O GÊNERO TIRA As tirinhas pertencem a um hipergênero denominado quadrinhos que agrega outros gêneros como, por exemplo, os cartuns, as charges, as tiras cômicas, as tiras cômicas seriadas e as tiras seriadas. (VARGAS; MAGALHAES, 2011).
É uma sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos valores sociais Este tipo de texto humorístico é publicado com regularidade. Pode-se dizer que são como as histórias em quadrinhos (HQ's), porém bem mais curtas. As tirinhas podem estar contidas em jornais, revistas e em sites da Internet.
CARACTERÍSTICAS Texto curto, configurado no formato retangular, vertical ou horizontal, com um ou mais quadrinhos; Diálogos curtos, recursos icônico-verbais próprios (como balões, onomatopeias, metáforas visuais, figuras cinéticas etc ), personagens.
As imagens das tirinhas são sempre fixas, mas diferenciam-se de uma fotografia por meio do uso das figuras cinéticas, as quais “[...] permitem ao leitor apreender a velocidade relativa de distintos objetos ou corpos”. (VERGUEIRO, 2007 apud MAGALHAES; VARGAS, 2011, pág. 141). Indicam a direção dos movimentos da personagem pulando; a direção da bola, de onde está saindo a dor e a intensidade da dor na cabeça.
Exercício 5 – Indicam a direção dos movimentos da personagem pulando; a direção da bola, de onde está saindo a dor e a intensidade da dor na cabeça.
RECURSOS ICÔNICO-VERBAIS PRÓPRIOS BALÕES Fonte: site Eco Kids *ideia
CHARGE A charge é um gênero textual muito presente em jornais ou revistas de grande circulação. Trata-se de um gênero jornalístico que se utiliza da imagem para expressar à coletividade o posicionamento editorial do veículo. É uma crítica carregada de ironia e que reflete situações do cotidiano. O termo charge é oriundo do francês charger e que significa carga, exagero e ataque violento.
CARACTERÍSTICAS DA CHARGE Retrata a atualidade ; É usada em uma notícia que retrata um fato social ou político de relevância; Se origina na notícia jornalística; Texto visual em que utiliza o humor ao mesmo tempo em que critica ; Alimenta-se da novidade, ou seja, é narrativa efêmera [passageira]; Caso não venha acompanhada de uma notícia, pode não ser compreendida pelo leitor [necessita de pesquisa histórica].