Slide apoio para aulas de ARTE no Ensino Médio, produzido pela Prof. Carla Camuso.
Size: 9.01 MB
Language: pt
Added: Nov 30, 2017
Slides: 30 pages
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Prof a Carla Camuso
Grécia (época clássica) Tragédias e comédias nos festivais dionisíacos (não havia representação feminina ) Aristóteles formula regras básicas para a arte teatral : unidades de tempo (a trama deve desenvolver-se em 24h), de lugar (um só cenário ) e de ação (uma só história ).
TRAGÉDIA É uma forma de drama, que se caracteriza por sua seriedade e dignidade , envolvendo um conflito entre um personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade.
COMÉDIA Espetáculo que recorre intensivamente ao que é engraçado, que faz rir. P ossibilidade democrática de sátira a todo tipo de idéia, inicialmente política. Princípio: uma personagem vai sendo enganada e cada vez que o equívoco vai aumentando, o público (que sabe de tudo) vai rindo cada vez mais
DRAMA A palavra drama origina-se na Grécia Antiga significando ação. Aristóteles, em sua Poética , divide a literatura de sua época, que se originara da forma oral, nos modos narrativo ou épico, dramático e misto.
Sistema trágico coercitivo de Aristóteles
ROMA Pantomima, exibições acrobáticas, jogos circenses Até 56 a.C. as encenações teatrais romanas são feitas em teatros de madeira; depois, construções de mármore e alvenaria, Com o triunfo do cristianismo, os teatros são fechados até o século X.
FARSA É uma modalidade burlesca de peça teatral, caracterizada por personagens e situações caricatas. Difere da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores. Recorre a estereótipos (a alcoviteira, o amante, o pai feroz, a donzela ingênua) ou situações conhecidas (o amante no armário, gêmeos trocados, reconhecimentos inesperados).
IDADE MÉDIA A partir do sec. X - Veículo de propagação de histórias bíblicas: dramas litúrgicos Renascimento Teatro Elisabetano – Shakespeare Teatro humanista “ commedia dell ’ arte” – (utilização de mulheres)
AUTO É um sub-gênero da literatura dramática. Origem na Idade Média, na Espanha, por volta do século XII. O auto era escrito em redondilhas. São peças teatrais que possuem assuntos religiosos ou profanos, têm como finalidade criticar ou ironizar os membros da igreja (e não a instituição).
Teatro Barroco Molière - Conflitos entre sentimento e razão C ria uma galeria de tipos ''O avarento'', ''O burguês fidalgo'' que simbolizam as qualidades e os defeitos humanos. Ópera torna-se popular na Itália Enquanto isso, na mesma época... no BRASIL: Rituais indígenas Catequização dos índios – peças didático-cristãs
Ópera e Teatro Musical Ópera é um gênero artístico que consiste num drama encenado com música. Teatro Musical é um estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos falados.
Séc. XIX – Romantismo Nova York – elevador hidráulico, luz a gás, Surge a figura do diretor Figurino e cenário se aproximam da realidade Temas adaptados ao gosto popular Texto predominante: Melodrama
Melodrama Melodrama teatral foi o primeiro gênero teatral de características internacionais. Formas anti-naturais , o que disseminou um excessivo valor negativo a tudo que fosse considerado melodramático , I nterpretação exagerada, assim como de efeitos de apelo fácil à platéia.
Realismo Os heróis do romantismo são trocados por pessoas comuns, do cotidiano. A temática é quase sempre engajada, abordando os problemas sociais da época. Problemas reais de personagens comuns: situação social da mulher, sordidez dos interesses comerciais , desonestidade administrativa e a hipocrisia burguesa satiriza a corrupção e o emperramento burocrático.
TEATRO MODERNO
Séc . XX Cai a quarta parede do teatro TEATRO como denúncia de realidade Ideias de Bertolt Brecht (imparcialidade de atores e t eatro politizado, com o objetivo de transformar a sociedade . Função c rítica, dialética e libertadora
Marco do T eatro moderno no Brasil : “VESTIDO DE NOIVA ” – Nelson Rodrigues -1943 3 planos – Realidade , alucinação e memória ; crítica à hipocrisia social
TEATRO CONTEMPORÂNEO
Encenação interativa Produção de texto coletiva Diretor mais valorizado que o autor Qualquer espaço pode ser cênico Características
Martin Esslin Personagens ilógicos D iálogo com elementos chocantes do ilógico Reproduz a falta de soluções em que estão imersos o homem e sociedade. Teatro do Absurdo SAMUEL BECKETT
TEATRO DA CRUELDADE Representa as formas com que o teatro poderia destruir conceitos que o mundo ocidental tinha como verdades , baseadas na racionalidade Antonin Artaud
Théâtre du Soleil Metalinguagem Engajamento social Diversidade Ariane Mnouchkine ,
Teatro do Oprimido 1960 Augusto Boal
TÉCNICAS DO T. OPRIMIDO (TO) 1 – TEATRO IMAGEM 2 – TEATRO FÓRUM 3 – TEXTO FORA DO CONTEXTO 4 – TEATRO JORNAL 5 - TEATRO LEGISLATIVO 6 – TEATRO INVISÍVEL
TEATRO INVISÍVEL É uma forma de encenação na qual apenas os atores sabem que de fato há uma encenação. Aqueles que a presenciam devem considerá-la um acontecimento real. Para que seja realizável, o teatro invisível ocorre geralmente em espaços públicos ou de ampla circulação. O “espectador” torna-se participante inconsciente da representação imprevisível.
LIVING THEATRE Teatro experimental Produção coletiva Rompe as fronteiras de espaço e atuação . Nova forma de agir e pensar baseada no compromisso político e físico do ator . Judith Malina, Julian Beck
TEATRO DA VERTIGEM Desenvolve teatro em hospitais , presídios , hoteis , galpões , igrejas , etc. Se apropria de objetos que já estão no local Processo colaborativo
HAPPENING Albert Hall - 1965 – primeiras performances Allan Kaprow – deu ao termo um significado de expressão artística Açoes combinadas via internet, iniciada por Bill Wasik . A primeira ação concreta foi realizada em 2003. FLASH MOB