um punhado de grãos a uma de
cada duas crianças, de forma que fique intercalado: uma criança tem grão e a outra,
não. Dê um pote com tampa que necessite girar para fechar, portanto, que seja ne-
cessário usar as duas mãos, para fechar. As crianças deverão ir passando o pote pelo
círculo, da seguinte forma: a criança que não tem grãos abre o pote para a que tem
grãos guardá-los, no pote, e então, fecha o pote, novamente, passando-o adiante para
a outra criança que não tem grãos e, assim, sucessivamente, até que todas as crian-
ças, sem grãos tenham ajudado as crianças, com grãos, a abrir e fechar os potes, para
guardar as sementes.
Feita a brincadeira, comente que, tendo grãos nas mãos, dificilmente, as crianças
conseguiriam abrir o pote, para guardar suas sementes. Diga-lhes que assim é o ser-
viço no Reino de Deus. Nós servimos, uns aos outros, para que todos tenham êxito no
exercício dos seus dons.
História bíblica: 1 Coríntios 3.1-9
Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-
tecipadamente, para contar a história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-
de menor, deve resumir, para as crianças maiores ,oferecer mais detalhes, podendo
estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada, ao contar a
história, deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a
maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se
utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocu-
par o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material
anexo, estamos sugerindo a confecção de potes de contar histórias, onde ficam guar-
dados objetos surpresa que serão mostrados ao longo da história. Observe o passo a
passo da confecção desse material no site.
UMA BRONCA POR CARTA
Nas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo
A cidade de Corinto era uma cidade muito importante, na época do apóstolo Paulo.
Estava situada entre dois portos muito importantes. Essa posição geográfica privile-
giada trouxe à cidade uma extraordinária prosperidade. Sua população contava com
pessoas de diversas raças, culturas e religiões. Havia numerosas atividades comerciais
e industriais, garantindo riqueza para uns e pobreza para muitos, inclusive escravidão.
Lá, havia vários filósofos que reuniam ao seu redor, pessoas às quais ensinavam aquilo
em que acreditavam: eram os seus seguidores (alunos). A Igreja da cidade de Corinto
era um retrato daquela comunidade: tinha pessoas ricas, pobres e algumas, escravas.
Formavam uma comunidade alegre e fervorosa, mas que sofria influências do am-
biente da cidade onde estavam.
Oficina de
História

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O apóstolo Paulo passou cerca de dezoito meses, em Corinto, para anunciar o Evan-
gelho e depois de sua partida, manteve contato com aquela comunidade que fundou
através de cartas. Eles também receberam a visita de Apolo, que era um judeu de Ale-
xandria, convertido pela pregação de Áquila e Priscila, em Éfeso. Ele falava muito bem
e conhecia as Escrituras em profundidade, por isso a sua visita foi muito importante
para a Igreja de Corinto. Outra visita que aquela comunidade de cristãos recebeu foi
a de Pedro (Cefas).
O período em que o apóstolo Paulo esteve em Corinto, e as visitas dos irmãos Apolo
e Pedro, foram movidas por Deus e reforçaram a fé e o conhecimento bíblico daqueles
irmãos(ãs) e foi muito bom que tenha acontecido, mas para aquela igreja o resultado
foi divisão, pois a exemplo dos filósofos com os seus seguidores (alunos), os crentes
de Corinto se dividiram entre os líderes que mais gostavam dizendo: “Eu sou de Pau-
lo”, e outro: “Eu sou de Apolo”. Essa situação deixou o apóstolo Paulo muito triste. Fez
com que escrevesse a eles uma carta.
Na carta à Igreja de Corinto, o apostolo Paulo chama a comunidade de “bebês em
Cristo”. Disse que eles não estavam pensando de forma madura e por isso teria que dar
leitinho pra eles, pois não podiam nem mastigar o alimento. Zangou com eles porque
havia sabido que estavam divididos e sentiam inveja, uns dos outros. Explicou que,
tanto Apolo como Paulo, eram apenas servos do Senhor Jesus e estavam fazendo o
trabalho que o Senhor mandou que cada um fizesse. Que Paulo plantou o Evangelho
no coração daquela Igreja, Apolo, com sua visita e ensinamentos, regou, fortalecendo
o que já tinham começado a aprender, mas que foi Deus quem fez a obra, quem fez
crescer, no coração deles, a fé. Então, nem Paulo e nem Apolo eram importantes, mas
somente Deus de quem eles eram apenas cooperadores.
Uma coisa muito importante, Paulo falou. Ele disse que o trabalho só tem resultado
se, o que planta e o que rega, têm um só objetivo e que a recompensa é o próprio
trabalho.
Conversa: O serviço no Corpo de Cristo é como o de uma corrida de bastões ,onde
os atletas precisam fazer o seu melhor e passar o bastão para outro atleta, da melhor
forma possível para que ele dê sequência à corrida e, fazendo o seu melhor, também,
some esforço com os demais atletas, pelo bem da sua equipe. Servir na igreja é fazer
o nosso melhor para que o outro tenha condições de também fazer o seu melhor e
todos colham o fruto do trabalho coletivo, realizado na unidade do Corpo de Cristo.
Como decorar: O versículo poderá estar escrito, dentro de um desenho, em forma-
to de quebra cabeças do corpo humano, feito numa folha de cartolina. As próprias
crianças poderão montar o quebra cabeças, para depois lerem e então decorarem.
Antes de decorar, deve ser explicado o sentido das palavras do texto
.
Oficina de
Música EM TODO TEMPO E LUGAR
CD Pelas Mãos de uma criança
Letra: Elizete Loureiro Reis
Música: Sérgio Menezes
Em todo tempo, a toda hora,
Não importa o tempo e o lugar
Deus comigo está. Deus comigo está.

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A SEMENTE
CD Canção pra Toda Hora
De uma pequena semente pode brotar grande flor
De um grupinho apenas pode nascer o amor
Amor que chega e vai longe, todos querendo fazer
Participantes de um Reino que entre nós quer crescer
Crescer fazendo justiça e a espalhar nesse chão
A vida que faz a gente ser cada vez mais irmão.
O AMOR REPARTIDO
CD Canção pra Toda Hora
Quando a gente reparte o amor é como o sol a brilhar
Todo o rosto se ilumina e todos querem cantar
Lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá...
O amor que se reparte volta de novo pra gente
Aumentado e mais forte, mais completo e mais quente.
Quando a gente expressa o amor é como a noite de luar
Há beleza em toda parte e vamos compartilhar.
Lá,lá,lá,lá,lá,lá,lá...
O amor que se expressa volta de novo pra gente
Aumentado e mais forte mais completo e mais quente.
Quando a gente endereça o amor é como estrela a brilhar
Ela aponta um caminho no qual devemos andar.
Lá,lá lá,lá,lá,lá,lá...
O amor que se endereça volta de novo pra gente
Aumentado e mais forte, mais completo e mais quente.
Atividade: Dobradura de pomba
Material: quadrados de papel branco
Descrição da atividade: Dê um quadrado para cada criança e oriente a dobradura
passo a passo. Oficina de
Artes

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FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos
1) OVELHA PERDIDA
Material: venda e uma vara
Local: Quadra, gramado ou pátio
Formação: crianças, posicionadas em círculo, com uma delas ao centro
Execução: uma criança é escolhida e seus olhos vendados. Uma vara é colocada em
sua mão, enquanto os outros formam um círculo ao seu redor. O pastor vai apontando
com a sua vara e pergunta: “Você é a Minha Ovelha Perdida?” A criança apontada deve
pegar a vara e levá-la perto da sua boca e emitir um balido, disfarçando a voz, mas se
for reconhecida, deverá tomar o lugar do pastor. Cada vez que isto acontece, os joga-
dores mudam de lugar, para não ser reconhecida a sua posição.
2) SEGUEM PARA SAMARIA
Material: quadrados desenhados no chão formando um círculo. Um para cada
criança menos um.
Local: sala de aula, gramado ou pátio.
Organização: uma criança, dentro de cada quadrado, menos uma que iniciará a
brincadeira.
Execução: cada criança ficará dentro do seu quadrado, até que receba um toque da
que lidera, ao estar circulando e dizendo: “Segue-me para Samaria”. A que foi tocada,
coloca a sua mão na “líder” e a segue. À medida que as outras vão sendo tocadas e vão
aumentando a fila que vai sendo unida pelas mãos no ombro, a líder pode gritar: “Os
romanos vêm vindo”. Então, todas correm para os seus quadrados. A criança que ficar
sem quadrado é a próxima “líder”.Oficina de
Jogos
Imagem extraída do site: : http://blogdocantinhodosanjos.blogspot.com.
br/2014_06_01_archive.html

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3) BOLO DE FUBÁ
Local: gramado ou pátio.
Organização: crianças dispostas em círculo, de mãos dadas, com uma ao centro.
Execução: Ao sinal de início, a criança do centro caminha ao redor do círculo (por
dentro tendo as mãos levantadas). De súbito, abaixa-se e bate nas mãos de dois com-
panheiros da roda, os quais saem a correr, ao redor da roda, em direções contrárias.
Enquanto isso, quem “cortou o bolo”, apossa-se de um dos lugares, deixados vagos. O
primeiro, a terminar a volta, entra pelo lugar vazio, vai ao centro da roda e diz depres-
sa: “- bolo de fubá, já estou cá”, enquanto o último ,a chegar, ocupa o lugar ,deixado
vago na roda.
FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos
1) FAZENDO COMPRAS
Local: pátio, gramado ou quadra
Organização: crianças dispostas em círculo com uma delas ao centro.
Execução: O participante que vai fazer compras, dará voltas pelo círculo e deter-
-se-á em frente de um dos participantes e dirá, por exemplo: “Vou ao México, que
posso comprar?” Imediatamente, contará até dez e antes que termine, o concorrente
a quem está falando ,terá que mencionar duas coisas que comecem com M (como
manteiga, meias). Se não conseguir fazer isto, então ele tomará o lugar do que vai
fazer compras. Poderá mencionar qualquer lugar, e as coisas compradas terão que
começar com a inicial do nome do lugar.
2) DESAFIO DO JORNAL
Material: duas folhas de jornal para cada participante
Local: pátio, gramado ou quadra
Organização: As crianças colocadas umas ao lado das outras, na marca da partida
Execução: cada criança com suas duas folhas: uma nas mãos e outra sob os pés.
Cada passo na corrida deve ser dado, em cima dos jornais. Desta maneira, ele põe
uma folha no chão, pisa em cima; põe a outra no chão, pisa em cima; pega a primeira
que ficou para trás, trazendo-a novamente à frente, e assim sucessivamente até al-
cançar o alvo. Não há vencedores. Todos são incentivados a concluir e aplaudidos ao
alcançar o objetivo.
3) CAMALEÃO
Material: faixas de diversas cores espalhadas pelo espaço (várias da mesma cor)
Local: espaço plano (quadra, gramado ou pátio)
Formação: jogam pelo menos seis crianças. Coloca-se uma criança (camaleão), vi-
rada de olhos tapados pelas mãos. As restantes crianças estão colocadas à vontade, a
uma distância de cerca de dez metros.
Execução: ao sinal de início do jogo, as crianças perguntam em coro àquela que
está de costas: “Camaleão, de que cor?”. O camaleão responde, dizendo uma cor, por
exemplo, o azul. Mal diz a cor, neste exemplo, o azul, o camaleão vira-se e começa a
correr atrás das outras crianças, que fogem. Ao fugir, as crianças procuram um objeto
da cor escolhida e tocam nele, a fim de se livrar. Neste caso, o camaleão não as pode
caçar. Só pode caçar aquelas crianças que ainda não se livraram, ou seja, não tocaram

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na cor escolhida. Se o camaleão tocar em alguém, antes de se livrar, este passa a ser
o novo camaleão. Se o camaleão não conseguir caçar ninguém, continua nesta fun-
ção.
FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS
1) RINHA DE GALO
Material: alfinetes, figura, objeto ou papel com os nomes das personagens.
Local: sala de aula, pátio ou gramado
Formação: aleatória em duplas
Organização: prender com um alfinete uma figura ou objeto nas costas de duas
crianças, sem que a criança que estará desenvolvendo a brincadeira com a outra, pos-
sa ver o que está sendo colocado nas costas dela.
Execução: o desafio é descobrir, mutuamente, o que têm nas costas. Cada uma pro-
curará ver primeiro o que acriança companheira tem nas costas, procurando evitar
que a outra veja a sua. Faça a brincadeira de uma dupla por vez enquanto as outras
crianças permanecem sentadas, em círculo, ao redor da dupla, assistindo.
2) CACHORRINHO PEGA RABO
Local: Pátio, gramado
Formação: colunas de mais ou menos dez crianças, cada um segurando na cintura
do companheiro da frente.
Execução: a primeira criança tenta pegar a última da coluna, que procura se desviar
para não ser pega. Se conseguir, a primeiro criança da coluna troca de lugar com a
última.
3) TOMÉ, ONDE ESTÁ A TUA FÉ?
Material: Tiras de papel e caneta
Local: espaço amplo
Formação: círculo, crianças sentadas no chão, de frente umas para as outras.
Organização: Escreva sobre um papel “Jesus”, sobre outro “Tomé” e tantos “Após-
tolos” quantos necessários para completar o número de crianças. Dobre os papeis e
sorteie.
Execução: é como no jogo do Detetive, mas nessa brincadeira as personagens são:
Jesus, Tomé e os apóstolos. As crianças se colocam num círculo e Jesus deve, discre-
tamente, piscar com um olho para qualquer das crianças, enquanto Tomé tenta des-
cobrir qual criança é Jesus. Jesus é sinal de vida nova, quando ele piscar, se a criança
for um apóstolo deverá dizer:- Jesus está presente e vivo, no meio de nós! Tomé não
acredita que Jesus esteve presente, no meio dos apóstolos, porque não o vê; procura
descobrir onde está Jesus. Quando Tomé descobrir, ou pensar que descobriu, este
indicará a pessoa dizendo: - Mestre, é você mesmo! Caso a criança que Tomé indicou
seja um dos apóstolos, estão, quem estiver representando Jesus, manifesta-se dizen-
do:
- Tomé, onde está a sua fé???

69
Tema do dia: Crianças nos caminhos da missão
Conhecimento específico: Aprendendo sobre
os espaços missionários.
Objetivos: Levar a criança a perceber que a mis-
são acontece em diferentes espaços físicos e que é
chamada a ser discípulo a ,desde o ambiente em
que vive, testemunhando o amor de Deus.
Ambientação: os mesmos materiais utilizados
nos dias anteriores, um globo terrestre ou mapa
mundi e objetos que representem diferentes luga-
res do Brasil ou outros países (lugares onde a mis-
são possa acontecer.
5º DIA
A programação do 5º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com
Crianças da REMNE.

70
Abertura Leitura Bíblica: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vos o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os
confins da terra.” Atos 1.8
Peça a uma criança que leia o texto em voz alta. Comente que Jesus nos escolheu
para sermos suas testemunhas, falando do Seu amor aonde estivermos. Pergunte se
sabem o quão importante é essa tarefa. Diga que Jesus nos diz que devemos ir por
todo mundo, mas pra começar do lugar onde estamos. Comente que “Judeia, Sama-
ria e confins da terra” é uma forma progressiva de mostrar que começamos a pregar
o Evangelho, do lugar onde estamos, para então partirmos para algo maior e mais
abrangente. Pergunte às crianças quem sabe dizer por que é tão importante falar do
amor de Jesus. Diga que, se nós não falarmos desse amor, jamais nossos amigos po-
derão saber sobre isso. Por isso, hoje vamos aprender sobre a importância de espalhar
o amor de Deus, no lugar onde estamos. E sobre a importância de todos que estão
nos campos missionários, levando a novidade do Evangelho para aqueles que ainda
não conhecem a Jesus.
Sensibilização: aproxime-se da mesa do altar, onde foram colocados o globo ter-
restre ou o mapa mundi e os objetos de outros países ou estados brasileiros (chapéus
roupas e etc.). Mostre os objetos e pergunte se as crianças conhecem algum deles, se
fazem idéia de onde eles podem ter vindo. Explique sobre cada objeto e revele a qual
lugar do mundo ele pertence. Mostre no globo ou no mapa tais lugares. Procure saber
um pouco sobre cada objeto e sobre o seu lugar de origem. Faça comparações do
lugar, o quanto é longe e o quanto é perto da cidade onde estão. Diga que podemos
perceber o quanto o mundo é grande, e pergunte se elas acham que é preciso ir tão
longe, para falar do amor de Jesus. Deixe que as crianças falem e depois revele que,
não é necessário, pois podemos falar na escola, em casa, enfim, onde estivermos.
História: Contar a história utilizando fantoches ou dramatizando.
UM PEQUENO EVANGELISTA
Autora: Beatriz Brito
Calebe sempre observa muito a natureza, em especial, os bichos. Sabe dos nomes
mais diversos, desde bois a iguanas. Ele ama participar da Escola Dominical e dos
cultos e tem o costume de convidar novos amiguinhos da escola para irem visitar a
igreja.
Na sala das crianças, as aulas preferidas do Calebe são aquelas que falam sobre
a criação... Ah! Ele também ama quando a professora faz os desenhos dos animais e
lembra com alegria de tudo o que Deus fez.
Um dia, Calebe estava triste e quieto, o que foi de grande espanto para seus
pais. O pequenino estava com febre e seus pais o levaram ao hospital para tratar da
saúde dele. Mesmo nesse percurso, Calebe não abriu mão de levar sua Bíblia, com
ilustrações. Enquanto ele esperava para ser atendido pela médica, numa cadeirinha
colorida, uma criança sentou ao lado do Calebe e, pouco tempo depois, ele já falava
das coisas de Deus para aquele menino. “Então o mundo foi criado em 6 dias e depois
Do dia: “E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pes-
soas.” Marcos 16:15
Versículos
tema

71
Deus descansou”, dizia ele. Assim, o Calebe, em toda sua inocência, acabou pregando
para seu coleguinha. Mostrando que ele sabe que Jesus nos convida a falar Dele a
todos ao nosso redor. Sim!
Convite a compromisso: sabemos que o mundo é muito grande, e há muitas pes-
soas que ainda não conhecem a Jesus, por isso Deus precisa da nossa ajuda, para
espalhar o seu amor a todos. Convide a levantarem a mão, as crianças que desejam
tomar a decisão de falar sobre Jesus a todos que ainda não o conhecem, no lugar
onde estão.
Oração: ore pelas crianças para que Deus as ajude a levar a sua palavra, sendo
exemplo de amor, obediência. E pelo dia da EBF que está começando.
História bíblica: Baseada em Atos 1:1-14; Mateus 28:16-20; Marcos 16:14-20; Lucas
24:46-53
Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-
tecipadamente ,para contara história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-
de menor deve resumir, para as crianças maiores, oferecer mais detalhes, podendo
estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada ao contar a
história deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a
maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se
utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocu-
par o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material
anexo, estamos sugerindo a confecção de uma caixa cenário, com fantoches de vara.
Observe o passo a passo da confecção desse material no site.
DESPEDIDA DE JESUS
Nas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo
Depois de haver sido morto na cruz, Jesus ressuscitou no domingo, o primeiro dia
da semana. Visitou seus discípulos, mostrou-se para amigos e amigas para que eles(as)
soubessem que ele estava vivo e pudessem ser testemunhas disso, pois já eram tes-
temunhas de muitas outras coisas. Sabiam que Jesus haveria de sofrer e ressuscitar
dos mortos ao terceiro dia, e que em Seu nome seria pregado o arrependimento para
perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
Naquele dias, em que esteve com eles, mandou que os seus discípulos fossem para
uma montanha na Galiléia, e lá, lhes disse que o Espírito Santo lhes revestiria de po-
der, para que fossem suas testemunhas, em todos os lugares onde estivessem, des-
de o lugar onde estavam até os mais distantes. E também disse que havia recebido
toda a autoridade, no céu e na terra e que estaria sempre com os seus discípulos,
até o final dos tempos. Mandou que eles saíssem, por todos os lugares do mundo,
pregando o evangelho a todas as pessoas, fazendo discípulos, batizando as pessoas
que cressem , em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, pois assim elas seriam
salvas, ensinando-as a obedecer a tudo o que lhes havia ordenado. Disse também que
aqueles(as) que cressem ,seriam acompanhados de sinais do poder de Deus: expul-
sariam demônios, em nome de Jesus; falariam novas línguas;pegariam em serpentes;
e, se bebessem algum veneno mortal, não lhes faria mal nenhum; imporiam as mãos
sobre os doentes, e estes ficariam curados.
Jesus lhes deu uma ordem: “Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa
Oficina de
História

72
de meu Pai, da qual lhes falei.” Ele estava se referindo à descida do Espírito Santo, so-
bre eles e que estaria com eles, por todos os dias.
Enquanto os discípulos olhavam pra Jesus, ele levantou as mãos e os abençoou. Es-
tando ainda a abençoá-los, ele os deixou, sendo elevado ao céu, enquanto eles olha-
vam, e uma nuvem o encobriu da vista deles e Jesus assentou-se à direita de Deus.
Eles ficaram com os olhos fixos no céu, enquanto ele subia. De repente, surgiram dian-
te deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: “Galileus, por que vocês
estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu,
voltará da mesma forma como o viram subir”.
Então eles o adoraram e voltaram para Jerusalém com grande alegria. Quando che-
garam, subiram ao aposento onde estavam hospedados.Todos eles se reuniam sem-
pre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de
Jesus. E permaneciam constantemente no templo, louvando a Deus.Então, depois de
terem recebido o Espírito Santo de Deus, os discípulos saíram e pregaram por toda
parte; e o Senhor cooperava com eles, confirmando-lhes a palavra, com os sinais que
a acompanhavam.
Motivação para conversa: Jesus também nos chama, independente da nossa ida-
de a testemunharmos sobre ele, onde quer que estejamos e a fazer discípulos. Falar
para quem está, ao nosso redor, das coisas simples e maravilhosas que Deus faz, é
nosso dever e alegria. Crianças, nos caminhos da missão, espalham o amor de Deus,
onde estão e testemunham de tudo o que Jesus fez e faz em suas vidas, deixando
discípulos (as) por onde passam.
Dinâmica: antecipadamente faça pegadas (feitas em papel contact) e placas com
nomes ou desenhos dos locais, onde podemos fazer missão, como escola, hospitais,
em casa, parque e etc. Cole as pegadas no chão, levando aos espaços missionários.
Como decorar: Passe o versículo
Materiais: folha, pincel atômico, rádio com fita cacete ou cd para música.
Preparação: Escreva o versículo na folha (de papel resistente)
Jogo: Coloque as crianças, sentadas em círculo e dê, para a primeira criança, o ver-
sículo. Enquanto a música toca, elas vão passando o cartão; quando a música parar,
a criança que estiver segurando o cartão, lê o versículo e as demais repetem. Volte a
tocar a música e a passar o cartão, até que o versículo esteja decorado.
Oficina de
Música SOU UM MISSIONÁRIO
CD Missão Aventura Possível
Cleiton de Almeida, Dalton Neiva, Elizete Loureiro Reis, Regina Junker, Roberto Mendes,
RonanBoechat de Amorim
Quando Deus criou o mundo
Tudo aqui era tão bom
De repente mudou tudo
Começou a confusão.
Falta amor, falta união
Deus não quer que seja assim
E nos aponta a solução:

73
Só o amor refaz a vida
Só o amor nos faz irmão
Vem comigo, vem também
Se envolver nesta missão.
Eu participo da missão de viver o amor de Deus
Anunciando a toda gente o que o amor pode fazer:
Concertar tudo de novo.
DEUS ESTÁ EM QUALQUER LUGAR
CD Fazendo Festa 1
Letra: GT 4ª Região
Música: Adriano, Cuca e João Marcos
O Japão fica longe,
mas Deus lá está.
Está também no Egito
e em qualquer lugar.
O Xingu fica longe,
mas Deus lá está.
Também na Baia
e em qualquer lugar.
A Amazônia fica longe,
mas Deus lá está.
Está também em Minas, uai,
e em qualquer lugar.
O Chuí fica longe,
mas Deus lá está.
Está com as crianças
em qualquer lugar.
SALMO 146
CD Missão Aventura Possível
Elci Pereira lima e Soraya v. Letieri
Com minha vida vou louvar ao Senhor
Eu vivo para louvar ao Senhor
Eu vivo para louvar ao Senhor
Eu vivo para louvar ao Senhor.
Atividade: Móbile da despedida de Jesus
Material:
• nuvens de papel ou algodão;
• tesouras;
• boneco de papel;
• cola branca;
• barbante. Oficina de
Artes

74
FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos
1) BOLICHE DIVERTIDO
Material: 10 garrafas pet para cada jogo de boliche (pode fazer quantos achar ne-
cessário); folhas de papel e meias velhas para fazer as bolas;
Atividade 1: fazendo as bolas
Distribuir folhas de papel para os alunos, pedindo que façam uma bola grande. Di-
vidir as meias velhas disponíveis e enrolar, uma por uma, por cima da bola de papel,
sempre intercalando a abertura das meias, uma para cada lado, para evitar que a bola
desmanche. Fazer a bola com o tamanho aproximado de uma xícara de chá, para que
ela tenha algum peso, facilitando a rolagem. Pode-se ampliar a possibilidade de per-
sonalização das bolas com retalhos, fitas adesivas, meias coloridas etc.
Execução: Organizar as garrafas em grupos de 10, formando um triângulo, como
na figura:Oficina de
Jogos
Imagens extraídas dos sites: http://wwwmarcelacris.blogspot.com.br/2015/03/semana-da-pascoa-mobile-da-ascencao-de.html
http://lucianemaria.blogspot.com.br/2012/05/ascensao-de-jesus.html
Fonte: http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=Lixo+que+vira+brinquedo
Descrição da atividade: Faça um furo no fundo do copo de papel. Dê a cada crian-
ça um copo plástico, moldes de duas nuvens pequenas e de um boneco de papel.
Deixe que recortem. Deixe disponíveis potes de cola branca, para que colem as nu-
vens no copo. Oriente para que passem o barbante pelo furo do copo e dêem um nó,
colem a outra ponta dele no boneco.

75
É recomendável que se organize no espaço, vários grupos de garrafas, para que as
crianças não fiquem paradas durante as aulas. As regras podem ser combinadas cole-
tivamente, tanto do jogo quanto da reorganização das garrafas.
2) APANHAR A BOLA
Material: uma bola
Organização: o grupo forma uma roda, apertada.
Execução: o(a) Instrutor(a) está no centro da roda e joga a bola , para uma criança
após a outra, chamando o nome da criança para quem jogará a bola. Tendo apanhado
a bola, a criança joga-a , de volta, para o(a) Instrutor(a)que joga, alternadamente, a
bola para crianças de lugares diferentes na roda, chamando seus nomes.
FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos
1) PASSEIO DO BAMBOLÊ
Material: um bambolê
Organização: forme uma roda com a criançada e, em seguida, escolha uma para
iniciar o jogo.
Execução: o(a) Instrutor(a)coloca o bambolê no antebraço de uma criança e pede
para que todas dêem as mãos, fechando a roda. Explica que, para iniciar o jogo, a
criança que está com o bambolê, deve passá-lo do antebraço, para o tronco e do tron-
co para a cabeça, até chegar no braço oposto. Nesse momento, deve abaixar e pular
o bambolê, para liberá-lo para a próxima criança, e assim sucessivamente até que o
bambolê circule toda a roda.
2) AS VOZES DOS ANIMAIS
Material: cadeiras, papéis com nomes ou desenhos de animais
Organização: as crianças estarão sentadas em círculo.
Execução: o(a) Instrutor(a)prepara, com antecedência, pequenos papéis na mes-
ma quantidade das crianças participantes, contendo nomes escritos ou desenhos dos
animais. Cada animal aparece pelo menos cinco vezes. Os papéis são dobrados, para
ninguém ver a anotação, e são colocados numa caixinha. As crianças participantes pe-
gam um dos papeizinhos, abrem-no secretamente e escondem-no. O(a) Instrutor(a)
dá um sinal e todas as crianças se levantam, fazendo o som do animal, anotado no
seu papel. Pela voz do animal, as famílias dos bichos se encontram. Se todo mundo
encontrou as suas famílias, o barulho acaba e cada família zoológica se apresenta da
forma mais bonita, para a bicharada ao redor.
3) DENTRO! FORA!
Organização: um grande círculo desenhado no chão, com outro bem menor, dese -
nhado dentro dele. As crianças, dispostas ao longo da circunferência do círculo maior,
recebem ordens do(a) instrutor(a) para entrar e sair do círculo.
Formação: ao redor do um círculo grande ficam as crianças.
Desenvolvimento: o(a) instrutor(a) ordena “Dentro ou Fora” e todas as crianças
cumprem as ordens, pulando com os pés juntos para dentro ou para fora do círculo.
De vez em quando, o professor repete a mesma ordem. As crianças que erram são
colocadas no círculo interno e devem continuar a obedecer as ordens de entrar e sair

76
desse novo círculo e, no caso do círculo interno ficar muito cheio, necessitam tomar
mais cuidado e ajudar umas às outras a cumprirem as ordens. Sempre que o círculo
externo chegar ao número de 10 crianças, todas as crianças voltam para o círculo
grande e a brincadeira continua, enquanto houver interesse.
FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS
1) CADEIRA LIVRE
Duração: Enquanto o grupo estiver envolvido, terminar antes que fique cansativo.
Organização: Formar um círculo com as cadeiras, igual ao nº de crianças e mais1
cadeira que ficará livre e todos sentam, voltados para o interior do círculo. Colocar as
cadeiras bem juntinhas, sem deixar espaço entre uma e outra cadeira. Após a monta-
gem do circulo, dar as instruções e iniciar o jogo.
Execução: A cadeira vazia deve ser ocupada pelo participante que estiver á direita
ou á esquerda da cadeira, o mais rápido possível. O participante que conseguir sentar-
-se diz em voz alta.”Eu sentei!”Sobra então uma nova cadeira livre, que será ocupada
pela pessoa que estava ao lado do 1º participante a se movimentar. Esse, ao sentar,
diz em voz alta: “ No jardim!”Na seqüência, sobra outra cadeira livre que será ocupada
pelo participante que estava ao lado daquele que se movimentou.Esse, por sua vez,
completa a frase dizendo:
“ Com meu amigo fulano!” (dizer o nome da pessoa escolhida). A pessoa chamada é
escolhida ,aleatoriamente, sendo qualquer pessoa do círculo. Esta pessoa deverá ir,o
mais depressa possível ,até a cadeira e sentar. Dessa forma, a cadeira em que essa pes-
soa estava sentada ficará livre, o que possibilita o início de um novo ciclo: “eu sentei!”,
“no jardim!”, “com meu amigo Ciclano”.
Dicas:
• Após algumas jogadas, o(a) Instrutor(a)sai da roda, deixando mais uma cadeira
vazia, totalizando assim duas cadeiras livres. Nesse caso o jogo passa a acontecer si-
multaneamente em 2 lugares da roda.
• Aumenta-se o desafio do jogo, quando após algumas jogadas, pessoas são venda-
das, outras amordaçadas e outras amarradas umas ás outras (em dupla).
• É importante que os participantes saibam os nomes uns dos outros, caso não sai-
bam, aplicar antes uma outra técnica de integração ou fazer uma rodada de nomes.
2) TRAVESSIA
Número de Participantes: Para grupo de até 40 crianças divididas em 04
navios(equipes iguais).No caso de um grupo menor, podemos montar2 ou 3 navios
ao invés de 4.
Material: um tapete para cada participante (ou uma folha de jornal para cada um)
Organização: Num salão amplo ,com aproximadamente 10m x 10m e livre de obs-
táculos. Outro espaço equivalente também pode ser utilizado.
Execução: Divide-se o grupo em 04 equipes (navios) que formarão uma “Esquadra”
e ficarão dispostas em 04 fileiras, como um grande quadrado. Cada “tripulante” come-
çará o jogo em pé sobre o seu tapete.Cada equipe precisa levar o “navio” para o “por-
to seguro”. Cada “Navio” deverá chegar ao “Porto Seguro”, que corresponde ao lugar,
onde está o navio da sua frente. Porém, para isso, deverá chegar com todas os seusta-

77
petes e com todos os participantes.Nenhum tripulante poderá colocar qualquer parte
do corpo no chão, nem arrastar os tapetes. Quando todos os “navios” conseguirem
alcançar o “porto seguro”, o desafio será vencido por toda a Esquadra. Não há equipes
vencedoras, todas terão oportunidade de aprender com as demais equipes e realizar
sua movimentação, chegando ao “Porto seguro”.
Esquema:
3) ESCRAVOS DE JÓ DIFERENTE
Material: caixinhas, caixas de fósforo, bloquinhos de madeira, copinhos, ou qual-
quer outro material que sirva para trocar e jogar.
Duração: Até todos os participantes sintonizarem e realizarem a música, sem errar
ou enquanto o jogo estiver estimulante.
Organização: Forme um grande círculo no chão com as crianças.Distribua as peças
a serem passadas.
Execução: as crianças deverão cantar a música, passando os objetos sem errar. Ex-
plique:_Vamos fazer o jogo três vezes seguidas: a primeira, cantando a letra; a se-
gunda, cantando “lá-lá-lá”, e a terceira, em silêncio. Cada vez que o grupo errar, irá se
dividir em dois. Isto ocorre ,sucessivamente, até que se tenham apenas duplas ou trios
jogando. Ao final, quando perceber que os grupos pequenos estão acertando, propo-
nha que os grupos se unam e tentem conseguir chegar ao fim, sem errar.

78
Tema do dia: Crianças testemunham com a vida
Conhecimento específico: Aprendendo a teste -
munhar.
Objetivos: Levar a criança a entender e praticar
a importância do testemunho de vida, através da
experiência de uma vida de caráter e princípios.
Ambientação: Mesa com toalha, Bíblia aberta
sobre um suporte, o símbolo da Igreja Metodista
(Cruz e Chama), bonecos que possam representar
crianças (usar a criatividade e o material disponí-
vel) e um pote de mel.
6º DIA
A programação do 6º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças
da 6ª Região Eclesiástica.

79
Abertura Motivação: Acolher as crianças com muita alegria, fazer um ambiente acolhedor,
de confiança e seguro.
Lembre, às crianças, o tema da EBF “A alegria de produzir frutos”, e diga o tema desse
dia “Crianças testemunham com a vida”.
Peçam para as crianças observarem a mesa do altar, por alguns segundos. Após
esse momento, faça uma abertura para que algumas crianças possam expressar o
que elas acharam da mesa do altar, e se tem alguma ideia do que significa. Depois
desse momento, comece a explicar o significado de cada elemento que são: A Bíblia
onde aprendemos como testemunhar com nossas vidas, os bonecos representam
cada criança que está presente na EBF, a chama e a cruz representam o símbolo da
Igreja Metodista, e o pote de mel representa a palavra de Deus que é mais doce do
que o mel.
Leitura Bíblica: “Até a criança mostra o que é por suas ações; o seu procedimento
revelará se ela é pura e justa.” Provérbios 20:11.
Leia mais de uma vez esse versículo, onde a criança possa ouvir uma entonação da
voz, sobre a importância dos atos que possam julgar sobre como ela é, na vida real.
É pelos atos que podemos ver quem realmente somos, e isso não é apenas para o
adulto. A palavra fala sobre a criança, em Provérbios, então vemos a importância dos
nossos atos desde crianças, pois para Deus é muito importante o que realmente pra-
ticamos. É através dos nossos atos que realmente vamos determinar o testemunho
de nossa vida.
Sensibilização: Fazer um debate entre as crianças, levando-as a pensarem, como
estão agindo, diante de cada situação de sua vida, assim preparando-as para receber
a palavra de Deus, e mostrando como uma criança pode testemunhar, através de sua
vida o amor de Deus, independente da situação que possa estar passando.
Convite a compromisso: Convide cada criança a confessar os atos que as impedem
entender o amor Deus sobre elas, e levem-nas ao compromisso de receberem e pra-
ticar a palavra e serem testemunhas vivas de Deus.
Oração: Orar para que as crianças sejam fortalecidas, e possam ouvir a palavra de
Deus, e que esta palavra penetre no coração delas e venha florescer e dar frutos e
mais frutos, e que o amor de Deus seja grandioso na vida delas e daqueles que estão
participando, e pelo trabalho que será realizado, nesse dia de EBF.
Do dia: “Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos.” João 14:15
Versículos
tema
História bíblica: A menina escrava de Naamã (2 Reis 5: 1-19)
Como contar a história: O(a) instrutor(a) desta oficina deve ler o texto bíblico, an-
tecipadamente, para contar a história com suas próprias palavras. Para turmas de ida-
de menor deve resumir, para as crianças maiores, oferecer mais detalhes, podendo
estender um pouco mais o tempo da contação. A linguagem utilizada, ao contar a
história, deve ser adequada ao entendimento de cada faixa etária, de acordo com a Oficina de
História

80
maturidade da turma. Podem ser usados fantoches ou gravuras. É importante que se
utilizem recursos que atraiam a atenção das crianças, mas nenhum recurso vai ocupar
o lugar de uma história bem contada e com as devidas entonações. No material ane-
xo, estamos sugerindo a confecção de um rolo de imagens. Observe o passo a passo
da confecção desse material no site.
A MENINA ESCRAVA DE NAAMÃ
Nas Palavras de: Flaviana Ferreira Souza
Hoje vamos conhecer a história de uma menina, que não tem seu nome citado na
Bíblia, mas que Naamã, um homem muito rico e importante, precisou da sua ajuda.
A Bíblia nos conta que, em Samaria, existia uma menina muito temente a Deus, e
que foi levada, como escrava, por um homem chamado Naamã. Esse homem mora-
va em um país chamado Síria (se possível nesse momento mostre para as crianças o
mapa mundi, localizando os dois locais).
Naamã era chefe do exército do rei da Síria, um homem muito respeitado, porém ele
tinha uma doença incurável, que nem todo dinheiro e poder dele poderiam salvá-lo.
Naamã era leproso (pessoa que tem uma doença chamada hanseníase, que afeta a
pele e os nervos). Naquela época, não existia cura para essa doença e as pessoas eram
expulsas de suas casas, passando a viver sozinhas e fora da cidade.
A menina passou a ser criada pela esposa de Naamã. Ela era muito temente a Deus.
Quando ouviu falar da doença de Naamã, foi correndo contar à sua senhora que lá,
em Samaria, existia um profeta (aquele que fala inspirado por Deus) chamado Eliseu,
que servia ao Deus de Israel, e que ele saberia como curá-lo.
Então Naamã, mais que depressa, juntou muito dinheiro e, com seus homens, foi até
Israel, atrás de Eliseu.
Quando chegou lá em Israel, quis logo que Eliseu o curasse, porém o profeta orde-
nou que ele fosse mergulhar no rio Jordão, um rio que era muito sujo.
Naamã ficou muito bravo, e, com o coração cheio de orgulho, recusou-se a mer-
gulhar no rio. Sabe, crianças, não podemos ser orgulhosos, como Naamã, pois isto é
pecado, e pecado é tudo aquilo que desagrada ao nosso Deus.
Porém, os soldados, que acompanhavam Naamã, falaram para ele mergulhar no
Jordão e obedecer ao que o profeta estava falando.
Assim Naamã o fez, mas a cada mergulho, não acontecia nada. Mas ele mesmo as-
sim continuou a mergulhar. Foram 1, 2, 3, 4, 5, 6 e, no 7º mergulho, Naamã ficou cura-
do da lepra: sua pele ficou como se fosse pele de neném.
Que maravilha! Naamã ficou muito feliz e, a partir daquele dia, passou a crer no
Deus de Israel. Deus mostrou mais uma vez o Seu poder.
Sabem, crianças, a melhor coisa, que aconteceu na história, não foi a cura de Naamã,
mas, sim, ele ter reconhecido que Deus é o Deus verdadeiro. Ele disse: “Agora eu sei
que no mundo inteiro não existe nenhum Deus, a não ser o Deus de Israel”.
Motivação para conversa: Uma criança corajosa, com muita fé em Deus, fez com
que um homem valente, como Naamã, fosse curado não somente no corpo, mas tam-
bém no coração. E você, mesmo sendo pequeno, pode ajudar à outras pessoas, falan-
do e testemunhando do amor de Jesus.
Dinâmica: O amor de Deus que transforma

81
Objetivo: refletir sobre a diferença entre saber do amor de Deus e ter o amor de
Deus no coração.
Material: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma es-
ponja e uma vasilha com água.
Descrição: Primeiro, explica-se que a água representa o amor de Deus, e que os ob-
jetos representam a cada um(a) de nós. Coloque a água na vasilha, e vá mergulhando
um objeto por vez, comentando a respeito da reação de cada um desses objetos, ao
contato com a água.
1º - Colocar a bolinha de isopor na água. Refletir: o isopor não afunda e nem absor-
ve a água. Ele é impermeável. Tem gente que tem o conhecimento sobre o amor de
Deus, reconhece que todos precisam amar a Deus e ao próximo, fala bonito sobre o
amor e sabe até ensinar para as outras pessoas como elas devem amar, mas não ama,
não vive aquilo que fala. Não deixa o amor de Deus entrar no seu coração, é imper-
meável.
2º - Mergulhar o giz na água. Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir. O
giz absorve a água, completamente, mas não compartilha, pois fica molhado, mas
não passa a água adiante. Se colocado sobre uma superfície qualquer, ele não molha.
Tem pessoas que não apenas conhecem o amor de Deus, mas experimentam. Rece-
bem curas, fazem amigos(as) que refletem o amor de Deus, em suas vidas, ajudando-
-as e, fazendo as suas vidas serem melhores; gostam de estar na igreja e de conviver
com as pessoas que têm amor de Deus no coração. Mas não se comprometem com
Deus. Querem o amor de Deus pra si, mas não se voltam para as outras pessoas. Rece-
bem amor, mas não dão amor a ninguém.
3º Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda a água que ele se encheu.
O vidro de remédio recebe a água e a despreza, completamente, e não reserva nada
dentro de si. Existem pessoas que sabem tudo sobre o amor de Deus, provaram do
amor de Deus, através das coisas que Deus já fez por elas, mas não o valorizam a pon-
to de desejarem-no, dentro de si. Vêm na igreja, mas não desejam participar dessa
família, nem acham importante estar ligadas a Deus que é fonte de todo o amor. O
amor que recebem, rejeitam, não guardam nada pra si ou para dar aos outros. São
vazias do amor em seus corações.
4º - Mergulhar a esponja e espremer a água, depois, espremer mais uma vez e mais
uma... mostrando que quanto mais for espremida, mais água terá. A esponja absor-
ve bem a água e mesmo espremendo, continua molhada. Ela absorve muita água e
compartilha, pois, onde for colocada, vai molhar tudo ao seu redor. É como as pessoas
que têm um relacionamento pessoal com Deus e estão ligadas à fonte do amor. Elas
sempre amam e têm amor em si, para dar as outras pessoas.
Conversa: A menina escrava conseguiu abençoar o seu patrão pois era como uma
esponja, tinha o amor de Deus no seu coração. Apesar de estar longe de casa, tra-
balhando como escrava, tendo que servir numa casa de um homem que tinha uma
doença contagiosa, desejou o bem daquela família e apontou a solução para os seus
problemas. Ela abençoou aqueles que faziam dela uma escrava.
Como decorar: “Me ajudem por favor”. Escreva o versículo em cartazes, com letra
em caixa alta, dividindo por frases. Então fique de costas e diga às crianças que você
acha que já pode recitá-lo perfeitamente. Diga: “se eu não souber alguma palavra,
vocês me ajudem, por favor”. Caso esteja ensinando I João 14:15 “Se vocês me amam,

82
obedeçam aos meus mandamentos”, comece dizendo: “Se eu me amo...”. Permita que
as crianças corrijam seu erro. Comece novamente com a primeira palavra do verso,
dizendo: “Se” e então “vocês se” em vez de “me”. Continue dessa forma ao longo do
verso substituindo as palavras por outras. Quando chegar ao fim do verso, diga: “Acho
que preciso da ajuda de vocês”.
Ou utilizem essa outra sugestão.
“Seu mestre mandou” Seu mestre mandou: falar o versículo enquanto pula; falar
o versículo segurando a ponta do nariz; com a mão no joelho; fazendo caretas; etc...
Oficina de
Música JESUS É BOM
https://youtu.be/eaj01KtxJaYo
Eu vou contar pra todo mundo que Jesus é bom
Eu vou falar pra todo mundo que Jesus é bom
Vou espalhar pra todo mundo que Jesus é bom
Jesus é bom demais
Eu vou bater as mãos
Eu vou bater os pés
Eu vou pular bem alto (assim)
Eu vou gritar oié (oié)
Eu vou dizer na minha casa que Jesus é bom
Eu vou dizer na minha rua que Jesus é bom
Eu vou contar na padaria que Jesus é bom
Vou espalhar na rodovia que Jesus é bom
Eu vou dizer na minha escola que Jesus é bom
Eu vou dizer a toda hora que Jesus é bom
Eu vou contar pra toda gente
Do Ocidente ou do Oriente que Jesus é muito bom
Jesus é bom demais!
PARE
https://youtu.be/JvZnAp94CLo.
Pare, eu vou contar-lhes
O que cristo fez por mim (2 vezes)
Ele me salvou e me deu perdão
Agora vive em meu coração
Pare, eu vou contar-lhes
O que cristo fez por mim (2 vezes)
Pare...

83
Atividade: bolha de sabão com material reciclável
Material:
• 01 garrafa pet de 600 ml,
• 01 toalhinha ou pedaço de pano,
• EVA nas cores que preferir,
• 01 elástico,
• detergente de louça,
• cola de EVA,
• 01 tesoura sem ponta.
Descrição da atividade: Agora é só prestar atenção no passo a passo e fazer o seu!Oficina de
Artes
Substituir o sapinho, pela silhueta de Naamã. A decoração estética do boneco de Naamã, fica na criati-
vidade de cada criança.
Imagens extraídas do site: http://www.pragentemiuda.
org/2010/09/fazendo-brinquedos-bolha-de-sabao.html
FAIXA ETÁRIA: 4-5 anos
1) TRILHA
Distribua no chão alguns tapetes pequenos ou peças de EVA, como se estivessem
formando uma trilha, e combine com a criança que só é permitido andar por esse
caminho. Para deixar a brincadeira mais divertida, você pode fingir que o chão é um Oficina de
Jogos

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lago e que vocês não podem cair nele. A atividade ajuda a desenvolver o equilíbrio, a
noção de distância e espaço. Vale ressaltar que é importante se certificar de que não
há perigo de a criança escorregar.
2) DESCOBRIR O QUE ESTÁ MUDADO
Objetivos específicos: memória, perspicácia, observação
Local: ar livre e sala
Formação: círculos
Organização: pede-se a uma criança que deixe o local e fazem-se algumas modi-
ficações
Execução: quando a criança voltar, o grupo começará a contar, aumentando ou
diminuindo a intensidade do canto, à medida que ela se aproxima ou afasta do que
mudou.
3) DANÇA DAS CADEIRAS
Objetivos específicos: Atenção, agilidade
Material: Cadeira, toca-fitas
Local: Ar livre, salão
Formação: cadeiras em fileiras aos pares, umas de costas para as outras
Organização: o número de cadeiras será a menos do que o número de participan-
tes
Execução: ao som da música, as crianças contornarão as cadeiras. Quando esta pa-
rar, todos procurarão sentar-se. A cada rodada retira-se uma cadeira. Todas as crianças
permanecem no jogo e devem se adequar à nova quantidade de cadeiras, ajudando
umas às outras a se encaixarem.
FAIXA ETÁRIA: 6-7 anos
1) O MICO
Objetivos específicos: atenção, agilidade
Material: bolas
Local: quadra, gramado ou pátio
Formação: círculo
Organização: em círculo, ficando duas crianças que se defrontam, de posse de uma
bola. Uma bola será designada “MICO”.
Execução: ao sinal de início, as crianças que têm a bola, passam-na à criança da
esquerda, a qual, rapidamente, faz o mesmo e assim, sucessivamente. As bolas são
passadas. O objetivo é fazer com que uma bola alcance a outra, isto é, que o “mico”
seja apanhado, sendo que todos evitam que isto aconteça, em suas mãos. Aquela
que deixar cair a bola, deve recuperá-la sozinha e voltar ao seu lugar para recomeçar
a passá-la. Cada vez que o mico é apanhado, interrompe-se a brincadeira e a criança
que permitir, ficará no centro, até ser substituída.
2) ESTALINHO
Objetivos específicos: Coordenação motora, ritmo, atenção

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Local: Ar livre e sala
Formação: círculo
Organização: crianças numeradas seguidamente, formando um círculo na posição
“sentadas”. Todas iniciam o jogo, batendo duas vezes e estalando os dedos uma vez,
na mão direita e outra, esquerda.
Execução: uma criança, ao estalar os dedos da mão direita, diz seu número e, ao
estalar da mão esquerda, chama um número correspondente à outra criança. Aquela
que for chamada, continuará o jogo, dizendo o seu número e chamando outra.
3) POÇO DE LAVA
Objetivos específicos: Coordenação motora, ritmo, cooperação
Local: Ar livre, salão ou quadra
Formação: fila
Organização: um único time ou vários, se tiver muitas crianças, mas sem competi-
ção.
Material: Para cada time 10 pedaços de papelão em forma de quadrado, que de-
vem ter em média 25 cm.
Objetivo: Todos os componentes devem completar o percurso, sem que nenhum
componente tire os pés de cima dos quadrados de papelão; os quadrados são como
pedras e o local do percurso é como se fosse o poço de lava. Os times devem fazer de
tudo, para que nenhum dos seus componentes caia na lava quente. É uma tarefa que
depende de todo o time, para ser cumprida.
Preparativos: Esta prova também pode ser realizada com vários times, ao mesmo
tempo. Cada time deve ter 10 integrantes: para cada um deles 10 papelões (1 papelão
para cada componente), na formação de fila indiana. Então deve-se fazer a marcação
do percurso a ser feito (50 metros aproximadamente), que será o poço de lava.
Desenvolvimento: O primeiro integrante do time vai colocando as pedras, e pi-
sando em cima delas. Quando todos já estiverem em cima de sua pedra (papelão), é
necessário que o último da fila, passe o seu papelão para os outros integrantes, até
chegar ao primeiro, e continue o percurso. Só que para passar o papelão para frente, o
integrante deverá se acomodar junto com os outros de seu time, nos outros papelões,
para não pisar no chão; se, por acaso, algum integrante do time cair, ou pisar fora do
papelão, seu time deverá voltar todo o percurso, novamente. Todas as equipes que
concluírem o trajeto são vencedoras.
FAIXA ETÁRIA: 8-11 ANOS
1) PISCAR
Objetivos específicos: habilidade de comunicar-se, através de sinais, atenção, ra-
pidez de reação
Material: cadeiras
Formação: círculo
Organização: dispõem-se várias cadeiras em círculo; em cada uma, senta-se uma
criança. Atrás de cada cadeira, fica outra criança, tendo as mãos no encosto da mes-
ma.

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Execução: ao sinal, a criança sem companhia, piscará a uma das crianças sentadas,
que tentará mudar para a cadeira daquela que piscou, sendo que será impedida sua
saída, se for tocada nos ombros. Se abandonar a cadeira, a brincadeira prosseguirá.
2) JACO E RAQUEL
Objetivos específicos: senso de orientação, coragem, acuidade auditiva
Material: lenço, sininho
Local: sala, quadra
Formação: círculo
Organização: crianças em círculo, mãos dadas para limitar o espaço, onde outras
duas crianças vão correr. Jacó, com olhos vendados e Raquel, com um sininho.
Execução: ao sinal de início, Raquel correrá dentro do círculo, soando o sininho.
Jacó tentará pegá-la. Quando for apanhada, os dois escolhem os substitutos.
3) TRANSMITIR O RECADO
Objetivos específicos: decifrar enigmas, astúcia
Formação: 3 fileiras
Organização: 2 fileiras frente a frente, uma em cada extremidade do gramado, for-
mando a equipe A. Entre as mesmas, no centro, em fileiras, a equipe B. O instrutor dará
um enigma a uma das fileiras da equipe A. Estes todos (A1) saberão o provérbio
Execução: ao sinal, a fileira A1 tentará transmitir à A2 o provérbio, sendo impedida
pela equipe B.
4) JOGO DO PUM
Objetivos específicos: atenção e pronta reação
Local: ar livre ou sala
Formação: círculos
Organização: crianças em círculos na posição sentados
Execução: as crianças, numerando-se seguidamente, mas chegando ao número 7 e
seus múltiplos, deverá dizer: PUM, substituindo-os. A criança que demorar a falar, ou
não substituir o número por Pum, recomeça a contar e inverte a ordem seqüencial (se
estava correndo para a direita, retorna para a esquerda).

6
Crianças de 0 a 3 anos
Oficinas de crianças de 0 a 3 anos
87

As crianças, da idade de 0 a 03 anos, deverão ser
recebidas num espaço, preparado especialmente
para elas, que ofereça segurança e tranquilidade.
Terão uma rotina específica, participando apenas
da abertura e do encerramento, junto com as de-
mais crianças.
Para atender a essa faixa etária com qualidade,
o ideal é oferecer um ambiente, ao mesmo tem-
po, seguro e capaz de garantir o desenvolvimento
cognitivo, afetivo, motor e social. O espaço deverá
contar com lugar apropriado para trocas de fraldas
e tranquilo para repouso, com luz baixa e boa ven-
tilação (nessa faixa etária, é comum um soninho à
tarde); piso liso que possibilite uma boa higiene e
que seja antiderrapante; ausência de escadas, para
facilitar o acesso de bebês no colo ou em carrinhos;
espaço para atividades, com mesas e cadeiras, em
tamanhos adequados à idade dos bebês; tapete e
almofadas, para o espaço da história e música, e
um lavatório na sala, ou bem próximo a ela.
A higiene do berçário merece especial atenção.
O ideal é que, roupas de cama e brinquedos, se-
jam de uso individual e estejam limpos, ao início
de cada dia de atividade.
A equipe que trabalhará com essa faixa etária,
deve ser orientada sobre a especificidade, no tra-
to dessas crianças. O ideal é que seja colocada, à
disposição dessa equipe, literatura orientadora,
sobre essa faixa etária. É possível contar com algu-
mas mães, como ajudantes. Aquelas que se dispu-
serem a trabalhar na EBF, podem ser convidadas a
comparecer às reuniões de planejamento e a ler os
textos orientadores.
Essa faixa etária vai exigir, da equipe, uma pre-
ocupação com o cuidar, mas isso não é tudo no
trabalho a ser desenvolvido. É primordial que toda
a equipe de trabalho dessa faixa etária, esteja inte-
ressada em fazer o projeto da EBF acontecer, com
esses pequenos. É preciso estar claro para essa
equipe que, o trabalho a ser desenvolvido com
esse grupo, é de educação da fé e que a equipe não
está ali, apenas para entretê-los, durante os dias da
EBF. O grupo deverá ter acesso aos conteúdos pro-
postos, estar ciente do planejamento de trabalho
de cada dia da EBF e entender que o trabalho, a ser
desenvolvido, tem intencionalidade pedagógica.
A equipe precisa estar disposta a ensinar e a tam-
bém aprender com os pequenos. Entendemos que
o cuidar e educar, nessa faixa etária, são indissoci-
áveis (não se separam, mas andam juntos). Cremos
que a educação da fé começa desde cedo.
Introdução
88
Horário Observação
12h 30min Entrega de crachás e marcação de
presença no quadro.
13h Junto com as demais crianças das diferentes idades no salão.
13h 30min Por idade.
13h 40min Receber as crianças na sala, encami- nhando-as para o tapete.
13h55 Hora de contar a história do dia.
Atividade Detalhamento
Recepção
Avertura
Divisão em grupos
Chegada à sala
do berçário
Hora da rodinhaOficina de história.
Hora da música. Oficina de música.
Sugestão de agenda

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A agenda não apresenta um horário destinado
ao sono, que será permitido às crianças que de-
monstrarem necessidade dele. Os momentos de
banho e trocas serão feitos, à medida que se fize-
rem necessários. A alimentação será fornecida no
refeitório, no momento estabelecido na agenda e,
para os que ainda usam mamadeiras, no momento
da fome.
A rotina tem que ser programada, a partir das
sugestões apresentadas, considerando as caracte-
rísticas de seu grupo. Ao montar atividades como
brincadeiras, por exemplo, é importante observar
a medida correta, para não excitar demais a criança
e levá-la ao cansaço. Também não se pode deixá-la
dormindo a tarde toda.
A hora do sossego é aquela em que as crianças
são levadas de volta à calma, depois da agitação
das brincadeiras , ao ar livre. Pode ser feita, levan-
do as crianças de volta ao tapetinho e, estando lá,
utilizar uma música. Nesse momento, o fantoche
da Bíblia ou a luva de guizos pode conversar com
os pequenos, indicando o fim do trabalho daquela
tarde.
É preciso ter em mente que estamos trabalhando
a educação da fé dessas crianças. Mesmo peque-
nas, estaremos possibilitando momentos marcan-
tes na vida desses pequenos. O espaço, onde os re-
ceberemos, estará sendo o referencial de “Casa de
Deus” para eles. Quanto mais agradável e prazeroso
for o contato com esse espaço, mais positiva será
14h 10min Brinquedos e jogos disponíveis para brincar livremente.
14h 30min Lavar as mãos antes do lanche.
14h 40min No espaço reservado ao lanche.
14h 55min Lavar as mãos, a boca – dentes – e o rosto para se refrescarem.
15h 05min No local destinado à atividade artística.
Hora da brincadeira
Higiene
Lanche
Higiene
Hora das artes
Atividades da oficina
de artes.
Lavar mãos, rostos e trocas de
roupas se necessário.
O instrutor mediará as
relações nas brinca-
deiras.
15h 25min Higiene
15h 40min Atividades lúdicas dirigidas.Hora dos jogos dirigidos
Atividades da oficina de jogos.
15h 55min Horário destinado a brincadeiras livres.
Hora da brinca- deira
Caso haja espaço, que seja ao ar livre.
16h 15min Lavar as mãos e o rosto para se refrescarem.
Higiene No caso de atividades ao ar livre.
16h 30min Momento de voltar à calma.Hora do sossego Atividade de relaxa- mento e preparo para a despedida.
16h 40min Junto com as demais crianças das diferentes idades no salão.
Encerramento
17h Despedida

90
essa marca. Eles não têm idade para refletir sobre o
que estão vivenciando, mas estão prontos a senti-
rem, se este espaço lhes é agradável ou não; se es-
sas pessoas lhes são bondosas e atendem às suas
necessidades ou não. Por isso, tudo tem que ser
programado e previsto, para que tenham momen-
tos muito agradáveis na Casa de Deus. As crianças
sentem-se amadas, se têm suas necessidades aten-
didas e são tratadas com carinho. Ao fazermos isso,
estamos lhes passando a mensagem de que Deus
cuida delas através de nós, portanto, Deus as ama.
Por isso, cada momento com a criança, deve ser
extremamente valorizado e preparado com cuida-
do. O tom da voz da pessoa que lida com a crian-
ça, precisa ser apropriado e mesmo uma troca de
fraldas vai merecer atenção especial: tem que ser
feita com amor e tranqüilidade, proporcionando, à
criança, um momento de sossego e prazer.
As crianças, dessa faixa etária, apresentam um
tipo de comportamento muito específico. Nesta
fase, ocorre rapidamente o desenvolvimento fí-
sico e das habilidades motoras. A criança é ativa,
aprende por meio de experiências sensoriais, isto
é, tocando, apalpando, ouvindo e movimentando-
-se. Podem acontecer mordidas e choro, que são
maneiras desses pequenos se comunicarem com
o mundo. É preciso que, aqueles que trabalham
atendendo a essas crianças, lidem com essas si-
tuações, com tranquilidade. Evitem usar adjetivos
que caracterizem negativamente as crianças nas
conversas, dizendo que uma criança é muito ba-
gunceira ou briguenta. Isso pode levar a conceitos
equivocados e rotulá-la no grupo ou na família – e
isso, definitivamente, não é o que queremos para
os nossos pequenos.
Todo material, a ser colocado à disposição dessa
faixa etária para as oficinas de arte, deve ser produ-
zido a partir de materiais comestíveis, pois é muito
comum que eles experimentem levando à boca.
Utilizem folhas de papel sulfite tamanho A3 ou de
qualquer outro papel nesse tamanho ou proponha
trabalhos coletivos, utilizando folhas de papel par-
do ou 40 quilos.
A atividade de ouvir histórias é algo que causa
encantamento na criança. É uma atividade capaz
de prender sua atenção e produzir resultados favo-
ráveis à educação da fé.
O(a) contador(a) de histórias poderá se utilizar
de recursos, como a mudança do tom de voz, para
transitar entre os papéis de narrador e persona-
gem; ondulações na voz para indicar momentos de
maior ou menor tensão na história; poderá apre-
sentar a história vestido de personagem ou narra-
dor; fazer uso de fantoches de mão, fantoches de
dedo, fantoches de vara, flanelógrafo, gravuras,
avental de contar histórias e outras tantas técnicas
de acordo com a sua habilidade e acervo de mate-
riais disponíveis.
Deve se considerar, ao contar a história, que es-
ses pequenos não são capazes de permanecer
atentos à história por muito tempo. Deve-se evitar
o uso de mais que 5 minutos, narrando a história.
O(a) narrador(a) deverá ser objetivo e utilizar pa-
lavras que elas possam entender. A história deve-
rá ser trazida para o mundo das crianças, estando
relacionada com coisas do cotidiano. É agradável,
para as crianças dessa idade, a utilização de sons e
barulhos que elas possam repetir. O(a) contador(a)
deve saber a história antes de contar e gostar da
história que pretende contar – o seu entusiasmo
e envolvimento na história vai fazer diferença. De-
verá cuidar também de empreender um ritmo na
contação e entonação envolvente, pois aí reside o
segredo de manter as crianças, dessa idade, aten-
tas.
Será necessário pedir que os pais, mães ou res-
ponsáveis tragam, junto com seu filho ou filha, al-
gum material que lhe garanta bem-estar durante
as horas que passará conosco na EBF. Pediremos
que tragam uma mochila com os seguintes mate-
riais:
• 2 ou mais trocas de roupas (manter opções de
frio e calor);
• Fraldas;
• Pomada para assaduras;
• Pote ou pacote de lenços umedecidos;
• Escova ou pente de cabelo;
• Escova de dentes com protetor de cerdas;
• Bolsinha para colocar escova e creme dental;
• Toalha de banho;
• Creme dental sem flúor;
• Sabonete líquido;
• Plástico para guardar produtos de banho e tro-
ca;
• Mamadeiras – para leite, suco e água;
• Chupeta;
• 01 toalhinha de boca;
• Babadores;
• Bolsa tipo lancheira para trazer o lanche;
• Alimentação necessária para o lanche do seu-

91
filho;
• Ter todo o material individual, marcado com ca-
neta para retroprojetor com o nome da criança.
Devemos cuidar para que o berçário disponha
de alguns materiais básicos para o atendimento às
crianças. Esse material pode ser pedido aos pais,
mães e responsáveis ou a algum patrocinador:
• pacote de algodão;
• caixas de lenços de papel;
• lenços umedecidos;
• brinquedos pedagógicos de acordo com a faixa
etária (blocos de montar com peças grandes, fan-
toches, brinquedo musical);
• livros de história infantil de boa qualidade, com
capa grossa ou cartonada, resistente, de acordo
com a faixa etária;
• pacotes de colher descartável;
• jogos de lençol para a hora do sono / cobertor
ou manta;
• travesseirinhos;
• pacotes ou rolinhos de saco de lixo.
Ao pensar no ambiente da sala destinada aos pe-
quenos, devemos considerar os materiais que dei-
xaremos disponíveis e algumas possibilidades de
brincadeiras e atividades que podemos incentivar
a partir desses objetos. Listamos a seguir alguns
objetos, brinquedos e brincadeiras que podem
fazer desse espaço um lugar agradável e atraente
para os pequenos.
1) L
uva com sininhos
Material: luva de lã ou malha, lã, olhinhos, gui-
zos e canetinha de tecido ou retroprojetor.
Construção: em cada dedo da luva, coloque um
guiso e amarre, formando uma cabecinha onde será desenhada uma carinha, colando olhinhos e cabelos de lã.
Possibilidades: com essa luva, você pode iniciar
as aulas, saudando as crianças, como se cada dedo tivesse um nome ou para outras brincadeiras de saudação à turma. Essa luva pode chamar as crian- ças para troca de atividades.
2) D
ona Bíblia (fantoche)
Material: uma caixa em que possa caber uma
das mãos (caixa de aveia); cola de isopor; EVA nas cores preta, vermelha e branca.
Construção: corte círculos nas laterais da caixa
(por onde vão passar dois dedos das mãos). Cubra a parte superior, uma lateral e inferior da caixa com
uma tira de EVA vermelha. Com uma tira larga de EVA preto, cubra a parte de trás, a outra lateral e a parte da frente (ela deve sobrar pelo menos um dedo para parecer ser a capa da Bíblia). Faça com o EVA branco e sobras do preto olhinhos e com so-
bras do vermelho uma boca – coloque na frente. Lembre de deixar abertos , os buracos nas laterais, para passar os dedos. A parte de baixo deve ficar aberta para entrar a mão.
Possibilidades: calce uma luva preta e então vis-
ta o fantoche na mão. Ele pode ser o fantoche que irá recitar para as crianças o versículo do dia e falar recadinhos de Deus para elas.
3) A
venturas disponíveis
Material: na sala podem estar disponíveis um
túnel feito com papelões grandes, diferentes almo-
fadas, bóias, animais de plástico para soprar, “João Bobo”, balões de ar, colchas, cavalinho vai e vem, caixas de papelão de diferentes tamanhos que possam ser empilhadas, colocadas umas dentro das outras ou em que caibam as crianças dentro delas, bolas de diferentes tamanhos, velotrol, etc.
Possibilidades: os materiais podem ser dei-
xados à disposição das crianças. Na primeira vez, deixe as próprias crianças experimentarem as pos- sibilidades de brincar. Caso elas não saibam o que fazer, pode-se então mostrar como podem brincar. Ex: engatinhar dentro do túnel, brincar com os ba- lões, construir torres com os travesseiros e almofa- das, etc. Comece colocando um ou dois materiais e acrescente a cada dia um material novo.
4) P
iscinas
Material: duas piscinas de plástico
Possibilidade: encha as piscinas com balões ou
papéis (podem ser jornais). As crianças não irão de-
morar a começar a rasgá-los animadamente. Tam- bém pode se usar algodão, folhas de papel mantei- ga, palha ou bolas pequenasde plástico coloridas, etc.
5) M
ateriais de brincar
• Chocalho com garrafa pet, copo de iogurte ou
Yakult.
• Saquinhos de cheiro feito com TNT, algodão e
vários aromas.
• Tampas de Nescau com figuras. • Cds com figuras, furado e usado como móbile. • Sagu com anilina dentro de pet transparente,
pode usar também gliter, lantejoula.

92
• Cestos ou baús de tesouros (coroas de cartoli-
nas, capa, fantasias).
• Pêndulo com bola e elástico colado no teto.
• Dados feitos de caixa de papelão, com figuras
coloridas, em cada uma das faces (podem ser usa-
das gravuras das histórias da EBF).
• Coleção de gravuras coladas em papelão.
• Bonecas, carrinhos, panelinhas.
Deve-se garantir material suficiente para que to-
das as crianças possam ter pelo menos um, para
brincar individualmente. Pois é comum a essa faixa
etária, a brincadeira solitária e o não compartilha-
mento do seu objeto de interesse.
6) E
sconde-Esconde
Brincadeira: Cadê o ursinho? Ele sumiu, mas não
é para sempre.
Adequado: a partir de 6 meses.
Desenvolve: a noção de que as pessoas e os ob -
jetos continuam existindo, mesmo quando saem
do campo de visão.
Como brincar: esconda-se atrás de uma porta
ou de algum objeto grande e chame o bebê, fazen-
do com que ele procure você. Apareça novamente.
Cubra a sua cabeça com um pano e chame a crian-
ça pelo nome. Depois de alguns segundos, retire o
pano. Esconda um objeto que o bebê goste, como
um ursinho, e pergunte: “Cadê o ursinho? Onde
ele está?” Incentive a criança a procurá-lo. Depois,
mostre o objeto.
7) E
ncaixes
Brinc
adeira: Uma caixa dentro da outra
Adequado: a partir de 6 meses.
Desenvolve: a noção de tamanho e de peso. O
bebê aprende o que é grande, pequeno, leve e pe-
sado.
Material: caixas de papelão e potes plásticos de
vários tamanhos e formatos. Podem ser usados
também cubos de diferentes tamanhos, feitos com
caixas de leite. Basta recortar o papelão e emendar
as laterais com fita crepe. Depois, pintar.
Como brincar: coloque um pote dentro do ou-
tro, mostrando que o menor cabe dentro do maior.
Vire os potinhos de cabeça para baixo, e coloque
um sobre o outro até formar uma torre. Deixe a
criança brincar, à vontade, com os potes e colocar
as mãozinhas dentro deles. Quando ela pegar um
pote sozinha, ou dois deles (um dentro do outro),
vai perceber a diferença de peso.
8) C
ores
Brincadeira: Empilhar
Adequado: a partir de 3 meses.
Desenvolve: a coordenação motora e a visão
Material: blocos coloridos de espuma
Como brincar: empilhe os blocos e deixe que a
criança segure e derrube-os.
9) S
aquinhos de peso, textura e sons
Faça saquinhos de pano recheados ou mesmo
luvas laváveis recheadas.
Encha-as com algodão, arroz, ervilha seca, casta-
nhas, ponha sininhos dentro deles. As crianças des-
sa idade gostam de sentir o tato e escutar o som
que os objetos produzem.
10) J
anelinha, painel ou varal das sen-
sações
Trata-se de um espaço tátil, onde são dispostos
pedaços de diferentes texturas para que as crian- ças possam tocar.
Construção: numa cartolina ou folha de EVA
cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois painéis. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas. O painel pode ter o formato de uma janela e os qua- dros de textura estarem escondidos sobre a corti- na, de forma que as crianças possam tocar sem ver.
11) A
lmofada de calça comprida
Construção: costure as bainhas das pernas da
calça e o cós. Encha-a com retalhos de malha, te-
cido ou flocos de espuma, utilizando a abertura do
fechoeclair.
12) C
obra de pano
Construção: costure uma cobra comprida, feita
de retalhos de tecido e encha-a com algodão ou flocos de espuma. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão.
13) P
otinhos do barulho
Construção: utilize recipientes de filme, potes
de fermento ou similares; enche-os com ervilhas secas, arroz, sininhos ou pedrinhas. Fechar bem e, para segurança, lacre-a com auxílio de fita isolante ou crepe.
14) T
ravesseiros de balões
Construção: utilize uma capa protetora de col-
chão (de malha) e encha vários balões de borracha

93
Conhecimento específico: Nossas crianças dis-
cípulas.
Objetivos: Possibilitar às crianças, experiências
que as levem a entender que estão aprendendo a
seguir a Cristo.
1º DIA
(desses de aniversário), cuidando para não encher
muito – deixando-os um pouco murchos para que
não estourem. Encha a capa com os balões e feche
o fechoeclair, formando um grande travesseiro de
balões. As crianças poderão engatinhar e rolar por
cima.
História bíblica: O Discípulo Timóteo (2 Timóteo 1. 5; 3.14-15)
Como contar a história: Utilizar-se de recursos visuais. Neste, os óculos utilizados
para contar a história “observando e imitando”, será ideal. Também um boneco que
represente Timóteo, outro Paulo e duas bonecas que representem Eunice e Lóide. Ao
invés de bonecos e bonecas, podem se utilizar de materiais recicláveis, fazendo des-
ses os personagens da história.Oficina de
História
Do dia: “Quanto a você, continue firme nas verdades que aprendeu e em que creu
de todo o coração.” 2 Timóteo 3.14a
Geral: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” Mateus 7.20
Versículos
tema
A programação do primeiro dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com
Crianças da 4ª Região Eclesiástica.

94
O DISCÍPULO TIMÓTEO
Nas palavras de: Pra Welen Cristina O. A. Pascoal
Contada nas palavras de: Pra Welen Cristina O. A. Pascoal
Hoje eu vim com estes óculos, com grandes olhos, sabe por quê? Porque quero
aprender as coisas boas com as pessoas. Sabe, há um tempo atrás existiu um jovem
que fazia isto, esse é o Timóteo, que era amigo de Paulo, aquele que falou de Jesus
para muitas pessoas. Ele tinha uma mãe que se chamava Eunice, e uma avó que se
chamava Lóide; estas amavam muito a Jesus, portanto, queria sempre aprender mais
d ‘Ele, e assim, Timóteo vendo isto, também quis fazer o mesmo, amando muito a Je-
sus e falando dele para muitas pessoas.
Paulo o considerava como um filho, pois era obediente à Palavra de Deus, e escre-
veu-lhe duas cartas, preparando-o para missão de Cristo. Assim, Timóteo pôde ensi-
nar o que aprendeu, para tantas pessoas de sua época.
Eu também quero ser como Timóteo, observar tudo de bom que as pessoas fazem,
especialmente quando obedecem a Jesus, para assim aprender e ensinara meus ami-
gos. E você? Quer fazer o mesmo que eu?

Versículo do dia: Ensinar com gestos, desafiando-os a dizer e fazer os gestos uns
para os outros.
Oficina de
Música MEU DEUS É BOM
CD O Que Se Canta Aqui e Acolá
Letra e música: Irlene Moreira
Meu Deus é bom pra mim, comigo vai
Quão forte brilha o sol, se a chuva cai
Amor tão grande assim só Cristo tem por mim
Direi até o fim: Meu Deus é bom pra mim!
MINHA FAMÍLIA
CD Evangelho, Convite Pra Paz- DNTC
Família é quem me ama e cuida de mim
Família que tem Jesus no coração
É muito, muito, muito mais feliz!
EU CANTO LOUVORES COM MEU CORAÇÃO
Eu canto louvores com meu coração-3x
Ao Rei dos reis –
Com as mãos, com os pés, com os joelhos,
Com o cotovelo, dando voltas, com a língua.
Atividade: Quem sou eu?
Material:
• Um círculo de cartolina para cada criança;Oficina de
Artes

95
• Desenhos de partes da face: Um par de olhos vibrantes, um par de olhos tristes,
dois nariz, uma boca triste, uma boca sorrindo para cada criança;
• cola;
• furador;
• barbante.
Desenvolvimento:
• Entregar um círculo pra criança, de preferência de cartolina na cor pêssego
• De um lado, a criança colará os olhos fechados, um dos narizes e a boca triste. Do
outro lado, ela colará os olhos abertos, o nariz e a boca sorrindo.
• Faça dois furinhos do lado e coloque um pequeno pedaço de barbante.
Se a criança torcer o barbante, e depois segurá-los de lado, a carinha vai girar, inter-
calando a face triste com a face alegre. A carinha vai ficar sorrindo e triste. Explique
que, quando obedecemos a Deus, nossa carinha é sempre feliz.
1) O QUE SEU MESTRE MANDOU
Local: espaço amplo e sem mobiliário
Formação: uma grande roda
Organização: crianças em roda.
Execução: O(a) instrutor(a) explicará às crianças que devem obedecer às ordens do
“Seu Mestre”, no caso, ele mesmo. Então dirá às crianças:
– O que seu mestre mandar!
E as crianças responderão:
– Faremos tudo!
Seu mestre mandou:
– Pular num só pé,
– Coçar a cabeça,
– Bater palmas etc.
2) QUE BICHINHO É ESSE? (Irlene Moreira)
Material: Gravuras de bichinhos diversos em tamanhos grandes
Local: Que dê condições das crianças movimentarem-se.
Formação: Crianças em círculo.
Execução: Explicar às crianças que, ao ser mostrada a gravura, elas devem andar e
fazer o barulho igual ao bichinho que aparecer, procurando imitá-lo.
Reflexão: Explicar que Deus é bom e criou cada bichinho do seu jeitinho especial,
assim como criou cada um de nós, com o nosso próprio jeitinho.
Oficina de
Jogos

96
Tema do dia: Crianças movidas pelo Espírito
Santo de Deus
Conhecimento específico: Aprendendo sobre a
ação do Espírito Santo.
Objetivos: Possibilitar às crianças, experiências
que as levem a entender que o Espírito Santo de
Deus é que orienta, anima e nos faz capazes, para
realizar a Sua vontade.
2º DIA
História bíblica: Atos 16. 9-15 – Passa à Macedônia
Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizando
no máximo cinco minutos. Seja bastante objetivo(a) e também atraente. Treine contar
a história antes e utilizar o recurso que escolher, para usá-lo, adequadamente, diante
das crianças. Tenha o seu material para a contação da história separado e organizado
para que tudo dê certo na hora de contar a história. Tenha a história decorada, use
uma entonação de voz envolvente e interessante. No material anexo, estamos suge-
rindo a confecção de uma caixa cenário. Observe o passo a passo da confecção desse
material no site.Oficina de
História
Do dia: “Pois nele vivemos, nos movimentamos e existimos.” Atos 17.28aVersículos
tema
A programação do 2º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças
da 2ª Região Eclesiástica.

97
DEUS NOS FALA ONDE DEVEMOS IR
Nas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo
O apóstolo Paulo viajava para muitos lugares, falando do amor de Deus para as pes-
soas. Uma vez, ele estava viajando acompanhado por Silas, Lucas e Timóteo.Eles che-
garam a um lugar chamado Trôade. Lá, durante a noite, Paulo teve uma visão de um
homem de um lugar chamado Macedônia, que lhe implorava, dizendo: Venha aqui,
e ajuda-nos! Paulo não teve dúvidas de que era o Espírito Santo de Deus, orientando
a sua viagem e dizendo que, lá na Macedônia, ele precisava ir para falar do amor de
Deus para aquelas pessoas. Foi o que ele e seus amigos fizeram: embarcaram em um
navio que os levasse em direção à Macedônia. Chegando lá, descobriram que do lado
de fora dos portões da cidade, na beira do rio, havia um lugar onde o povo ia para
orar. No sábado, aqueles quatro amigos, saíram da cidade para orar, naquele lugar
destinado à oração e lá encontraram algumas mulheres. Começaram então a falar
de Deus para elas. Junto com elas estava uma mulher, chamada Lídia, vendedora de
tecidos roxos que eram usados pelas pessoas ricas e importante. Ela amava a Deus e
gostava de fazer a Sua vontade . Naquele momento em que Paulo falava, ela prestou
muita atenção ao que ele dizia. Aquela mulher creu em Jesus, pediu perdão a Deus
pelas coisas erradas que havia feito e quis ser batizada. Naquele dia, Lídia e todos de
sua casa foram batizados(as). Depois disso, ela insistiu para que se hospedassem em
sua casa, durante o tempo em que estivessem em sua cidade. E foi o que aconteceu.
Enquanto trabalharam em Filipos, Paulo, Silas, Lucas e Timóteo permaneceram na
casa de Lídia. Ela era uma mulher de negócios, conhecida do povo daquela cidade,
e muito respeitada. Por causa de sua bondade em receber aqueles evangelistas em
sua casa, muitas pessoas aprenderam sobre Jesus e foram libertas. Seu lar se tornou
o lugar de encontro dos novos crentes naquela cidade. Na sua casa nasceu a primeira
igreja cristã daquele lugar.
Versículo do dia: O versículo poderá estar escrito dentro de um desenho em for -
mato de uma casa, feito numa folha de cartolina. Antes de decorar, deve ser explicado
o sentido das palavras do texto. Falar o versículo e fazer com que as crianças repitam
várias vezes e façam gestos que combinem com as palavras.
Oficina de
Música MINHA CASINHA
CD Canções para toda hora
Eu peço ao Senhor cada dia
pra minha casinha guardar.
Lá dentro há gente querida
que eu amo e que sempre hei de amar:
papai, mamãe, irmão, irmã
e o pequenino neném.
TRÊS PALAVRINHAS
CD o que canta aqui e acolá
Três palavrinhas só
Eu aprendi de cor:
Deus é amor!
Tralá lálálá...

98
Atividade: Casa de dobradura
Material:
• papel colorido
• canetinha
• lápis de cor
• Cartolina colorida
Desenvolvimento: O ideal é já trazer a dobradura da casa pronta visto que as crian-
ças são bem pequenas, e deixar para que elas somente colem as janelas e porta e
enfeitem-na. No final colocar o nome da mãe, pai e demais moradores da sua casa.Oficina de
Artes
Imagens extraídas do site: http://aartedeensinareaprender.blogspot.
com.br/2013/05/dobradura-casa.html
1) VAMOS PASSEAR NA FLORESTA?
Cada frase que o professor disser será repetida pelas crianças.
“Vamos passear na floresta?”
“Então, vamos!” (caminhar pelo espaço)
“Xiii! Olha lá! Um rio!”
“Vamos passar?”
“Por cima não dá!” (esticar o corpo)
“Por baixo não dá!” (abaixar o corpo)
“Então vamos nadar?” (movimentar os braços)
O jogo prossegue com variações nas propostas de movimentos:
“Xiii! Olhá lá! Uma árvore! Vamos subir?” (movimentar braços e pernas, como se es-
tivesse subindo)
“Uma caverna! Vamos entrar?” (arrastar-se pelo chão ou andar agachado)
Entrando na caverna, o professor diz: Oficina de
Jogos

99
“Xiii! Está tudo escuro!” (fechar os olhos e tocar nos colegas)
“Xiii! Uma cauda comprida... um pêlo macio... um focinho gelado... É uma onça! Va-
mos correr?” (correr, fazendo o caminho inverso)
“Xii! Uma caverna! Vamos sair? Xii! Uma árvore! Vamos subir? Xii! Um rio! Vamos na-
dar? Xii! Uma casa! Vamos entrar? Xii! Uma porta! Vamos fechar?” (deitar no chão)
Para concluir: “Ufa! A onça não pegou ninguém! Ainda bem!” (descansar).
2) JOGO DAS EXPRESSÕES
Espaço: Sala de atividades.
Material: Cartolina, pincéis atômicos ou tinta.
Objetivos: Nomear os sentimentos e conversar sobre suas possíveis causas.
Preparação: Desenhe, na cartolina ,várias carinhas com expressões faciais que de-
monstrem sentimentos de tristeza, alegria, raiva, medo, susto etc. Deixe algumas em
branco, para nomear um sentimento que apareça no decorrer da brincadeira.Convide
a criança a apontar a que mais revela a maneira, como ela se sente, naquele momento
e a explicar os motivos daquela sensação.
Tema do dia: Crianças fazem parte da missão
Conhecimento específico: Aprendendo sobre a
participação das crianças na missão
Objetivos: Proporcionar, às crianças, experiên-
cias que promovam aprendizado sobre a missão
da Igreja e a participação das crianças, nela.
3º DIA
A programação do 3º dia de EBF foi organizada pela professora Rosangela de Aguiar Assumpção,
da 7ª Região Eclesiástica.

100
História bíblica: Atos 19.1-10
Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizan-
do no máximo cinco minutos. Treine contar a história antes e utilize o recurso que
escolher. Tenha seu material separado e organizado para que tudo dê certo. Tenha a
história decorada, use entonação de voz envolvente.
Material: uma caixa de sapato encapada ou outra caixa que tenha um aspecto
agradável. Dentro dela, coloque figuras que possam ser mostradas, ao longo da histó-
ria, como a de casa dos tempos bíblicos, das personagens da história, de uma cidade
da época bíblica etc. Vá tirando as imagens da caixa, à medida em que a história vai
se desenrolando.
PAULO EM ÉFESO
Pegue na caixa a figura de um homem, mostre às crianças e diga: um homem de
nome Paulo (Mostre a casa) saiu de sua casa e foi para um lugar muito longe chamado
Ásia para falar do amor de Deus para as pessoas. Ele era um missionário.
(Mostre a figura de outro homem) Lá , ele encontrou amigo chamado Apolo que
também era um missionário. Eles conversaram e Paulo resolveu ir para uma cidade
chamada Éfeso (Mostre a figura da cidade) por que ele acreditava que lá, as pessoas
estavam precisando saber sobre Deus. Paulo encontrou várias que amavam a Jesus,
mas não sabiam nada sobre o Espírito Santo. Então, Paulo resolveu ensinar para elas
tudo o que precisavam saber para conhecer a vontade de Deus para as suas vidas.
Aquelas pessoas foram batizadas por Paulo e passaram também a ser discípulas de
Jesus. Paulo ficou naquele lugar por uns dois anos, até que todos já tivessem ouvido
falar sobre o amor de Deus.
Como decorar o versículo: Escreva o versículo em tiras de cartolina e corte as pala-
vras, separadamente. Depois, esconda as palavras embaixo das cadeiras da sala. Diga
para as crianças que uma mensagem foi deixada, embaixo das cadeiras e peça para
pegarem. Quando todos os pedaços forem encontrados, a instrutora deve juntar os
pedaços do versículo, colocando-os em ordem; mostrando as palavras, ler o versículo
para as crianças. Repita a leitura mais algumas vezes, pedindo que as crianças tam-
bém repitam.Oficina de
História
Do dia: “Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os
chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.” 1 Pedro 2.9bVersículos
tema
Oficina de
Música
ESTUDANDO A BÌBLIA
CD Louvor de Roda 2 –Aquecendo Brasil
Eu vou estudar a Palavra de Deus
E compartilhar com meus amigos
A Bíblia nos ensina como se deve andar
Seguindo a Jesus Cristo Ele te ajudará
Eu vou estudar a Palavra de Deus
E compartilhar com meus amigos.

101
POSSO SER UM MISSIONÁRIO HOJE
CD Vem cantar
Posso ser um missionário hoje
Se falar de Cristo ao meu companheiro
Posso trabalhar em minha terra
Manda-me pois Senhor.
MISSÃO: AVENTURA POSSÍVEL
CD Missão Aventura Possível
Amigo, estou aqui para lhe dizer
Nossa tarefa é anunciar
A grande mensagem do amor de Deus
Vem comigo!
OBS: Somente os primeiros versos.
Como ensinar a letra: Fale as palavras bem devagar, em grupo de três e peça para
que repitam, assim por diante. Cante a frase, após estar completa.
Atividade: Fantoche de sacolinha de papel
Material:
• sacolinha de pipoca branca;
• par de olhos de papel;
• triângulo pequeno (para o nariz);
• retângulo pequeno vermelho (para a boca);
• tira de papel crepom picado (para o cabelo);
• cola branca
Como fazer:
1. Trabalhe com a sacola de papel, mantendo a abertura dela, posicionada para baixo.
2. Cole os cabelos de papel crepom e as outras partes do rosto.
3. Deixe que as crianças coloquem as mãos, dentro da sacolinha para brincar com
os seus fantoches.
Se desejar, pode usar retalhos de tecido ou papel crepom, para enfeitar o fantoche,
fazendo um manto, para a cabeça do boneco, que poderá representar o apóstolo Pau-
lo ou Apolo.
Oficina de
Artes
1) BRINCAR DE IMITAR (Mestre mandou)
Colocar as crianças na rodinha combine com elas que deverão fazer tudo que o
Mestre mandar.
– Levantar a mãos acima da cabeça.
– Pular com um pé só.
– Pular com os dois pés.
– Bater palma.
A brincadeira vai até perderem o interesse.Oficina de
Jogos

102
2) DENTRO E FORA
Fazer um círculo no chão; pedir que as crianças fiquem fora dele. Quando falar “den-
tro”, todos pulam para dentro do círculo falar “fora”, todos pulam para fora do círculo.
A brincadeira vai até perderem o interesse.
Tema do dia: Crianças participam da missão na
comunidade
Conhecimento específico: Aprendendo sobre o
trabalho no corpo de Cristo.
Objetivos: Possibilitar, às crianças, experiências
que as levem a entender que trabalhamos juntos,
para que as pessoas conheçam o amor de Deus.
4º DIA
Do dia: “Vocês são o Corpo de Cristo, e cada um, é membro desse Corpo.” 1 Coríntios 12.27Versículos
tema
História bíblica: 1 Coríntios 3.1-9
Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizando
no máximo cinco minutos. Seja bastante objetivo(a) e também atraente. Treine contar Oficina de
História
A programação do 4º dia de EBF foi organizada pela professora Rogeria de Souza Valente Frigo,
da 7ª Região Eclesiástica.

103
a história antes e utilizar o recurso que escolher, para usá-lo, adequadamente, diante
das crianças. Tenha o seu material para a contação da história separado e organizado,
para que tudo dê certo na hora de contar a história. Tenha a história decorada, use
uma entonação de voz envolvente e interessante. No material anexo, estamos suge-
rindo a confecção de uma caixa cenário. Observe o passo a passo da confecção desse
material, no site.
UMA BRONCA POR CARTA
Nas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo
Paulo foi a Corinto e falou do amor de Deus para as pessoas que moravam lá. Aquela
gente ouviu o que Paulo dizia, com muita atenção. Elas estavam realmente interessa-
das em aprender sobre Jesus e sobre a salvação que Ele dá. Muitas se tornaram cristãs
e foram batizadas. Paulo ficou em Corinto, por muitos meses, e, depois que viu que
aquelas pessoas já podiam continuar a servir a Deus, sozinhas, despediu-se, pois pre-
cisava ir a outros lugares, falar do amor de Deus a quem ainda não sabia sobre isso.
Mas mesmo longe, Paulo continuou pensando nos irmãos e irmãs da nova Igreja de
Corinto. Ele perguntava pras pessoas que chegavam de viagem, por notícias daquela
gente e ficava muito feliz, quando ouvia dizer que estavam bem e servindo a Deus
com alegria. Mas também ficava muito triste e até zangado, quando ouvia dizer que
estavam fazendo coisas erradas e que não agradavam a Deus.
Um dia, Paulo soube que depois da visita do irmão Apolo, que ensinou muita coisa
da Bíblia, os irmãos e irmãs da Igreja de Corinto estavam divididos. Uns diziam que
gostavam mais de Paulo e outros diziam preferir Apolo. Essa situação deixou Paulo
muito triste. Fez com que escrevesse a eles uma carta.
Na carta, Paulo zangou com os irmãos e irmãs de Corinto e explicou que ele e Apolo,
eram apenas servos do Senhor Jesus e não eram importantes, mas que Deus, sim,
era muito importante. Sendo assim, não estava certo ficarem divididos mas deviam
se unir para agradar a Deus e trabalhar ,falando do amor de Deus a todas as pessoas .
Versículo do dia: O versículo poderá estar escrito, dentro de um desenho, em for -
mato de quebra-cabeças do corpo humano, feito numa folha de cartolina. Antes de
decorar, deve ser explicado o sentido das palavras do texto. Falar o versículo e fazer
com que as crianças repitam várias vezes e façam gestos que combinem com as pa-
lavras.
Oficina de
Música EM TODO TEMPO E LUGAR
CD Pelas Mãos de uma criança
Letra: Elizete Loureiro Reis
Música: Sérgio Menezes
Em todo tempo, a toda hora,
Não importa o tempo e o lugar
Deus comigo está. Deus comigo está.

104
ORAÇÃO DOS PEQUENINOS
CD Pelas mãos de uma criança
Letra e música: LiseteEspíndola
Meu Jesus querido,
Guarda a minha vida,
Hoje e para sempre.
Amém.
Atividade: Fantoches de papel articulados
Material:
• sacos de papel;
• olhos e bocas de papel;
• canetas hidrocor de ponta grossa;
• lápis de cera bastão;
• cola branca.
Descrição da atividade: Dê um modelo para cada criança, um saco de papel, os
olhos e a boca e oriente a colagem. Deixe que enfeitem seus bonecos, colorindo.
Oficina de
Artes
1) APANHADOR DE BATATAS
Material: jornais e revistas, dois cestos de boca larga.
Desenvolvimento: as crianças devem amassar várias folhas de jornal e revistas (se-
rão as “batatas”). O/a instrutor/a deve distribuir as “batatas” em vários lugares. A um
sinal do/a instrutor/a, as crianças, devem procurar, encontrar, apanhar as “batatas” e
colocá-las no cesto destinado, ao som de uma música.
2) CHUVINHA DE PAPEL
Espaço: sala de atividades.
Material: revistas e jornais velhos.
Desenvolvimento: Instrutor e crianças, sentados no chão, em torno de uma pilha Oficina de
Jogos
Imagens extraídas do site: http://luestudandoabiblia.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html

105
de revistas e jornais velhos. Deixe que todos manipulem e rasguem as páginas livre-
mente. Junte os papéis picados num monte e jogue tudo para o alto. Vai ser uma
festa! Depois, o papel picado pode ser aproveitado em colagens ou modelagem de
bonecos.
3) CORRIDA DE OBSTÁCULOS
Espaço: Sala de atividades ou pátio.
Material: Colchonetes, tatames ou tapetes de EVA e obstáculos, como bancos, cor-
das, túneis, rampas etc.
Preparação: Organize a sala, forrando o chão com os colchonetes. Espalhe pelo
ambiente alguns obstáculos. Proponha às crianças diferentes movimentos: ajude-as a
rolar com braços e pernas esticados, para a frente e para trás; sugira que engatinhem
por baixo da mesa ou de uma corda amarrada a uma altura baixa, dentro de um túnel,
em uma rampa, em diferentes direções e em ziguezague; dê uma força também para
elas andarem de frente e de costas em cima de um banco ou sobre materiais diversos,
devagar e rápido, com passos de formiguinha e de gigante; incentive-as a trabalhar o
impulso com pulos, saltos para a frente e para trás, livres ou sobre obstáculos.
Tema do dia: Crianças nos caminhos da missão.
Conhecimento específico: Aprendendo sobre
os espaços missionários.
Objetivos: levar a criança a perceber que ela
pode participar do trabalho da igreja, mesmo sen-
do pequenina.
5º DIA
A programação do 5º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com
Crianças da REMNE.

106
Do dia: “E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pes-
soas.” Marcos 16:15Versículos
tema
História bíblica: 1 Coríntios 3.1-9
Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizando
no máximo cinco minutos. Seja bastante objetivo(a) e também atraente. Treine contar
a história antes e utilizar o recurso que escolher, para usá-lo, adequadamente, diante
das crianças. Tenha o seu material para a contação da história separado e organizado,
para que tudo dê certo na hora de contar a história. Tenha a história decorada, use
uma entonação de voz envolvente e interessante. No material anexo, estamos suge-
rindo a confecção de uma caixa cenário. Observe o passo a passo da confecção desse
material, no site.
DESPEDIDA DE JESUS
Nas palavras de: Rogeria de Souza Valente Frigo
Quando Jesus ressuscitou, ele foi logo visitar os seus amigos, pois sabia que eles
estavam tristes e confusos, por isso Ele não demorou muito: eles precisavam ver que
tudo estava bem e se alegrarem novamente. Os(as) amigos(as) de Jesus já tinham
visto muitos milagres que Jesus fez, tinham visto muita coisa que eles podiam contar
para as pessoas e agora, iam poder contar também que estiveram com Jesus e que
ele estava vivo! Ele havia vencido a morte! Que maravilha! Jesus passou alguns dias
com eles(as).
Então, chegou o dia em que Jesus precisava subir para o céu, para ficar junto com
Deus, cuidando de todos nós.
Jesus estava com os seus amigos mais chegados, no alto de uma montanha na Ga-
liléia. Lá, ele deu algumas orientações a eles. Disse que precisavam contar tudo o que
viram e ouviram, para todas as pessoas do mundo. Deviam falar sobre Jesus e batizar
as pessoas que acreditassem nEle. Então Ele lhes disse que deveriam ficar em Jerusa-
lém, até que o Espírito Santo viesse e então eles ficariam cheios de poder, para irem a
todos os lugares, falando do amor de Deus.
Enquanto eles olhavam, Jesus levantou as mãos e os abençoou. Então Jesus foi sen-
do elevado ao céu, e uma nuvem o encobriu da vista deles. Eles ficaram olhando pro
céu mas não podiam mais vê-lo. De repente surgiram diante deles dois homens vesti-
dos de branco, que lhes disseram: “por que vocês estão olhando para o céu? Jesus, foi
para ao céu, e voltará da mesma forma como o viram subir”.
Então eles voltaram para Jerusalém com grande alegria. Todos eles se reuniam sem-
pre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de
Jesus. E iam sempre ao templo, louvando a Deus. Então, depois de terem recebido o
Espírito Santo de Deus, saíram e pregaram por toda parte; e Jesus, esteve, com eles,
todos os dias.
Versículo do dia: Cole cada palavra do versículo numa peça de jogo de montar. Vá
lendo e montando a frase. Repita várias vezes e peça que as crianças repitam. Depois,
vá tirando as peças, a partir da última até a primeira, pedindo que as crianças comple-
tem a frase com as palavras que já foram tiradas.Oficina de
História

107
Oficina de
Música SALMO 146
CD Missão Aventura Possível
Elci Pereira lima e Soraya v. Letieri
Com minha vida vou louvar ao Senhor
Eu vivo para louvar ao Senhor
Eu vivo para louvar ao Senhor
Eu vivo para louvar ao Senhor.
MINHAS MÃOS
CD Louvor de Roda 2 - Aquecendo o Brasil
Letra e música: Rogeria de Souza Valente Frigo
Com minhas mãozinhas eu vou pegar
As coisas gostosas que eu vou comer
Com minhas mãozinhas eu vou fazer
Desenhos com flores que eu posso ver.
Com minhas mãozinhas vou ajudar
Os meus amiguinhos a trabalhar
Com minhas mãozinhas vou agradecer
A Deus que me amou e fez minhas mãos.
Atividade: Pezinhos na missão
Material:
• Folhas grandes de papel pardo (ou outro)
• tinta guache
• Desenhos de lugares que as crianças freqüentam normalmente (escola, casa, igre-
ja, banco, praça etc.)
Desenvolvimento: Desenhe no papel pardo, lugares que as crianças possam reco-
nhecer como do seu cotidiano (em tamanho grande), formando uma pequena cidade
no papel. Converse com elas sobre os lugares que estão no desenho, perguntando
quem já foi àqueles lugares. Diga que todo o lugar, onde vamos, é lugar de falarmos
de Jesus para as pessoas, contar que Deus ama, fazer o bem para as pessoas. Passe
tinta guache no pezinho de cada criança, oriente-as a caminhar até chegar aos locais,
desenhados ou impressos, formando assim os caminhos. Diga que foi caminhando,
de um lugar para outro, que os amigos de Jesus iam aonde deviam falar dele.Oficina de
Artes
1) BATATA QUENTE
Material: uma bola.
Organização: crianças formam um círculo e um jogador fica ao centro.
Execução: O círculo é o forno e a bola é a batata que não pode sair do forno. A crian-
ça que está no centro estará tentando tirar a batata do forno e as crianças ao redor
do círculo devem tentar manter a batata no forno. Todas as crianças jogam, utilizando
somente seus pés para chutar a bola. Quando a bola sair do círculo, outra criança é Oficina de
Jogos

108
escolhida para ficar no centro do forno. Cuide para que todas as crianças tenham a
oportunidade de estar no forno.
2) CACHORROS E COELHINHOS
Formação: Unindo as mãos, duas a duas, as crianças formarão “tocas”, abrigando,
cada uma, um “coelho”. Haverá sempre um “coelhinho”, sem toca e um “cachorrinho”.
Execução: perseguido pelo cachorrinho, o coelhinho se alojará em uma das tocas,
do qual o ocupante se retirará, imediatamente, para lhe ceder a morada. O coelhinho
desalojado fugirá para não ser alcançado pelo cachorrinho e deslocará outro coelhi-
nho, cujo abrigo se apossará. Quando o cachorro pegar o coelhinho, invertem-se os
papéis e o jogo prosseguirá sem interrupções.
Tema do dia: Crianças testemunham com a vida
Conhecimento específico: Aprendendo a teste -
munhar.
Objetivos: Levar a criança a entender e praticar
a importância do testemunho de vida, através da
experiência de uma vida de caráter e princípios.
6º DIA
Do dia: “Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos.” João 14:15Versículos
tema
A programação do 6º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças
da 6ª Região Eclesiástica.

109
História bíblica: 2 Reis 5: 1-19
Como contar a história: Junte as crianças na rodinha e conte a história, utilizando
no máximo cinco minutos. Seja bastante objetivo e também atraente. Treine contar
a história antes e utilizar o recurso que escolher, para usá-lo adequadamente, diante
das crianças. Tenha o seu material para a contação da história separado e organizado
para que tudo dê certo na hora de contar a história. Tenha a história decorada, use
uma entonação de voz envolvente e interessante.
A MENINA ESCRAVA DE NAAMÃ
Nas palavras de: Flaviana Ferreira de Souza
Hoje vamos conhecer a história de uma menina, que não tem seu nome citado na
Bíblia, mas que Naamã, um homem muito rico e importante, precisou da sua ajuda.
A Bíblia nos conta que, em Samaria, existia uma menina muito temente a Deus, e
que foi levada, como escrava, por um homem chamado Naamã. Esse homem mora-
va em um país chamado Síria (se possível nesse momento mostre para as crianças o
mapa mundi, localizando os dois locais).
Naamã era chefe do exército do rei da Síria, um homem muito respeitado, porém ele
tinha uma doença incurável, que nem todo dinheiro e poder dele poderiam salvá-lo.
Naamã era leproso (pessoa que tem uma doença chamada hanseníase, que afeta a
pele e os nervos). Naquela época, não existia cura para essa doença e as pessoas eram
expulsas de suas casas, passando a viver sozinhas e fora da cidade.
A menina passou a ser criada pela esposa de Naamã. Ela era muito temente a Deus.
Quando ouviu falar da doença de Naamã, foi correndo contar à sua senhora que lá,
em Samaria, existia um profeta (aquele que fala inspirado por Deus) chamado Eliseu,
que servia ao Deus de Israel, e que ele saberia como curá-lo.
Então Naamã, mais que depressa, juntou muito dinheiro e, com seus homens, foi até
Israel, atrás de Eliseu.
Quando chegou lá em Israel, quis logo que Eliseu o curasse, porém o profeta orde-
nou que ele fosse mergulhar no rio Jordão, um rio que era muito sujo.
Naamã ficou muito bravo, e, com o coração cheio de orgulho, recusou-se a mer-
gulhar no rio. Sabe, crianças, não podemos ser orgulhosos, como Naamã, pois isto é
pecado, e pecado é tudo aquilo que desagrada ao nosso Deus.
Porém, os soldados, que acompanhavam Naamã, falaram para ele mergulhar no
Jordão e obedecer ao que o profeta estava falando.
Assim Naamã o fez, mas a cada mergulho, não acontecia nada. Mas ele mesmo as-
sim continuou a mergulhar. Foram 1,2, 3, 4, 5, 6 e, no 7º mergulho, Naamã ficou cura-
do da lepra: sua pele ficou como se fosse pele de neném.
Que maravilha! Naamã ficou muito feliz e, a partir daquele dia, passou a crer no
Deus de Israel. Deus mostrou mais uma vez o Seu poder.
Sabem, crianças, a melhor coisa, que aconteceu na história, não foi a cura de Naamã,
mas, sim, ele ter reconhecido que Deus é o Deus verdadeiro. Ele disse: “Agora eu sei
que no mundo inteiro não existe nenhum Deus, a não ser o Deus de Israel”.
Versículo do dia: Com fantoches. Um fantoche deve dizer o verso com alguns erros
e perguntar às crianças. “Acertei?”. As crianças o corrigem e dizem o verso correto; o
fantoche tenta novamente e erra em outro trecho; sendo novamente corrigido. Repi-
ta algumas vezes, mas pare antes que as crianças enjoem da brincadeira.Oficina de
História

110
Oficina de
Música JESUS É BOM
https://youtu.be/eaj01KtxJaY
Eu vou contar pra todo mundo que Jesus é bom
Eu vou falar pra todo mundo que Jesus é bom
Vou espalhar pra todo mundo que Jesus é bom
Jesus é bom demais
Eu vou bater as mãos
Eu vou bater os pés
Eu vou pular bem alto (assim)
Eu vou gritar oié (oié)
Eu vou dizer na minha casa que Jesus é bom
Eu vou dizer na minha rua que Jesus é bom
Eu vou contar na padaria que Jesus é bom
Vou espalhar na rodovia que Jesus é bom
Eu vou dizer na minha escola que Jesus é bom
Eu vou dizer a toda hora que Jesus é bom
Eu vou contar pra toda gente
Do Ocidente ou do Oriente que Jesus é muito bom
Jesus é bom demais!
PARE
https://youtu.be/JvZnAp94CLo
Pare, eu vou contar-lhes
O que cristo fez por mim (2 vezes)
Ele me salvou e me deu perdão
Agora vive em meu coração
Pare, eu vou contar-lhes
O que cristo fez por mim (2 vezes)
Pare...
Oficina de
Artes Atividade: bolha de sabão com material reciclável
Material:
• 01 garrafa pet de 600 ml,
• 01 toalhinha ou pedaço de pano,
• EVA nas cores que preferir,
• 01 elástico,
• detergente de louça,
• cola de EVA,
• 01 tesoura sem ponta.
Descrição da atividade: Agora é só prestar atenção no passo a passo e fazer o seu!

111
1) BASQUETE
Faça bolas grandes usando papéis velhos e dê para a criança arremessar. Depois,
quando a criança se acostumar com a brincadeira, coloque um cesto ou caixa grande
e peça para ela tentar acertar com a bola. Além de entreter o bebê por muito tempo, a
brincadeira ajuda a desenvolver a força dos braços, a coordenação motora e a noção
de espaço e distância.
2) UM PARA CADA
Ofereça objetos para a criança (podem ser bolinhas, peças de jogo, lápis ou giz de
cera, por exemplo) e peça para que ela os distribua entre vocês dois igualmente, co-
locando na frente de um e do outro. Quando ela se habituar, você pode colocar uma
pessoa a mais ou um boneco e pedir para que a criança divida em três.
3) TRILHA
Distribua no chão alguns tapetes pequenos ou peças de EVA, como se estivessem
formando uma trilha, e combine com a criança que só é permitido andar por esse
caminho. Para deixar a brincadeira mais divertida, você pode fingir que o chão é um Oficina de
Jogos
Substituir o sapinho, pela silhueta de Naamã. A decoração estética do boneco de Naamã, fica na criati-
vidade de cada criança.
Imagens extraídas do site: http://www.pragentemiuda.
org/2010/09/fazendo-brinquedos-bolha-de-sabao.html

112
lago e que vocês não podem cair nele. A atividade ajuda a desenvolver o equilíbrio, a
noção de distância e espaço. Vale ressaltar que é importante se certificar de que não
há perigo de a criança escorregar.
4) MESTRE MANDOU
Dê ordens simples à criança, sempre demonstrando o movimento, como “o mestre
mandou colocar a mão na barriga”, “o mestre mandou bater palma”, “o mestre mandou
fazer uma careta”, entre outros. A brincadeira ajuda a desenvolver o senso de observa-
ção, a atenção aos comandos e a obediência. Com o tempo, você pode parar de fazer
o movimento antes, para exercitar a memória da criança.

113
7
Classe de pais e mães
Programação para a Classe de pais e mães

114
A Escola Bíblica de Férias pode ser uma excelente
oportunidade de, além de reunir as crianças para
aprenderem sobre Deus, reunir também os seus
pais, mães e responsáveis para conversar e refletir
sobre as suas crianças, seu processo educativo, o
comportamento infantil, segurança, higiene, saú-
de, educação cristã e demais questões referentes
a elas. Por isso, estamos apresentando um material
que pode auxiliar na organização e formação de
uma classe de pais, mães e responsáveis que fun-
cione paralelamente às oficinas das crianças.
Os adultos podem participar da abertura, junto
com as crianças, pois assim terão contato com o
tema que está sendo trabalhado naquele dia, indo
para um espaço, para eles destinado, no momento
da divisão dos grupos.
Introdução
Horário Observação
12h 30min Entrega de crachás e marca-
ção de presença no quadro.
13h Junto com as demais crianças das diferentes idades no salão.
13h 30min As crianças vão para o espaço das oficinas e os adultos para o espaço destinado para eles.
13h 40min
16h
No local destinado ao lanche.
Atividade Detalhamento
Recepção
Avertura
Divisão em grupos
Palestra
Dinâmica de grupo
Junto com as crianças das di-
ferentes idades no salão.
Adultos sentam-se nos fundos
do salão.
Sugestão de agenda da Classe de pais e mães
A classe de pais e mães recebe
crachás de cor diferente das
cores dadas para as crianças.
Os pais e mães participam da
abertura. Orientados(as) a sen-
tarem-se na parte dos fundos do
salão – separados(as) das crian-
ças que já estarão sob os cuida-
dos dos coordenadores(as).
14h 50minOficina de artesanato
15h 30minLanche
16h 40minEncerramento
17h Despedida
As palestras poderão ser ministradas pelo(a)
Coordenador(a) do Ministério Local de Crianças,
pelo(a) pastor(a) da igreja, por algum irmão(ã) da
comunidade de fé ou por algum(a) profissional da
área de psicologia, pediatria, pedagogia ou outra
de interesse, convidado(a) para essa finalidade. Os
temas das palestras podem surgir da realidade da
comunidade local, atendendo às suas necessida-

115
des específicas. Encaminhamos algumas suges-
tões de temas que podem servir de referência para
a estruturação do trabalho dessa classe.
O material das oficinas de artesanato pode ser
fornecido pela organização do evento ou ser so-
licitado aos participantes. Caso se decida por esta
segunda opção, será preciso entregar uma lista de
materiais necessários, no ato da inscrição dos adul-
tos.
As oficinas ministradas aos pais e mães podem
ser excelentes oportunidades de evangelização,
comunhão, de se permitir um momento de des-
contração e estímulo à criatividade.
Tema: Pais que discipulam
Objetivos: Possibilitar aos pais, mães e respon-
sáveis, experiências que os levem a refletir sobre a
importância deles, no discipulado da criança e so-
bre a importância de suas atitudes diante de seus
filhos que as observam e aprendem com elas.
1º DIA
Conteúdo: A Importância dos Pais no Processo de Discipulado (baseado em 2 Ti-
móteo 1.5)
Conversar com os pais e mães sobre a importância deles no processo de discipu-
lado, mostrando que as crianças observam as suas atitudes e essas ensinam mais do que palavras. Exemplificar que Timóteo tinha a mesma fé que sua mãe, Eunice, e sua avó, Lóide, e que essa era uma fé sem fingimento. Portanto, deve-se mostrar que se os pais e mães ensinarem, com suas atitudes, que são servos/as do Senhor, a probabili-Palestra
A programação do primeiro dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com
Crianças da 4ª Região Eclesiástica.

116
dade da criança seguir o mesmo caminho é grande, porém haverá a escolha do filho.
Para essa palestra pode se utilizar de recursos, como slides de apresentação, um vídeo
que tenha a ver com o tema e outros materiais que ficarão a escolha do/a instrutor/a.
Oficina de
Artes Atividade 1: Sabão Líquido Caseiro (Rende cerca de 24 litros)
Material:
• 1 litro de óleo usado e coado em filtro de café descartável (pode ser feito com óleo
novo também) aquecido;
• 1 litro de álcool, do posto de gasolina;
• 19 litros de água fria;
• 4 litros de água fervente;
• ½ kg de soda cáustica;
• 1 balde plástico com capacidade para 50 litros;
• 1 cano de PVC ou um cabo de vassoura para mexer (Não pode ser de metal);
• Luvas, óculos e máscaras protetoras para manusear os produtos.
Descrição da atividade: Trabalhar em lugar aberto. Colocar no balde a soda e 1
litro de água, evitando colocar a mão e evitando inalar o produto. Mexer bem para
misturar. Aquecer o óleo. Acrescentar o álcool no óleo aquecido (longe do fogo) e
misturar. Acrescentar essa mistura de óleo e álcool na soda cáustica diluída na água
e misturar por uns 10 a 15 minutos até a mistura se esfriar e obter, assim, uma pasta
cremosa. Acrescentar, à pasta, mais 4 litros de água fervente e mexer até dissolver
bem. Acrescentar, então, 18 litros de água fria e mexer mais um pouco. É aconselhável
engarrafar somente após 3 horas e usar após 15 dias.
Atividade 2: Sabonete Líquido Caseiro
Material:
• 50 ml de base de xampu;
• 150 ml de água destilada;
• 09 ml de base perolada;
• Sal;
• 01 ml de extrato de vegetal;
• 03 ml de essência;
Imagem extraída do site: https://www.youtube.com/watch?v=5HOJWfSDj3Q

117
• 01 copo de vidro para medida;
• 01 bastão de vidro.
Descrição da atividade: Dissolva a base de xampu na água destilada. Adicione a
base perolada e mexa com o bastão, até formar uma mistura homogênea. Coloque a
essência e o extrato vegetal e misture bem. Deixe descansar até a espuma da superfí-
cie desaparecer e embale em frascos de vidro ou plásticos.
OBS: O extrato tem finalidade cosmética tais como:
Aveia para pele seca.
Algas para pele oleosa.
Babosa para pele grossa das mãos.
Dinâmica
de grupo O E
spelho
Objetivo: Levar aos pais, mães e responsáveis a oportunidade de refletirem sobre a
grande responsabilidade que têm, de serem espelhos de Deus, para seus filhos.
Desenvolvimento: Os pais devem ser divididos em duplas, sendo que um deles
fará os movimentos e o outro será o espelho. Depois haverá inversão dos papéis.
Avaliação: Então o(a)instrutor(a) deve orientá-los a responder a seguinte pergunta:
Como se sentiram sendo o espelho? Fácil ou difícil? Porque? E como se sentiram ten- do que refletir? O espelho fez gestos fáceis de imitar? Facilitou o seu trabalho? Pon- tuar sobre a responsabilidade de serem espelhos das mensagens de Deus para seus filhos, de como devem estar dispostos a aprender para transmitirem Suas verdades e Seus valores, conforme o texto bíblico de Deuteronômio 6. 4 a 9 e Provérbios 22.6.
Fontes:
https://www.youtube.com/watch?v=5HOJWfSDj3Q
https://www.youtube.com/watch?v=BRY8AhiuIBw
African Artes - Rua Salinas 819 - Floresta- BH- MG

118
Tema do dia: Família movida pelo Espírito Santo
de Deus.
Objetivos: Possibilitar aos pais, mães e respon-
sáveis, experiências que os(as) levem a entender
que o Espírito Santo de Deus é que orienta a ação
ministerial da igreja, dá entusiasmo para o trabalho
e capacita com os dons necessários e que nossas
crianças necessitam de aprender sobre essas ver-
dades, através do exemplo de pais comprometidos
com a missão da igreja e que se deixam ser direcio-
nados, moldados e capacitados pelo Espírito Santo
de Deus.
2º DIA
A programação do 2º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças
da 2ª Região Eclesiástica.
Conteúdo: A Importância de ter um compromisso pessoal com Deus para ser
movido(a) pelo Espírito Santo de Deus (“
Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo
o que eu disse
.” João 14:26).
Conversar com os pais e mães sobre a importância deles terem um compromisso
pessoal com Deus e se deixarem ser direcionados(as), moldados(as) e capacitados(as) pelo Espírito Santo de Deus, produzindo os frutos de Sua presença em suas vidas, envolvendo-se na vida ministerial da Igreja a fim de que seus filhos possam aprender com esse exemplo, e espelharem em suas vidas o que percebem em seus pais e mães e possam vir a produzir os frutos da ação do Espírito Santo em suas vidas.
Palestra

119
Oficina de
Artes Atividade: Pote de sorvete decorado
Passo a passo organizado por Andréia de Mello Vasconcellos.
Material:
• retalhos de tecido com tamanho aproximado de 56cm x 9cm, para o corpo do pote
de sorvete;
• retalho de tecido com tamanho aproximado de 14cm x 9cm, para a tampa do sor-
vete;
• cola branca, para colar o tecido no pote;
• cola quente, para colar os enfeites;
• botões, fitas, miçangas e sianinhas;
• retalho de feltro.
Descrição da atividade: Pegue um pote de sorvete vazio, separe os materiais para
decoração da caixa, conforme demonstrado na foto: você vai precisar de tecido de
preferência de algodão, fitas e sianinhas para o acabamento, e se preferir flores de
feltro ou botões. Quanto mais detalhe, mais bonito fica!
Com o pincel, passe a cola branca, começando por um dos cantos do pote de sorve-
te. Passe a cola aos poucos, conforme vai colando o tecido.
Cole o tecido por partes e esticando bem. Mantenha o tecido bem esticado quando
colar e evite que ele fique enrugado.
Conforme contornar todo o pote de sorvete, corte o tecido excedente, deixando
uma faixa, de forma que uma ponta passe por cima da outra ponta de todo o tecido.
Na tampa do pote de sorvete, começamos usando o pincel para passar cola.
Cole o tecido na tampa, tomando cuidado para não deixar enrugado.
Imagens de Andréia de Mello Vasconcellos.
Dinâmica
de grupo A
presentação
Objetivo: Conhecimento e integração
Desenvolvimento:
1- Dividir o grupo em duplas (preferencialmente em duplas que não se conheçam).

120
2- Pedir que conversem a respeito de si, seus gostos, seus desejos, suas esperanças,
sua família, sua casa, seu trabalho etc.
3- Depois de alguns minutos reúnem-se todos e cada um vai se apresentar, mas
dizendo as coisas do outro como se fosse eu.
Exemplo: apresentando o “fulano” = Eu me chamo “fulano” e gosto de passear, etc.
Tema do dia: A alegria de ter filhos, envolvidos
na missão do Reino de Deus.
Objetivo: Possibilitar aos pais, mães e responsá-
veis, experiências que os(as) levem a refletir sobre
como podemos garantir que as crianças vivam ex-
periências que as levem a entender o propósito da
missão que Deus tem para cada uma delas no Seu
Reino.
3º DIA
A programação do 3º dia de EBF foi organizada pela professora Rosangela de Aguiar Assumpção,
da 7ª Região Eclesiástica.
Conteúdo: A Importância de envolver as crianças na comunidade de fé (“Ensina
a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” Provérbios 22.6)
Conversar com os pais, mães e responsáveis, sobre a melhor forma de envolver seus
filhos, na vida e missão da igreja, e sobre a importância de estarem, desde cedo, en- xergando a igreja como um organismo vivo, do qual fazem parte e podem se perce-
ber amados(as) e cuidados(as) por todos. Refletir que esse envolvimento, desde os
Palestra

121
primeiros anos de vida, e o processo de amadurecimento da sua fé ,progressivamen-
te, através do ensino da Palavra de Deus que vai acontecer em casa e também na
igreja, vai garantir que a criança, na idade de fazer sua confirmação do pacto batismal,
sinta-se , de tal forma, inserida naquela comunidade de fé, que não deseje se desviar
para conhecer o pecado, pois ela já conhece o amor de Deus, expresso de várias for-
mas pelos(as) irmãos(ãs) ao longo de sua infância. Esclarecer que esse envolvimento
só se efetivará se pais, mães e responsáveis derem o exemplo do seu envolvimento
pessoal com o Reino de Deus e com a comunidade de fé.
Oficina de
Artes Atividade: Porta absorventes
Material:
• pedaços de EVA medindo 35cmX 16cm
• linha para crochê grossa (Colorida)
• agulha para costura de furo largo (suficiente para a linha escolhida)
• 2 pedaços de Velcron para fechar
• flores pequenas e folhas para enfeitar.
• cola para EVA
• tesoura
• lápis.
OBS: Trazer o EVA já cortado na medida. Quantidade de material para todos(as) de
acordo com fichas de inscrição.
Como fazer:

122
Imagem extraída do site: http://byaarts.blogspot.com.br/2010/09/porta-absorvente-em-eva.html
Dinâmica
de grupo B
eleza
Extraído Revista Voz Missionária , Ano 80, Mar/Ab de 2010 e adaptado por Rosange-
la Aguiar Assumpção.
Material: pedaços de papel, canetas hidrocor, uma caixa de sapato bem enfeitada
ou outra caixa que seja bonita.
Leitura Bíblica: Salmo 29.2“Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o
SENHOR na beleza da santidade.”
No livro o “Pequeno Príncipe”, o autor trabalha a beleza, como algo que precisamos
buscar com o coração. Daí, explica a raposa: “Quer se trate da casa das estrelas ou do
deserto, o que faz sua beleza é invisível. Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com
o coração.” Neste sentido, convido a vocês buscarem, com o coração, a verdadeira be-
leza de Cristo, em sua vida. Nesta dinâmica, vamos escrever qualidades que precisa-
mos cultivar, de forma que as pessoas possam contemplar a beleza de Cristo, em nós.
Desenvolvimento:
1 - Distribua os pedaços de papel e canetas para cada um do grupo.
2 - Mostre a caixa e pergunte:
- O que acham dessa caixa? Ela tem beleza? Ela ficará mais bonita, se todas coloca-
rem as qualidades que precisamos cultivar, de forma que as pessoas possam contem-
plar a beleza de Cristo em nós. Escreva uma delas em seu papel.
3 - Após escrever, leia em voz alta e coloque na caixa.
4 - Peça que pensem um pouco e então escolham para si algumas delas, como de-
safio para serem desenvolvidas em sua vida pessoal.
5 - Fazer um círculo e terminar a dinâmica, com uma oração. Após a oração, diga:
“Que a beleza de Cristo seja o nosso alvo, algo que será visto apenas com o coração.”

123
Tema do dia: Crianças participam da missão na
comunidade
Conhecimento específico: Aprendendo sobre o
trabalho no corpo de Cristo
Objetivos: Possibilitar aos pais, mães e respon-
sáveis, experiências que os(as) levem a entender
que o Espírito Santo de Deus é que orienta a ação
ministerial da igreja, dá entusiasmo para o trabalho
e capacita com os dons necessários; e que nossas
crianças necessitam de aprender sobre essas ver-
dades, através do exemplo de pais comprometidos
com a missão da igreja e que se deixam ser direcio-
nados, moldados e capacitados pelo Espírito Santo
de Deus.
4º DIA
A programação do 4º dia de EBF foi organizada pela professora Rogeria de Souza Valente Frigo,
da 7ª Região Eclesiástica.
Conteúdo: A Importância de um compromisso pessoal com Deus para ser movido
pelo Espírito Santo de Deus (“
Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará
em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que
eu disse
.” João 14:26).
Conversar com os pais, mães e responsáveis sobre a importância deles terem um
compromisso pessoal com Deus e se deixarem ser direcionados, moldados e capacita- dos pelo Espírito Santo de Deus, produzindo os frutos de sua presença em suas vidas, envolvendo-se na vida ministerial da Igreja a fim de que seus filhos possam aprender com esse exemplo e espelharem em suas vidas o que percebem em seus pais e mães e possam a vir a produzir os frutos da ação do Espírito Santo em suas vidas.
Palestra

124
Oficina de
Artes Atividade: Porta copos de toras de madeira
Passo a passo organizado Rogeria de Souza Valente Frigo.
Material:
• troncos de madeira fatiados;
• pincéis;
• verniz ou goma laca (asa de barata) diluído em álcool;
• lixa grossa.
Descrição da atividade: Leve alguns troncos de árvore (com cerca de 10cm de diâ-
metro) a uma marcenaria e solicite que sejam fatiados em círculos de cerca de 1,5cm.
Compre a Goma laca (pó “asa de barata”, em lojas de material de construção), dilua
em álcool e guarde em pote fechado.
Dê a cada pessoa cerca de 6 círculos de madeira, um pedaço de lixa (para que lixem
as superfícies dos círculos de madeira), evitando forçar as beiradas que não devem
lixar, para não perder o aspecto rústico. Depois de lixadas, disponibilize pincéis e a
Goma laca (verniz “asa de barata”), preparada antecipadamente (diluída no álcool),
para que envernizem as peças. Esse verniz seca bem rápido, portanto, oriente para
que pintem a parte de cima e laterais de todas as peças e só depois de secas, inver-
tam-nas para pintar os outros lados.
Imagens extraídas dos sites: https://br.pinterest.com/pin/161496336616405407/
https://br.pinterest.com/pin/300263500136742784/
Dinâmica
de grupo Q
uem sou eu?
O
bjetivo: Conhecimento Pessoal
Material: papel e caneta
Desenvolvimento: Texto de referência João 10.10
1- Refletir individualmente

125
– O que seria a vida em abundância que Jesus veio para que nós tivéssemos?
– Para ter vida em abundância, Cristo deu Sua vida, e qual a minha parte para que
essa vida abundante aconteça para mim e para as outras pessoas?
2 - Escrever numa folha
– Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).
– O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e ilusões).
– Como atuo para chegar onde quero?
3 - Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.
4 - Avaliação
– Como cada um se sentiu ao se comunicar?
– Decisões tomadas a partir da dinâmica:
Extraída: http://www.idagospel.com/2014/03/50-dinamicas-cristas-para-retiro-de-ca.html e adaptada
por Rogeria de Souza Valente Frigo.
Tema do dia: Pais levam crianças aos caminhos
da missão.
Conhecimento específico: possibilitar experi-
ências que possibilitem aos pais, mães e responsá-
veis a reflexão sobre a importância de formar, na
criança, a consciência dos espaços missionários em
que podemos atuar.
Objetivos: Levar a criança a perceber que ela
pode participar do trabalho da igreja mesmo sen-
do pequenina.
5º DIA
A programação do 5º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com
Crianças da REMNE.

126
Conteúdo: O papel dos pais, mães e responsáveis na formação da consciência mis-
sionária da criança (“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura.” Marcos 16:15).
Conversar com os pais e mães sobre a importância deles estarem vivendo uma vida
de testemunho, através de atitudes e palavras evangelizadoras, para que seus pe-
quenos possam tê-los como referência de pessoas que possuem vigor missionário e
compromisso com a ordenança de Jesus, para a pregação do Evangelho. Que possam
ver neles(as) pessoas que de alguma forma contribuem com a missão e demonstrem
assim o seu compromisso e interesse pelo assunto. Palestra
Oficina de
Artes Atividade: Flor de embalagem de ovos
Material:
• embalagem de ovos;
• cola quente;
• tinta acrílica;
• palito de churrasco;
• fita floral verde;
• EVA verde.
Descrição da atividade: Corte as pétalas nos côncavos das embalagens de ovos,
aproveitando o contorno. Depois de cortar todas, vá montando no palito de churras-
co, com ajuda da cola quente, começando pelo miolo, montando a rosa de dentro
para fora. Para dar melor acabamento, as rosas podem ser pintadas com tinta acrílica,
o cálice da flor pode ser feito de EVA (existem prontos no mercado cálices e folhas de
tecido) e o cabo pode ser coberto com fita floral verde. Caso tenha dúvidas, assista
esses vídeos com o passo a passo:
https://www.youtube.com/watch?v=Pnj0u_Nzwzo
https://www.youtube.com/watch?v=wZoHuxOmET4

127
Dinâmica
de grupo D
esafio
Objetivo: Os(as) participantes deverão perceber se os desafios lhes causam medo e
de que forma lidam com esse medo.
Material: uma barra de chocolate e uma caixa de bombom; as duas deverão ser
colocadas dentro de duas caixas idênticas e embrulhadas para presente.
Desenvolvimento: Explicar para os(as) participantes, que é uma brincadeira, como
a batata quente e que dentro da caixa tem uma ordem, que deverá ser obedecida
pelo(a) participante que ficar com a caixa, quando a música parar. Dispor os(as) par-
ticipantes em círculo. Colocar uma música animada e começar a passar a caixa de
presente que está com a barra de chocolate, pelo círculo
A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas, para não ver quem está com
a caixa, quando a música parar; então o coordenador da brincadeira faz uma “firula”,
com perguntas do tipo:
- Estão preparados?
- Você vai ter que fazer, seja lá qual for a ordem, vai ter que obedecer, quer abrir? Ou
vamos continuar?
Inicia a música novamente e passa a caixa, se a pessoa que pegar a caixa se negar
a abri-la, continue a brincadeira, por mais algumas vezes e pela última vez avise que
agora é para valer, quem pegar agora vai ter que abrir!!!
Esta é a última vez, e quando a caixa é aberta a pessoa terá a feliz surpresa de encon-
trar um chocolate bem grandão, com a ordem: “Coma o chocolate!”
E para prêmio de consolo para os demais participantes, abrimos a caixa de bombom
e cada um receberá um,como incentivo, para que na próxima vez, não tenha medo de
encarar a surpresa que poderá receber!
Avaliação: O líder deverá observar se os(as) participantes têm pressa de passar a
caixa para os outros e quantos(as) preferiram não abrir a caixa. Conversar sobre a ne-
cessidade de ter coragem e enfrentar tudo que a vida nos propõe, seja bom ou ruim,
pois por mais difícil que seja o desafio, no final podemos ter uma feliz surpresa: A
VITÓRIA!
Aproveitem o docinho!!!
Imagem extraída do site: http://www.artesanatonapratica.com/veja-como-decorar-espelho-
-com-caixa-de-ovos/

Tema do dia: Crianças testemunham com a vida.
Conhecimento específico: Aprendendo a teste -
munhar.
Objetivos: Refletir, com os pais, mães e respon-
sáveis, a importância do ensinamento e prática
junto com os filhos sobre princípios e caráter que a
palavra de Deus nos ensina, e com isso estaremos
ensinando nossas crianças a testemunhar com
suas vidas.
6º DIA
A programação do 6º dia de EBF foi organizada pela Equipe Regional de Trabalho com Crianças
da 6ª Região Eclesiástica.
128
Tema: Minha vida é um testemunho para o meu filho
Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=p5FwCD0d2GU (aqueles que tenham
recurso para passar este vídeo)
Os pais, mães e responsáveis têm grande responsabilidade na educação de seus
filhos e filhas. Seus filhos estão observando cada ato, cada gesto realizados por eles,
aprendendo e praticando o que vêem. Pais, mães e responsáveis, são os maiores tes-
temunhos vivos que os filhos e filhas podem ter.
Queremos levar os pais, mães e responsáveis a refletirem se suas ações, estão sendo
testemunho para seus filhos e filhas.Palestra

129
Oficina de
Artes Atividade: Mural de fotos da família - testemunhando nossa vida
Material:
• 01 isopor do tamanho e espessura que quiser,
• tintas para colorir (tinta para tecido),
• alfinetes de bolinha,
• régua, lápis, canetas coloridas (caso for desenhar).
Descrição da atividade: Faça desenhos da forma que você gostar em seu painel,
pode ser coração, quadriculado, listas, estrelas, utilizando tinta, lápis e canetas colo-
ridas.
Depois de decorar seu painel, pegue suas fotos preferidas da família, e com ajuda
dos alfinetes de bolinha, fixe sua foto.
Para pendurar o painel, coloque primeiro os pregos na parede, depois encaixe o
painel nos pregos, até você sentir que esteja firme.
Agora use sua criatividade e divirta-se.
Imagens extraídas do site: http://www.ligacaoteen.com.br/lifestyle/como-fazer-um-mural-de-fotos-sem-
-gastar-muito/35193/
Dinâmica
de grupo R
olo de barbante
Material: Rolo de barbante.
Desenvolvimento: Em círculo, os participantes devem se assentar ou ficar em pé.
O(a) instrutor(a) deve adquirir, anteriormente, um rolo grande de barbante. O primei-
ro participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém. O(a)
instrutor(a) perguntará como a pessoa está testemunhando, através de sua vida, Je-
sus para seus filhos. A pessoa que agarra o rolo, responde a pergunta, e joga para a
próxima, que também, responderá a mesma pergunta. Ao final torna-se uma “teia”
grande.
Conclusão: Devemos buscar de Deus, direção através da Sua Palavra, para sermos
testemunhas vivas e sermos pais, mães e responsáveis sábios, para ensinar nossos
filhos a serem também testemunhas.

130
Culto de encerramento da EBF*
8
130
A alegria de produzir frutos: de justiça e paz
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e ale-
gria no Espírito Santo.” (Romanos 14.17)
Objetivos: Possibilitar, às crianças e adultos
participantes, experiências que os levem a per-
cepção de que a verdadeira alegria se dá no
contexto da justiça e da paz que vêm do Espí-
rito Santo de Deus, e que, mesmo em meio de
dificuldades, devemos buscar o Reino do Senhor
Jesus.
Ambientação: Na mesa do altar, coberta por
toalha, a Bíblia, flores, um globo terrestre, uma
cruz vazia, ao lado da mesa um suporte com o
cartaz da EBF 2016, do lado inverso, colado na
parede, uma árvore onde a congregação coloca-
rá os frutos.
Material para dinâmica de agradecimento:
Colocar, nos bancos, canetas ou lápis e logo, na
entrada, entregar a cada pessoa um desenho de
um fruto. No altar, terá uma árvore grande onde,
em determinado momento da liturgia, todos se-
rão convidados a colocar esses frutos .
Dinâmica do culto: Os componentes do Mi-
nistério do Louvor que colaboraram na EBF e
aprenderam as canções, podem estar tocando e
dirigindo os cânticos, junto com algumas crian-
ças.
* Esta ordem de culto é uma sugestão que deve ser adequada à realidade de cada comunidade local.
Acrescentando-se os grupos musicais locais e outras participações, considerando que se trata de um culto
da comunidade de fé, onde crianças e adultos devem ter participação ativa em todo o momento cúltico.
A programação desse culto de encerramento da EBF foi organizada pelas Equipes
Regionais de Trabalho com Crianças da 3ª e 5ª Regiões Eclesiásticas.
DE JUSTIÇA E PAZ

131
Adoração Chamado a adoração: Adoramos a Deus que nos ama, nos traz a paz e alegria ,em
muitas situações que não entendemos. Mas sabemos que a Sua paz vai além de todo
o conhecimento e é real.
Oração: de adoração pelo amor de Deus, por nós ,que presenteia a nossa igreja
com crianças que enriquecem a nossa missão ministerial. E porque Deus nos convi-
dou a estarmos junto dEle e a lhe prestarmos culto.
Cântico:
PARE
CD Pelas mãos de uma criança – DNTC
Música: Sérgio Menezes
Letra: Elizete Loureiro Reis
Das crianças ouvimos perfeito louvor!
O reino dos céus é delas.
Sua pureza inspira de deus o amor.
seu sorriso, sorriso, revela a paz.
A semente que o mundo precisa acolher,
abrigar, proteger.
com muita esperança queremos plantar
no amor de Jesus,
para vê-la em cada criança brotar.
Pra vê-la em cada criança!
Confissão Dinâmica: Você o Pecado e Cristo Jesus
Materiais: 1 copo de água, 1 copo de água sanitária e iodo (ou suco de uva).
Execução: Dizer que Deus fez cada um de nós assim (mostrar copo com água. Nele
pode estar escrito: VOCÊ): puros, perfeitos, sem nenhum pecado. Prontos para adorar
ao Senhor.
Mas o pecado (pegar o vidro de iodo e pingar no copo de água. Nele pode estar
escrito a palavra PECADO) entrou no mundo e nos deixou assim (mostrar o copo com
a água escura): sujos e imperfeitos. Incapazes para o relacionamento com Deus que
é puro e santo.
Mas Deus, que nos ama, não nos quer longe dele, mas perto. Quando pedimos per-
dão, Ele nos perdoa. Assim, voltamos a estar perto dele, novamente. (derramar a água
sanitária no copo de água).

132
Cântico:
Conversa de amigo
CD T
odas as crianças - DNTC
Anita Betts Way, Dea Kerr Affini, Roberto Mendes
[Parte A – confissão]
Neste dia, oh! meu Deus,
Fiz algumas coisas boas
Fiz também algumas coisas más
Não sei se dá pra dizer tudo,
Mas faço força pra lembrar.
Menti, briguei, fofoquei,
Palavras duras falei,
Ri do jeito do João,
Fiz careta pra Rosinha,
Não dei bola pro Tião,
Tive inveja da Sandrinha.
[Parte B - justificação]
Confio na graça de Jesus,
Sua graça me perdoa.
Seu amor me abençoa,
E me traz a paz.
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
E me traz a paz.
Pensando bem, oh! Meu Deus,
Acho que não Te agradei,
Por isso peço perdão,
Aceita a minha oração.
Amém! Amém!
Aceita a minha oração.
Amém! Amém! Amém!
[oração silenciosa]

133
Leitura Bíblica: Romanos 14.17
Ofertório: As crianças podem fazer algumas cestas e colocar ,do lado de fora, dese-
nhos de frutos, para decorar e se posicionar no altar ou até mesmo andar nos corre-
dores ,para recolher as ofertas. Dizer que a utilização das ofertas, trazidas através das
nossas mãos ao altar, é dirigida por Deus e que nossa liderança, em sujeição à vontade
de Deus, destina esses recursos ao serviço que a igreja faz, através dos seus diversos
ministérios.
Oração: de agradecimento pelas ofertas
Dinâmica dos frutos e árvore: pedir para que cada pessoa escreva, atrás do fruto
que ganhou, seus agradecimentos para que depois de escritos, ao som de um cântico
congregacional, vá até o altar e coloque o seu fruto na árvore.Louvor
Imagem extraída do site: http://1.bp.blogspot.com/-QHumqz-zuwk/U8K0qQhaerI/AAAAAAAABTg/
Iy7Wa6sSbao/s1600/10527994_628744850555454_1053488269_n.jpg
Testemunho: Pedir a uma criança e a um adulto que testemunhem rapidamente
sobre os dias passados na EBF.
Apresentação dos visitantes
Cântico:
V
isitante
CD P
elas mãos de uma criança– DNTC
Neusa Cezar da Silva, James Rodrigues, Cleiton de Almeida
Arranjo: Sérgio Menezes e Lisete Espíndola
Olhe para um lado, olhe para o outro,
Veja se conhece todo mundo por aqui
Olhe para trás, olhe para frente
Dê uma voltinha e faça um gesto de amor.
Dê um abraço no amigo,
Cumprimente o visitante

134
Desejando que ele volte outra vez
Olhe para um lado, olhe para o outro
Agora já conhece todo mundo por aqui.
Durante a direção dos cânticos ,no momento de louvor, as crianças podem estar no
altar, dirigindo esse momento, junto com os integrantes do Ministério de Louvor que
participaram da EBF. As letras dos cânticos devem ser apresentadas no Data Show
ou outro recurso que a Igreja possua, para que a comunidade cante, junto com as
crianças.
Cânticos:
É
bom sorrir
CD P
elas mãos de uma criança - DNTC
Elizete Loureiro Reis
É bom sorrir, rá, rá, rÁ.
É bom cantar, trÁ, lÁ, lÁ.
É bom pular batendo as mãos,
Rodando até cair
No chão. (3x)
P
ara Deus louvar
CD Pelas mãos de uma criança - DNTC James Rodrigues, Regina Junker, Neusa Cezar da Silva, Oséias Barbosa
Pulo, pulo, gosto de cantar.
Canto, canto, gosto de brincar.
Brinco, brinco, gosto de abraçar.
Um abraço amigo eu vou te dar.
Pulo, canto, brinco, abraço,
Para a Deus louvar!
L
evante e ande
CD Pelas mãos de uma criança - DNTC Else Vergara e Vilson Gavaldão
Ta ta ta, ta ta ta!
Ta ta ta, ta, ta, ta, ta.
Levante, ande, estique e cante,
Vamos para cá!
Sorrir e dar as mãos
E juntos caminhar.
O amor de Jesus
Faz a gente dar as mãos
E caminhar.
O amor de Jesus
Faz sorrir e dar as mãos,
E caminhar.

135
Apresentação da peça: O LADRÃO DE ALEGRIAS
Texto de autor Desconhecido - Adaptado por Elaine Rosendal Siqueira da Silva e
Luciane Moura dos Santos Fonseca
Personagens: Estevão, Carol , Yohana, Ladrão de Alegria, Casal de namorados, Sa-
muel e Débora.
Estevão entra, soluçando, triste e fala com as pessoas.
Estevão: Pessoal, eu perdi a minha alegria. Estou tão triste... Vocês viram se a minha
alegria passou por aí?? (interagindo com as pessoas). E o pior é que eu ouvi dizer que
há um ladrão, roubando a alegria das pessoas! Eu perdi a minha ... e ainda tem gente,
roubando alegria dos outros...assim não dá! (senta e fica cabisbaixo, “bicudo”).
Entram Carol e Yohana felizes. A criança chega mais perto delas.
Estevão: Oi...
Yohana e Carol: Oi!!
Estevão: Por que vocês estão tão felizes??
Carol: Porque eu acabei de ganhar um Tablet de presente!
Yohana: E eu tenho minha boneca!
Estevão: E eles dão alegria?
Todos: Muita!...
Estevão: Puxa... Me empresta um pouquinho?
Todas as crianças: Não!!!!
Estevão: Só um pouquinhoooo... Eu estou tão triste...
Carol: Nem pensar!
Yohana: Não mesmo!
Estevão, fazendo cara de nem quero, mexendo os ombros.
Estevão: Tudo bem, eu nem queria mesmo... tá! Não preciso destas coisas, tá! Mas
olhem, tomem cuidado, porque tem um ladrão por aí , roubando a alegria das pesso-
as... e ele pode roubar a de vocês...
Carol: Ahhhhh...rouba nada! (Yohana concorda com a cabeça)
Estevão sai de cena, e as crianças ficam curtindo seus presentes, quando o Ladrão
de Alegria chega de repente.
Ladrão de Alegria: Ha, ha, ha!!! (falando para o público, as crianças não percebem)
Eu sou o Ladrão de Alegria! E vou roubar a alegria dessas crianças! Há, há, há!!!!! (assus-
ta as crianças e rouba os seus objetos. Sai de cena correndo, escondendo os objetos.
As crianças ficam chorando).
O Estevão volta, e encontra as crianças chorando e pergunta:
Estevão: Por que vocês estão chorando? (E as crianças contam tudo o que aconte-
ceu). Virammmm! Eu bem que avisei pra vocês! Mas eu vou continuar procurando a
minha alegria, e quando eu achar ... eu aviso a vocês.
Edificação

136
As crianças saem de cena, e o Estevão fica pensando onde pode achar a sua alegria.
Estevão fala com o público.
Estevão: Ei, vocês! Vocês sabem onde eu posso achar a minha alegria?
Chega casal de namorados com um coração (de papel, de pelúcia, de EVA, de balão
e outros).
Estevão: Oi!
Casal: Oi!
Estevão: Eu estou procurando a minha alegria, e vocês me parecem tão felizes... me
dá este coração?
Casal: Não!
Namorada: O coração representa que eu gosto muito dele
Namorado: E eu dela, claro!
Estevão: Ah sei... Ah, mas eu não preciso disso, fique pra vocês. Mas eu vou contar
um segredo...tem um ladrão aí , roubando a alegria de todo mundo, segurem bem o
CORAÇÃO...
Namorado: Ah, mas este aqui ele não vai conseguir pegar.
Namorada: Nós seguramos bem forte
Estevão: Então tá ! Mas eu avisei. Eu tenho que procurar a minha alegria...
O Ladrão de Alegria entra, pedindo silêncio para o público.
Ladrão de Alegria: Oi
Casal faz cara de que suspeita.
Ladrão de Alegria: Que lindo este coração!
Casal: É sim... e é nosso!
(Ladrão de Alegria pega rápido)
Ladrão de Alegria: Agora não é mais, Ha! Ah! Ah! (sai de cena)
Estevão volta em cena
Estevão: Ei, porque vocês ficaram tão tristes?
Casal: O Ladrão de Alegria roubou nosso coração
(eles vão saindo)
Estevão fala com o público:
- Eu avisei, vocês viram né?
Chega criança com um pirulito.
Samuel: Hummm que pirulito gostoso!
Estevão: Oi,
Samuel: Oi...
Estevão: Sabe... eu tô muito triste!
Samuel: E por quê?
Estevão: Você não tem um pirulito desse pra me deixar bem feliz?

137
Samuel: Não! - Só tenho o meu, se eu te der ,eu vou ficar triste.
Estevão: Mas é só um pouquinho...
(Samuel fica de costas, para ele não ver o piru-
lito)
Samuel: Não! Não dá pra te dar
Estevão: Ah é? Então você fica sabendo que o Ladrão de Alegria vai vir pra pegar o
seu pirulito e você vai ficar bem triste.
Samuel: Claro que nãooo
(Samuel balança os ombros)
Ladrão de Alegria chega dando um susto
Ladrão de Alegria: Desculpe, eu não quis te assustar.
Samuel: Quem é você?
Ladrão de Alegria: Adivinha há ha?
(pegando o pirulito dele)
Samuel: Ah nãoooo ... é o Ladrão de Alegria. (Samuel sai chorando)
Estevão: Viram só? Assim não dá... o Ladrão de Alegria está pegando tudo. E eu não
achei a minha Alegria de verdade.
(senta triste)
Débora entra cantando (música a alegria está no coração...) e vê o Estevão triste.
Débora: Oi... Por que você está chorando, o que aconteceu?
Estevão: Ah, eu estou cansado de ser triste... Eu perdi minha alegria, já procurei em
todo lugar, e não encontro... Só encontrei outras pessoas que ficaram tristes também,
porque o Ladrão de Alegria roubou a alegria delas...
Débora: Roubar a alegria?? Como assim?
Estevão: Ué, o ladrão roubou as coisas delas, o amor, o doce... as coisas que os dei-
xavam felizes...
Débora: Ah... mas isso não é Alegria de Verdade!
Estevão: Como NÃOOOOOOOOOO???
Débora: Eu tenho uma alegria que ninguém pode tirar de mim!
Estevão leva um susto com a afirmação de Débora.
Estevão: Mas como? Cadê está ALEGRIA?? Me empresta um pouquinho??
Débora: Olha... emprestar pra você eu não posso, porque ela é minha, mas... a pes-
soa que me deu toda essa alegria pode dar a você pra sempre!
Estevão: Pra sempre?! Ah, eu quero SIMMMMMM! Quem é essa pessoa, como eu
falo com ela??
Débora: Essa pessoa é muito especial. Sabe... ela é Jesus Cristo. Só ELE pode te dar
uma alegria de verdade e pra sempre. E pra conseguir é só pedir para DEUS, que ELE
dá para quem quiser, é só pedir pra Ele entrar no seu coração. Você quer?
Estevão: Ah, eu quero sim! Mas espere um pouco ... Pessoal, venham! A Débora
disse que tem uma pessoa que pode dar a ALEGRIA VERDADEIRA.
As outras personagens vão entrando, aos poucos.
Débora: Então, eu vou fazer uma oração com vocês, tá? Vem aqui, ajoelhem comigo.
Débora: Papai do céu !Repete...

138
TODOS: Papai do céu !Repete...
Débora: Entra no meu coraçãozinho...
TODOS: Entra no coraçãozinho dela...
(e aponta para ela)
Débora: Não... entra no coração de vocês, porque vocês querem...
TODOS: Ah é... entra no meu coraçãozinho porque eu quero...
Débora: E perdoa tudo que fiz de errado.
Estevão: E perdoa tudo que fiz de errado...
(Estevão interrompe a oração) até o pu-
xão de cabelo que fiz na minha irmãzinha?!
Débora: Sim...
Estevão: Mas ela mereceu... e também foi um pecado bem pequenininho, seria
grande se eu tivesse batido nela ou arrancado o cabelo dela...
Débora: É só que pra Deus não existe pecadinho ou pecadão, é tudo igual...
Estevão: Ah está bem... então: Perdoa tudo o que eu fiz de errado, até bater na mi-
nha irmãzinha, mesmo que ela tenha merecido.
Débora: E me dá muita alegria...
TODOS: E me dá muita, muita, muita, muita, alegria...
Débora: Em nome de Jesus Cristo
TODOS: Em nome de Jesus Cristo
Débora: Amém.
Todos bem forte: Amém!
Estevão: Oi amigos...agora nós achamos a Alegria que ninguém pode tirar né ?
Débora: Agora vocês tem Jesus Cristo, ELE ,sim ,dá a verdadeira Alegria.
Cântico:
Todos cantam a canção:
A
legria
A alegria está no coração
de quem já conhece a Jesus,
a verdadeira paz só tem aquele
que já conhece a Jesus,
o sentimento mais precioso
que vem do nosso Senhor
é o amor que só tem
quem já conhece a Jesus..
Aleluia!
Ao final da apresentação teatral, o pastor(a) da Igreja Local pode finalizar a mensa-
gem com as crianças, fazendo o apelo.
Convite aos não convertidos a se entregarem a Jesus Cristo.
Dedicação

139
Bênção Oração final
Cântico:
BÊNÇÃO
CD CD Pelas mãos de uma criança – DNTC
Liséte Espindola
Deus nos abençoe e nos guarde
Agora e sempre
Amém.

140
Fontes de Pesquisa
9
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http://www.historiasbiblicas.advir.com/mulheres%20da%20biblia/lidia%20disse%20venham%20
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http://blogdarosecleia.blogspot.com.br/2010/04/primeiras-acrobacias-faixa-etaria-0-3.html
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http://blogtiale.blogspot.com/2010/10/dia-das-criancas-quebra-gelos-e.html#ixzz481LacTSe
http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/10-brincadeiras-experimentar-turmas-creche-
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http://paulinha-educacaoinfantil.blogspot.com.br/2008/06/atividades-para-faixa-etria-de-0-3-anos.
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Referências Digitais
Referências Bibliográficas
Revista Jogos Cooperativos, Edição 2 II de Outubro/Novembro de 2002, pág. 2.
Revista Jogos Cooperativos, Edição 4 II de 2003 , pág. 20.
Revista Jogos Cooperativos, Edição 3 de Outubro de 2001, pág. 14.
Projetos Escolares 1º ao 5º ano - Ensino Fundamental Ano 6, nº 51.
Revista Voz Missionária, Ano 80, Mar/Ab de 2010.
Manual de Jogos Cooperativos de Jim Deacove, Editora Projeto Cooperaçã.
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