Termofixos

1. T ermofixos Processos de Fabricação Felipe Leite André Fonseca Marcos Colli Lucas Mendes

2. Os polímeros já existem há muito tempo, descobertos antes mesmo de Cristo onde já se usava o verniz, retirado de uma árvore, para usar como revestimento. A partir do século XIX começou então a produção artificial, modificados a partir de macro moléculas e são melhorados até hoje. Histórico

3. Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular e trata-se de macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores, vamos focar melhor nos termofixos . Histórico

4. Polímeros Termoplásticos, diferente dos termofixos ,   são amolecidos pelo calor e endurecidos pelo frio, repetidas vezes sem perder suas propriedades, diferente dos termofixos que depois de moldado não volta ao que era antes. Os termoplásticos podem ser moldados várias vezes devido à sua característica de se tornarem fluidos, sob ação da temperatura. Segue a imagem a estrutura molecular dos Termoplásticos. Termofixos vs termoplásticos

5. Polímeros Termorrígidos ou Termofixos : são plásticos que são maleáveis apenas no momento de sua fabricação, sendo que depois não é possível remodelá-los, eles se decompõem. Não é possível remodela-los porque suas macromoléculas formam ligações em todas as direções do espaço, formando uma rede tridimensional chamada de reticulado . Termofixos

6. Os polímeros termofixos possuem ligações covalentes entre as cadeias, a energia necessária para o rompimento destas ligações é muito alta e os polímeros são “queimados” antes de se transformarem em materiais moldáveis, portanto não podem ser reciclados e após terem adquirido sua forma final, apenas etapas de processamento via usinagem são possíveis . Entre outras finalidades, os termofixos são empregadados na fabricação de cabos de panelas, já que não derrete sob ação do calor. Termofixos

7. Outros termorrígidos, no entanto, não necessitam de aquecimento externo ou algum tipo de pressão para serem produzidos, como o poliéster, poliuretano (pintura) e epóxi (adesivos e pisos), que são normalmente moldados com componentes líquidos que podem reagir com alguns produtos químicos à temperatura ambiente, tornando-se mais rígidos.  Termofixos

8. O processamento dos polímeros termofixos é geralmente feito em duas etapas : 1- Preparação de um polímero linear líquido de baixa massa molar (algumas vezes chamado pré -polímero)  2- Processamento do “ pré -polímero” para obter uma peça dura e rígida (curada), geralmente em um molde. Processamento dos termofixos

9. Os termorrígidos podem ser processados por alguns métodos, onde se destacam a moldagem por compressão e transferência e por fundição.   Processamento dos termofixos

10. Para moldagem por compressão, as apropriadas quantidades de inteiramente misturados polímero e os necessários aditivos são colocados entre os membros macho e fêmea do molde. Esta técnica de moldagem presta-se para a fabricação de polímeros tanto termoplásticos quanto termorrígidos, entretanto seu uso com termofixos é menos consumidor de tempo e barato. Também pode ser usado para formar polímeros termorígidos com geometria complexa. Moldagem por Compressão

11. Para termorrígidos, o endurecimento é uma consequência do processo de efetiva polimerização ou cura, que é usualmente realizado numa temperatura elevada.  Moldagem Fundição

12. Os principais tipos de polímeros termofixos são: os aminoplásticos , poliéster, os fenólicos, os silicones, o epóxi e o poliuretano.  Tipos de polímeros termofixos

13. Aminoplásticos : A sua resistência à ruptura é alta o suficiente para ser utilizado em componentes submetidos à tensão, apesar de o material ser frágil. Possui boas propriedades elétricas e térmicas.  Propriedades:  ▪ Boa resistência mecânica;  ▪ Boa resistência térmica e química;  ▪ Boa resistência ao risco e à abrasão;  Nomes comerciais: Cymel , Melchrome .  Tipos de polímeros termofixos

14. Poliéster: As resinas de poliéster podem ser curadas a temperatura ambiente, com o uso de aditivos especiais, ou sozinhas, a uma temperatura de 70°c a 150ºC. É material comumente utilizado em combinação com fibra de vidro. Tipos de polímeros termofixos

15. Fenólicos: Os fenólicos representam um dos melhores polímeros para aplicações que exigem uma fluência reduzida. O material possui boa resistência à ruptura, bom aspecto visual e boa temperatura de serviço, apesar de ser um pouco frágil.  Propriedades:  ▪ Boa resistência  ▪ Boa resistência térmica  Usos: Engrenagens, pastilhas de freio, compensado naval, laminados para revestimento de móveis, peças elétricas moldadas, bijuterias.  Nomes comerciais: Amberlite , Bakelite , Celeron, Fórmica, Formiplac .  Tipos de polímeros termofixos

16. Silicone: Os silicones possuem um campo de aplicação limitado na construção, sendo especificamente indicados para a proteção de superfícies sujeitas às intempéries.   Tipos de polímeros termofixos

17. Resina Epóxi: As resinas epóxi são empregadas entre nós tendo em vista as seguintes finalidades:  1- Adesivo 2- selante 3- revestimentos 4- pavimentações Propriedades:  ▪ Resistencia à abrasão e ao intemperismo;  ▪ Resistência química;  ▪ Flexibilidade e aderência;  Usos: tintas e vernizes, manutenção de tanques e maquinários, moveis, pisos e revestimentos, adesivos estruturais.  Tipos de polímeros termofixos

18. Poliuretano :  É amplamente usado em espumas rígidas e flexíveis, em elastómeros duráveis e em adesivos de alto desempenho, em selantes, em fibras, vedações, tapetes, peças de plástico rígido e tintas. Propriedades :  ▪ Alta resistência à abrasão;  ▪ Alta resistência ao rasgamento;  Usos: Amortecedores, diafragmas e válvulas de equipamentos industriais, solados, material esportivo, confecção de bolsas e roupas, espuma flexível para estofamento de carros e móveis.  Nomes comerciais: Vulcolane , Lycra, Estane , Duroprene , Adiprene   Tipos de polímeros termofixos

19. Os termofixos são materiais que não são tão extensos como os termoplásticos, porém são muito importantes para indústria pois são usados onde é necessário uma maior dureza ou resistência ao calor, sendo assim substituindo um metal e barateando o produto. A grande desvantagem deste material é que quando moldado ele se torna rígido e dificulta a reciclagem Conclusão