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VivianeSouzaLima3 738 views 30 slides Mar 09, 2023
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DO PARÁ - CAMPUS CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA Tambaqui ( Colossoma macropomum ) Discentes: Marco Da Silva Correa Viviane Souza Lima Welinton Kaike Rodrigues De Oliveira Docente: Marcos Ferreira Disciplina: Piscicultura E Apicultura

Introdução N ome popular O Tambaqui é conhecido popularmente como Pacu Vermelho. Nome científico Colossoma macropomum Distribuição geográfica Sua espécie é distribuída na região Norte, além dos Estados de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Google imagens

Características O Tambaqui é um  peixe de escamas , com corpo romboidal, alto, achatado e serrilhado no peito.  Apresenta uma dentição poderosa, adaptada para quebrar as duras castanhas que fazem parte de sua dieta. Em suas brânquias, podem ser observados espinhos longos e finos. Possui nadadeira adiposa curta, com raios na extremidade, dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Sua coloração é parda, na metade superior, e preta, na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água..

Características É uma espécie migratória de água doce da ictiofauna nativa, que devido a sua rusticidade, fácil manejo e crescimento acelerado alcançou o recorde de maior produção na aquicultura nacional. Sendo crescente o seu cultivo nas regiões norte e nordeste do Brasil. Ó tambaqui é nativo da bacia amazônica, principalmente nos rios Solimões, figura entre as espécies de maior interesse para a pesquisa. Madeira e Orinoco, onde devido a suai mportância ecológica e econômica

Dados de produção no Brasil A produção de tambaqui já chegou 4.200 toneladas. O tambaqui é a segunda espécie de peixe com a maior produção nacional, a espécie fica atrás apenas da produção nacional de tilápia, a produção de tambaqui está nos estados de rondônia , região norte, roraima e maranhão, o total de produção nacionaldesses estados é de 61,2%, tem também os municípios do pará , tocantins e roraima que se destacam .

O crescimento do consumo de Tambaqui ocorre em todas as regiões do país. No Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil ele é encontrado em feiras e hipermercados. O consumo de peixes cultivados de maneira geral ainda é pequeno (cerca de 3,5 kg/ hab /ano) devido a questões culturais e até de mercado. Nosso objetivo é contribuir para o fomento da oferta e crescimento da demanda, fornecendo informações importantes aos consumidores, incluindo as qualidades nutricionais. Mercado Consumidor

Os produtos derivados de tambaqui encontrados têm portfólio distribuído entre peixe inteiro, costela, lombo e posta. A origem desse peixe é a Região Nordeste, 78%, seguido das regiões Norte e Centro–Oeste com 11% da amostra cada. Mercado Consumidor

O produto tambaqui fresco foi encontrado em 28% dos pontos de venda analisados em todas as nove capitais da Região Nordeste. A oferta da forma congelada de tambaqui foi percebida pelo estudo em apenas 10% dos pontos de venda de analisados. Mercado Consumidor

A coleta de dados de oferta foi realizada em cinco grupos de varejo para o consumidor final, e um grupo de atacado para abastecimento dos consumidores corporativos, a exemplo de bares, restaurantes e hotéis. O tambaqui foi encontrado em 35% da amostra de PONTOS DE VENDA analisados nas nove capitais. Mercado Consumidor

É um  peixe omnívoro,  com preferência por sementes de castanheiras e de palmeiras. Alimenta-se também de plâncton, frutas, insetos aquáticos, caracóis, sementes e grãos de cereais, pequenos peixes, folhas e brotos de plantas aquáticas. Seus dentes molariformes resistentes possibilitam ao tambaqui consumir diferentes alimentos de acordo com a estação do ano Habito Alimentar

Reprodução Realiza migrações reprodutivas (piracema) Quando o tambaqui, ou seja o pacu vermelho não se reproduz de forma espontânea, é necessário aplicar hormônios para que as matrizes reproduza. Dessa forma não causa prejuízo para o produtor e nem para o consumidor quando comprar essa espécie que não se desenvolveu de forma correta (não atingiu seu tamanho original)

Clima e água O tambaqui tem hábito diurno e se desenvolve bem em criações em todas as regiões do país com clima quente e boa luminosidade. Vários autores têm relatado efeitos da luminosidade e temperatura no crescimento e desenvolvimento dos peixes, sendo que tanto fotoperíodo longo quanto temperaturas mais elevadas estimulam o crescimento dos juvenis de tambaqui

Na natureza, os locais de preferência do tambaqui são as águas ricas em nutrientes, com condições físico-químicas estáveis em toda a coluna de água, próxima à margem, com temperaturas variando de 25 a 34 º C e pH entre 7 e A concentração de oxigênio dissolvido nestas águas é superior a 4 mg/L . Em cativeiro, Temperatura máxima é de 30°c e mínima de 28°c, ph da água máxima é de ph 7 e mínima é de ph 5, oxigênio desenvolvido é no máximo 8 e no mínimo 4. Clima e água

TIPOS DE SISTEMA DE CULTIVO EMPREGADO PARA A ESPÉCIE O tambaqui pode ser cultivado em: Viveiros Tanques de rede e misto Barragens

O cultivo do Tambaqui Regularmente o cultivo de tambaqui é dividido em três fases: (i) a larvicultura onde os peixes são criados desde a eclosão até o peso médio individual de 0,5 a 1g com duração de 30 a 45 dias; ( ii ) a produção de juvenis que dura em torno de 60 dias e o peso médio individual é entre 40 e 50 g; ( iii ) a fase de engorda em que o tempo varia dependendo do peso desejado para abate

Dados de alimentação Apesar de o tambaqui conseguir se alimentar do zooplâncton encontrados na água dos viveiros, a fase de desenvolvimento e crescimento destes peixes depende da ração ofertada, sendo que para cada fase da produção (crescimento ou terminação) existem rações com balanços nutricionais específicos (IZEL et al., 2014). Na fase de terminação, os peixes devem alcançar o peso comercial de 2,7 kg a 3,3 kg. Alcançado o peso ideal para a comercialização, a carne desta espécie apresenta ótimo resultados de venda (VALENTI et al., 2000; IZEL et al., 2014).

Dados de alimentação Aos peixes destinados a reprodução Streit Junior et al. (2012) recomendam que a densidade de estocagem deve ser menor, 0,2 peixe/m² para matrizes e reprodutores de menor porte (com até 3 kg) até 0,1 peixe/m² para peixes de maior porte. Para a alimentação dessas matrizes, recomenda-se que o nível proteico da ração seja em torno de 28% de proteína bruta para a fase de manutenção e 36% quando estiverem na fase de vitelogênese

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Principais Doenças

Nematóides Descrição geral Em tambaquis foi encontrada uma espécie de parasito nematóide ( ProcamallanusSpirocamallanus inopinatus ) Local de Infecção: trato gastro intestinal. Sinais clínicos e patologia Os peixes não apresentam sinal clínico externo aparente, mas dependendo da infecção e resistência do hospedeiro, uma redução no crescimento pode ser observada, por comprometer a funcionalidade do intestino devido às lesões na mucosa do trato digestório.

As fêmeas destes nematóides depositam os ovos ou larvas de primeiro estágio no ambiente, que são ingeridas por copépodos ( vermes âncora ) de vida livre. O copépodo , um tipo de zooplâncton alimenta-se da larva que migra até a sua hemocele onde desenvolve até o terceiro estágio. O estágio adulto é atingido quando o copépodo é ingerido diretamente pelo hospedeiro definitivo ou se o hospedeiro paratênico (tipo de hospedeiro intermediário no qual o parasito não se desenvolve ou reproduz) for predado pelo hospedeiro definitivo (THATCHER, 1991 Ciclo de vida

Realizar o procedimento de quarentena, o qual permite a observação dos alevinos e peixes adultos que entram na propriedade por no mínimo três semanas para realizar análise e diagnóstico, preparar os viveiros com processo de desinfecção com cal virgem e realizar eventuais trocas de água visando o controle de zooplâncton ( copépodos ) nos viveiros Profilaxia

Protozoários Em tambaquis foram encontradas três espécies de parasitos protozoários, a Trichodina sp ., o Ichthyophthirius multifiliis e o Ichthyobodo necator . Quando em altas infestações podem causar grandes mortalidades em tambaquis jovens. Fatores de risco Temperaturas baixas e condutividade elétrica de água alta.

Sinais clínicos e patologia Os peixes se encontram próximos à entrada de água apresentam aumento na produção de muco e o comportamento de flashing , movimento este de raspagem nos taludes dos viveiros, macrófitas ou qualquer substrato mais áspero na tentativa de retirar o agente agressor, pois os parasitos encontram-se nas brânquias e pele dos peixes causando irritação e prurido. Trichodina sp. Prevalência: 3,66 %

O ciclo de vida O ciclo de vida dos tricodinídeos é direto, ou seja, o parasito precisa de apenas um hospedeiro para completar o seu ciclo de vida. Estes protozoários dividem-se por fissão binária no próprio peixe e dependem apenas de disponibilidade de alimento e da temperatura da água para produzirem grandes populações dentro de curto espaço de tempo.

Evitar excesso de matéria orgânica no ambiente e mudanças bruscas de temperatura nos ambientes de criação, pois essas condições favorecem a reprodução deste protozoário que se reproduz de forma rápida Profilaxia

Myxosporídeos Descrição geral Em tambaquis foram encontrados dois gêneros de myxosporídeos , o Myxobolus sp. e o Henneguya sp Local de infecção: Superfície corporal, brânquias, fígado, rim, bexiga natatória, cecos pilóricos e tecido muscular. Fatores de risco Peixes mais jovens são mais susceptíveis ao parasito impossibilidade de troca ou renovação de água (OR:13,3), favorece a infecção, comunicação de água entre viveiros (OR:2,7), viveiros que não tem fertilização (OR:3), viveiros que não tem desinfecção e raspagem do fundo (OR:17,8), uso de alta densidade de estocagem (>1kg/m3 ) (OR:6,8) e manejo inadequado nas biometrias (OR:5,5).

Ciclo de vida O ciclo envolve dois hospedeiros: um vertebrado (peixe) e um invertebrado (oligoquetos). Em cada um desses hospedeiros encontram-se esporos (fase de desenvolvimento do parasita) com características diferentes

Profilaxia Realização de quarentena, compra de alevinos de locais idôneos que não apresentarem casos de mortalidade recente, realizar as trocas ou reposição de água do viveiro sem reutilização para outro viveiro ao final de cada ciclo de produção, realizar a secagem, raspagem e desinfecção dos viveiros. Remover as macrófitas, pois nelas os oligoquetas, que são hospedeiros intermediários, podem se alojar.

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/153405/1/v6-n1-81-93-2017.pdf https://www.docsity.com/pt/search/documentos/?q=TAMBAQUI http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2078/1/Ademir%20Pires%20Rodrigues%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/27987/1/AP-2010-DoencasParasitosTambaquiFolder.pdf https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/062566c293f90aecae3c3dcf5e2fcd6e/$File/5586.pdf https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1042153/1/DOC195.pdf Referências
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