Sensopercepção Fenômeno passivo, físico, periférico e objetivo Nos permite distinguir qualidades elementares: cor, forma, peso, temperatura, consistência , timbre, sabor
Sensopercepção Fenômeno ativo, psíquico, central e subjetivo Dá significado ás sensações
Sensação X Percepção Distinção artificial As sensações parciais não chegam á consciência A percepção não é apenas uma soma de sensações parciais
Qualidades sensoriais Exteroceptivas Propriedades e aspectos do que é perceptível no mundo exterior
Imagem ( Jaspers ) Imagem perceptiva Imagem representativa Corporeidade: 3d Extrojeção Nitidez Frescor sensorial Estabilidade Ausência de influência pela vontade Sem corporeidade: 2d Introjeção Imprecisão Falta de frescor sensorial Instabilidade Possibilidade de influência pela vontade
Imaginação Atividade psíquica geralmente voluntária Lembrança de imagens percebidas no passado Criação de novas imagens Ausência de estímulos sensoriais
Fantasia ou Fantasma produto minimamente organizado da imaginação Consciente ou inconsciente Origem Desejo, temores, conflitos Freqüente em crianças Dominante em personalidades neuróticas e histéricas Fonte de inspiração para pintores, escritores e poetas: elaboração de Fantasias
Agnosia Freud Distúrbio de reconhecimento visuais, auditivos ou táteis Não há déficit sensorial Ocorrem as sensações sem associação as representações Comprometimento específico do ato perceptivo O doente descreve cor e forma do objeto sem identificá-lo Lesões em áreas associativas corticais
Hiperestesia Aumento global na atividade perceptiva Impressões sensoriais estão mais intensas Hipersensibilidade aos estímulos sensoriais comuns Mania, intoxicação com anfetaminas, maconha e alucinógenos
Hipoestesia Diminuição global da intensidade perceptiva Quadros estuporosos Depressão, esquizofrenia, delirium
Anestesia Abolição da sensibilidade Quadros estuporosos Depressão, esquizofrenia, delirium Quadros conversivos Amaurose , surdez histérica, anestesias em bota ou em luva, intoxicação alcoolica , coma
Alucinação Negativa Ausência de registro sensorial de determinado objeto Órgãos sensoriais íntegros Mecanismo psicogênico Quadros conversivos
Macropsia Objetos aumentados de tamanho Micropsia Objetos diminuídos de tamanho Dismegalopsia Objetos deformados, partes aumentadas e partes diminuídas Delirium , epilepsia temporal, esquizofrenia , intoxicação com alicinpogenos Distúrbio da Autoimagem Corporal Mesmo magro, o paciente se vê como gordo Anorexia nervosa É um tipo de macropsia
Ilusão Engano, fantasia, miragem, logro, ludibrio Doentes mentais e pessoas normais Percepção falseada de um objeto real e presente Outro 0bjeto é percebido Deturpação da imagem perceptiva: Mescla com uma imagem representativa Possui corporeidade, projeta-se no espaço exterior É aceita como realidade e não é influenciada pela vontade
Ilusão por desatenção Elementos representativos são introduzidos completar ou corrigir estímulos externos escassos ou incorretos Desaparecem em um segundo momento quando se presta atenção
Ilusão Catatímica Deformação do objeto originado de afeto intenso Desejo ou temor O apaixonado Situação de medo: árvore = assaltante Também desaparece com a atenção
Ilusão Onírica Rebaixamento do nível de consciência Delirium Ilusões visuais associadas a fenômenos alucinatórios Estetoscópio = cobra
Outros tipos de ilusão Peculiaridades no sistema de refração Deformação da imagem em diferentes meios Limitação natural dos órgãos dos sentidos Ilusões de ótica Visão binocular
Pareidodilia Imagem fantástica e extrojetada Criada intencionalmente a partir de percepções reais de elementos incompletos ou imprecisos Figuras humanas em relevos, nuvens, sons musicais em ruídos monótonos O objeto real passa para segundo plano Não é patológica Relaciona-se com a atividade imaginativa
Alucinação Alucinare = dementado, enlouquecido, privado da razão Pseudopercepção Aparecimento na consciência de uma imagem alucinatória de características iguais à da imagem perceptiva Não corresponde a qualquer objeto Percepção sem objeto! Percepção na ausência de estímulos externos correspondentes
Alucinação A atenção NÃO remove a alucinação Ocorrem paralela e simultaneamente ás percepções reais Podem levar ao desenvolvimento de idéias deliroides Podem se produzir em qualquer qualidade sensorial Elementares (simples) Elaboradas (complexas)
Alucinações verdadeiras Apresentam todas as características de uma imagem perceptiva real Corporeidade e localização no espaço externo Irresistível força de conhecimento Aceitas pelo juízo de realidade, mesmo parecendo estranhas ao próprio paciente Jaspers : só ocorrem sob lucidez de consciência
Alucinações Táteis Ilusionismo parasitário Gustativas e olfativas Quase sempre associadas Cenestésicas O cérebro está encolhendo, o fígado está despedaçando, várias partes do corpo Cinestésicas Sensações alteradas nos movimentos do corpo, sente o corpo afundando, pernas encolhendo...
Alucinose Imagem patológica com todas as características da imagem alucinatória O objeto percebido é localizado no espaço objetivo externo Convicção de realidade e participação do eu O paciente reconhece a experiência perceptiva como algo estranho a si mesmo Delirium alucinatório É criticada pelo indivíduo Lucidez de consciência
Pseudoalucinações Alucinações psíquicas, automatismo mental Imagens dotadas de certa vivacidade, projetadas para o exterior ou para o espaço interno Semelhança com a imagem perceptiva O paciente geralmente tem noção de sua inadequação Não há convicção! Esquizofrenia, delirium , estados crepusculares histéricos e epilépticos.
Bibliografia Dalgalarrondo , Paulo; Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, Cheniaux , Elie; Manual de Psicopatologia, 4ª edição Experiencias Psíquicas Normales y Morbosas