Apresentação Este Curso de Operador de Empilhadeira visa capacitar e reciclar o profissional da área de Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais. Tem o objetivo principal de fornecer instruções e procedimentos para uma operação de empilhadeira eficiente e segura, buscando evitar acidentes, preservar a vida humana e garantir as boas condições do equipamento e manter a operação e produção em suas unidades de forma satisfatória. VAMOS COMEÇAR?
Tecnologia e Evolução Este manual não é apenas sobre segurança do trabalho, pois a tecnologia das empilhadeiras está em constante evolução; assim sendo os operadores de empilhadeiras devem buscar continuamente informações e atualizações sobre os equipamentos e a operação deles. Automação é uma realidade!!!! Não fique parado do tempo...
A Empilhadeira A empilhadeira é um equipamento industrial utilizado para transporte e movimentação de materiais e cargas em terreno plano. Com ele podem ser carregados paletes com abertura entre os pés ou com travessas, de tamanho inferior ou superior ao âmbito das rodas de carga. As cargas podem ser empilhadas ou desempilhadas e transportadas através de longos percursos.
História das Empilhadeiras Assim como muitas outras invenções, a empilhadeira nasceu por necessidade. Em 1917, a Clark Company, fabricantes de eixos, criou um veículo de transporte interno que foi batizado com o nome de Tructractor, com a finalidade de movimentar materiais na sua fábrica. O caminhão Yale é considerada a primeira empilhadeira.
Afinal Quanto Custa uma Empilhadeira? É um equipamento de grande utilidade, que substitui vários outros equipamentos, inclusive o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam dezenas de pessoas. Uma empilhadeira, como a que você já utiliza ou vai utilizar custa aproximadamente R$ 150.000,00. O operador tem em mãos, diariamente um equipamento inestimável e que se utilizado incorretamente pode ser uma arma.
Acidentes - Considerações ACIDENTE DE TRABALHO: É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal, ou perturbação funcional, que cause perda ou redução da capacidade para o trabalho (temporária ou permanente) ou morte. DOENÇA PROFISSIONAL: É aquela desencadeada pelo exercício do trabalho, caracterizada por determinada atividade e constante na relação elaborada pelo Ministério da Economia / Secretaria Especial do Trabalho. ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO: Quando outra pessoa provoca o acidente. ACIDENTE POR FORÇA MAIOR: Incêndios, inundações, descargas elétricas (raios), terremotos, etc. ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO: Atividades fora do local de trabalho sob ordens da empresa. ACIDENTE DE TRAJETO: Ir ou vir de casa para o trabalho e vice versa (Desde que não haja qualquer desvio do trajeto)
Acidente de Trabalho Condição Insegura Ato Inseguro Incidente Acidente
Responsabilidade Civil e Criminal “Quem tem o poder , tem o dever correspondente.” “Não sou eu que quero, é a norma que exige.” “Quem cria o perigo, ainda que sem querer responderá pelos seus atos de acordo com a Lei.” RESPONSABILIDADE CIVIL EMPRESA RESPONSABILIDADE CRIMINAL EMPREGADO
Código Civil Art. 159 – Aquele que, por acaso ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar os direitos ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil: III. O patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais ou prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele.
Código Penal Art. 121 – MATAR ALGUÉM: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de reclusão. § 4° - No homicídio culposo, a pena é aumentada em um terço, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vítima, não procura, diminui as consequências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante. Art. 132 – Expor a vida ou saúde de outrem a perigo eminente, a pena é de 3 (três) meses a 1 (um) ano de detenção, se de fato não constituir crime mais grave.
Penalidade Trabalhista Empregador: Multa, embargo e/ou interdição da empresa. Empregado: Advertência por escrito; Suspensão do trabalho 3 (três) dias; Suspensão do trabalho 3 (três) dias; Demissão por justa causa.
Tipos de Equipamentos Conforme a WITS – World Industrial Truck Statistics as empilhadeiras são assim classificadas: Classe 1 – Empilhadeiras Elétricas de Contra Peso São similares as empilhadeiras a gás em seu formato. Tem grande vantagem para trabalhar em locais quentes, sem risco de superaquecimento.
Tipos de Equipamentos Classe 2 – Empilhadeiras Elétricas Retráteis Neste tipo de Empilhadeira o mastro avança e recua. É o principal equipamento para uso em armazéns, pois propicia a utilização máxima dos espaços, tanto na horizontal quanto na vertical. A frente do equipamento é a esquerda do operador, primeiro, pela visibilidade (Visão livre a frente), segundo, pela segurança (em caso de choque com outro equipamento a carga se projeta para a torre, mantendo o operador e outras pessoas seguras
Tipos de Equipamentos Classe 3 – Transpaleteiras elétricas e Empilhadeiras elétricas patoladas Transpaleteira Elétrica: É um equipamento para movimentação horizontal de paletes. Ela não está classificada como empilhadeira, mas faz transporte manual em áreas internas. Empilhadeira Elétrica Patolada: É utilizada para pequenas operações, em estoques com poucas posições de paletes. E não são utilizadas para movimentações intensas.
Tipos de Equipamentos Classe 4 – Empilhadeiras a combustão interna com pneus cushion Não são comuns no Brasil, são utilizadas acopladas a caminhões. É o tipo de empilhadeira mais comum no Brasil. Pode ser a gás, ou a diesel. São utilização é feita principalmente em pátios externos e para descarregamentos laterais de caminhões. Ela funciona como um pendulo, cujo peso transportado na frente é contrabalanceado pelo motor e contrapeso traseiro. Classe 5 – Empilhadeiras de Contrapeso a combustão interna
Equipamentos Utilizados no Grupo ABC
O que acontece quando você excede a capacidade de carga? Acidente grave???? Risco de Morte???
Obrigações Legais OPERADOR HABILITADO: Por segurança, a empilhadeira somente pode ser operada por pessoa treinada e que demonstre total aptidão para condução do mesmo, além liberação do médico do trabalho através de exames clínicos. DIREITOS E DEVERES: O operador deve ter ciência sobre seus direitos e deveres, a utilização do veículo e seu manual de instruções. PESSOAL NÃO AUTORIZADO: O operador é o responsável pelo equipamento durante o tempo que ele estiver operando. É sua obrigação e responsabilidade impedir a utilização por meio de pessoas não autorizadas. É PROIBIDO TRANSPORTAR OU ELEVAR PESSOAS. PROBLEMAS TÉCNICAS E DANOS: Os danos, problemas técnicos e/ou defeitos devem ser imediatamente comunicados ao responsável pela manutenção, para que sejam executados os devidos reparos. EQUIPAMENTOS SEM CONDIÇÃO PARA OPERAÇÃO SEGURA DEVEM SER INTERDITADOS ATÉ QUE O REPARO SEJA EXECUTADO.
NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃ0, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS 11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. ?
Requisitos Legais – NR-11 11.1.5 Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o operador deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará neste função. 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 11.1.6.1 O cartão terá validade de 1 (ano), salvo imprevisto, e, para revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. Modelo Crachá
Requisitos Legais – NR-11
Utilização por pessoas não autorizadas Operadores não habilitados podem causar acidentes com consequências devastadoras. O Operador é responsável pelo equipamento e sua operação; A chave do equipamento nunca deve ser mantida no mesmo quando o equipamento estiver desligado. O Operador não pode liberar ou autorizar qualquer pessoa não habilitada ou treinada a utilizar o equipamento.
Zona de Perigo É aquele local ou área onde o equipamento trafega ou eleva cargas e que pessoas podem de acidentar em caso de queda de materiais, produtos ou mesmo tombamento do equipamento. PERIGO PERIGO PERIGO 3. Caso pessoas permaneçam na zona de perigo o veículo ou operação devem ser parados imediatamente. 1. Pessoas estranhas devem ser afastadas da zona de perigo; 2. Acionar sinal sonoro (buzina);
Aula 2 EPI – Equipamentos de Proteção Individual EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva Atividades do Operador
EPI – Equipamento de Proteção Individual O EPI pode ser considerado um meio ou dispositivo utilizado por uma pessoa contra riscos a sua saúde ou segurança durante o exercício do seu trabalho. O USO DO EPI É OBRIGATÓRIO EM TODOS OS LOCAIS PRÉ-DETERMINADOS OU EXIGIDOS PELA EMPRESA SE FOR O CASO. Cada função na empresa, dependendo do risco possui seu EPI previamente definido.
EPI – Obrigações do Empregado 4. Cumprir as determinações do empregador sobre seu uso adequado; 1. Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 2. Responsabilizar-se por sua guarda, conservação e higienização; 3. Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso;
EPI – Obrigações do Empresa 1. Adquirir o EPI adequado ao risco da atividade, exigir seu uso; 2. Fornecer somente o EPI aprovado pelo Órgão Nacional Competente; 3. Orientar e treinar o trabalhador quanto a seu uso, guarda e conservação; 4. Substituição imediatamente quando extraviado ou danificado; 5. Comunicar ao M.E. qualquer irregularidade observada. 6.Responsabilizar-se por sua manutenção;
EPI – Lojas Atacado / Depósitos / Centros de Distribuição 1. Botina com Biqueira 3. Luva AntiCorte Japona Calça Luvas Meias Bala clava 2. Luva de Vaqueta ou Operação com Prensa Hidráulica 4. Óculos de Proteção 5. Protetor Auricular Acesso a Câmaras Frias e Congeladas (SOMENTE SE AUTORIZADO - USO OBRIGATÓRIO)
Atividades do Operador de Empilhadeira 1. Operar a Empilhadeira e garantir a segurança dos colegas de trabalho e clientes. 2. Fazer o transporte manual de cargas quando necessário. 3. Proceder a conferência e organização de produtos. 4. Efetuar o transporte manual de carga utilizando equipamentos auxiliares como carrinhos e paleteiras. 5. Proceder a pesagem de produtos, garantindo que o peso da carga esteja de acordo com a operação.
Atividades do Operador de Empilhadeira No início de cada turno, certifique-se de que a buzina, os freios, os pneus e todos os outros controles estejam em bom funcionamento, e que não haja folgas excessivas nas correntes e comandos; Quando uma empilhadeira está movimentando, os seus garfos devem estar a cerda de 150 mm do chão; 15cm
Atividades do Operador de Empilhadeira Somente transporte cargas que os garfos ou o guarda-carga suportem e nunca remova as proteções; Dirija a uma velocidade compatível com as condições existentes. Diminua a marcha em superfícies molhadas ou escorregadias;
Atividades do Operador de Empilhadeira Somente transporte cargas que os garfos ou o guarda-carga suportem e nunca remova as proteções; Dirija a uma velocidade compatível com as condições existentes. Diminua a marcha em superfícies molhadas ou escorregadias;
Atividades do Operador de Empilhadeira Não use paletes com defeito ou danificados, muito menos armazene paletes com as ripas soltas ou mal fixadas; Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo para considerá-la insegura, suspenda as operações e informe imediatamente a supervisão;
Atividades do Operador de Empilhadeira Não passe por cima de objetos deixados no chão. Pare a empilhadeira coloque os objetos fora da rota e avise o supervisor; Remova os obstáculos antes de seguir viagem;
Aula 3 Bateria – Manutenção, Recarga e Mudança
Recomendações de Segurança Antes de qualquer trabalho com a bateria, o veículo deve estar estacionado com segurança. A Recarga, manutenção e mudança de baterias somente podem ser executadas com pessoal instruído para tal atividade. Devem ser respeitadas as instruções contidas no manual do fabricante quanto aos cuidados com a bateria e estação de recarga.
Baterias Tracionarias As baterias tracionarias são destinadas a alimentar com energia veículos e equipamentos. São essencialmente utilizadas em veículos elétricos (empilhadeiras e transpaleteiras). Como qualquer bateria, o seu tempo de vida está diretamente relacionado ao controle de temperatura. Temperaturas de trabalho altas podem danificar a bateria, ocasionando danos as placas de chumbo. Temperaturas abaixo do recomendado farão com que a bateria não segue carga.
Prevenção contra incêndios Não fumar ou utilizar fogo aberto; Não manter materiais inflamáveis nas proximidades ou objetos geradores de faíscas. (Distância segura: 2m) O local deve ser aberto e bem ventilado. Meios de combate a incêndio devem estar preparados para alguma eventualidade 2 m
Recarga da Bateria Desligar o equipamento e retirar a chave do mesmo para evitar o risco de outras pessoas ligarem acidentalmente durante o manuseio; Abrir o compartimento da bateria; Não colocar objetos em cima da bateria; Antes de iniciar a recarga, verificar a existência de danos visíveis em todas as ligações por encaixe e por cabo da bateria. 5. Ligar o cabo na estação de recarga 6. Carregar a bateria conforme as Instruções do fabricante.
Água da Bateria As empilhadeiras e transpaleteiras existentes em nossa empresa, normalmente são do modelo “Chumbo-Ácido” e periodicamente necessitam de inspeção e verificação no nível de água. (Prazo de Inspeção: 1x por semana ou 1x a cada 15 dias dependendo da máquina) Você não irá manusear ácido, qualquer manutenção deve ser feito por um profissional habilitado. As atividades do operador de empilhadeira no caso da bateria se restringem a: Inspeção visual do nível de água da bateria. Completar o nível de água da bateria, de acordo com o indicado no manual de instruções do equipamento. ATENÇÃO: A água utilizada na bateria deve ser do tipo deionizada (usualmente conhecida por água destilada ou desmineralizada) É PROIBIDO UTILIZAR ÁGUA DE TORNEIRA OU MINERAL ISSO IRÁ DANIFICAR A BATERIA SUA SUBSTITUIÇÃO PODE CUSTAR MAIS DE R$ 15.000
Verificação do Nível de Água da Bateria Efetuar a limpeza da parte superior da bateria para evitar que sujeira e detritos entrem nas aberturas e se misturem ao líquido e placas. 2. Abrir o compartimento de cada ponto e verificar o nível de água. 3. Completar com água deionizada, caso necessário, até o nível indicado pelo fabricante. É PROIBIDO UTILIZAR ÁGUA DE TORNEIRA OU MINERAL ISSO IRÁ DANIFICAR A BATERIA
Baterias de Íon / Lítio Desvantagens: Custa de 5 a 6 vezes o preço de uma bateria comum A Bateria de lítio representa a inovação no mercado de empilhadeiras devido a alguns benefícios que pode gerar: O fim das trocas de bateria, já que uma única bateria de lítio trabalha três turnos com cargas parciais; Não necessita de salas de bateria, o que gera menor custo por metro quadrado; É livre de manutenção; não requer a colocação de água; proporciona maior produtividade e menor consumo de energia durante as recargas.
Relembrando – Obrigações Legais OPERADOR HABILITADO: Por segurança, a empilhadeira somente pode ser operada por pessoa treinada e que demonstre total aptidão para condução do mesmo, além liberação do médico do trabalho através de exames clínicos. DIREITOS E DEVERES: O operador deve ter ciência sobre seus direitos e deveres, a utilização do veículo e seu manual de instruções. PESSOAL NÃO AUTORIZADO: O operador é o responsável pelo equipamento durante o tempo que ele estiver operando. É sua obrigação e responsabilidade impedir a utilização por meio de pessoas não autorizadas. É PROIBIDO TRANSPORTAR OU ELEVAR PESSOAS. PROBLEMAS TÉCNICAS E DANOS: Os danos, problemas técnicos e/ou defeitos devem ser imediatamente comunicados ao responsável pela manutenção, para que sejam executados os devidos reparos. EQUIPAMENTOS SEM CONDIÇÃO PARA OPERAÇÃO SEGURA DEVEM SER INTERDITADOS ATÉ QUE O REPARO SEJA EXECUTADO.
Aula 4 Conhecendo o Equipamento
Empilhadeira Um veículo autopropulsor com quatro rodas, projetado para levantar, transportar e posicionar materiais.
Empilhadeira
É construída sob o princípio da gangorra , onde a carga colocada nos garfos é equilibrada pelo peso da máquina. O centro de rotação ou o apóio da gangorra é o centro das rodas dianteiras. Princípio de funcionamento x y
Excesso de Peso ou Carga Conforme estudado anteriormente , toda empilhadeira possui uma tabela de carga, que indica a capacidade máxima de carga do equipamento. A empilhadeira funciona no sistema de pendulo, com peso e contrapeso. 1000kg 2000kg Se a capacidade de carga for excedida o equipamento irá tombar
O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (combustão) ou pela bateria (elétrica). A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por: Peso da carga e Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga) Princípio de funcionamento
Excesso de Peso ou Carga - Acidente
A B Princípio de funcionamento
Triângulo de estabilidade: É a área formada pelos três pontos de suspensão da máquina: Pino de articulação do eixo traseiro e Cada uma das rodas dianteira. Princípio de funcionamento
Considerações: Caso o ponto de equilíbrio se desloque para fora da área do triângulo, o veículo capotará nesse sentido. Quanto mais rápida e brusca a virada, tanto mais pronunciado será o efeito da transferência de peso, ocasionando facilmente o deslocamento do ponto de equilíbrio para fora da área do triângulo. Princípio de funcionamento
Princípio de funcionamento
Movimentação de Cargas – Horizontal – Acidentes Nunca transitar com o mastro levantado em posição de movimentação vertical. Nunca operar o equipamento em velocidades incompatíveis com o local.
Fatores de Estabilidade: O triângulo da estabilidade; Distribuição de peso; Centro de gravidade Vertical; Estabilidade dinâmica X estática; Habilidade em vencer rampas. Princípio de funcionamento
A movimentação de cargas é o foco principal da utilização de empilhadeiras. Movimentação Vertical (Elevação de cargas). PERIGOS Carga Instável Excesso de altura Quebra de Palete Defeito Mecânico da Empilhadeira Vazamento Hidráulico Desmoronamento de Porta Palete Movimentação de Cargas - Vertical
Carga e transporte Os garfos devem ser sempre bem colocados sob a carga, de preferência no comprimento total deles. Ao andar, a parte de trás da carga deve estar firmemente localizada contra o guarda-carga e o mastro inclinado para trás; Certifique-se de que há espaço suficiente para levantar e manobrar a carga, preste atenção ao patrimônio da empresa!
Verifique se a carga está segura, especialmente no caso das soltas; Faça um teste na carga, erguendo-a um pouco, se ela inclinar para o lado, abaixe-a e mude a posição dos garfos para melhor balanceamento; Erga os garfos lentamente para que a carga se mantenha estável e nunca use apenas um deles; Carga e transporte
Não passe a carga por cima de pessoas e não permita que as pessoas passem sob os garfos ou permaneçam nas proximidades; Tenha especial cuidado ao elevar ou posicionar carga muito próxima a empilhamentos, a fim de evitar batidas e tombamentos; Carga e transporte
Movimentação de Cargas - Horizontal PERIGOS Atenção a empregados e clientes; Atenção a paletes e produtos nos corredores; Mantenha velocidade reduzida; Acione a buzina para indicar sua localização e alertar pessoas próximas; A movimentação de cargas é o foco principal da utilização de empilhadeiras.
Isolamento de Corredores (Lojas e Depósitos) Em lojas, onde é necessária a operação de empilhadeiras para movimentação de produtos, é obrigatório o isolamento do corredor de trabalho, para que clientes e empregados não estejam na área de perigo durante a operação. Utilize as correntes de isolamento em ambos os trechos do corredor.
Alerta NOSSO CORPO NÃO É RESISTENTE A PRENSAMENTOS E ESMAGAMENTOS QUANTO UM BONECO DE MASSA.
Verifique o peso da carga. Se não estiver identificado, pergunte ao supervisor ou a quem possa informar. A experiência lhe mostrará como estimar os pesos, em caso de duvida não faça o serviço Movimentação de Cargas
Não levante cargas instáveis – devem ser cuidadosamente arrumadas antes de levantar, ou bem fixadas, depois que estiverem no alto e em movimento, será tarde demais! Assegure-se que a carga está centralizada antes de levantá-la – uma carga instável é perigosa! Para se manter as cargas bem firmes nos garfos, o comprimento dos mesmos deve ser de pelo menos 75% (3/4) da profundidade da carga; Movimentação de Cargas
Não arraste a carga sobre o piso, muito menos a empurre; Evite carregar material solto, este deverá ser transportado em recipiente próprio ou plataforma com proteção lateral; Movimentação de Cargas
Nunca tente movimentar cargas em excesso ou acrescentar mais contrapeso à empilhadeira; Tome cuidado ao brecar, pois a empilhadeira carregada pode tombar ou projetar a carga; Movimentação de Cargas
Não faça curvas em alta velocidade, a empilhadeira não tem suspensão, e pode capotar; Não arranque de forma brusca ou pare nessa condição; Não obstrua a passagem das pessoas ou equipamentos de incêndio; Movimentação de Cargas
Elevação de Pessoas É terminantemente proibido a elevação de pessoas com a utilização de empilhadeiras.
Placas e Avisos de Segurança Não Permanecer debaixo dos Garfos Não Permanecer sobre dos Garfos Perigo de prensamento e corte Perigo devido a fluído sob pressão Reservatório de óleo hidráulico Perigo Pontos de esmagamento e corte por apoio Perigo Proibido transportar passageiros Limitação de velocidade durante elevação da carga.
Placas e Avisos de Segurança
Controles Operacionais – Alavancas de Operação Elevação e Descida de Carga; Movimentação do Mastro Retrátil; Inclinação do Garfo; Centralizador de Garfos; Buzina Botoeira de Emergência. 1 2 3 4 5 6 EMPILHADEIRA LINDE
Controles Operacionais – Alavancas de Operação Elevação e Descida de Carga; Movimentação do Mastro Retrátil; Inclinação do Garfo; Botoeira de Emergência. EMPILHADEIRA JUNGHENRICH 1 2 3 4
Controles Operacionais – Pedais Empilhadeira LINDE Acelerador Freio Botoeira de Emergência 1 2 3 A B C Empilhadeira JUNGHENRICH Acelerador Freio Freio de Estacionamento
Controles Operacionais – Volante Antes de iniciar suas atividades ajuste o volante (caso possua) para uma operação mais ergonômica. A empilhadeira opera fazendo giros de 180°. O volante tem diâmetro de giro de 90° para cada lado. 90° 90°
Controles Operacionais – Volante A EMPILHADEIRA NÃO FUNCIONA POR FALTA DE GÁS! 1 – VERIFICAR SE A CHAVE COMUTADORA DE GÁS ESTÁ NA POSIÇÃO CORRETA E ANTES DE DAR A PARTIDA ACIONAR O AFOGADOR 01 OU 02 VEZES;
Controles Operacionais – Assento do Condutor O ajuste do banco beneficia a ergonomia e a operação segura do equipamento: 1. Utilize a alavanca para ajustar o banco de acordo com a posição de trabalho de maior conforto. O equipamento pode ou não possuir cinto de segurança. Caso o equipamento possua é obrigatória a sua utilização. Após ajustar o assento, sempre verificar se o mesmo está devidamente travado, para evitar acidentes.
Aula 5 Segurança na Operação
Relembrando - Obrigações Legais OPERADOR HABILITADO: Por segurança, a empilhadeira somente pode ser operada por pessoa treinada e que demonstre total aptidão para condução do mesmo, além liberação do médico do trabalho através de exames clínicos. DIREITOS E DEVERES: O operador deve ter ciência sobre seus direitos e deveres, a utilização do veículo e seu manual de instruções. PESSOAL NÃO AUTORIZADO: O operador é o responsável pelo equipamento durante o tempo que ele estiver operando. É sua obrigação e responsabilidade impedir a utilização por meio de pessoas não autorizadas. É PROIBIDO TRANSPORTAR OU ELEVAR PESSOAS. PROBLEMAS TÉCNICAS E DANOS: Os danos, problemas técnicos e/ou defeitos devem ser imediatamente comunicados ao responsável pela manutenção, para que sejam executados os devidos reparos. EQUIPAMENTOS SEM CONDIÇÃO PARA OPERAÇÃO SEGURA DEVEM SER INTERDITADOS ATÉ QUE O REPARO SEJA EXECUTADO.
Movimentação de Cargas - Horizontal PERIGOS Atenção a empregados e clientes; Atenção a paletes e produtos nos corredores; Mantenha velocidade reduzida; Acione a buzina para indicar sua localização e alertar pessoas próximas; A movimentação de cargas é o foco principal da utilização de empilhadeiras.
Movimentação de Cargas – Horizontal – Acidentes Sempre mantenha motoristas e outros operadores cientes dos procedimentos e da conclusão das operações.
Movimentação de Cargas – Vertical – Acidentes Nunca exceda a capacidade de carga da empilhadeira Não faça movimentos de rotação da empilhadeira com a carga no alto
Movimentação de Cargas – Vertical – Acidentes Se não tiver visão, mude a direção!
Visibilidade Limitada - Acidentes Quando estiver movimentando uma carga que atrapalhe a visão, o operador deve conduzir o equipamento de forma a ter uma visão clara do ambiente.
Trânsito de Pessoas e Cuidados O operador de empilhadeira é o responsável por toda a segurança da operação. O mesmo deve garantir que o isolamento e o equipamento não colocarão pessoas e estruturas em risco.
Trânsito de Pessoas e Cuidados – Acidentes O operador é o responsável por garantir a segurança das pessoas em seu entorno.
Espaços Operacionais e Corredores Conhecer o local de trabalho, o tamanho e peso da carga evitam acidentes de grandes proporções.
Manobras em Corredores O operador deve estar atento ao equipamento e as manobras nos corredores e depósitos.
Manobras em Corredores ( Falta de atenção ) Obedeça a todos os sinais e demarcações, dirija devagar e acione a buzina quando necessário; Esteja alerta enquanto opera sua empilhadeira. Não sonhe! Olhe sempre na direção do percurso e mantenha uma visão clara do caminho à frente;
Tombamento ou Queda de Produtos e Estruturas A cabine da empilhadeira é o local mais seguro para o operador. Em caso de risco eminente de tombamento ou acidente, as seguintes instruções devem ser seguidas. 1. Pressionar parte superior do corpo contra o encosto do assento. 2. Segurar volante com as duas mãos e apoiar-se com os pés. 3. Inclinar o corpo contra a direção de queda.
Operações no Interior de Câmaras Frigoríficas Verifique as condições do piso, antes de iniciar a atividade. Atividades e operações em câmaras frigorificas, requerem cuidados redobrados, pois este local é um ambiente com risco de acidentes. PERIGOS Umidade no piso; Formação de gelo no piso.
NÃO SALTE INCLINE-SE AO CONTRÁRIO SEGURE FIRMEMENTE AO VOLANTE DE DIREÇÃO FIRME OS PÉS Em caso de capotamento
Verificação Diária:
Aula 6 Prevenção e Combate a Princípios de Incêndio Primeiros Socorros
Prevenção a Incêndios: Tipos de Extintores
Prevenção a Incêndios: Ações de Combate 1. Posicione-se a uma distância segura, contra o vento; 2. Rompa o lacre do extintor; 3. Aponte a mangueira para a base do fogo; 4. Acione o gatilho e preferencialmente utilize todo o conteúdo do extintor. Utilizar somente em caso de princípio de incêndio Em outras situações acione o CORPO DE BOMBEIROS (193)
Prevenção a Incêndios: Água + Óleo (Nunca) Em caso de fogo em sistemas hidráulicos, não utilize água
Primeiros Socorros: Parada Cardiorrespiratória
Primeiros Socorros: Pessoa Engasgada Manobra de Heimlich Avise a pessoa que tentará desengasgá-la; Posicione-se atrás dela e incline seu tronco levemente para frente; Feche o punho em uma das mãos; Coloque os braços ao redor da pessoa e agarre o punho fechado com a outra mão na altura entre o tórax e o umbigo. Faça um movimento forte e rápido para dentro e para cima, quantas vezes for necessário.
Afaste objetos e curiosos de sua proximidade; Posicione a vitima deitada lateralmente, para evitar que ela aspire secreções, permitindo a queda da base da língua e a liberação das vias áreas; Afrouxe suas roupas; Após a crise verifique a presença de corpos estranhos, previna hipotermia, eventuais ferimentos; Se a crise durar mais de 5 min., acione a emergência médica. Primeiros Socorros: Crise Convulsiva
Arterial Sangue jorrando Primeiros Socorros: Cortes e Hemorragias Venoso Fluxo lento, estável Capilar Fluxo lento, uniforme Controle a hemorragia fazendo pressão no local Eleve o membro para reduzir o sangramento Aplique um curativo provisório Cubra a vitima para evitar o estado de choque
Emergências: Como Proceder
Procedimento Operacional e Termo de Responsabilidade
Aula 7 Prova Escrita + Teste Prático
Prova Prática BOA PROVA
OBRIGADO! Referências: NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais. www.empilhando.com.br Manual Operacional – Empilhadeiras Still Manual Operacional – Empilhadeiras Junghenrich Manual Operacional – Empilhadeiras Linde