Sd. Desfiladeiro Torácico [Autosave.pptx

AndressaGemelli1 6 views 45 slides Oct 20, 2025
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SINDROME DO DESLIDEIRO TORACICO


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Síndrome do Desfiladeiro Torácico PUC Campinas - Cirurgia da Mão 01/07/2025 R4 Luan Possani Rodrigues

Síndrome do Desfiladeiro Torácico Definição Complexo de sinais e sintomas devido a compressão dos nervos e vasos ao nível do canal cérvico -torácico; Canal Cérvico -torácico Espaço que inicia na raiz do pescoço que estende até a axila por onde passam plexo braquial, grandes vasos cervicais e do mediastino Sede para inúmeras variações anatômicas e alterações congênitas

Anatomia Canal Cérvico -Torácico Limites Medial – Cervical / traquéia / esôfago Anterior – Clavícula e manúbrio Lateral – 1ª Costela

Divisões Espaço ou Triângulo Escaleno Entre o Escaleno Anterior (C3 – C6) e Médio (C2 – C7) Passa o plexo braquial e a. subclávia V. Subclávia passa anteriormente ao m. Esc. Anterior Local mais comum de compressão Triângulo Costo -Clavicular Entre a 1ª costela e a clavícula Tendão subclávio hipertrofiado – Compressão da V. Subclávia Espaço Subcoracoide / Peitoral Menor Sob o peitoral menor Abdução – compressão pelo coracoide + tensão do peitoral menor Rotação externa – Acentua o efeito de polia pela escápula Influência da postura e balanço muscular

Variações anatômicas 8,5% costela cervical 0,5 a 0,6% de toda a população 50 a 80% bilateral Pode haver inúmeras costelas cervicais primitivas ligadas por tecido fibroso 10% Escaleno Minimus C6 – C7, se insere na fáscia profunda da v. subclávia e faz efeito de cunha no tronco inferior 19,5% Alterações no m. subcávio 43% Alterações nas inserções dos Escalenos

Epidemiologia Geral 0,3-0,7% da população 3,5-4 mulheres : 1 homem Adultos jovens Relação com o trabalho Flexão do ombro com abdução de 45 o Cabeleireiros, pintores, construção civil, repositores no supermercado, telefonistas, enfermeiros, secretário 25% possuem cirurgias prévias no ombro

Fisiopatologia 1) Hipótese embrionária (Todd, 1912): Descida do ombro após o nascimento  compressão tronco inferior 2) Hipótese postural: Posturas inadequadas/viciadas Posição do braço 3) Hipótese traumática: SDT crônica pós-traumática

Classificação de Wilbourn Vascular Venoso Arterial Neurogênico Verdadeiro (eletricamente positivo) Questionado (eletricamente negativo) 3 primeiros tipos Bloqueio no fluxo sanguíneo bem definido Consequente alteração na condução nervosa mensurável Tipo 4 Possui sinais e sintomas sem exames claros

Desfiladeiro Torácico Arterial Epidemiologia Incomum (1-2% dos casos) Associação Anomalia óssea (costela cervical, anomalia na 1ª costela) Fisiopatologia Estenose ou aneurisma da a.subclávia secundária à compressão entre a costela e a clavícula Clínica Ulceração na ponta do dedo, síndrome de Raynaud , dor, claudicação História indolente, sugere obstrução arterial parcial ou completa intermitente Sintomas podem exacerbar em esportes que exigem extensão e hiperabdução do membro

Costela Cervical

Desfiladeiro Torácico Venoso Epidemiologia 2-3% de todos os casos Clínica Sintomas agudos, trombose aguda (atletas jovens musculosos) Crônica (síndrome de Paget-Schroetter ) Compressão venosa intermitente prévia Circulação colateral no ombro, tórax, mama

Desfiladeiro Neurogênico Eletricamente Positivo Epidemiologia Raríssimo (1:1 000 000 dos casos) Clínica Alteração objetiva sensitiva e motora dos nervos periféricos Exame físico para compressão nervosa C8 T1 Anomalia anatômica provoca compressão nervosa

Desfiladeiro Neurogênico Eletricamente Negativo Epidemiologia Mais comum Clínica Queixas diversas sem achados nos testes eletrodiagnósticos Torpor na mão, dor no braço, mão ou pescoço. Exacerbação dos sintomas em função da postura e do trabalho

Clínica 97% será de diagnóstico clínico + manobras provocativas Dor Crônica Principal sintoma Geralmente no ombro que irradia para o membro Questionário detalhado da dor Parestesia 95% dos pacientes, geralmente o 1º sintoma(Território do Ulnar / Mediano) Associado com atividades diárias Pode ser noturna / piorar com o frio Síndrome do Double Crush em 21 a 45% com STC e 10% Cubital Sintomas vagos Muitas vezes mal definidos Melhora com interrupção de certo movimentou ou determinada posição Alterações psicológicas Inúmeros diagnósticos sem melhora podem trazer frustrações

Exame Físico Inspeção Alterações cervicais, torácicas, Ingurgitamento venoso, edema mão/antebraço, trombose veia subclávia Mais comum que a aterial Sinais de isquemia e insuficiência arterial, distrofismo cutâneo Apenas 10% tem os sintomas por compressão vascular Ausculta Sopros na ausculta supraclavicular Palpação Trofismo muscular

Gillatt-Sumner Hand Atrofia severa do músculo abdutor curto do polegar, bem como atrofia menos grave dos músculos interósseo e hipotenar

Testes Provocativos Adson Wright Halsted Roos Teste de Tensão do membro superior Injeção no escaleno

Adson 1ª fase Inspiração forçada Face voltada para o lado da lesão, queixo elevado e ombro rodado externo Pulso arterial diminui pela compressão do escaleno anterior sobre a. subclávia 2ª fase Expiração e retorno do ombro em neutro Retorno do pulso arterial Presente em 25% das pessoas assintomáticas

Wright Teste da Hiperabdução Abdução de 90°, RE máxima e cotovelo e ombro fletido em 90° Diminuição do pulso radial Oclusão pode ocorrer no espaço costo -vertebral ou subacromial pelo peitoral menor

Halsted Face voltada contra a lesão Tração do membro contra o solo palpando a a. radial Redução do pulso Associação com bandas fibrosas, costela cervical ou tumor de Pancoast

Allen Paciente sentado, 90° de abdução, 90° de flexão do cotovelo, RE máxima Face contralateral a lesão Positivo se redução da a.Radial

Roos EAST ( Elevate Arm Stress Test) Abdução 90° + RE + abrir e fechar a mão repetitivamente por 3 min . Positivo se fadiga ou reprodução dos sintomas

Sanders / Elvey test Teste de Tensão do MS Membros elevados com o cotovelo em extensão Punhos em extensão Cabeça levada para o lado contra-lateral da lesão Aumento de desconforto e parestesia

Infiltração no Escaleno Com auxílio de USG Se melhora dos sintomas Altas chances do diagnóstico Se não houver melhoras Não descarta o diagnóstico

Morley Pressão na apófise transversa de C7/fossa supraclavicular de aprox. 50mmHg Dor e desencadeando problemas sensitivos na mão e ombro. Indica compressões nas raízes superiores.

Greenstone Pressão de 30 segundos na inserção costal do músculo escaleno anterior. Positivo na presença de dor, parestesia no lado afetado

Exames Complementares Estudos músculo-esquelético Radiografias Cervical Tórax Costela cervical, megapófise transversa cervical, anomalias cervical, TU Pancoast TC / RNM Bandas Fibrosas Discopatia

Estudos vasculares Priorizar para comprometimento agudo Duplex colorido S 92% E 95% Estenose, trombose Pode associar com manobras provocativas Angiografia / arteriografia (padrão ouro – Diagnóstico e Terapêutico)

Estudos Elétricos - Eletroneuromiografia Sinais indiretos de perda axonal Principalmente do tronco inferior Potencial dos nervos periféricos Sinais de desnervação em músculos Tenar , hipotenar e interósseos Geralmente preservação do m. flexor curto do polegar

Diagnóstico Diferencial Hérnia discal cervical Síndrome de Pancoast Neurite cubital Síndrome do túnel do carpo Síndrome dolorosa regional complexa Arterite de Takayasu Fibromialgia Pseudoartrose 1ª costela Klippel Feil Costela bífida Inserções anômalas musculares Scheuermann Tto com colete para escoliose Anomalias 1ª costela Sequela de trauma

Tratamento Conservador Sempre a primeira linha de tratamento SDTn Fatores de falha Obesos Má condição Cardiovascular Não aderência ao tratamento multidisciplinar

Programa de Terapia – 4 estágios 1° Melhora dos sintomas e Interrupção da progressão Tratamento de pontos gatilho / espamos / tendinites / bursites Uso de: Relaxante Muscular / AINE / Antidepressivos / Anticonvulsionantes Calor local / estimulação elétrica / USG Injeções pontos gatilhos / Escaleno

2° Balanceamento postural (Col. Cervical / Cíngulo do Ombro / Cervico Torácica) Terapia miorralaxante , respiração, alongamento Perda peso / condicionamento cardiovascular Melhora da posição “cabeça para frente”

3° Fortalecimento CORE e Paraescapular Cuidados com exercícios extenuantes 4° Retorno às atividades laborais / Higiene do trabalho Alongamentos / fortalecimentos 3x ao dia – 10 min Período de aprox. 2 – 6 meses Resultados Melhora em 50 – 100%

Tratamento Cirúrgico Histórico 1860 – 70 Coote – Excisão da costela cervical 1920 – 30 Adson & Coffey – Escalenectomia 1960 – 70 Clagett Escalenectomia + Resseção 1a costela por via posterior 1960 – 70 Roos Escalenectomia + Resseção 1a costela por via transaxilar 1980 – Vias Transaxilar / Supraclavicular associada

Procedimentos Mais Realizados Excisão da anatomia anômala Ressecção da 1ª costela Se evidência de alguma compressão do plexo Excisão do escaleno anterior e médio Neurólise da porção supraclavicular do plexo Possível liberação do m. peitoral menor e ligamento coracocostal

Complicações 80% de sucesso no tratamento conservador Cuidados Lesões neurovasculares Horner temporário por mobilidade de T1 Retorno dos sintomas pós op Fibrose tecidual Cuidado – reop com mais complicações

Resumo para o TEOT Compressão ao nível do triangulo escaleno(taro 22) Compressão entre clavícula-1 costela 70% estão relacionadas à compressão de partes moles; 30% compressão óssea(arco costal cervical – arco rudimentar); Secundário a trauma Três formas principais( 94% neurogênica; 5% venosa e 1% arterial); Principais testes: Adson; Ross; Wright

Obrigado!
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