Semiologia dos Edemas

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About This Presentation

Semiologia do Edemas Disciplina de Semiologia da unilus


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CLÍNICA MÉDICA I

DEFINIÇÃO:
- É o excesso de líquido acumulado no espaço
intersticial ou no interior das próprias células
- Pode ocorrer em qualquer sítio do organismo
- edema cutâneo – infiltração no espaço
intersticial dos tecidos que constituem pele e
TCSC
- coleções líquidas em cavidades serosas –
fenômenos fisiopatológicos afins; denomina-se
derrame cavitário ou articular.

Para que o edema ocorra deve haver uma
quebra nos mecanismos que controlam a
distribuição de líquido intersticial.
Pode ser:
- localizada e envolver apenas fatores que
influenciam o fluxo de fluido capilar
- Secundária a alterações do controle de
volume do compartimento extracelular e do
liquido corporal total

LOCALIZAÇÃO
DURAÇÃO E EVOLUÇÃO (início, horário,
fenômenos que acompanham...)
INTENSIDADE
CONSISTÊNCIA
TEMPERATURA DA PELE ADJACENTE
SENSIBILIDADE DA PELE ADJACENTE
OUTRAS ALTERAÇÕES DA PELE
ADJACENTE

LOCALIZAÇÃO
- Localizado – se restringe a um segmento
- Generalizado
Locais mais comuns
- Membros inferiores
- Face (especialmente subpalpebral)
- Região pré-sacral (principalmente acamados)

FOTO

INTENSIDADE
- Avaliar através de compressão firme e
sustenta da polpa digital do polegar ou
indicador, contra uma estrutura rígida
subjacente (tíbia, sacro, ossos da face).
- depressão local: fóvea, cacifo
- Graduar em cruzes( +/ ++++)
- Outras formas:
a) Pesando o paciente diariamente
b) Medindo-se o perímetro da região

CONSISTÊNCIA
- conceituada como grau de resistência durante a
compressão da região
- avaliada pela mesma manobra anterior
- EDEMA MOLE: facilmente depressível,
representa edema de menor duração e tecido
infiltrado de água
- EDEMA DURO: maior resistência para se obter
a fóvea, traduz existência de proliferação
fibroblástica, de maior duração ou acompanhado
de surtos inflamatórios repetidos (Linfedema)

ELASTICIDADE
- Observando-se a volta da pele à posição
primitiva após a compressão
- ELÁSTICO: retorno imediato (edemas
inflamatórios)
- INELÁSTICO: demora a retornar
(síndrome nefrótica, ICC)

TEMPERATURA DA PELE ADJACENTE
usando dorso dos dedos ou costas das mãos,
por comparação com área vizinha
- TEMP. NORMAL : freqüentemente não
se altera
- QUENTE: edema inflamatório
- FRIA: comprometimento da irrigação
sanguínea da área

SENSIBILIDADE
Também avaliado pela digitopressão
- DOLOROSO: inflamatório
- INDOLOR

OUTRAS ALTERAÇÕES DA PELE
- COLORAÇÃO:
- palidez: acompanha edemas com
distúrbio de irrigação sanguínea
- cianose: indica perturbação venosa
localizada, mas pode ser parte de cianose
central ou mista
- vermelhidão: inflamatório

OUTRAS ALTERAÇÕES DA PELE
-TEXTURA E ESPESSURA
- Lisa e brilhante: edema recente e intenso
- Pele espessa: edema de longa duração
- Pele enrugada: qdo edema está sendo
eliminado
- OUTROS DISTÚRBIOS TRÓFICOS: atrofia,
ulceração, hiperpigmentação

PRINCIPAIS CAUSAS:
SD NEFRÓTICA, SD NEFRÍTICA, PIELONEFRITE
ICC
CIRROSE HEPÁTICA
MIXEDEMA
ALERGIAS
VARIZES
TROMBOSE VENOSA
FLEBITE
LINFEDEMA

EDEMA RENAL
- Engloba: Síndrome nefrítica, Síndrome Nefrótica e
Pielonefrite
- mecanismos fisiopatológicos diferentes, mas com
características semiológicas comuns
- edema generalizado (predominantemente facial –
subpalpebral, matutino)
- mole, inelástico, temperatura normal ou pouco
reduzida
-Sd nefrótica: + intenso, geralmente acompanhado de
derrames cavitários, fisiopatologia por
hiperaldosteronismo secundário e hipoproteinemia
- Sd nefrítica: retenção de sódio e água por disbalanço
glomerulotubular e aumento da permeabilidade capilar.

ICC
- um dos sinais cardinais
- generalizado, predominando em MMII
-vespertino (gravitário – se acamado = pré-sacral)
- varia de intensidade
- mole, inelástico, indolor, pele adjacente pode
estar lisa e brilhante
- Decorre, sobretudo, pelo aumento de pressão
hidrostática e retenção de sódio e água. Provável
aumento de permeabilidade capilar associado
(fator natriurético atrial)

CIRROSE HEPÁTICA
- edema generalizado, quase sempre discreto
- predomina em MMII, habitual ascite
concomitante
- mole, inelástico, indolor
- hipoproteinemia (distúrbio no metabolismo
protéico), hiperaldosteronismo secundário
(responsável pela retenção de Na e H2O) e
hipoalbuminemia

MIXEDEMA
- Forma particular de edema na Hipofunção
tireoideana
- Há deposição de substâncias
mucopolissacarídeas no espaço intersticial
(aumento da pressão osmótica intersticial)
com retenção hídrica secundária
- pouco depressível, inelástico, não muito
intenso, alterações tróficas do
hipotireoidismo (pele seca e fria)

EDEMA ALÉRGICO
- acompanha fenômenos angioneuróticos
- por aumento de permeabilidade capilar
(histaminas e cininas decorrentes da reação
antígeno-anticorpo)
- pode ser generalizado, mas costuma restringir-
se a certas áreas (face)
- instalação súbita e rápida (pele lisa e brilhante)
- pode ser quente e avermelhado
- mole e elástico

EDEMAS LOCALIZADOS
- Varizes
- Trombose venosa
- Flebite
- Linfedema

EDEMA VARICOSO
-em MMII (pode preponderar em um membro)
- pouco intenso
- a princípio é mole, podendo tornar-se duro
com o passar do tempo
- inelástico
- alteração de coloração da pele com
cronificação (castanha ou mais escura)
- pode tornar-se espessa e de textura mais
grosseira

TROMBOSE VENOSA:
- mole
- intenso
- pele pálida (flegmasia alba dolens)
- em alguns casos cianótica (flegmasia alba
cerulea)
- por aumento da pressão hidrostática, seja
por insuficiência das valvas das veias, seja por
oclusão do vaso (mesmo mecanismo do
edema varicoso)

FLEBITE
- Decorre de componente inflamatório com
aumento de permeabilidade capilar,
insuficiência de valvas e oclusão de vaso
(aumento da pressão hidrostática)
- localizado, intensidade leve a mediana,
elástico, doloroso
- pele adjacente lisa, brilhante, vermelha e
quente

LINFEDEMA
- designação para edemas originados nas
afecções de vasos linfáticos (obstrução)
- localizado, duro, inelástico, indolor
- com francas alterações de textura e
espessura de pele (grossa e áspera)
- avançado = elefantíase
- pós-erisipela, filariose, pós-mastectomia