Rubéola na Gestação

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About This Presentation

A rubéola é uma infecção viral. Apresenta-se como uma doença exantemática leve ou até assintomática, autolimitada, e que raramente resulta em complicações. Quando acomete gestantes, principalmente no 1º trimestre, pode resultar em abortamento, óbito fetal ou em uma síndrome, que inclui ...


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ATENÇÃO ÀS
MULHERES
RUBÉOLA NA GESTAÇÃO

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RUBÉOLA NA GESTAÇÃO
Avacinaçãocontrarubéolaprotegeefetivamentecontraa
infecçãosubsequenteeéamelhorestratégiaparaeliminara
síndromedarubéolacongênita.FEBRASGO, 2018.

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Objetivosdessaapresentação:
•Apresentarasconsequênciasdainfecçãopelarubéoladurantea
gestação;
•Apresentarumroteiroparaseudiagnóstico;
•Apresentarestratégiasdemanejoobstétrico.

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Protocolo FEBRASGO nº 96, CNE Medicina Fetal –2018.
Introdução
•Arubéolaéumainfecçãoviral.
•Apresenta-secomoumadoençaexantemáticaleveouatéassintomática,autolimitada,
equeraramenteresultaemcomplicações.
•Quandoacometegestantes,principalmentenoprimeirotrimestre,poderesultarem
abortamento,óbitofetalouemumasíndrome,queincluiumagamadedefeitos
congênitos,conhecidacomoSíndromedaRubéolaCongênita.

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Protocolo FEBRASGO nº 96, CNE Medicina Fetal –2018.
Etiologia
•Ovírusdarubéolaatravessaabarreiraplacentáriaquandoinfectaagestantee
dissemina-senostecidosfetaiseoefeitodovírusnofetodependedomomentodesua
infecção:quantomaispróximodaconcepção,maioréodanoproduzido.
•Oabortoespontâneopodeocorreremmaisde20%doscasosquandoainfecção
maternaporrubéoladá-senasprimeiras8semanasdegestação.
•Estima-sequeaincidênciadeacometimentofetalsejade80%a90%quandoainfecção
maternaocorreno1ºmêsdegestação,decrescendopara40%a60%no2ºmêse,30%a
35%no3ºmês.No4ºmêsdegestação,osriscosnãochegama10%.
•Ainfecçãomaternaqueocorreapósesseperíodonãoconfereriscoparaofetoouparao
recém-nascido.

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Protocolo FEBRASGO nº 96, CNE Medicina Fetal –2018.
Síndrome da Rubéola Congênita
•Decorredateratogênesedovírusdarubéolaepodeapresentaranomaliascongênitas
como:alteraçõescardíacas(ductoarteriosopersistente,defeitosdoseptointeratrialou
interventricular,estenosedaartériapulmonar),restriçãodecrescimentofetal
intrauterino,microcefalia,hipoacusianeurossensorial,cataratacongênita,microftalmiae
retinopatia.
•Outrasalteraçõestransitóriasincluemhepatoesplenomegalia,meningoencefalite,
trombocitopeniaeradioluscênciaóssea.
•50%a70%dosrecém-nascidoscomainfecçãocongênitapodemseraparentemente
normaisaonascimento.

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Incidência
•Incidência global da Síndrome da Rubéola Congênita
-> Antes da vacina: 0,8 a 4,0 / 1000 nascidos vivos
-> Atualmente: 0,1 a 0,2 / 1000 nascidos vivos
Protocolo FEBRASGO nº 96, CNE Medicina Fetal –2018.
Incidência da Síndrome da Rubéola Congênita no Brasil: 0 desde 2009

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Vacinação
Os custos associados à Síndrome da Rubéola Congênita são altos e os programas de
vacinação possuem boas taxas de custo-efetividade, custo-utilidade e custo-benefício.
Protocolo FEBRASGO nº 96, CNE Medicina Fetal –2018.
•Aorientaçãopós-vacinaçãodemulheresemidadefértilédeevitarengravidarpor28dias
apósavacinação,mesmosabendo-sequeoriscodeacometimentofetalporvacinação
maternaémuitobaixo.
•Aaplicaçãodavacinacontrarubéolainadvertidamenteemmulheresgrávidas
soronegativasraramenteproduzinfecçãofetal(1-2%)enãocausaanomaliascongênitas
oumanifestaçõesdasíndromedarubéolacongênita.

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Manifestações Clínicas
Oquadroclínicoécaracterizadopor:
•Exantemamáculo-papularepuntiformedifuso,iniciando-senaface,courocabeludoe
pescoço,espalhando-seposteriormenteparaotroncoemembros;
•Febrebaixa;
•Linfadenopatiaretroauricular,occipitalecervicalposterior,geralmenteantecedendoao
exantema.
Períodode5a10dias,podendoperdurarporalgumassemanas.

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Diagnóstico da
Rubéola Materna
Gestação de alto risco: manual técnico 5ª Edição
MS/Brasil –2012.
Gestante com
quadro
exantemático
IgG e IgM
após 5 dias
Suspeita de
infecção
aguda
IgM+ IgM-
IgG +
Descarta
infecção
aguda
IgG -
Exame
colhido
após 5
dias
Exame
colhido
antes de 4
dias
Repetir IgG
em 3
semanas
IgG + IgG -
Confirma
infecção
aguda

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Protocolo FEBRASGO nº 96, CNE Medicina Fetal –2018.
Diagnóstico da Rubéola Fetal
Empacientescominfecçãomaterna:
•Diagnósticodireto:RT-PCRdolíquidoamniótico
•Diagnósticoindireto:SinaisecográficoscaracterísticosPesquisar infecção materna
•Hepatoesplenomegalia
•Calcificaçõesabdominais
•Ascite
•Hidropsiafetal
•Polihidrâmnio{
•Cardiopatias(defeitoseptais,EAP)
•RCIU
•Microcefalia
•Microftalmia
•Alteraçõescerebrais
•“Sepsefetal”

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Protocolo FEBRASGO nº 96, CNE Medicina Fetal –2018.
Tratamento da Rubéola Fetal
•Não existe tratamento
•Acompanhamento em serviço especializado:
-> Vigilância da vitalidade fetal
-> Se sinal de “sepse fetal” considerar interrupção da gestação
-> Avaliar necessidade de suporte perinatal específico

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Rastreamento da Rubéola Materna
E o rastreamento para pacientes assintomáticas?
MinistériodaSaúde–ManualdeVigilânciaEpidemiológicadasDoençasExantemáticas,
2003.(Extraídode:NotaInformativadaRubéola,SecretariadeVigilânciaemSaúde)

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Rubéola: recomendações
•SorologiaIgMpararubéolanãodevesercolhidoempacientesassintomáticos;
•SorologiasIgGpodemsercolhidasnagestaçãoparaidentificarsusceptibilidade;
•SorologiaIgGeIgMdevesercolhidaempacientessusceptíveissintomáticasou
contactantes;
•Odiagnósticodainfecçãomaternaagudaérealizadoapartirdaviragemsorológicaoupela
presençadeculturapositivaparaovírus;
•Quandodocumentadaainfecçãoagudamaterna,odiagnósticodeacometimentofetalé
realizadoprincipalmenteporreaçãoemcadeiadapolimerase(PCR);
•Vacinaçãocontrarubéolaprotegeefetivamentecontraainfecçãosubsequenteeéa
melhorestratégiaparaeliminarasíndromedarubéolacongênita;
•Avacinaçãoécontraindicadaduranteagestação.
ARubéolaéumadoençadenotificaçãocompulsória!

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Inquestionavelmente,aprincipalarmaquehácontraa
síndromedarubéolacongênitaéavacinaçãodecriançase
mulheresnãográvidasemidadefértil.FEBRASGO, 2018.

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•TellesJA,CalaiG.Rubéolanagestação.SãoPaulo:FederaçãoBrasileiradasAssociaçõesdeGinecologiae
Obstetrícia(FEBRASGO);2018.(ProtocoloFEBRASGO-Obstetrícia,no.96/ComissãoNacionalEspecializada
emMedicinaFetal).
•Gestaçãodealtorisco:manualtécnico/High-riskpregnancy:technicalmanual.Brasil.MinistériodaSaúde.
SecretariadeAtençãoàSaúde.DepartamentodeAçõesProgramáticasEstratégicas.ÁreaTécnicadeSaúde
daMulher.Brasília;MinistériodaSaúde;5ed;2012.301p.Livroilus.(A.NormaseManuaisTécnicos).
•UnidadeTécnicadeVigilanciadasDoençasdeTransmissãoRespiratóriaeImunopreveniveis-UVRI.Nota
InformativaRubéola.02out.2015.
Referências

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Material de 20 de março de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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ATENÇÃO ÀS
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