pr
ópria potencialidade.
S
ó com esta confiança pode ser facilitada a
aprendizagem, oferecidas oportunidades e dada liberdade.
Rogers considera que uma aprendizagem foi facilitada quando o
estudante participa responsavelmente do processo de aprendizagem.
Aprender a ser aprendiz, isto
é, ser independente, criativo e auto
confiante
é mais facilitado quando a
autocr
ítica
e autoavalia
ção
s
ão
b
ásicas e a avaliação por outros tem importância secundária. Numa
concep
ção rogeriana de educação, a avaliação é, portanto,
auto
avalia
ção.
A aplica
ção da teoria de Rogers em nosso sistema de ensino formal
n
ão é tarefa fácil, sendo, inclusive, considerado por muitos uma utopia,
mas as pol
êmicas trazidas para o campo da educação muito têm
beneficiado a reformula
ção do ensino. Afinal, aprender pelo próprio gosto
é
a maneira mais rica de aprender.
REFER
ÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MILHOLLAN, Frank, FORISHA, Bill E. Skinner X Rogers; maneiras contrastantes de encarar a
educa
ção. São Paulo: Summus, 1978.
MIZUKAMI, Maria da Gra
ça N.
Ensino: as abordagens do processo. S
ão Paulo: EPU, 1986.
QUELUZ, Ana Gracinda. A pr
éescola centrada na criança;
uma influ
ência de Carl R.
Rogers. S
ão Paulo: Pioneira, 1984.
ROGERS, Carl R. Terapia centrada no paciente. S
ão Paulo: Martins Fontes, 1975.
___. Liberdade para aprender. Belo Horizonte: Interlivros, 1973.
___. Tornarse pessoa. 2. ed. Lisboa: Moraes, 1961.
SCHULTZ, Duane P., SCHULTZ, Sydney Ellen. Hist
ória da psicologia moderna.
8. ed.
rev. ampl. S
ão Paulo: Cultrix, 1996.
8