Trabalho socorros urgentes intox prontinho

sbasenna 5,649 views 67 slides Apr 23, 2013
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intoxicação exogogena, envenenamento, intoxicação medicamentosa, acidentes ofídicos


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Socorros urgêntes Orientadora Profª Ednamare Pereira Discentes Augusto Senna Rejane Lemos Salvador 16/04/13

Intoxicação Exogena “Todas as coisas sao venenosas, é a dose que transforma algo em veneno ”. ( Paracelso , no seculo XVI )

Veneno É toda substancia que incorporada ao organismo vivo, produz em determinadas concentrações, alterações da fisico-quimica celular, transitórias ou definitivas , incompatíveis com a saúde ou a vida . Intoxicação exógena é a penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração ou ingestão .

  ALGUNS GRUPOS DE AGENTES QUE CAUSAM INTOXICAÇÕES Medicamentos Domissanitários Inseticidas de uso Doméstico Pesticidas de Uso Agrícola Raticidas Animais Peçonhentos Plantas venenosas

Medicamentos: Tipo mais frequente de intoxicacao em todo o mundo, inclusive no Brasil. Ocorre frequentemente em criancas e em tentativas de suicidio .

Domissanitários : Produtos de composicao e toxicidade variada, responsavel por muitos envenenamentos. Alguns sao produzidos ilegalmente por “fabricas de fundo de quintal”, e comercializados de “porta em porta”. Geralmente tem maior concentracao , causando envenenamentos com maior frequencia e de maior gravidade que os fabricados legalmente.

Inseticidas de uso Doméstico : Sao pouco toxicos quando usados de forma adequada. Podem causar alergias e envenenamento , principalmente em pessoas sensiveis . A desinsetização em ambientes domiciliar, comercial, hospitalar , etc., por pessoa ou “empresa” não capacitada pode provocar envenenamento nos aplicadores, moradores, animais domesticos , trabalhadores e principalmente em pessoas internadas, ao se utilizarem produtos tóxicos nestes ambientes.

Pesticidas de Uso Agrícola: São as principais causas de registro de obitos no Brasil, principalmente pelo uso inadequado e nas tentativas de suicidio .

Raticidas: No Brasil, só estão autorizados os raticidas a base de anticoagulantes cumarinicos . São grânulos ou iscas , pouco tóxicos e mais eficazes que os clandestinos, porque matam o rato, eliminam as colônias. A utilização de produtos altamente tóxicos, proibidos para o uso domestico tem provocado envenenamentos graves e óbitos.

Animais Peçonhentos: Constitui o grupo de maior numero de casos registrados em nosso Estado. Isto se deve a alguns fatores. A Bahia e um Estado com extensa area rural, onde a ocorrência de acidentes por animais é grande .

Etiologia das intoxicações - alguns exemplos: 1 . Acidental: medicamentos e domissanitarios em crianças. Animais peçonhentos em adultos; 2. Iatrogênica: alergias, superdose -AAS, xaropes; 3. Ocupacional: animais peçonhentos, agrotóxicos, produtos industriais; 4. Suicida: medicamentos, agrotóxicos, raticidas; 5. Violência: homicídios e maus tratos; 6. Endêmica – agua, ar e alimentos: metais, poeiras, resíduos; 7. Social: Toxicomanias: tabaco, álcool, maconha, cocaína, crack; 8. Genética: falhas genéticas, déficits enzimáticos; 9. Esportivas: doping;

Sinais e sintomas Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; Hálito com odor estranho; Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, estado de coma; Lesões cutâneas; Náuseas e vômitos; Alterações da respiração e do pulso

· Diagnóstico Para o diagnostico de envenenamento existem em geral tres hipoteses : 1. Exposição a um veneno conhecido; 2. Exposição a alguma substancia desconhecida que pode ser veneno; 3. Agravo de causa desconhecida, onde o envenenamento deve ser considerado para o diagnostico diferencial ; Nas tres situacoes , o diagnostico baseia-se em: a) Investigacao : historia da exposição e manifestações, roupas, recipientes, possível exposição; b) Informações: manifestação inesperada de doença, passagem brusca de estado de saude para intensos disturbios ; c) Relacionar quadros obscuros: ambiente, situações, profissões; d) Aparecimento simultâneo em varias pessoas; e) Achados clínicos de envenenamento; f) Amostras: conteúdo gástrico, urina e sangue.

Algumas manifestações em intoxicações Taquicardia: -------------------atropina , anfetamina, corante, antidepressivos tricíclicos; Bradicardia: ------------------digitálicos, beta-bloqueadores, espirradeira, barbitúricos; Hipertermia: -----------------anfetaminas , atropina e AAS; Hipotermia :- ------------------barbitúricos, sedativos e insulina; Hiperventilacao :------------ salicilatos e teofilina; Depressao respiratoria : --morfina , barbitúricos, antidepressivos e sedativos, álcool; Hipertensao :------------------ anfetaminas e fenciclidina ; Hipotensao : -------------------barbitúricos antidepressivos, sais de ferro e teofilina; Rubor da pele ---------------- atropina, plantas toxicas; Midriase - ----------------------atropina e anfetaminas; Miose :------------------------- orgnofosforados e carbamatos , pilocarpina, . fenotiazinicos ; Hemorragia oral :------------ anticoagulantes, sais de ferro, acidentes ofidicos ; Delirios e alucinacoes :-----anfetaminas , atropina, salicilatos , plantas, alcool , cocaina , maconha Disturbios Visuais ----------- metanol, ofidismo ; Convulsao : ---------------------organoclorados , anti-histamínicos, estricnina, cianetos, anfetaminas, nicotina.

Escala de REED

Etapas básicas na atenção ao intoxicado agudo: 1 ) Avaliação do estado geral do paciente - sinais vitais 2 ) Anamnese cuidadosa - Verificar se o paciente apresenta distúrbios que representem risco de morte iminente e procurar corrigi-los: Respiratórios: obstrucao das vias aereas , apneia, frequência respiratória, estertores; Cardiocirculatórios: TA, frequência e ritmo; Neurológicos: escala de REED;Bioquimicos / metabolicos ; Sanguíneas. 3 ) Estabelecimento do diagnostico; 4 ) Procedimentos terapêuticos - Diminuir a exposição do organismo ao toxico ( Descontaminacao ),aumentar a excreção do toxico ja absorvido (diurese forcada, exsanguineo-transfusao , dialise peritoneal e hemodialise ) utilizar antídotos e antagonistas (tabela), alem do tratamento de suporte, sintomático e das complicações. PRINCIPAIS

Primeiros socorros Pele Retirar a roupa impregnada; Lavar a região atingida com água em abundância; Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água; Agasalhar a vítima; Encaminhar para atendimento hospitalar.

Aspiração de gás tóxico Proporcionar a ventilação; Abrir as vias áreas respiratórias; Encaminhar para atendimento hospitalar .

Ingestão Identificar o tipo de veneno ingerido; Provocar vômito somente quando a vítima apresentar-se consciente, oferecendo água; Não provocar vômitos nos casos de inconsciência, ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo; Encaminhar para atendimento hospitalar.

Cuidados gerais imediatos: 1 . Procurar identificar o veneno - Toxinas conhecidas em prováveis quantidade e concentração – Epidemiologia; 2. Verificar a via de penetração (cutânea, inalatória, ocular, oral, parenteral, etc.); 3. Verificar o tempo de exposição e o decorrido; 4. Guardar qualquer tipo de material para posterior analise: comprimidos, embalagem de produtos, garrafas, seringas, plantas, vômitos, etc.; 5. Interrogar sobre sintomas prévios apresentados 6. Interrogar sobre medidas tomadas: vômitos, diluição com agua ou leite, etc.; 7. Interrogar sobre condições clinicas previas;

Cuidados gerais imediatos: 8. Verificar lesões de boca ( queimaduras/manchas que indicam ingestão de comprimidos ou químicos); 9. Verificar sinais de injeções em músculos e veias (Toxicomanias); 10. Retirar o paciente transportando-o do local; 11. Retirar as roupas contaminadas e lavar abundantemente na contaminação dérmica protegendo-se com luvas impermeáveis; 12. Nunca provocar vômitos em crianças menores de 2 anos, gravidas no 3o trimestre, paciente inconsciente ou que tenha ingerido substancias corrosivas ou derivados de petróleo; 13. Provocar vômitos ou realizar lavagem gástrica ate 4 horas. Em alguns casos, ate 24 horas: salicilatos,tricíclicos e barbitúricos; 14. Observar instruções para venenos específicos; 15. Atenção especial as drogas de efeito retardado: Tempo máximo dos primeiros sintomas: Paracetamol-36dias , Ricino-4d, Salicilatos-12 d, Talio-4 d, Metalaldeido-48 h, Paraquat-48 h, Metanol - 48 h, Arsina-24 h, Cogumelos - 12 h, Vapores de Metais - 8 h, EtilenoGlicol - 06 h.

TRATAMENTO DE URGENCIA

Tratamento LAVAGEM GÁSTRICA: Ate 4 horas da ingestao. Maior tempo em alguns casos. Contra-Indicações (relativas): Criancas com menos de 2 anos, Vitima inconsciente, Vitima em convulsao, Ingestao de substancias causticas, Ingestao de derivados de petróleo .

CARVÃO ATIVADO Mecanismo de ação: Adsorcao da maioria das substancias. Restrições: Nao sao adsorvidos - Acidos, alcalis, alcoois, metais, derivados de petroleo, sulfato ferroso, acido borico, litio, cianeto e malathion. Contra-indicações (algumas relativas): Em recem-nascidos, gestantes ou pacientes muito debilitados, na ingestao de corrosivos, pacientes com cirurgia abdominal recente e diminuicao da motilidade intestinal e nos casos de necessidade de administracao de antidotos por via oral (Ex. N-acetilcisteina) Efeitos adversos e complicações: Vomitos, aspiracao, constipacao, abrasao ocular, obstrucao intestinal e Infeccao Respiratoria. Doses: Criancas: 1g/Kg/dose – Adulto: 30g/dose. Diluição: Adultos – SF a 0,9% ou agua - 250ml. Criancas: SF a 0,9% - 5 a 8 ml/Kg. Via: Sonda Nasogastrica ou Oral.

Tratamento ingestão de veneno ESVAZIAMENTO GÁSTRICO - Emese e Lavagem Gástrica LAXANTES SALINOS - Nos casos em que se fara uso de carvao ativado por mais de 12 horas, associa-se uma dose de Sulfato de Sodio ou de Magnesio diluido em 100 a 200ml de SF ou agua, VO ou via SNG, apos aprimeira dose diaria do Carvao . Doses: Criancas 7g e Adultos 15g. Recomenda-se atenção para a ocorrência de disturbios hidro-eletroliticos.

Intoxicação medicamentosa medicamentos ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO (AAS) Analgesico, antitermico e antinflamatorio . Bem absorvido VO. Meia-vida variavel conforme a dose ingerida, de ate 30horas . Criancas > de 3 anos sao mais sensiveis. Os sintomas podem ser tardios. Quadro clínico: Vomitos, hiperpneia, “Tinnitus” e letargia. Alcalose respiratoria e acidose metabolica. Na intoxicacao severa: coma, convulsoes, hipoglicemia, hipertermia e edema agudo de pulmao. Tratamento: Lavagem gastrica. Em grandes ingestas, ate tardiamente. Carvao ativado em multiplas doses, ate 72 horas, se necessario. Laxante salino 1 vez ao dia. Monitorar funcao respiratoria, renal e equilibrio hidro-eletrolitico. Ahemodialise , a hemoperfusao e a alcalinizacao da urina sao eficazes.

AMINOFILINA Libera Teofilina livre no organismo. Broncodilatador. Meia-vida variavel, conforme metabolismo e interacões , elevada em neonatos, idosos e superdosagens (ate 50h). Toxicidade aguda e cronica. Quadro clínico: Efeito s no SNC, cardiovascular e digestivo. Taquicardia, arritmias e convulsões . Tratamento: Assistencia respiratoria, controle de convulsoes e monitorizacao cardiaca. Contra-indicado provocar vômitos . Superdosagem aguda: lavagem gastrica e carvao ativado em multiplas doses. Tratamento sintomatico e de suporte .

DIAZEPAM Benzodiazepinico de acão longa, depressor do SNC, amplamente utilizado. Meia-vida: 20 a 50 horas; e prolongada em neonatos, idosos e pacientes com doenca hepatica ou renal. Uso continuo pode causar tolerancia e dependencia. Quadro clínico: sedacão em graus variados, ataxia, e relaxamento muscular. Coma e depressão respiratoria. Pode causar reacões paradoxais de hiperexcitabilidade. Tratamento: Assistência respiratoria, monitorar dados vitais. Paciente consciente: lavagem gastrica, carvão ativado em multiplas doses (24h) e laxante. Paciente inconsciente, em superdosagens fazer entubação endotraqueal previa. Hipotensao: fluidos EV ou vasopressores, se necessario. Antidoto: Flumazenil Antidoto-(LANEXAT ) – reverte sedacao, com melhora parcial dos efeitos respiratorios. Suporte.

PARACETAMOL Analgesico e antipiretico. Dose toxica: 6 a 7,5 g em adultos e 140 mg/kg em criancas. Quadro clínico: Inicialmente, nauseas, vomitos, anorexia, diarreia, sudorese e dor abdominal (1as 24 horas). Apos 2 a4 dias, podem aparecer alteracoes hepaticas graves, com sindrome hepato-renal, seguida de morte. Tratamento: Esvaziamento gastrico, carvao ativado, catartico. Antidoto: N-acetilcisteina (FluimucilR). Deve ser usado se a ingesta tiver atingido a dose toxica e/ou a dosagem serica de paracetamol estiver elevada (nomograma). Mais efetivo se iniciado ate 12 horas apos ingesta. Uso oral ou EV. Doses: ataque 140 mg/kg, 1 dose, e manutencão 70 mg/kg, a cada 4 horas, 17 doses. Hemoperfusao pode ser util. Monitorizar hemograma, glicemia, eletolitos, provas de funcao hepatica e renal e Tempo de Protrombina.

SALBUTAMOL Simpaticomimetico com acão broncodilatadora. Em superdosagem, desaparece a seletividade em receptores B2,ocorrendo efeitos sistemicos e acao cardiaca. Quadro clínico: Hipotensao, taquicardia, angina, arritmias ventriculares, tremores, agitacão , tonturas, nauseas, vomitos , midriase, pele quente e sudorese. As criancas sao mais susceptiveis, com importantes alteracões cardiovasculares e metabolicas . Tratamento: Assistência respiratoria. Ingestao: lavagem gastrica ate 6 horas, carvao ativado e laxante. Monitorizar ECG e dados vitais, no minimo ate 6 horas da exposicao e/ou regressao dos sintomas. Hipotensao: hidratacao parenteral.

SULFATO FERROSO Risco toxicologico pelo teor de ferro elementar. Efeitos a partir de 20 mg/kg. Pode ser letal acima de 60 mg/kg. Quadro clínico : Inicialmente acão local corrosiva em mucosas. Posteriormente, efeitos sistemicos com acao toxica celular. Na superdosagem, apresenta 3 fases. 1a FASE (30min-6h): vomitos, diarreia e sangramento. 2a FASE (6-24h): melhora clinica. 3a FASE (12-48h): quadro sistemico severo, choque, acidose, convulsões , coma, insuficiencia hepatica e renal. 4a FASE (2-8 semanas): estenoses cicatriciais, dano hepatico. Tratamento : Inicialmente: esvaziamento gastrico indicado com dose ingerida maior que 20 mg/kg de ferro elementar. EMESE somente ate 1 hora apos ingesta. Se mais tempo, lavagem gastrica (por risco de erosao de mucosas). CONTRAINDICADO O USO DO CARVAO ATIVADO e de DEFEROXAMINA (Desferal): casos selecionados, com niveis sericos de Ferro elevados , acima de 350 mg/ml.

Picadas e ferroadas de animais peçonhentos Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras venenosas, aranhas e escorpiões. Se possível deve-se capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem perda de tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar como se o animal fosse peçonhento.

Sinais e sintomas Marcas da picada; Dor, inchaço; Manchas roxas, hemorragia; Febre, náuseas; Sudorese, urina escura; Calafrios, perturbações visuais; Eritema, dor de cabeça; Distúrbios visuais; Queda das pálpebras; Convulsões; Dificuldade respiratória. Picada de aranha marrom picada de cobra

Primeiros socorros – Picada de Cobra Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção de veneno; Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração; Lavar a picada com água e sabão; Colocar gelo ou água fria sobre o local; Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço; Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro em tempo; Não fazer garroteamento ou torniquete; Não cortar ou perfurar o local da picada.

Principais generos de cobras venenosas Bothrops - Jararaca Crotalus - cascavel Lachesis - surucucu, pico-de-jaca , surucutinga Micrurus- Coral

Medidas preventivas Usar botas de cano longo e perneiras; Proteger as mãos com luvas de raspa ou vaqueta; Combater os ratos; Preservar os predadores; Conservar o meio ambiente.

Escorpiões/Aranhas Dor; Eritema; Inchaço; Febre; Dor de cabeça.

Primeiros socorros Os mesmos utilizados nas picadas de cobras; Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico.

sintomas Sudorese abundante acompanhada na maioria das vezes de hipotermia , sialorréia , rinorréia e lacrimejamento. Pode ocorrer priaprismo . Náuseas e vômitos são frequentes e estão relacionados com a gravidade do quadro . Podem ocorrer cólicas e diarreia. Alguns autores descrevem pancreatite aguda por ação direta do veneno. Agitação e tremores seguidos de astenia e sonolência. As convulsões representam mau prognostico .

tratamento Local : infiltração de lidocaína a 2% sem vasoconstrictor – 1 a 2ml para crianças, 3 a 4 ml para adultos podendo ser repetida ate 3 vezes com intervalos de 60 minutos Sintomático : hidratação parenteral, metoclopramida para os vômitos. Nos casos graves são indispensáveis os cuidados em unidade de terapia intensiva para manutenção das condições vitais. ESPECIFICO : O numero de ampolas do soro, antiescorpionico ou antiaracnidico , varia de acordo com a gravidade do caso e com a espécie do escorpião.

ADMINISTRAÇÃO DOS SOROS ANTIVENENO

  Picadas e ferroadas de insetos Há pessoas alérgicas que sofrem reações graves ou generalizadas, devido a picadas de insetos (abelhas e formigas ).   Sinais e sintomas Eritema local que pode se estender pelo corpo todo; Prurido; Dificuldade respiratória (Edema de glote).

Primeiros socorros Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto sem espremer; Aplicar gelo ou lavar o local da picada com água corrente; Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico. Não amarre, não fure, nao corte e nao sugue o local da picada. · Não coloque sobre o local da picada alho, café, fumo, esterco, castanha, pimenta, etc.; · Não tome ou de bebida alcoolica , querosene, oleo diesel, cha ou “remédios milagrosos”. · Observação: A vitima pode beber agua a vontade.

ROTINA DE TRATAMENTO DOS ACIDENTES OFÍDICOS 1 . Colocar o paciente em repouso absoluto no leito, com abaixamento da elevação da região atingida pela picada 2 . Lavagem do local atingido com agua e sabão e/ou solução antisséptica; 3. Remover anéis, pulseiras, roupas ou quaisquer objetos constritivos; 4. Caso haja presença de garrote, nao retira-lo imediatamente (risco de choque). E recomendável puncionar uma veia e instalar um Soro (SF ou SG), em gotejamento lento. A retirada do garrote devera ser feita de forma gradual e lenta, levando-se em conta o nível de isquemia da extremidade. 5. O paciente deve ficar em dieta zero, ate 2a ordem. 6. SOROTERAPIA : Verificar na prescrição o tipo e quantidade do soro .

7. Puncionar veia de médio calibre (antebraço/ braco ). Não puncionar no membro afetado. 8 . Realizar profilaxia contra reacoes anafilactoides , com a administracao previa, 10 a 15 minutos, de antihistaminico e corticoide conforme prescrição. 9. As ampolas deverão ser diluídas em 100ml de SG 5% e infundidas, via EV, com gotejamento rápido; 10. Observar possíveis reações precoces durante a infusão, com vigilância permanente ate 2 h apos o termino. 11. Caso seja observada urticaria, tremores, tosse, náuseas, dor abdominal, rubor facial ou prurido, interromper imediatamente a infusão do soro e informar ao medico assistente, para a conduta especifica. A soroterapia poderá ou nao ser reiniciada a critério medico; 12. Manter o paciente com venoclise basal; 13. Realizar balanço hídrico rigoroso, mantendo hidratação adequada para diurese entre 30 a 40 ml/hora em adultos e 1 a 2 ml/kg/h em crianças. 14. Manter controle de sinais vitais . 15. O paciente deve ser internado, no mínimo 24 horas, a depender do quadro apresentado.

DOMISSANITÁRIOS- hipoclorito Características: Soluções de hipoclorito sao encontradas em um numero considerável de produtos de limpeza , geralmente em concentrações inferiores a 5%. Principal efeito: irritação e corrosão de pele e mucosas (ação oxidante do cloro livre e dos agentes alcalinos). Cloro livre = atividade corrosiva.

Quadro clínico : Esta relacionado com a quantidade ingerida, concentração de hipoclorito e doença previa. Dores na boca, esôfago e/ou estomago disfagia, vômitos distúrbios hidroeletrolíticos, hipotensão, esofagite ulcerativa e estenose de esôfago. Contato com os olhos causa conjuntivite com lacrimejamento, congestão fotofobia e edema de pálpebras.

Tratamento: Casos graves, tratar como caustico. Em casos leves a diluição Repouso gástrico. Demulcentes, Analgésicos. Gravidade : 1. Hipoclorito de Sódio Industrializado; 2. Hipoclorito de Sódio caseiro – Concentracão desconhecida ; 3. Hipoclorito de Sódio + amônia. Complicações : Aspiração

Q U E R O S E N E Composição : Mistura de hidrocarbonetos alifáticos, olefinicos , naftênicos e aromáticos. Usos: Industrial (combustível, solventes) e Domestico (limpeza e aquecimento) * Largo uso em famílias de baixa renda. * Recipientes inadequados e venda a granel (garrafas de refrigerantes, latas de leite, etc.) são os principais responsáveis pelos acidentes tóxicos na infância. Absorção: Digestiva e Inalatória.

Quadro clínico : Lesão das células. endoteliais Þ alterações da permeabilidade Þ edema, petequeias, hemorragias. Afinidade pelo SNC Þ sonolência, torpor, coma. Manifestações gastrintestinais: náuseas, vômitos. Manifestações respiratórias: taquipneia , estertores ( pneumonite de variada intensidade, alterações radiológicas precoces)

Tratamento : 1) A lavagem gástrica esta em geral contra-indicada. Na ingestão de grandes quantidades (>1 ml/Kg), tem sido recomendada, com entubação traqueal previa. 2) Lavagem bronquica (?). 3) Assistência ventilatória e tratamento de suporte. 4) Radiografar os pulmões. Antibióticos e corticoides, se necessário. 5) Correcao dos distúrbios hidro-eletroliticos .

RATICIDAS Características : Uso domiciliar e comercial, derivados ( cumarinicos ) (4- hidroxicumarina )-anticoagulantes de uso oral, toxicidade seletiva e capacidade de “driblar o rato ” Toxicologia : Inibição do mecanismo de coagulação. Bloqueio de fatores da coagulação vitamina K .

Quadro clínico: Na maioria dos casos a sintomatologia e leve. Nauseas , vomitos , dor abdominal; Epistaxe , sangramento , hemoptise, hematuria , equimose. Hemorragias, hipoprotrombinemia , Hemorragia intracraniana: Brodifacoum . Neurotoxicidade , cardiotoxicidade : ratos.

Tratamento: Tratamento: Geral - Internamento/Repouso; Descontaminação: A EMESE ESTA CONTRA-INDICADA, PELO RISCO DE HEMORRAGIA INTRACRANIANA. Lavagem gástrica precoce. Carvão ativado – Geralmente 1 dose. Especifico: Vitamina K: Sangramento ou Atividade de Pro trombina <60%. Hemotransfusao nos grandes sangramentos. Laboratório : Controle da Ativid . Pro trombina 72h.

ARSÊNICO Fontes : Mineral, queima do carvão, atividades industriais, alguns alimentos (animais marinhos, porco, vísceras) alguns tipos de solo, rochas. Uso : Pesticidas, tintas, papel de parede, vidros, medicina. O Arsênico como raticida, pó branco, é proibido . No entanto e vendido a granel ilegalmente. Toxicologia : Interfere na oxidação celular (grupos sulfidrila intracelulares-sistema piruvato -oxidase. Acao em múltiplos órgãos: intestinos, rins, baço e fígado . Dose letal: adultos 50 a 300mg. Absorção: Digestiva, sintomas de 30 min. a horas (alimentos); cutânea; respiratória, ocular, parenteral e outras. No plasma liga-se a hemoglobina, leucócitos e proteínas plasmáticas. Eliminação rápida - rim, bile, suor e 5% em fezes (95% absorvido pelo trato GI). Exposição crônica - pele (unhas e pelos).

Quadro clínico: Apos ingestão inicio dos sintomas em 30 a 60 minutos. Gosto metálico, odor aliaceo na respiração, vômitos, dor abdominal, diarréia , distúrbios hidro-eletroliticos que podem levar ao choque e óbito (dano vascular e não por ação local), o óbito geralmente ocorre em 24h precedido por convulsão e coma. Cardiovascular: hipotensão ou hipertensão, arritmia, taquicardia, colapso, alterações do ECG (QT, T). Renal – albuminuria , hematuria , oliguria ; Hepatica – icterícia, hepatomegalia ; Cutanea : Erupcoes . Inalação: Dor torácica, tosse, dispneia.

Tratamento: Geral – Na ingestão: Descontaminação: Lavagem gástrica, Carvão ativado – 1 dose. Correção hidro-eletrolitica . Admissao em Unidade Semi-intensiva: Monitorar sinais vitais ( hipotensao e choque). Olhos e Pele – remocao , irrigacao . Específico: Dimercaprol (BAL) via IM por 10 dias - Caso moderado - 2,5 mg /Kg/dose. Caso grave – 3,0 mg /Kg/dose. Outros: D-Penicilamina , DMSA. Hemodialise precoce (IRA).

Outros tipos de venenos comuns ESTRICNINA FLUORACETATO DE SÓDIO CARBAMATOS – “CHUMBINHO” PESTICIDAS- AGROTOXICOS E AFINS INSETICIDAS PIRETRÓIDES ORGANOCLORADOS FUNGICIDAS HERBICIDAS FUMIGANTES PLANTAS-NERIUM OLEANDER (ESPIRRADEIRA),LARGAMENTE ENCONTRADA NOS JARDINS DE RESIDENCIAS, E MANIHOT UTILÍSSIMA (MANDIOCA-BRAVA),

LEMBRE-SE “PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR!” OBRIGADO!

REFERÊNCIAS http :// www.saude.ba.gov.br/pdf/Apostila_CIAVE_Ago_2009_A4.pdf APOSTILA DE TOXICOLOGIA BÁSICA (CIAVE) CENTRO DE INFORMAÇÕES ANTI VENENO SESAB. http:// www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/6413/intoxicacao-exogena INTOXICAÇÕES EXÓGENAS EM CLÍNICA MÉDICA(Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira1 & João Batista de Menezes2) http://www.webartigos.com/artigos/intoxicacao-exogena-o-que-fazer/16207/