Trabalho de libras correto

fatimabsouza 11,405 views 34 slides May 30, 2010
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About This Presentation

Família e surdez


Slide Content

União Metropolitana de
Educação e Cultura
Equipe: Anastácia Marçal
Maria de Fátima Souza
Maricélia Pereira
Rita Maria de Cássia
Valdenice Pimentel
Zenaide Giffone

Surdez, família e comunicação

Família...
A palavra “Família” tem origem no latim
famulus, que significa criado ou escravo
doméstico. Família é um conjunto de pessoas
do mesmo sangue, formado por pai, mãe e
filhos, constituindo-se em um pequeno grupo
que convivem diariamente juntos.
É na família que se inicia a sociedade, onde os
indivíduos organizam conceitos e buscam a
maturidade por meio de trocas entre seus
membros.

Família...
Para Oliveira (2003, p.65) “A família é o
primeiro grupo social a que pertencemos.
É um tipo de agrupamento social cuja
estrutura, em alguns aspectos, varia no
tempo e no espaço.”

Família...

Acredita-se que normalmente e por toda
a vida, a família vai proporcionar a perfeita
satisfação física ou moral dos seus filhos,
sendo que, para isso, ela deve respeitar ,
conhecer e atender as diferenças
existentes entre eles.

Surdez na família
No momento em que a mãe aguarda o
nascimento de seu filho, é criada uma
imagem de criança “ideal”, ou seja, que
não apresente nenhuma anormalidade.
Porém, se esse filho tão desejado
apresentar algo fora dos padrões
considerados “normais”, qual será a
reação desta família? se ela for de
ouvintes? E, se ela for de surdos?

Diante destes questionamentos, considera-se
que o contexto familiar de ambas as situações é
distinto.
A família de ouvintes: ao receberem o
diagnóstico da surdez de seu filho, haverá
dificuldade na aceitação desta criança, pois não
houve nenhuma preparação emocional para
esta situação.
A família de surdos: após o nascimento das
crianças os pais que são surdos reagem com
preocupação e buscam ajuda médica para
constatar se seu filho possui a mesma
necessidade especial que eles.
Surdez na família

Surdez na família
•a presença de filhos ouvintes apareceu
como elemento mediador e de ligação
desses dois universos, uma vez que
conheciam ou estavam aprendendo a
Libras, e também possuíam a língua
falada, podendo assim ser considerados
bilíngües.

Surdez na família
•A convivência entre surdos/ouvintes na
mesma família pode ser benéfica tanto
para os pais, que através dos filhos
conseguem ter um contato maior com o
mundo ouvinte, como para os filhos que
desde cedo têm contato com duas
culturas diferentes. No entanto, é preciso
estar atento para que essa tarefa de
intérprete não sobrecarregue os filhos.

Surdez na família
•Para Sacks (1998), as crianças ouvintes
de pais surdos representam uma
condição única, pois crescem tendo como
língua nativa tanto a falada quanto a de
sinais e podem sentir-se igualmente à
vontade tanto no mundo dos ouvintes
quanto no mundo dos surdos.

O papel da família
•A vinda de uma criança surda com
deficiência se constitui uma fase crítica,
exigindo adaptações e o estabelecimento
de prioridades na família.
•A forma como a pessoa surda é tratada
em casa irá determinar a imagem que ela
terá de si mesma.

O papel da família
•A família é caracterizada como o lugar ideal
para se iniciar o atendimento de base para os
surdos.
•A família coopera para o processo do
desenvolvimento do surdo, garantindo a esse
indivíduo um futuro de independência e
produtividade na sociedade.
•A percepção, o esforço e a disponibilidade da
família para aprender a se comunicar facilita o
convívio com a criança.

O papel da família
Castro (1999) considera que, para uma
boa formação, há necessidade de
participação efetiva por parte dos pais,
visto que o apoio da família constitui a
base para a socialização do surdo, sua
compreensão das coisas e o
entendimento de suas diferenças.

A dificuldade e mudanças
experiênciadas pela família
•A adaptação e a aceitação da família à
nova situação, como um período difícil
conforme a estrutura e características de
cada família.
•As famílias costumam experiênciar uma
angústia muito grande quando não
conseguem compreender o filho surdo e
suas necessidades, principalmente
quando eles ainda são crianças.

A dificuldade e mudanças
experiênciadas pela família
•Os pais sentem muitas dificuldade na
aprendizagem da língua de sinais,
especialmente quanto a articulação e à
rapidez das mãos.
•Pela dificuldade de aceitação da surdez,
ou mesmo para compensar essa situação,
existem pais que preferem não
estabelecer limites, formando, com isso,
filhos desobedientes.

Necessidades percebidas pelas famílias
•Essa situação depende de cada tipo de família,
da classe social, do nível de conhecimento
sobre as particularidades que um ser especial
possui, dentre outros aspectos que formam o
ambiente social desse grupo familiar. É visível
que o comportamento de uma família que não
possui nenhuma pessoa especial, para o de
uma família que possui é diferente, pois é
preciso que haja adaptações dentro do seio
familiar para poder acolher essa nova
peculiaridade do ser especial.

Necessidades percebidas pelas famílias
Brito e Dessen (1999) referem que a primeira
necessidade dos familiares de um surdo é a
aceitação da mudança de hábito. É necessário,
nesses casos, que a família procure se adaptar
aos acontecimentos, acompanhando as
evoluções do filho e seu desenvolvimento
global, buscando saber lidar com as diferenças
e aceitar os desafios, para, dessa forma,
conseguir criar e estimular essa criança de
forma adequada e afetuosa.

Necessidades percebidas pelas famílias
Ao realizar um estudo sobre a convivência da
família com o surdo, Oliveira et al. (2004)
pontuaram que, além das necessidades das
famílias variarem de acordo com o momento e
com o ciclo de vida que vivenciam, elas se
diferenciam nas famílias que possuem um dos
membros doente ou com algum problema que
foge dos padrões de normalidade em relação às
famílias cujas vidas seguem um curso sem
doenças ou intempéries.

A importância da comunicação familiar
para os surdos
•O ato de se comunicar é inato do ser humano,
todos precisam está sempre em contato com
outros seres do seu grupo para poder trocar
informações, experiências como um ato de
sobrevivência, pois nenhum homem consegue
viver só, sem realizar a troca de conhecimentos.

A importância da comunicação familiar
para os surdos
•No caso, das pessoas especiais é de suma
importância que a família não abandone esse ser e
sim o trate com particularidade devido as suas
limitações, no entanto, que o coloque no convívio
social, aprendendo a linguagem de sinais e
ensinando a esse todas as questões necessárias do
mundo exterior para que futuramente o mesmo se
comunique com os demais. Pois, eles como
qualquer outro ser humano tem a necessidade de se
comunicar e de manter essa troca de informação
para poder constituir o seu próprio mundo, baseado
nas crenças, culturas, costumes dentre outros
aspectos que formam a realidade humana.

A importância da comunicação familiar
para os surdos
•A ausência ou limitação na comunicação
do surdo com sua família promove a
formação de um ser isolado e que sofre
com a incompreensão.
•A ausência da linguagem própria para
surdos dentro de casa gerará, deste
modo, um pensamento apenas concreto,
conceitos rudimentares, baixa
sociabilidade, além de rigidez e
imaturidade

A importância da comunicação familiar
para os surdos
•Fernandes (2004) pontua que o português
falado por nós é, para os surdos, uma língua
estrangeira. A primeira língua para esses
indivíduos é a LS (L1) e a segunda a Língua
Portuguesa (L2).
•Os desenvolvimentos lingüístico e cognitivo
dessas crianças não estão prejudicados,
seguindo as mesmas etapas e qualidades de
uma criança ouvinte.

A importância da comunicação familiar
para os surdos
•As famílias devem, o quanto antes e da melhor
maneira possível, aprender a língua de sinais,
garantindo, assim, a comunicação com seu filho
e oportunizando a este um ambiente lingüístico
favorável à comunicação e à interação.

A importância da comunicação familiar
para os surdos
Castro (1999) percebeu que após a
aprendizagem da Libras a comunicação entre
familiares e surdos na língua de sinais melhorou a
convivência das mães com os filhos. Essas mães
sentiam muita ansiedade ao ajudar os filhos na
realização de atividades escolares porque não
conseguiam ensinar.

A importância da comunicação familiar
para os surdos
Lora (1984) afirma que o surdo necessita do
apoio familiar para a comunicação, mesmo que
esse auxílio seja realizado por meio de gestos,
pois os pais precisam acreditar na capacidade
do filho e fazer o esforço necessário no sentido
de ajudá-los.

A importância da comunicação familiar
para os surdos
•O acesso à língua de sinais, por meio de
interações sociais com as pessoas surdas, pode
garantir práticas comunicativas apropriadas ao
desenvolvimento pleno, cognitivo e lingüístico
das crianças surdas.

A importância da comunicação
familiar para os surdos
• O acesso à língua de sinais, os surdos
desenvolveram a comunicação,
resgataram a sintonia afetiva com a mãe,
a construção de significados e se
situaram no mundo.

Considerações finais
•Percepção do poder da atuação e participação
da família na vida da pessoa especial. Esse
necessita de todo o apoio que possa ser dado a
ele para conseguir se socializar com o mundo
exterior, sabendo entender os costumes,
hábitos, valores éticos e moral, a cultura como
um todo. Assim essa pessoa especial poderá
ser integrada ao meio social e poderá viver,
dentro de suas particularidades, como um ser
humano reconhecido e que faz parte da
sociedade e não está à margem desta.

Considerações finais
•É visto uma falta de consciência social quanto à
relação com a pessoa surda, pois o meio social
inclusive a família, muitas vezes, não consegue
compreender esse ser especial e com isso
deixa-o fora do ciclo de comunicação existente
no grupo social em que esse vive, agindo assim
de forma errônea e atrasada.

Considerações finais
•É preciso que haja uma conscientização por
parte das pessoas para poder cada vez mais
incluir e compreender a surdez no cotidiano
social, tratando essas pessoas especiais com a
devida dignidade que merecem, como qualquer
outro ser humano dito normal.

Referências:
•BRITO, A. M. W.; DESSEN, M. A. Crianças
surdas e suas famílias: um panorama geral.
Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v.
12, n. 2, p. 429-445, 1999.
•CASTRO, R. G. Libras: uma ponte para
comunicação entre pais ouvintes e filhos surdos.
1999. Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização em Educação Especial Infantil e
Fundamental)–Universidade Estadual de
Maringá, Maringá, 1999.

Referências:
•FERNANDES, S. Educação bilíngüe para
surdos: trilhando caminhos para a prática
pedagógica. Curitiba: SEED, 2004.
•LORA, A. A. B. A família orientada como
condição básica para o desenvolvimento da
criança portadora de deficiência auditiva.
1984. Dissertação (Mestrado)-Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
1984.

Referências:
•OLIVEIRA, R. G. et al. A experiência de famílias
no convívio com a criança surda. Rev. Acta
Scientiarum, Maringá, v. 26, n. 1, p. 183-191,
2004.
•SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao
mundo dos surdos. Tradução: Laura Teixeira Motta.
5. reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras,
1998.
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