Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7

2,232 views 17 slides Jan 26, 2020
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TERMOTERAPIA DIATERMIA POR ONDAS CURTAS E MICROONDAS Cap 7: Ondas curtas e microondas Prof : Cleanto Santos Vieira

TERMOTERAPIA Ondas curtas: Uma das modalidades de calor profundo, a diatermia por ondas curtas (DOC), utiliza a energia semelhante à das ondas de rádio, mas com comprimento de onda menores. A energia liberada no corpo é uma corrente alternada de alta frequência, mas sem as propriedades necessárias para despolarizar os nervos motores e sensoriais. Nos E.U.A as frequências utilizadas em uso terapêutico são: 13,56Mhz 27,12Mhz 40,61Mhz A DOC é uma das duas diatermias terapêuticas, sendo mais utilizada no TTO de lesões musculoesqueléticas do que as Microondas . Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Microondas : A diatermia por micro-ondas (DMO) é uma modalidade de calor profundo que converte energia eletromagnética de alta frequência em calor. Nos EUA as frequências estipuladas para uso terapêutico são: 915Hz 2.450Hz Na DMO o tratamento é mais superficial. Embora produza efeitos semelhantes a DOC, na DMO predominam os campos elétricos e na DOC predominam os campos magnéticos. Indicações e contra-indicações são similares às do uso da DOC entretanto, não pode haver nenhum metal dentro do campo de tratamento (121cm de distância dos coxins, tambores e espirais). Isso inclui implantes de metal (placas, parafusos, D.I.U., etc...) Nos E.U.A. a comercialização dos aparelhos é limitada, pois a radiação por micro-ondas tende a sofrer reflexão e espalhar-se pelo ambiente vizinho. Esse tipo de radiação está associado a um grau inaceitável de incidência de abortos entre terapeutas do sexo feminino que operam regularmente este aparelho. Cap 7: Ondas curtas e microondas Aparelho de DMO

TERMOTERAPIA A energia eletromagnética de alta frequência (maior que 10 mhz ) que atravessa o corpo do paciente é absorvida por determinados tecidos. A fricção causada pelo movimento dos íons produz o efeito de aquecimento. Os íons livres dentro do campo de tratamento são atraídos para o pólo de carga oposta e repelidos pelo pólo com carga igual. Algumas moléculas têm íons capazes de se movimentar apenas dentro da membrana celular causando a ação dipolo (par de cargas iguais e opostas separadas por certa distância), onde os íons dentro da membrana se alinham ao longo das cargas. Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Estruturas com elevado teor de água (tecido adiposo, sangue e músculos), são seletivamente aquecidas em profundidades de 2 a 5cm. A temperatura tecidual local pode chegar a 41,6°C, mas a camada adiposa cutânea dissipa parte considerável da energia. Isso leva a um aquecimento secundário da camada muscular superficial, pelo calor trazido pelo tecido adiposo. O aumento da temperatura intramuscular é comparável ao da utilização do ultra-som (+3,9°C). Em razão da área maior, os efeitos do aquecimento por diatermia duram mais que os originados por ultra-som . A DOC é menos eficaz quando aplicadas em pessoas com muita gordura subcutânea. Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA A diatermia por ondas curtas pode ser liberadas sob duas formas: 1ª - Contínua -> gera um aumento maior das temperaturas subcutâneas seu uso geral é limitado a patologias crônicas. 2ª - Pulsada -> permite que essa forma seja empregada em determinados quadros agudos e subagudos. A quantidade de calor produzido depende do total de potência (em watts) e da relação do comprimento do pulso “ on ” e a duração do ciclo “off”. Os efeitos são obtidos quando a quantia total de energia liberada no corpo do paciente for maior que 38 watts. Quando a saída for menor que 38 watts, os efeitos do TTO não são térmicos e sim conhecidos como energia de frequência de rádio em pulsos. Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Em geral são utilizados dois tipos de unidades de D.O.C: 1 – Unidade de condensador -> dispõe o paciente no circuito elétrico real. 2 – Campo de indução -> coloca o paciente no campo eletromagnético produzido pelo equipamento. Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Diatermia por unidade de condensador: Coloca o indivíduo dentro do circuito real de energia do equipamento. Aplicam-se duas placas isoladas em ambos os lados do local a ser tratado. O fluxo de energia eletromagnética passa pelos tecidos, que atuam como resistores elétricos e produzem aquecimento por fricção. O aquecimento ocorre em profundidades de 2,5 a 5cm, sendo desigual por diferenças de resistência que os vários tecidos apresentam ao transporte de energia. Diatermia por unidade de indução: Esse método não coloca o paciente diretamente no circuito da unidade. Os tecidos são afetados pela radiação emitida do campo eletromagnético criado pelo eletrôdo . Os efeitos podem aquecer tecidos localizados 5 cm abaixo da pele, mas o principal aumento de temperatura ocorre nas camadas superficial e mediana do tecido muscular. Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Efeitos sobre o ciclo de resposta à lesão: Semelhantes às de outras formas de aplicação de calor. Atingem profundidades maiores nos tecidos e dependem da intensidade do tratamento. Durante um aquecimento vigoroso (dose 3), a temperatura da pele da área tratada aumenta 2,38°C e a temperatura intra-articular do joelho aumenta 1,38°C. ↑ o fluxo sanguíneo nos tecidos profundos, estimulando a atividade fibroblástica , a deposição de colágeno e a angiogênese . O espasmo muscular é reduzido por sedação dos nervos sensoriais e motores. ↑ da taxa de metabolismo e da perspiração. Instalação e aplicação: 1 – Não deve haver metal dentro da área imediata do tratamento, pois esse recolherá e concentrará a energia do tratamento (como uma antena coleta as ondas de rádio). 2 – Macas ou cadeiras para o tratamento devem ser de madeira ou material não condutor. Cap 7: Ondas curtas e microondas Parâmetros de dosagem utilizados para pulsos de diatermia por ondas curtas Dose Sensação da temperatura Indicações Largura do pulso Frequência do pulso NT Calor não detectável Traumatismo agudo Inflamação aguda Redução do edema 65µs 100-200pps 1 Calor leve Inflamação subaguda 100µs 800pps 2 Calor moderado Síndromes dolorosas Espasmo muscular Inflamação crônica ↑ irrigação sanguínea 200µs 800pps 3 Aquecimento forte Estiramento dos tecidos ricos em colágeno 400µs 800pps

TERMOTERAPIA 2 – Por segurança pessoal, o terapeuta deve tirar anéis, relógios, pulseiras, etc... . 3 – Cubra a área a ser tratada com uma toalha felpuda seca, para absorver a perspiração. Uma parte da área deve ficar visível para verificação de possíveis queimaduras. Evitar formação de umidade, pois a água tende a absorver o calor. Antes de secar a área, a intensidade do aparelho deve estar na posição “Zero”. 4 – Explicar ao paciente que ele deve sentir um calor suave. Peça que lhe informe se sentir qualquer sensação diferente. Cap 7: Ondas curtas e microondas Precauções para evitar metal no campo de ondas curtas No ambiente Próximo ou sobre o paciente No paciente Camas Jóias Aparelhos ortodônticos Mesas de tratamento Piercings Obturações dentárias Cadeiras Brincos Implantes de dispositivos fixação Cadeiras de roda Relógios Dispositivos de fixação externa Bancos de metal Metal nos bolsos Válvulas cardíacas metálicas Unidades de MPC Fivelas de cintos Articulações artificiais Aparelhos de imobilização Zíperes D.I.Us metálicos Aparelhos de sustentação Partes metálicas de sutiãs Instrumentos médicos Aparelhos auditivos Instrumentos elétricos

TERMOTERAPIA Método do condensador: Placas ou shiliepacks 1 – Ajuste as placas de forma a ficarem paralelas à pele (2,54cm) do paciente. E fundamental que ambas fiquem a uma mesma distância do tecido. Pode-se utilizar um espaçador com essa medida, colocando-o entre o paciente e a placa. 2 – Consulte o manual do usuário para saber a distância mínima e máxima permitida entre as placas do condensador. . Coxim 1 – Cubra a área a ser tratada com seis camadas de toalhas. 2 – Coloque os coxins sobre as toalhas. Se forem utilizados do mesmo lado do corpo, coloque-os o mais longe possível. Se utilizados em lados opostos (anterior ou posterior, medial ou lateral), evitar que o paciente se deite sobre o coxim. 3 – Prenda os coxins no lugar com sacos de areia ou algo semelhante (não condutor). Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Método de indução: 3 tipos: 1º Cabo -> coloque seis camadas de toalhas ao redor da área a ser tratada. Com espaçadores enrole o cabo ao redor das toalhas sobre a área a ser tratada, deixando no mínimo, 2,54cm entre as espirais. Os fios devem ter o mesmo comprimento. Prenda as extremidades do cabo, de modo que elas não encostem uma na outra, no paciente ou na própria unidade de ondas curtas. 2º Espiral 3º Cilindro Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Aplicação: 1 – Ligue a unidade; espere que ela aqueça, se necessário. 2 – Algumas unidades devem ser reguladas (sintonia fina) para permitir a máxima transferência de energia (consulte o manual). 3 – Oriente o paciente a não se movimentar até que a máquina esteja desligada. 4 – Aumente a intensidade até o indivíduo sentir um calor suave. 5 – Se os eletrôdos precisarem ser deslocados, ou se for necessário secar a área, dimunuir a intensidade até zero antes de fazer os ajustes. 6 – Observe o paciente regularmente (verificar sinais de queimaduras), é importante o feedback com o paciente, fazer ajustes quando necessário. 7 – Terminado o tempo de TTO, voltar o botão para intensidade “zero” e desligue a máquina. Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Duração do TTO: Tratamentos com intensidades moderadas podem ser administradas por 20 a 30 min. E repetidos, quando necessário, durante duas semanas. Intensidades mais elevadas com temperaturas mais altas, diminua a duração do TTO e alterne os dias. Cap 7: Ondas curtas e microondas

TERMOTERAPIA Precauções: Muitos estados exigem a prescrição médica. Nunca deixe os cabos encostarem um no outro (pode gerar um curto). A pele exposta deve ser coberta por, no mínimo 1,27cm de toalhas secas. Não permitir que a perspiração acumule no campo. Nunca permitir que a pele entre em contato direto com a unidade de aquecimento ou os cabos (possibilidade de queimaduras graves). Quantidades excessivas de tecido adiposo no campo de TTO, podem gerar superaquecimento da pele. O superaquecimento dos tecidos do paciente pode gerar lesões sem sinais imediatos. Queimaduras de tecidos profundos podem destruir o tecido muscular ou levar à necrose da gordura subcutânea. Sensação dolorosa profunda pode ser sintoma de superaquecimento dos tecidos. É difícil aquecer apenas áreas localizadas. O fluxo das águas dentro dos tecidos dissipa o calor formado na área tratada. A energia eletromagnética não fica localizada somente na área tratada. Ela se irradia por 60,9 a 91,4cm a partir da fonte de DOC contínua e 60,9 cm de uma fonte em pulsada. Os terapeutas devem se manter a uma distância superior a 91,4 cm da fonte para sua segurança. Cap 7: Ondas curtas e microondas Flictena

TERMOTERAPIA Diatermia por ondas curtas e microondas Indicações Contra-indicações Inflamações articulares (bursite, tendinite, sinovite ), cuidado pois o calor profundo pode provocar destruição do colágeno articular Áreas isquêmicas: o aumento da taxa metabólica eleva a necessidade de O², provocando ainda mais hipoxia Áreas grandes, como os músculos para espinhais, que não podem ser aquecidos com eficácia por outros métodos, em virtude do tamanho dos tecidos alvo. Doença vascular periférica Fibrosite Implantes de metal ou metais, como jóias : o metal absorve e concentra a energia, podendo causar queimaduras. Miosite Perspiração e roupas úmidas: a água absorve e concentra calor Condiçõe inflamatórias subagudas e crônicas de camadas de tecidos profundos Tendência a hemorragia (menstruação) Osteoartrite Câncer Febre Perda sensorial Marcapassos cardíacos Gravidez Áreas de sensibilidade especial: Placas epifiseais em crianças, Genitália, Locais de infecção, D.I.U, Olhos e rosto Cap 7: Ondas curtas e microondas

Referências Bibliográficas MARCUCCI, Fernando C. I. Histórico da Eletroterapia e Eletroacupuntura . O Fisioterapeuta [site]. Disponível em: http://ofisioterapeuta.blogspot.com/ Starkey C. Agentes elétricos. In: Starkey C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2001. Low J, Reed A. Electrical stimulation of nerve and muscle. In: Electrotherapy explained: principles and practice. 3ª ed. Oxford: Butterworth-Heinemann; 2000.
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