Urupês - 3ª A - 2011

HermanLi 22,373 views 66 slides Apr 26, 2011
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About This Presentation

Pré-Modernismo


Slide Content

E.E Profª Irene Dias Ribeiro
Urupês
Monteiro Lobato
Diego Ferreira Lacerda
Diogo Ferreira Lacerda
Douglas Luiz Passos
3ª Série B - 2011

Biografia
•Nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Em
homenagem ao seu nascimento, neste dia comemora-se o Dia
Nacional do Livro Infantil.
•Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusto
Lobato. Seu nome verdadeiro era José Renato Monteiro Lobato,
mas em 1893 o autor preferiu adotar o nome do pai por desejar
usar uma bengala do pai que continha no punho as iniciais JBML.
•Juca, apelido que Lobato recebeu na infância, brincava em
companhia de suas irmãs com legumes e sabugos de milho que
eram transformados em bonecos e animais, conforme costume da
época. Uma forte influência de sua própria experiência reside na
criação do personagem Visconde de Sabugosa.

•Ainda na infância, Juca descobriu seu gosto pelos livros na vasta
biblioteca de seu avô. Os seus prediletos tratavam de viagens e
aventuras. Ele leu tudo que lá existia, mas desde esta época
incomodava a ele o fato de não existir uma literatura infantil
tipicamente brasileira.
•Um fato interessante aconteceu ao então jovem Juca, no ano de
1895: ele foi reprovado em uma prova oral de Português. O ano
seguinte foi de total estudo, mergulhado nos livros. Notável é o
interesse de Lobato escritor no que diz respeito à Língua
Portuguesa, presente em alguns de seus títulos. É na
adolescência que começa a escrever para jornaizinhos escolares
e descobre seu gosto pelo desenho.
•Aos 16 anos perde o pai e aos 17 a mãe. A partir de então, sua
tutela fica a encargo do avô materno, o Visconde de Tremembé.
Formou-se em Direito pela faculdade de seu estado, por vontade
do avô, porque preferia ter cursado a Escola de Belas-Artes. Esse
gosto pelas artes resultou em várias caricaturas e desenhos que
ele enviava para jornais e revistas.
•Em 1907, 3 anos após sua formatura, exerceu a promotoria em
Areias, cidadezinha do interior. Retirou-se depois para uma
fazenda em Buquira que herdou do avô, falecido em 1911. Este
município, onde surgiu um Lobato fazendeiro, recebeu seu nome
em sua homenagem.

•Casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de
1908. Do casamento vieram os quatro filhos: Edgar, Guilherme,
Marta e Rute.
•Em 1918 lançou Urupês, e o êxito fulminante desse livro de
contos colocou-o numa posição de vanguarda. Neste mesmo
ano, vendeu a fazenda e transferiu-se para São Paulo, onde
inaugurou a primeira editora nacional: Monteiro Lobato & Cia.
Até então, os livros que circulavam no Brasil eram publicados
em Portugal. Por isso, as iniciativas de Lobato deram à
indústria brasileira do livro um impulso decisivo para sua
expansão.
•Em 1926, foi nomeado adido comercial da embaixada brasileira
nos Estados Unidos, de onde trouxe um notável livro de
impressões: América. Usou, assim, suas principais armas em
prol do nacionalismo no tocante à exploração de ferro e
petróleo no Brasil: os ideais e os livros.
•Preocupado com o desenvolvimento econômico do país,
chegou a fundar diversas companhias para a exploração do
petróleo nacional.. O fracasso dessa iniciativa deu-lhe assunto
para um artigo: O Escândalo do Petróleo. Já sob o Estado
Novo, sua persistência em abordar esse tema como patriota
autêntico valeu-lhe três meses de prisão.

•No público infantil, Lobato escritor reencontra as esperanças
no Brasil. Escrever para crianças era sua alegria, por isso
adorava receber as cartinhas que seu pequenino público
escrevia constantemente. Achava que o futuro deveria ser
mudado através da criançada, para quem dava um tratamento
especial, sem ser infantilizado. O resultado foi sensacional,
conseguindo transportar até hoje muitas crianças e adultos
para o maravilhoso mundo do Sítio do Pica-pau Amarelo.
•Faleceu em São Paulo, no dia 4 de julho de 1948, aos 66 anos
de idade, por causa de um derrame.

URUPÊS

Resumo
•UrupêsUrupês – Monteiro Lobato personifica a figura do
cabloco, tal como Jeca Tatu que vive de côcoras,
dependendo da natureza e tendo uma vida alheia que
representa a ignoração e o atraso do homem do
campo.

Personagens
•Jeca Tatu - É uma personificação do homem caboclo,
uma maravilhosa epítome de carne, que nele se
resume tudo sobre a sua espécie

Tempo
Tempo Cronológico
•“Pelo 13 de maio, mal esvoaça o florido decreto da
Princesa e o negro exausto larga num uf! O cabo da
enxada, o caboclo olha, coça a cabeça ‘magina e deixa
que do velho mundo venha quem nele pegue de novo.
•“A 15 de Novembro, troca-se um trono vitalício pela
cadeira quadrienal. O país bestifica-se ante o inopinado
da mudança.²
Tempo Psicológico
•“Anos atrás, o orgulho estava numa ascendência de
tanga, inçada de penas de tucano, com dramas íntimos e
flechaços de curare.

Espaço
•“Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba.”
•O espaço do conto Urupês, baseia-se no Vale
do Paraíba, no interior de São Paulo ou seja
onde Jeca Tatu vive.

Foco Narrativo
•“Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba,
maravilhoso epítome de carne onde se
resumem todas as características da espécie.”
•“Ei-lo que vem falar ao patrão. Entrou, saudou.
Seu primeiro movimento após prender entre os
lábios a palha de milho, sacar o rolete de fumo
e disparar a cusparada d’esguicho, é sentar-se
jeitosamente sobre os calcanhares, Só então
destrava a língua e a inteligência.”
•É narrado em 3ª pessoa, pois ele apenas narra
a história, mas sem participar dela.

Estilo
Paradoxo
•“Pobre Jeca Tatu ‘ Como és bonito no romance e feio
na realidade”
Hipérbole ou Auxese
•“A roupa, guarda-a no corpo.”
Linguagem Coloquial
•“d’alma”,”d’esguicho”,”T’esconjuro”,”d’água.”
Linguagem Culta ou Formal
•“Às vezes surge numa família um gênio musical cuja
fama esvoaça pelas redondezas.”

Verossimilhança
•O caboclo de antigamente que era
marginalizado, excluído da sociedade,
considerado como um “tatu”, existe ainda hoje;
pois, há pessoas com a cultura do caboclismo
que sofre com os preconceitos.”

Movimento Literário
•O pré-modernismo (ou ainda estética
impressionista) foi um período literário brasileiro,
que marca a transição entre o simbolismo e
modernismo e o movimento modernista seguinte. Em
Portugal, o pré-modernismo configura o movimento
denominado saudosismo.
•O termo pré-modernismo parece haver sido criado por
Tristão de Athayde, para designar os "escritores
contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e
1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

Conclusão
•No conto URUPÊS Monteiro Lobato mostra
como é a vida do cabloco, como é a casa, a
forma de se alimentar, os riscos a saúde e a
exposição a várias doenças, onde o
personagem Jeca tatu tem cócoras.

Os Faroleiros

Resumo
Os FaroleirosOs Faroleiros – Dois amigos sentados perto do mar
conversando algo, um é o narrador e o outro Eduardo,
Eduardo olha para o farol e lembra do passado, em
que tinha dois amigos, um era Gerebita e o outro
Cabrea. Na conversa de Gerebita e Eduardo,
Gerebita pergunta a ele sobre assassinatos,
premeditando o que ele ia fazer; depois de algum
tempo Cabrea aparece morto, na qual, Gerebita o
matou, porque Cabrea tinha roubado Maria Rita
(mulher de Gerebita) e Gerebita alega que o crime foi
em legitima defesa.

Personagens
•Narrador - O narrador é quem narra o conto e
Eduardo é quem conta a história do farol a ele.
•Eduardo - É um homem que conhece Gerebita e
Cabrea no farol.
•Gerebita - Um homem de feições duras e pele
encorreada, que tinha uma mulher chamada Maria
Rita.
•Cabrea - Era considerado por Gerebita como um mau
companheiro, mau homem.

Tempo
Tempo Cronológico
•“De quinta-feira em diante”
•“Certa tarde, Gerebita chamou minha atenção para o
agravamento da loucura de Cabrea, e aduziu várias
provas concludentes.”
Tempo Psicológico
•“Dava azo à dúvida uma luz vermelha a piscar na
escuridão da noite”
•Céu e mar fundia-os um só carvão, sem fresta nem
pique além da pinta vermelha que, súbito, se fez
amarela.

Espaço
•“Céu e mar fundia-os um só carvão,sem fresta
nem pique além da pinta vermelha que, súbito,
se fez amarela.”
•“Lá mudou de cor. É farol”
•“Certo dia fui aparecer ao cais.”
•A história passa-se no farol, no cais, sendo que
esse lugares fica em áreas litorâneas perto do
mar.

Foco Narrativo
•“Eduardo interpelou-me de chofre sobre a idéia
que eu deles fazia.”
•“Certo dia fui espairecer ao cais - e lá estava,
de mãos às costas, a seguir o vôo joão-
grandes e a notar a gama dos verdes luzentes
que à sombra dos barcos ondeia na água
represada dos portos, quando uma lancha
abicou, e vi descer um homem de feições
duras e pele encorreada.”
•É narrado em 1ª pessoa, pois ele participa da
história sendo o amigo de Eduardo.

Estilo
Comparação
•“- O farol é um romance”
Linguagem Coloquial
•“d’ocasião”,”p’r’a - mor d’amores”, “Tá, tá, tá, foi o
anequim!”
Linguagem Culta ou Formal
•“A sua fixidez, o variegado de aspectos, o bulício
humano, a cidade, os campos, a mulher, as árvores...”

Verossimilhança
•Em comparação da obra com a realidade, se vê que
ainda existia a desconfiança dos casais e que a
pessoa traída de hoje ou do passado sempre queria
vingança.

Movimento Literário
•O pré-modernismo (ou ainda estética
impressionista) foi um período literário brasileiro,
que marca a transição entre o simbolismo e
modernismo e o movimento modernista seguinte. Em
Portugal, o pré-modernismo configura o movimento
denominado saudosismo.
•O termo pré-modernismo parece haver sido criado por
Tristão de Athayde, para designar os "escritores
contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e
1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

Conclusão
•Nota-se que o personagem Gerebita
premeditou o crime, pois Cabrea o tinha traído,
senso que no passado já existia infidelidade
nos casais.

A Colcha de
Retalhos

Resumo
A Colcha de RetalhosA Colcha de Retalhos – Um homem (narrador) vai até
o sítio de José Alvorada para contratar seus serviços.
Só que José não estava, então fica conversando com
a mulher de José Sinhá Ana, o casal tem uma filha de
14 anos Pingo d’ Água e a avó, Sinhá Joaquina com
70 anos que passava a vida fazendo colchas de
retalho, “pedacinhos” que cada vestido Pingo d’ Água
vestia. Dois anos ele volta ao sitio e descobre que
Sinhá Ana morreu, Pingo d’ Água fugiu com um
homem e a sinhá Joaquina triste, magoada e que em
pouco tempo ela morreria.

Personagens
•Narrador - Como cliente de José
•José Alvorada - Esposo de Sinh’ Ana e pai de Maria
das Dores
•Sinh’ Ana - Tinha rugas na cara, uma cor estranha e
ele estava doente.
•Maria das Dores (Pingo d’ Água) - Filhas única,
tinha 14 anos. Tinha os pés de avenca virados nas
grotas noruegas.
•Sinh’ Joaquina - Uma senhora de 70 anos, mãe de
Sinh’ Ana e que guardava pedaços de retalhos de
pano.

Tempo
Tempo Cronológico
•“Por estes dias de março a natureza acorda tarde.”
•“Transcorreram dois anos sem que a tornasse aos
Periquitos.”
Tempo Psicológico
•“Setembro entumecia gomos em cada arbusto.”
•“Este cor de batata foi quando tinha dez anos e caiu com
sarampo, muito malzinha.”

Espaço
•“Vejo a orla de capim tufada como debrum pelo
fio dos barrancos; vejo a roxa-terra da estrada
esmaecer logo adiante; e nada mais vejo
senão, a espaços, o vulto gotejante dalguns
angiqueiros marginais.”
•“Ali, a encruzilhada do Labrego”
•“Tomo à destra, em direitura ao sítio do José
Alvorada”
•O narrador passa pelos capim, pelas terras
roxas, a estrada, até chegar a fazenda de José
Alvorada.

Foco Narrativo
•“-Upa!”
•“Cavalgo e parto.”
•“Transcorreram dois anos sem que eu tornasse
aos Periquitos.”
•- Este - disse-lhe eu, fingindo recordar-me - é o
que ela vestia quando cá estive.
•É em 1ª pessoa, pois ele aparece na história.

Estilo
Metáfora
•“Passa as manhãs embrulhada num roupão de
neblina e é com espreguiçamentos de mulher vadia
que despe os véus da cerração para o banho de sol.”
Linguagem Coloquial
•“dalguns”,”d avenca”,”D’olhos”,”cor’go”
Linguagem Culta ou Formal
•“Neste momento entrou a menina de pote à cabeça.
Ao vê-la, o pai apontou para a cuia de mel.”

Verossimilhança
•Isto é raro de ocorrer em que moças fogem de
suas casas para formarem uma família e ainda
raríssimo uma velha que guarda retalhos de
lembranças da pessoa amada.

Movimento Literário
•O pré-modernismo (ou ainda estética
impressionista) foi um período literário brasileiro,
que marca a transição entre o simbolismo e
modernismo e o movimento modernista seguinte. Em
Portugal, o pré-modernismo configura o movimento
denominado saudosismo.
•O termo pré-modernismo parece haver sido criado por
Tristão de Athayde, para designar os "escritores
contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e
1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

Conclusão
•Mostra-se que até naquela época havia fuga
das jovens caboclas e em que uma pessoa
guarda pedacinhos de pano de uma pessoa
querida a ela.

Um Suplício
Moderno

Resumo
Um Suplício ModernoUm Suplício Moderno - Em Itaoca o Coronel
Evandro deu o rabo na cerca desde que o competidor
Coronel Fidêncio guindou a cotação dos votos. Para o
cargo de estafeta puseram Izé Biriba, um caranguejo
humano, lerdo e atolambado com a política e topete.
Biriba tinha seis léguas diárias a fazer hoje e a
desfazer amanhã e sem folga em seu serviço. Porém
com o peso do trabalho Biriba cansa de seu serviço,
fica contra o Coronel Fidêncio, na próxima eleição;
Fidêncio perde e estava mal de saúde, logo depois
ele morre e a cidade não honrava Biriba, depois da
morte de Fidêncio, a cidade queria Biriba de volta ao
cargo, pois ele se demitiu, mas em uma certa noite
Biriba desaparece e ninguém mais vê ele.

Personagens
•Coronel Evandro - Político que competia com o
coronel Fidêncio
•Coronel Fidêncio - Político e também coronel,
oponente do coronel Evandro
•Izé Biriba - Era um caranguejo humano, lerdo e
atolambado de idéias e trabalhava para o coronel
Fidêncio

Tempo
Tempo Cronológico
•“Teia de Penélope, rochedo de Sísifo, há de permeio entre
o ir e o vir a má digestão do jantar requentado e a noite
mal dormida; e assim um mês, um ano, dois, três, cinco,
enquanto lhes restarem, a ele nádegas, e ao sendeiro
lombo.
Tempo Psicológico
•“- Parecia um homem sério, e no entanto roubou-me cinco
alqueires de milho, diz o da venda, calabrês gordo,
enricado no passamento de notas falsas.”

Espaço
•“-Não vê” que estou acompanhando a dona
Engrácia, que é parteira em Itaoca.”
•“Pela derradeira vez em Itaoca, Biriba
balbuciou o “sim senhor”.
•A história passa-se na cidadezinha de Itaoca,
onde essa cidade passa na maioria das
histórias do livro URUPÊS.

Foco Narrativo
•“Iniciou Biriba o serviço: seis léguas diárias a
fazer hoje e a desfazer amanhã, sem outra
folga além do último dia dos meses ímpares.”
•“Não lhe escapava da boca outro som, embora
o exasperasse a contínua repetição do abuso.”
•É narrado em 3ª pessoa pois o narrador, não
está na história.

Estilo
Metáfora
•“É honra penetrar na falange gorda dos carrapatos
orçamentivoros que pacientemente devoram o país; é
negócio lambiscar ao termo de cada mês um
ordenado fixo, tenho arrumadinha, no futuro, a cama
fofa da aposentadoria.”
Linguagem Coloquial
•“É filho d’ algo”, “Dest’arte”, “botar p’r’arriba”, “p’ra
trazer uma bala de apito p’r’o seu Juquinha.”
Linguagem Culta ou Formal
•“Foi como o conheci, guardando costa às amazonas.”

Verossimilhança
•A comparação pode ser feita através da política,
que antes e hoje os políticos disputam o cargo e
desde daquela época havia corrupções e sempre
tinham seus caranguejos.

Movimento Literário
•O pré-modernismo (ou ainda estética
impressionista) foi um período literário brasileiro,
que marca a transição entre o simbolismo e
modernismo e o movimento modernista seguinte. Em
Portugal, o pré-modernismo configura o movimento
denominado saudosismo.
•O termo pré-modernismo parece haver sido criado por
Tristão de Athayde, para designar os "escritores
contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e
1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

Conclusão
•O coronel Evandro e o coronel Fidêncio eram rivais,
percebendo Izé que ele estava sendo usado, decide
então sumir do mapa, para não ser mais um
caranguejo dos políticos.

Bucólica

Resumo
BucólicaBucólica – Um homem (narrador) anda por um
vilarejo, houve e vê intrigas, algumas histórias e
andando por lá fica sabendo da morte de uma menina
chamada Anica, filha de Pedro Suã, na qual, a preta
agregada aos Suãs conta a história e conta a ele que
Anica morreu de sede, sua mãe era ruim, desejava
sua morte. Um dia Anica ficou doente e não podia sair
da cama, então ela pedindo água, sua mãe não dava
água, então ela veio a morrer e a Preta Inácia chega a
casa de Pedro e vê Anica morta defronte ao pote de
água onde se arrastava.

Personagens
•Pedro Suã - Coitado, um bobo que anda pelo
cabestro, alcoólatra.
•Maria Veva - Mulher de Pedro Suã,era horrenda,
beiço rachado, olhar mau e um papo daqueles.
•Inácia - Preta agregada aos suãs.
•Anica - Filha de Pedro e Maria, ela era uma menina
aleijadinha e que estava doente.

Tempo
Tempo Cronológico
•“- Coisa de três dias garrou uma doencinha, dor de
cabeça, febre.”
Tempo Psicológico
•“Tanta chuva ontem!...”

Espaço
•“O cedrão do pasto fendido pelo raio - e hoje,
que manhã!”
•“Margeia o rio a estrada, ora d’ ocre amarelo,
ora roxa-terra; aqui, túnel sob a verdura
picada no alto de nesgões de luz; além,
escampa. Nos barrancos há tocos de raízes
decepadas pelo enxadão e covas de
formigueiros mortos onde as corruíras armam
ninho. Surgem casebres de palhas.”
•No espaço passa-se numa vila, com cedros
de pasto e casebres de palha.

Foco Narrativo
•“Respiro um ar cheiroso, adocicado, e fico-me
em enlevo a ver as flores que caem
regirantes.”
•“Fujo dali com este horrível som a azoinar-me
a cabeça. Aquela maleita ambulante é “dona”
da árvore.”
•“Sem querer, dirijo-me para a casa dele.”
•O texto é em 1ª pessoa, porque o narrador
participa da história.

Estilo
Metáfora
•“Lágrimas escorriam a fio pela cara da preta e soluços
de dor cortavam-lhe as palavras.”
Linguagem Coloquial
•“vem pina p’r’arrobas.”,”- Então, Nhá, morreu a
menina ?”,”Olhei p’ra ele: fez jeito de me falar longe
da taturana.”
Linguagem Culta ou Formal
•“Derreada de flores cor-de-rosa, parece uma só
imensa rosa crespa.”

Verossimilhança
•Apesar de ser não muito raro uma mãe cabocla
que deixa morrer sua filha por ter rancor dela e
hoje esses casos são raríssimos.

Movimento Literário
•O pré-modernismo (ou ainda estética
impressionista) foi um período literário brasileiro,
que marca a transição entre o simbolismo e
modernismo e o movimento modernista seguinte. Em
Portugal, o pré-modernismo configura o movimento
denominado saudosismo.
•O termo pré-modernismo parece haver sido criado por
Tristão de Athayde, para designar os "escritores
contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e
1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

Conclusão
•O autor mostra a vida difícil de constituir uma
família naquela época dos caboclos, em que os
pais não cuidavam de seus filhos ou porque
não tinham condições.

O Comprador
de Fazendas

Resumo
O Comprador de FazendasO Comprador de Fazendas – Davi Moreira de Sousa,
esposo de Dona Isaura, pai de Zilda e Zico. Moreira
queira vender a fazenda para pagar as dividas e fica
sabendo por um amigo que um comprador chamado
Pedro Trancoso de Carvalhais Fagundes está
interessado em sua fazenda. A família fez de tudo,
comprou comida, arrumou a fazenda; e Pedro
conhecendo a fazenda, gostou dela, porém ia dar a
resposta depois; porém passou semanas e semanas,
Moreira descobre que Pedro é um vigarista. Passado os
dias, Pedro Trancoso aposta na lotérica e fica rico e
decide comprar a fazenda de Moreira, chegando lá é
xingado por Moreira, recebido a cães por Dona Izaura e
chutes de Zico, mas Zilda fica chorando e expulsam
Pedro, mas ele perdeu um bom negócio que a vida
oferecia e o duplo descarte – da filha e da Espiga.

Personagens
•Davi Moreira de Sousa - Esposo de Isaura, dono da
fazenda, estava em divida e estava desanimado da
vida.
•Dona Isaura - Tinha perdido a viça do outono e
estava magoada devido as dividas.
•Zico - Filho mais velho do casal, levantava as 10 e
ficava ate as 11 horas cuidando do sitio, depois ficava
com namoricos.
•Zilda - Filha de 17 anos, também filha do casal
,elegante, porém sentimental e em cisma de amores.
•Pedro Trancoso de Carvalhais Fagundes - É um
vigarista que se fingiu de rico e queria comprar a
fazenda de Davi.

Tempo
Tempo Cronológico
•“Por todos os cantos imperava o ferrão das saúvas, dia e
noite entregues à tosa dos capins para que em
outubro se toldasse o céu de nuvens de içás, em
saracoteios amorosos com enamorados savitus.”
Tempo Psicológico
•“Onde um raio de sol denunciava com mais viveza um
vício da terra, ali o alucinado velho botava a
peneirinha...

Espaço
•“Pior fazenda que a da Espiga, nenhuma”
•“As capoeiras substitutas das matas nativas
revelavam pela indiscrição das tabocas a mais
safada das terras secas
•O conto passa-se nas fazendas do Espigão, onde há
as matas nativas e terras secas, talvez em um lugar
parecido ao campo rural.

Foco Narrativo
•“O detentor último, um Davi Moreira de Souza,
arrematara-a em praça, convicto de negócio da
China; já lá andava, também ele, escalavrado
de dívidas, coçando a cabeça, num
desânimo...”
•“Dentro dessa esborcinada moldura, o
fazendeiro avelhuscado por força das
sucessivas decepções e, a mais, roído pelo
cancro feroz dos juros, sem esperança e sem
conserto, coçava cem vezes ao dia a coroa da
cabeça grisalha.”
•É narrado em 3ª pessoa, pois ele não consta
na história

Estilo
Perífrase
•“- Piolhavam os cavalo. Os porcos escopos à peste
encruavam na magrém faraônica das vacas egípcias.”
Linguagem Coloquial
•“d’arranjados.”,”ess’hora”,”- O canastrão? Pff!”
Linguagem Culta e Formal
•“Já as galerias querem a coisa pelo comprido, a jeito
de aproveitar o rico dinheirinho até o derradeiro
vintém.”

Verossimilhança
•No conto fala-se do vigarismo, que não
chegam a matar e sim a roubar, mas hoje
existe muito mais, isso é, um mundo em
matam um ao outro para conseguir o objetivo.

Movimento Literário
•O pré-modernismo (ou ainda estética
impressionista) foi um período literário brasileiro,
que marca a transição entre o simbolismo e
modernismo e o movimento modernista seguinte. Em
Portugal, o pré-modernismo configura o movimento
denominado saudosismo.
•O termo pré-modernismo parece haver sido criado por
Tristão de Athayde, para designar os "escritores
contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e
1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.

Conclusão
•No conto fala-se dos caboclos que eram
vigaristas em que eles roubavam também.
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