Tipos de Documentários

LucianoDias7 25,563 views 13 slides Jul 12, 2016
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About This Presentation

Projeto CINEDEBATE
Aula do curso de extensão Documentário em Vídeo
Tipos de documentários


Slide Content

Curso de Extensão
Documentário em Vídeo
Projeto CINEDEBATE
Aula 1 – Tipos de documentário
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

O que é um Documentário?
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

Documenta um ano da vida do esquimó Nanook e de sua família, que vivem
em Hudson Bay, no Canadá. A caça, a pesca e as migrações de um grupo que
estão totalmente à parte da industrialização da década de 20. Cotidiano de
uma família que realiza as atividades do dia-a-dia em volta basicamente de
uma única questão: Ter o que comer.
É tido como marco inicial, o primeiro
documentário de longa-metragem conhecido.

Período em que o cinema mudo explode em
diversidades e caminhos: vive-se um período
de vanguardas e experimentações com a
potencialidade sugestiva e representacional do
Cinema, e delineia-se uma forma de exposição
calcada no ato narrativo.

As cenas não eram naturais, eram ordens do
diretor. A mulher que interpreta a esposa de
Nanook não é sua esposa verdadeira.
Nanook of the North. Dir.Robert Flaherty, 1922
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

Tipo de filme teorizado por Dziga Vertov (1896-1954), que desenvolve o conceito de
«cinema-verdade» (kino-pravda), defendendo a ideia da fiabilidade do olho da
câmara, a seu ver mais fiel à realidade que o olho humano – ideia ilustrada pelo filme
que realizou Cine-Olho (1924) -, visto ser uma reprodução mecânica do visível.
Documentário é um gênero cinematográfico
que se caracteriza pelo compromisso com a
exploração da realidade.

Não se deve deduzir que ele represente a
realidade «tal como ela é».

O documentário, assim como o cinema de
ficção, é uma representação parcial e subjetiva
da realidade.
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

Tipos de documentários
Expositivo

Poético

Observativo

Participativo

Reflexivo

Performático
NICHOLS, Bill Introdução ao Documentário Campinas/SP:Papirus, 2005. 272p.
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

Documentário expositivo
Uso constante de seus elementos em
noticiários de TV. A perspectiva do filme é
dada pelo comentário feito em voz ‘off’ e
as
imagens limitam-se a confirmar a
argumentação narrada.
O modo expositivo preocupa-se mais com a
defesa de argumentos do que com a estética
e subjetividade. Os documentários com essa
característica predominante têm como
marca diferencial a objetividade e procuram
narrar um fato de maneira a manter a
continuidade da argumentação. Para isso,
um dos recursos utilizados é o casamento
perfeito entre o dito e o mostrado.
CEFET-RJ Campus Maria da Graça
Night Mail . Dir.: Basil Wright, 1936.

O modo poético evidencia a
subjetividade e se preocupa com a
estética. Há uma valorização dos
planos e das impressões do
documentarista a respeito do
universo abordado. Em relação à
construção do texto, podem-se usar
poemas e trechos de obras literárias.

Segue os ideais modernistas de
representação da realidade através da
fragmentação. Assim, não há
preocupação com montagem linear,
argumentação, localização no tempo
e espaço ou apresentação
aprofundada de atores sociais.

Cine-Olho. Dziga Vertov, 1924
Documentário poético
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

No modo observativo, o documentarista busca captar a
realidade tal como aconteceu. Para isso, evita qualquer
tipo de interferência que caracterize falseamento da
realidade. Apenas há um registro dos fatos sem que o
documentarista e sua equipe sejam notados. Dessa
maneira, há pouca movimentação de câmera, trilha
sonora quase inexistente e não há narração, uma vez
que as cenas devem falar por si mesmas.
O modo observativo ganha força com câmeras
portáteis e propõe mostrar, parafraseando
Nelson Rodrigues, “a vida como ela é”. Em outras
palavras, o cineasta busca captar os
acontecimentos sem interferir no seu processo. A
falta de legendas e de narrador
justifica-se para que o público veja o que está
acontecendo, e não a interpretação do
cineasta sobre o fato.
Documentário observativo
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

O modo participativo, como o próprio
nome sugere, é marcado por mostrar a
participação do documentarista e sua
equipe. Dessa forma, torna-se um
sujeito ativo no processo de
gravação/filmagem, pois aparece em
conversa com a equipe e provoca o
entrevistado para que este fale.

Filmes etnológicos, de pesquisa
sociológica e etnografia.

Les Maîtres Fous (Os Mestres Loucos),
filme sobre um ritual de possessão de
uma seita religiosa.
Documentário participativo
CEFET-RJ Campus Maria da Graça
Les Maitres Fous. Dir.:Jean Rouch, 1954

O modo reflexivo deixa claro para o
telespectador quais foram os procedimentos
da filmagem, evidenciando a relação
estabelecida entre o grupo filmado e o
documentarista.
Preocupa-se com o processo de negociação
entre cineasta e espectador, indagando as
responsabilidades e consequências da
produção do documentário para cineasta,
atores sociais e público.
Documentário reflexivo
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

Caracteriza-se pela subjetividade e pelo
padrão estético adotado, utilizando as técnicas
cinematográficas de maneira livre.

Facilmente confundido com o modo
participativo: O cerne da diferença parece
estar no fato de que, quando o modo
participativo envolve o cineasta para a história,
mas tenta construir verdades que devem ser
auto-evidentes para qualquer pessoa , o modo
performativo envolve o cineasta para a
história, mas constrói verdades subjetivas que
são significativos para o cineasta si mesmo.

Adaptado para contar as histórias de cineastas
de grupos sociais marginalizados , oferecendo
a oportunidade de expor as perspectivas
únicas sem ter de discutir a validade de suas
experiências
Documentário performático
CEFET-RJ Campus Maria da Graça

CEFET-RJ Campus Maria da Graça
Atividade


-Escolher um filme documentário para análise

-Analisar as características do filme escolhido e
verificar com quais modos de documentário ele
dialoga. Qual o tipo preponderante?

-Apresente os resultados da sua pesquisa para a
turma.

Para a próxima aula: Trazer um tema para a
realização de um documentário

Referências Bibliográficas
CEFET-RJ Campus Maria da Graça
NICHOLS, Bill Introdução ao Documentário. Campinas/SP:Papirus, 2005.

http://www.adorocinema.com

http://www.revistacinetica.com.br/nanook.htm